Diário

Quero ser roteirista

Escrito por Diário

Estudar para ser um roteirista é o meu principal objetivo para 2019. Falo um pouco sobre essa aventura por aqui.

Quem acompanhou o blog nos últimos dias deve ter visto que escrevi bastante sobre filmes, séries e livros que assisti/li nesse começo de 2019.

Não é que o blog tenha se tornado um site especializado em resenhas, mas como eu disse na minha retrospectiva, esse ano quero levar a sério os meus estudos sobre escrita criativa e roteiros.

Estou fazendo alguns cursos online e me planejando para os presenciais no segundo semestre.

Em meio aos cursos, tenho estudado bastante através de livros e sites especializados nesses assuntos.
(mais…)

Continue lendo →

O Fim do Video Show

Escrito por Diário

Nos últimos anos, o Vídeo Show era uma pessoa de 40 anos tentando falar com jovens de olhos grudados no Youtube.

Há muito tempo não assisto a programação da tarde na TV aberta. A vida adulta cobra seu preço. Mesmo assim fui pego de surpresa ao ver que a Globo anunciou o fim do Vídeo Show.

A última edição do tradicional programa sobre os bastidores da emissora será exibida no dia 11 de janeiro de 2018, uma sexta-feira.

(mais…)

Continue lendo →

Desacordo intestinal

Escrito por Diário

A triste história de um intestino que perdeu a vontade de trabalhar.

Ele levanta-se da cadeira, bloqueia o computador e coloca o celular no bolso. Ajeita a calça que estava caindo e segue obstinado rumo ao seu objetivo.

Sente a mudança brusca de temperatura ao sair da sala resfriada pelo ar-condicionado para o corredor com temperatura ambiente.

Passa pelos setores de cabeça baixa esperando que ninguém adivinhe onde está indo. Alguém o cumprimenta e ele devolve com um aceno de cabeça. O trajeto é curto, mas o tempo é relativo nesse momento. A travessia parece uma eternidade. (mais…)

Continue lendo →

Retrospectiva 2018

Escrito por Diário

2018 foi o ano da mudança.

2018 havia chegado há poucos segundos quando tracei as famosas metas de ano novo. Na televisão, imagens do Show da Virada e dos fogos em Copacabana. Nesse momento a gente não se pergunta se atingiremos os objetivos. É muito cedo para cogitar como estaremos em dezembro. Mas, se naquele instante eu fizesse um exercício de imaginação tentando adivinhar como seria o meu ano novo, eu estaria muito longe da resposta correta.

É por isso que a palavra que define o meu ano de 2018 é mudança.

(mais…)

Continue lendo →

Top 3 livros, séries e filmes de 2018

Escrito por Assistindo, Diário, Lendo

Os melhores livros, séries e filmes que acompanhei em 2018.

Junto com o reboot do blog, veio uma nova categorização das minhas postagens. Algo mais minimalista, focado nas principais atividades de um adulto que ainda insiste em manter um blog. Ou seja, além do diário, a ideia é falar sobre o que estou assistindo, o que estou lendo e o que estou ouvindo.

Apesar de ter assistido muitos filmes e séries, lido muitos livros e escutado muitos discos, nem sempre foi possível falar sobre cada um deles aqui. Mas para tentar fazer um pacotão de final de ano, resolvi elaborar o meu Top 3 livros, séries e filmes de 2018. Os discos vão ficar de fora dessa vez pois eu realmente não parei para pensar sobre o assunto.

O critério dessa lista é um só: as obras que impactaram a minha vida em 2018. Não entra nenhuma questão técnica nem nada do tipo, até porque se a ideia foi resgatar o blog como ele era antigamente, quero deixar de fora a presunção que eu tinha de ser um tipo de crítico de cinema ou literário.

Eu não tenho a menor credibilidade para isso.

Sem mais enrolação, confira o meu Top 3 dividido por categorias.

(mais…)

Continue lendo →

Rafael vai ao Chile!

Escrito por Diário

Demorou mais de 30 anos, mas finalmente fiz minha primeira viagem internacional.

Da janela do avião vejo uma cadeia de montanhas salpicadas de neve. À primeira vista, me lembram uma estufa de padaria repleta de pães doces com cobertura de açúcar refinado. Mesmo a alguns quilômetros de distância, aquela foi a primeira vez que eu vi a “neve” de perto. E a Cordilheira dos Andes.

Alguns minutos depois o avião aterrissa de forma macia na pista do Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez. O termômetro marca trinta e quatro graus mas a sensação térmica é de quarenta e dois.

No desembarque, várias pessoas seguram placas com nomes de todas as partes do mundo. Robert, Yussef, Aleksänder… Até que vejo uma mulher com uma plaquinha de papel com o nome da minha namorada escrito em letras de forma em uma versão latina do original: Gómez ao invés de Gomes. Definitivamente estávamos no Chile.

Às vésperas dos meus trinta e dois anos de vida, é assim que começa minha primeira viagem para fora do Brasil.

(mais…)

Continue lendo →

Eu tenho um problema com as séries da Marvel na Netlix

Escrito por Diário

Terminei de assistir a terceira temporada de Demolidor, fruto da parceria entre Marvel e Netflix. A resenha vai ficar para depois, porque preciso falar sobre algo que me incomoda bastante no universo dos super-heróis. Especificamente no universo criado pela Netflix.

ALERTA DE SPOILER: Não leia daqui em diante se você ainda não assistiu Os Defensores, a segunda temporada de Jessica Jones, Luke Cage, Punho de Ferro ou terminou a última temporada de Demolidor. Tem muitos spoilers e não quero estragar a sua diversão.

(mais…)

Continue lendo →

Esse talvez seja o último post desse blog

Escrito por Diário

Eu mal voltei com esse blog e já perdi completamente a vontade de escrever.

Preciso admitir que o maior culpado disso é o clima polarizado do Brasil durante essas eleições. Toda a minha vontade de escrever esvaiu-se à medida em que eu digitava os famosos textões em discussões sem fim ou sentido nas caixas de comentários das redes sociais.

Dediquei tanto esforço a converter votos ou pensar em insultos cada vez mais elaborados que acabei deixando a minha escrita pessoal de lado. E o que aconteceu? Provavelmente perdi amigos, devo ter sido jurado de morte uma ou duas vezes e no final das contas, todas as discussões em que me envolvi não me levaram a lugar algum e foram mais improdutivas que certo candidato em 28 anos como deputado. Mas aumentei consideravelmente o meu repertório de xingamentos.

Isso acaba amanhã.

Dependendo do resultado, fica até difícil saber se ter um blog será algo aceitável pelo futuro regime. Não quero pagar pra ver e, por isso, talvez seja melhor aproveitar esses supostos últimos dias de democracia para retomar a minha escrita e deixar um legado. Nunca se sabe quando a sua qualidade narrativa poderá servir de passaporte para um exílio no Chile ou na França (se depender das pessoas com quem discuti, talvez seria Venezuela ou Cuba, mas quero experimentar bons vinhos).

Por via das dúvidas, é melhor deixar tudo arrumado por aqui.

Mas eu posso estar enganado e tudo continuará na mesma. Talvez o Brasil continue como uma democracia, com menos amigos e, consequentemente, menos festas de aniversário para ser convidado. Vida que segue, como diria algum poeta anônimo.

2018 talvez tenha sido um dos anos mais bizarros da nossa história recente. Os ânimos estão exaltados como nunca se viu. Em todos os lugares só se fala de eleições. Independentemente do seu candidato.

Falar sobre política não quer dizer que ficamos mais politizados. Basta ver a quantidade de notícias falsas que são compartilhadas diariamente nos grupos de Whatasapp e nas timelines de redes sociais.

Esse talvez seja um dos fatores que mais me desanimou de escrever nessa retomada do blog. A quantidade de pessoas que compartilham alguma coisa sem ler, sem questionar, com base apenas em um título extremamente sensacionalista – o famoso click bait – e alguma imagem chocante ou meme.

Por que gastar algumas horas escrevendo um texto, revisando, colocando todos os meus sentimentos para fora sendo que, no final das contas, as pessoas não passarão das primeiras 6 palavras ali de cima? E se passarem, mesmo que seja um texto extremamente pessoal, ainda corro o risco de receber algum comentário com “fake news”.

Não tem sido fácil investir em escrita no Brasil. Talvez nunca tenha sido. Mas agora, quando as pessoas se informam mais pelo Whatsapp que pela mídia tradicional, fica difícil querer levar a sério esse ofício.

Não sei quando volto. Se volto. Talvez essa URL nem passe pelo crivo do novo regime, mas mantenham-se firmes. Não desistam. Podemos perder essa batalha, mas a resistência só acabará com o fim da nossa existência.

Continue lendo →

Um reboot necessário

Escrito por Diário

Eu nasci em 1986. Um pouco depois ou um pouco antes dos melhores filmes já produzidos por Hollywood: Clube dos Cinco, Os Goonies, Curtindo a Vida Adoidado e Conta Comigo. Mas ao contrário dessas obras-primas cinematográficas (que não tem a menor necessidade de uma refilmagem) senti que meu blog precisava de um reboot.

São mais de 12 anos de Sem Título Ainda…

Comecei esse blog com 20 anos de idade. Hoje estou com 31 (quase 32). É natural que muita coisa daquela época já não faça o menor sentido hoje em dia.

Mudei de opinião a respeito de muitos assuntos. Acho que essa é uma das poucas vantagens de se ficar velho e alcançar a tal da maturidade. É poder olhar pra trás e ver o quanto você evoluiu.

É inacreditável o tanto de coisa desnecessária que eu escrevia nesse blog. Se você acha que “influenciadores digitais” se expõe demais, é porque você provavelmente não viu os mais de 1.000 posts que haviam aqui.

Da mesma forma que alguns filmes recebem edições comemorativas com cenas adicionais, making-offs, conteúdo extra e comentários do diretor, eu farei exatamente o mesmo por aqui.

Nos últimos meses fiz uma grande limpa nos arquivos do Sem Título Ainda… É como se tivesse mandado o blog para a sala de edição novamente. Essa agora é a “versão do diretor”.

Não excluí todos os posts. Querendo ou não, é quase uma vida de história compartilhada nesse blog.

Revisei alguns posts corrigindo erros de português que passaram batidos. Em outros casos, retirei trechos inteiros que não acrescentavam em nada ao assunto e eram fruto de uma cabeça bem diferente da minha.

O melhor de tudo: tentei, ao máximo, fazer “comentários” sobre cada um desses posts. O que eu estava pensando na época? O que estava sentindo? O que eu queria dizer e, quando o post ficou pronto, eu realmente disse?

A edição comemorativa dos 12 anos do blog é realmente para colecionadores.

Mas não espere que eu vá te dar isso tudo com facilidade. Você vai ter que merecer os melhores momentos do Sem Título Ainda…

Como um bom fã de filmes e séries, os posts antigos estão por aí, mas colocarei alguns easter eggs para os melhores. Se você me lê desde o começo, provavelmente vai se lembrar de alguns deles.

Pode não parecer, mas em algum momento da história da humanidade os blogs foram os reis da internet. E alguns dos meus textos até que tiveram algum destaque por aí.

Porém, agora é uma nova hora. Sai o Rafa Barbosa jovem adulto cheio de coisas pra falar e entra o Old Man Rafa. 

Esse espaço agora vai ser um diarinho mesmo. Resgatando aquele espírito da blogosfera do início dos anos 2000.

Vou escrever sobre os livros que estou lendo, os filmes e séries que tenho assistido, os discos que tenho escutado e, eventualmente, alguma história inusitada que tenha acontecido no meu dia a dia. Mas não fique muito esperançoso. Depois dos 30 anos a nossa vida não tem muitas aventuras.

Por que um reboot?

Eu tenho um apego muito grande por esse blog. Ele estava completamente parado e nunca tive coragem de apagá-lo. Excluir completamente seria matar uma parte de mim. Meu blog é basicamente uma horcruxe.

Mas ao longo do tempo as coisas foram mudando. As pessoas deixaram os blogs de lado e migraram para o Youtube ou outra rede social.

As comunidades de blogueiros foram morrendo aos poucos. Aqueles que conseguiram sobreviver foram investindo em outras mídias. Alguns se tornaram Youtubers, outros se tornaram podcasters. E teve aqueles que simplesmente deixaram de existir.

Além disso, o “blog” foi se tornando cada vez mais uma “ferramenta de marketing”. As pessoas deixaram de blogar por prazer. O blog agora tinha que atender a um objetivo específico: gerar dinheiro para o autor.

E com tantos blogs “corporativos” disputando as primeiras posições do Google, aqueles que falavam sobre outros temas foram sumindo aos poucos, relegados às últimas páginas da busca.

Eu? Bom, acabei migrando para o Medium. Lá oferece um espaço para escritores, já tem uma audiência e não depende muito de todas essas técnicas que o Google nos obrigou a aprender nos últimos anos.

Se você quiser, pode acompanhar meus textos por lá. Aqui será muito pessoal. No Medium é mais abrangente.

Talvez daqui a alguns anos os blogs voltem à moda. Essa tal geração de Millenials vem revivendo as coisas dos anos 80, 90 e daqui a pouco chegam aos anos 2000. E ai ter um blog será algo legal de novo. Meio hipster, meio trending.

Enquanto isso vou ficando por aqui.

Continue lendo →