Já tentei ser jogador de futebol, físico nuclear, cientista da computação e famoso. Terminei formado em publicidade e escrevendo em um blog sobre a minha vida. Isso, meus amigos, é o que eu chamo de sucesso.

Cool Hunter sou eu, rapá!

A minha carreira de Cool Hunter começou em 1987. Bem antes dessa moda tosquinha aí que vocês adotaram de 2004 pra cá. Na minha época as coisas eram um pouco mais difíceis. Era correria, tinha que mostrar serviço, senão a grana não aparecia.

O começo foi difícil. Eu estava naquela coisa de mostrar logo o quão bom eu era como Cool Hunter. Mas o mercado ainda não estava preparado pra isso. Iniciantes sofrem certo preconceito nessa parte de cool. Mas eu ainda continuava na caçada, se é que me entendem.

O tempo foi passando e o pessoal começou a gostar de mim. Me chamavam cada vez mais para produções cujo cool Hunter era parte essencial da trama. Fui me especializando. Já conseguia trabalhar com três, quatro cools ao mesmo tempo, me mantendo firme. Muito firme.

Na época não tinha essa facilidade da internet, né cara? Era a época das Zines, do Do it Yourself. Tinha que suar. Ô se tinha.

Consegui me dar bem na área de cool Hunter. Conheci o cool de mais de 100 garotas diferentes e fui premiado por isso. Se você não sabe, fui eleito o terceiro maior “Pau no cool Hunter” da história pela AVN.

É mole? Não rapá, é duro. Muito duro aqui.

E essa tal de Twittess vem falar que é cool Hunter? Cool Hunter sou eu na foto aí em baixo. Pau no Cool Hunter.

Prazer, Rocco Siffredi - O Verdadeiro Cool Hunter da Interwebs!

Prazer, Rocco Siffredi – O Verdadeiro Cool Hunter da Interwebs!

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Como a Record pode superar o ataque da Globo? Um novo Reality Show!

Não perda!

Não perda!

Em uma época não muito distante eu adorava dar pitaco sobre todas essas polêmicas que de tempos em tempos recheiam os nossos telejornais e blogs de “opinião” (sem opinião alguma – a maioria) pela internet afora.

Uma treta como essa da Record x Globo era um prato cheio. Sabor visitas do Google, por favor. Hoje em dia, podemos dizer que me tornei vegetariano em relação a esse tipo de assunto. É muito fácil se vender como intelectual quando 80% das suas visitas vem do Google e não sabem a diferença entre um link externo e um link do HotWords. Mas essa treta, dá água na boca só de pensar nas inúmeras possibilidades de posts. Entretanto, estou de regime e não vou me alimentar de várias reportagens e comentários e formar uma opinião totalmente embasada em outros veículos.

Não. Vou fazer diferente. Ao invés opinar, darei soluções. Gosto de trabalhar dessa maneira, oferecendo respostas.

O que a Record pode fazer para diminuir a força dos ataques da Globo?

Um reality show com os pastores da IURD, ora bolas.

Se liga na sacada genial: Câmeras seguindo 24h todos os pastores da Igreja Universal, entre eles o nosso querido Edir Macedo, mostrando cada passo desses seres santificados.

O despertar matinal regado a água benta e morangos silvestres, a rotina de cultos e viagens santas. Tudo recheado com uma edição completamente isenta, mostrando a verdade nua e crua desses homens.

Seu voto vai pra quem, irmão Silas?

Seu voto vai pra quem, irmão Silas?

Quer prova melhor do que mostrar como eles investem o dízimo? As visitas à casa dos fiéis, a evangelização de tribos indígenas ou, na falta de uma, a catequese de imigrantes bolivianos que ficam tocando flauta em plena rodoviária.

Dizem que a melhor defesa é o ataque. Então, Record, mostre tudo o que você tem.  Mostre a sua cara, mostre que seus pastores são pessoas comuns que não vivem com esse luxo todo que a Globo mostrou. Aposto que aquele vídeo do Edir Macedo ensinando a pregar é uma redublagem, estilo Bátima Feira da Fruta.

Sugestão de nome? Claro que tenho:

Já que a Record lançou com enorme sucesso A Fazenda, um programa recheado de vacas, burros e peões, nada melhor do que apresentar ao mundo o novo programa: A Quadrilha. Claro, aproveitando o ritmo de São João.

De nada.

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Concurso Miss Sadia, ops, Miss Orkut!

Vejo com bons olhos a utilização do Orkut para algumas iniciativas.

Por exemplo, mostrando estar a frente do seu tempo, um pessoal aí resolveu organizar um concurso de beleza chamado Garota Social.

A idéia? Mostrar para o Brasil quem é a garota mais bonita do Orkut.

Não deu certo.

A votação era possível através de um aplicativo instalado no perfil. A idéia é bacana, uma ótima intenção, mas é o tipo de coisa que, realmente, quem vence nunca é a mais bonita e sim aquela que tem o maior “capital social” ou maior número de amigos no perfil e tempo livre pra fazer spam pedindo votos.

Só consigo pensar nisso para explicar o fato da garota abaixo ser a “primeira colocada” na eliminatória do concurso.

Repare bem com quem ela se parece:

risos

Pois é. Linda.

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A cabeça de Steve Jobs e a questão do diploma

Steve Jobs

Olha a fera aí!

Há algum tempo houve um burburinho em torno da queda do diploma de jornalismo. Questão delicada, todo mundo deu o seu pitaco, inclusive eu. Mas hoje em dia ninguém mais comenta. Parece que se conformaram e estão seguindo a vida normalmente.

Dia desses peguei o livro A Cabeça de Steve Jobs pra ler. Fato inegável que todo mundo sabe quem é Steve Jobs ou pelo menos já ouviu falar do homem que tornou a Apple o que ela é hoje em dia. Mas o fato mais curioso dessa história de sucesso é que o maluco não tem diploma.

Você não leu errado.

O cara que fundou a Apple junto com Steve Wozniak e mais alguns amigos, foi chutado e depois retornou de forma triunfante pra tirar a empresa da merda não é formado em porcaria alguma.

Tem que ser muito pica grossa pra isso, não?

O livro é uma biografia do cara. Fala sobre seu temperamento explosivo, sobre sua genialidade e sobre as suas falcatruas que pouca gente sabe. É uma leitura agradável e de certa forma inspiradora.

O problema todo é que o livro me deixou morrendo de vontade de adotar a Apple como fornecedora de equipamentos eletrônicos e de informática. A forma com que descrevem a criação dos Ipods, Iphone e Mac’s é tão apaixonante que você se sente atraído por aquilo, desejando loucamente ter qualquer um desses gadgets. Ainda bem que sei me controlar.

Vale a pena dar uma lida se você quer ter pequenas noções de empreendedorismo, gestão empresarial ou se você simplesmente se amarra em histórias de sucesso.

Recomendo.

Fazendo um pequeno jabá, aproveite que o livro está somente R$ 16,90 no Submarino e compre o seu clicando aqui!

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Back to School!

Pessoas do mais alto garbo e elegância.

Pessoas do mais alto garbo e elegância.

Hoje fui ao teatro com a namorada. Foi um passeio agradável, exceto pelo fato de que a peça era a adaptação de um dos livros obrigatórios para o vestibular da Federal esse ano. Se você já passou pelo vestibular de alguma federal, sabe que os livros são aqueles chamados “alicerces da literatura brasileira”. Ou seja, os famosos pés de mesa.

Chegando lá me deparei com aquela horda de estudantes do ensino médio. Risinhos, piadinhas engraçadas e muito barulho. Adolescentes, pff. Mas até aí tudo tolerável. Sou um cara bem compreensivo e já passei por essa fase (apesar de parecer um daqueles pesadelos onde estamos presos eternamente no colegial), mesmo não sendo tão bobo quanto essa molecada de hoje.

A peça começou.

Eu até entendo algum alvoroço no cinema. Odeio, mas tolero, porque ali na frente não tem um ator de carne e osso ao vivo atuando pra você. É uma gravação e você falando alto só vai atrapalhar a minha diversão e não o trabalho do cara. Mas teatro é outra história.

Não que eu seja um burguesinho, mas ah, que saudade da época em que somente os aristocratas freqüentavam as salas de teatro Brasil afora. Algo mais seleto, se é que me entende.

Constatei que a classe média não está preparada para esse tipo de arte. Muito menos o pessoalzinho acostumado com Minas Shopping e Shopping Cidade.

Era nego falando alto durante a peça, entrando e saindo da sala, era celular tocando músicas ridículas e, o pior de tudo, aquele tipo de engraçadinho que antecipa o que o ator vai falar ou fazer. Afinal, tem platéia e o povo se amarra em ver um trouxa fazendo papel de otário.

Não sei nem porque estou reclamando. Era só ensino médio ali. Pessoal que ainda tem aula de educação física. Credibilidade nenhuma.

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