Já tentei ser jogador de futebol, físico nuclear, cientista da computação e famoso. Terminei formado em publicidade e escrevendo em um blog sobre a minha vida. Isso, meus amigos, é o que eu chamo de sucesso.

Rafael – O velho

Definitivamente, esse não sou eu.

Definitivamente, esse não sou eu.

 

Minha mãe e meu pai sempre disseram que eu tenho facilidade de lidar com aparelhos eletrônicos e de informática com facilidade graças à minha idade. Eu nunca acreditei nesse papo, até porque acho tudo tão simples que não teria outra explicação a não ser essa: simplicidade. Porém, ontem eu tive um revés na minha vida que serviu como lição e um tapa na cara: estou ficando velho.

Ontem foi comemoração do aniversário da minha prima em um salão de festas infantil aqui de Belo Horizonte. Para a minha surpresa, no local havia dois Playstation 2, um X-Box, um Game Cube e um Wii. Claro, em um primeiro momento fui correndo para o Play 2 e matar a saudade do Winning Eleven. Mas o Wii estava ali, chamando a minha atenção com aquele tanto de moleque de 11, 12 anos jogando. Resolvi deixar pra depois. Afinal, teria muito tempo ainda pra jogar tênis, boliche e boxe no Wii Sports.

Depois de algum tempo resolvi encarar a máquina. Peguei o controle e apontei pra tela. Estava em uma tela que mandava escolher o “Wii Sports”, Mee e algumas opções que não me lembro. Eu apontei o controle para cima, para baixo, para o lado, para o salão de festas, apertei o seta pra cima e nada. Apertei os botões 1 e 2 e nada. Quando apertei o botão “+” as opções avançaram, mas nada. Depois apertei o botão que é uma casinha e nada também. Fiquei nessa de apertar botões por uns 5 minutos até que desisti.

Mas eu não deixaria isso barato. O Wii não ia me vencer e foi só eu sair que dois moleque pegaram os controles e começaram a jogar. Não deu tempo de ver o que eles fizeram, apenas vi que eu deveria estar com a manete errada, ou algo do tipo.

Passado algum tempo, resolvi que era a hora da verdade. Eu e o Wii. Eu jogaria aquele video-game de qualquer forma e teria meu primeiro contato com a chamada “Next Gen” dos games. A tal da era dos 256 bits. Eu era um virgem, e como tal, tive dificuldades. Peguei o controle de novo e a tela de opções, a maligna tela de opções, continuava ali. Em um determinado momento tive a impressão de ter visto um cursor parecido com um de mouse tradicional, mas acredito que meus olhos me traíram.

O ritual de apontar pra um lado e apertar vários botões se repetiu por vários e vários minutos. A sensação de impotência só seria superada se eu realmente brochasse durante o ato sexual. Mas, naquele momento, eu havia brochado perante um Wii. Como uma verdadeira senhora experiente no sexo, aquele maldito video-game conseguiu me deixar ainda mais virgem do que já era em relação aos novos games. Como não poderia deixar de ser, abaixei a cabeça e me recolhi a minha insignificância. Logo em seguida um moleque de uns 9 anos foi lá e jogou. Depois duas meninas foram lá e jogaram. SHIT!

Cansado, derrotado e com o orgulho ferido, só me restou refletir sobre o ocorrido e chegar a uma conclusão mais que desanimadora: Eu estou ficando velho. Já não sou mais aquele moleque que pegava um video game que nunca vira na vida e debulhava jogos em questão de dias. Se com um Wii eu não consegui nem sair da tela de seleção de jogo, imagina se eu pego um Playstation 3 ou um X-Box 360 da vida?

Nessa noite eu percebi que sou uma geração ultrapassada. Os novos estão aí e pra eles eu sou aquele cara velho que não sabe jogar video-game. E o pior: eu só tenho 22 anos!

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A Bolha.

bolhas

Com o calor insuportável que faz em Belo Horizonte, andar de tênis a maior parte do dia é pedir para que seu pé seja salpicado de bolhas d’água. Fato que eu, como bom trabalhador, ando de tênis o dia inteiro, principalmente durante o almoço quando ando 25 minutos debaixo de um sol escaldante. Como não poderia deixar de ser, o meu pé está repleto de bolhas.

Bolha é uma coisa chata. Ela começa discreta e ao adquirir maiores proporções, começa a causar um certo incômodo. Eu adoro estourar essas bolhas, causa uma sensação de alívio. Mas, por incrível que pareça, sempre que eu estouro uma bolha, nascem mais duas. Uma no lugar da que eu estourei e outra em um lugar qualquer do meu pé, se concentrando na região do calcanhar e logo abaixo dos dedos.

Eu não sei se existe um remédio ou simpatia para evitar bolhas nos pés. Se existir, por favor me indiquem, pois preciso urgentemente. Se eu estourar todas as bolhas existentes no meu pé nesse exato momento, daria pra encher umas duas garrafinhas de 500ml de Coca-Cola. Não que essa seja uma visão agradável, mas pelo menos aliviaria a dor.

 

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4 Dicas preciosas para ganhar dinheiro com o Twitter!

twitter

A nova menina dos olhos dos internautas, publicitários, anunciantes e grande mídia é o Twitter. Mas, como tudo que permite veicular conteúdo deve – obrigatoriamente – gerar lucro, a ala intelectual que trabalha com isso já pensa em formas de monetizar a ferramenta e garantir a já tradicional baladinha do fim de semana.

Como eu sou um cara visionário, que pensa fora da caixa e enxerga oportunidade até em uma amiga bêbada e com dor de cabeça, investi tempo e raciocínio para pensar em maneiras rentáveis para se utilizar o Twitter. O resultado desse brainstorming financeiro você confere logo abaixo:

1 – Aproveitando as ferramentas disponíveis:

Como todos sabem, o Twitter automaticamente encolhe as URL`s de seus links para permitir que se adequem aos 140 caracteres disponíveis para escrever. Geralmente, quando isso acontece, o link fica mascarado e aí meu amigo, as possibilidades são infinitas! (Por que você cai sempre no Rick Roll?)

Aproveitando esse pequeno e obscuro benefício do Twitter, você pode simplesmente enviar com frequência links de anúncios do seu AdSense ou então aquela oferta “imperdível” do Submarino com o seu código de afiliado incluido.

Como já dizia um certo sargento: Se você quer rir, tem que fazer rir.

2 – Twitter patrocinado

O visual clean do seu perfil no Twitter permite apenas um link, que tem espaço definido para tal. Mas, como uma camisa de time, a sua home é personalizável e pode ser recheada de marcas e mais marcas de anunciantes. Você tem todo o lado esquerdo e direito da página disponível para ostentar a marca do seu patrocinador. Quanto mais seguidores, maior visibilidade.

3 – Twitt pago

Olha o dilema dos blogs aplicado a Twittosfera. Quanto vale a sua opinião em 140 caracteres? Quanto vale saber que você foi ao banheiro e limpou o seu lindo e formoso bumbum com papel higiênico Personal? Vale o que você quiser!

Mas você deve, antes de tudo, montar o seu media kit para o twitter. Afinal, profissionalismo é a alma do negócio.

Quando a grana já estiver devidamente depositada na sua continha, faça aquele twitt maroto dizendo sobre a sacada genial de tal marca e mande um link para o “viral” do Youtube ou aquele blog corporativo e descolado que eles criaram.

Mas não se esqueça: tudo em 140 caracteres!

4 – Não tenha medo de pedir dinheiro

A moda no Twitter atualmente é fazer vaquinha. Mesmo que seja para motivos totalmente relevantes, como a compra daquela calcinha nova da Capricho, não custa nada implorar para que seus seguidores doem alguns segundos e centavos do seu tempo e dinheiro para realizar esse sonho de infância.

O único porém dessa estratégia é que, da mesma forma que você, 98% dos usuários do Twitter também pretende fazer uma vaquinha pra comprar o novo video-game da Atari.

Conclusão

Enquanto uma forma de monetização exclusiva para o Twitter não é criada, como buscas patrocinadas, links e etc, você deve usar e abusar da criatividade contida nessas dicas preciosas.

Não espere anos e anos enquanto os filósofos do social media pensam em uma forma de aumentar o potencial publicitário do Twitter. Improvisar sempre foi a chave do sucesso.

Seja atrevido, “Adsense rolled” seus amigos. Pense em um tema polêmico e manda bala com o seu link de anúncio do Adsense, Submarino e Mercado livre. Se você for influente, melhor ainda. Mesmo sem clicar no seu link, todos os seus amigos vão te retwittar. Grana fácil colega!

Portanto, seja esperto e saia na frente de todos. Comece já a utilizar as táticas de guerrilha acima para conquistar o seu primeiro milhão com o Twitter.

Esqueça o papinho de problogger. Isso é tão 2001 quanto ICQ.

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O Monet da privada!

Defecar é uma arte milenar. O primeiro ser com sistema digestório cagava. Fato que fomos aprimorando a técnica até chegarmos ao nível atual. Entenda por nível atual a evolução das fossas sépticas até as privadas da mais branquinha porcelana. Não há barato maior do que, após uma digestão satisfatória, sentar-se confortavelmente na privada, equipar-se com uma revista ou livro de seu interesse e botar pra fora tudo aquilo que está te incomodando.

Eu adoro cagar. Porém, como a maioria das pessoas, não gosto tanto quando devo fazer isso em um lugar que não seja tão amigável quanto ao meu banheiro. O fato desse desconforto é que em um ambiente hostil, uma diarréia pode não ser vista com bons olhos, sem contar a possibilidade de não haver papel higiênico e até mesmo o risco de entupimento. Mas quando se trabalha a maior parte do seu dia, chega uma hora que é inevitável despejar todos aqueles salgadinhos que você comeu durante o dia.

Aconteceu comigo duas vezes já, depois que comecei a trabalhar. Eu levo isso numa boa, afinal, eu gosto tanto de dar uma barrigada que dependendo do estado físico do meu intestino, qualquer lugar é bem vindo. O problema é quando o meu sistema cisma de bancar o artista e acaba dando aquela cagada Monet.

Não sabe o que é uma cagada Monet?

Uma pintura de Monet

Uma pintura de Monet

A cagada Monet é aquela em que o seu ânus acredita piamente que é um artista plástico e pinta toda a porcelana da privada. Por mais que você dê descarga, a obra-prima anal continua ali, intacta na privada. Parece até feita de cola Tenaz, tamanha a sua força de vontade em se agarrar.

Quando isso acontece em casa é sempre muito tranquilo. Pegue a vassourinha que fica no cesto de lixo e pronto. Uma rápida passada e apaga a massa fecal. Mas quando não se tem essa vassourinha a disposição, você acaba tendo que usar métodos pouco convencionais. As duas vezes em que isso aconteceu comigo tive que dar, pelo menos, umas quatro descargas. Quando as descargas amenizaram a quantidade de “argamassa” na parede de porcelana, fui com o papel higiênico, a mão e a coragem limpar o restante.

Não é uma situação agradável ter que colocar a mão no vaso, mesmo que a água esteja bem abaixo do nível que você pretende encostar. Mas, acredito que mais desconfortável ainda deve ser para a pessoa que entra no banheiro logo depois de você e se depara com a sua marquinha, singela, como se quisesse dizer:

Oi, estive aqui.

Howdy Ho!

Howdy Ho!

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A importância do ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio

Muita gente pode até achar que sou uma espécie de Playboyzinho que tem grana pra dar e vender. Mentira, eu não tenho. E é por isso que estou escrevendo este post sobre um assunto que acredito eu, é de fundamental importância para quem tá afim de cursar uma faculdade e não tem grana o suficiente pra isso.

Para quem não sabe,  participei da primeira seleção do ProUni. Na época eu tinha acabado de me formar no colégio e feito vestibular na Federal (sem vontade nenhuma, já que era um curso que tinha desistido) e na faculdade em que me formei. Porém,  minha mãe disse que se eu passasse na faculdade particular não teria condições de pagar. Ou seja, eu passei no vestibular mas não cursaria.

Foi nessa época que surgiu o primeiro comercial do ProUni. Não sabia muito bem do que se tratava, mas fui me informar no site. Foi, sem dúvida alguma, uma das idéias mais geniais do governo Lula. E digo isso não só porque eu fui beneficiado diretamente, mas porque foi um grande passo rumo à democratização do ensino superior no Brasil.

O primeiro requisito para participar do ProUni é ter estudado todo o segundo grau em escola pública e ter feito o Enem. Vale um parágrafo só para o Enem.

Até a criação do ProUni, eu digo com certa confiança que 90% dos estudantes não estavam nem aí pra esse tal de “Exame Nacional do Ensino Médio”. Digo isso por ter sido um dos 8 alunos da minha sala de 43 pessoas que fizeram a prova. O interesse por parte dos alunos quanto a esse exame era mínimo. Em primeiro lugar o exame não é obrigatório e é uma excelente oportunidade pra você avaliar os seus conhecimentos gerais, já que a prova não é específica e não envolve diretamente as matérias como português, matemática, física, química e etc. A única matéria que tem envolvimento direto é a redação. No mais, a prova é tranquila de fazer.

Claro que eu não imaginava que isso teria um peso enorme no meu futuro ingresso à faculdade. Fui bem nas duas etapas do Enem, na prova objetiva e na redação. Tirei 84% na prova objetiva (enquanto a média nacional foi 42%) e 92% na redação (média nacional de 41%). Isso teria que servir pra alguma coisa. E serviu.

Lembro que no primeiro ano do ProUni você poderia se inscrever em até 5 faculdades. Me inscrevi em 4 mais a que eu tinha passado no vestibular e estava participando do programa. Coloquei ela como primeira opção e após algum tempo, em que avaliaram as notas do Enem, fui aprovado. Nessa etapa, além da faculdade, você escolhe a opção de bolsa. De acordo com as regras, a renda da minha família só me permitia ganhar uma bolsa de 50%. Esse valor era obtido através da soma das rendas de todas as pessoas da casa e dividido por esse número de pessoas. Se a renda desse igual ou menor do que determinado valor, você estava apto a escolher bolsa integral ou meia-bolsa.

Nessa segunda etapa de seleção do ProUni, fiz uma verdadeira peregrinação. Vários e vários documentos que comprovassem a minha renda, histórico escolar, contra-cheques dos pais, imposto de renda e etc. A análise era minuciosa e por fim, tudo deu certo.

Foi graças ao ProUni que tive a oportunidade de cursar a minha faculdade. Graças ao ENEM, um exame que ninguém dava importância até 5 anos atrás, que consegui ingressar na faculdade e me formar. Veja bem, esse não é um testemunho digno de comerciais do ProUni e muito menos um relato do menino pobrinho que conseguiu fazer uma faculdade, é apenas um texto mostrando que hoje em dia você não precisa se matar para conseguir estudar em uma faculdade federal. Existem alternativas que te possibilitam estudar em uma faculdade particular pagando, atualmente, 50%, 70% ou não pagando nada.

Se você estudou em escola pública durante o ensino médio, não deixe de fazer o ENEM. Por mais que seja um exame não obrigatório, ele pode ser muito útil no seu futuro. É sempre bom buscar alternativas que te ajudem a conseguir alguma coisa. Claro que nem tudo cai no seu colo. Se conseguiu uma bolsa de 50%, arrume um trampo e pague. Ou pelo menos ajude sua mãe e seu pai a pagar.

Muito amigo meu que não fez o ENEM na época do colégio, tempo depois foi correr atrás pra ver se conseguia bolsa em faculdade. Eu não fazia idéia de que havia esse programa em andamento e fui pego de surpresa. Claro que foi uma surpresa agradável e muito útil. Mas hoje em dia, é besteira você não fazer o exame e deixar passar a oportunidade de fazer uma faculdade.

Tem quem diga que diploma não é sinal de competência. Pode até ser, mas cursar uma faculdade não te habilita somente a exercer uma profissão, abre sua mente em vários sentidos e proporciona um crescimento intelectual e uma auto-crítica que você não vai desenvolver se ficar sentado na frente do PC blogando todo dia. 😉

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