Já tentei ser jogador de futebol, físico nuclear, cientista da computação e famoso. Terminei formado em publicidade e escrevendo em um blog sobre a minha vida. Isso, meus amigos, é o que eu chamo de sucesso.

A casa caiu… e levantou poeira

Coisas fantásticas acontecem no meu dia a dia. Coisas que, se eu contar pessoalmente, as pessoas acham que eu estou mentindo. É como se eu vivesse numa dessas histórias non-sense que essa turminha nerd adora baixar na internet. O que não é verdade, pois, fora essas coisas, minha vida é até bem monótona.

Hoje foi um desses dias em que coisas incríveis acontecem. Mas, não são coisas incríveis no sentido legal da coisa. São coisas incríveis no sentido “alguém lá em cima tá de brincadeira comigo”.

Tinha um bom tempo que não conseguia estacionar o carro na parte “gratuita” da Savassi. Umas duas semanas, eu acho, onde tinha que revezar entre estacionar em um rotativo de 6 horas e gastar $5.20 com a folha, ou parar no Pátio Savassi em ultimo caso e gastar $8.00. De qualquer forma, eu tomava prejuízo.

Mas hoje, milagrosamente achei uma vaga e, sem pestanejar parei o carro. Uma baliza perfeita, diga-se de passagem. O carro milimetricamente parado entre outro carro e uma árvore. O exato espaço para abrir as portas sem encostar em um ou o outro. Perfeito.

Fui trabalhar como se não houvesse amanhã.

Dez horas depois, o resultado foi surpreendente. A sensação foi de que eu estive fora por uns 5 anos. Meu carro estava completamente empoeirado. Cada centímetro da sua linda lataria preta estava coberto por uma camada especa de poeira, quase areia. De onde surgiu? Eu não fazia a menor idéia, até olhar para o lado.

Em frente o local onde eu estacionei, simplesmente havia desaparecido a casa que estava lá de manhã.

Isso aí, amigo. Demoliram uma casa em frente o local onde eu estacionei o meu carro simplesmente pelo prazer de destruir e empoeirar o meu automóvel.

Acredito que essa tenha a sido a maior trollagem sofrida por esse blogueiro. E foi com estilo, pois demoliram uma casa para fazer a “brincadeira” comigo. Se alguém filmou a minha reação, não sei. Mas provavelmente alguém deve ter registrado esse momento.

Foi, de fato, a primeira vez que eu entendi a expressão “a casa caiu, mano”.

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Bandeiras de países como você nunca viu

 

bandeira da italia feita de comida

Mais uma sessão de fotografias interessantes aqui no blog. Dessa vez, não sei bem quem foi o autor dessas obras, mas não deixam de ser menos interessantes e criativas do que as demais que venho postando por aqui.

Para promover o Festival Internacional de Comidas de Sidney, na Austrália, as bandeiras dos países participantes foram retratadas com suas comidas típicas. Uma ótima forma de promover o evento, não? Tudo a ver com a ideia.

Pois bem. Mais uma daquelas sacadas que só essa turminha de publicitarios consegue ter.

 

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Orgia alimentar

Alguém aqui já passou mal de tanto comer? Pois é, eu já e foi uma experiência horrível. É como se de uma hora pra outra, a melhor coisa do mundo começasse a me fazer mal. É deveras triste, pois.

Tudo começou dia desses quando resolvi fazer aquela parada estratégica na Companhia do Boi. Afinal, para um carnívoro, picanha é sempre uma ótima companhia. Mas esse não é o caso.

Estava eu e a Ohanna na ocasião. Optamos pela já tradicional picanha maturada e, como complemento resolvi pedir também peito de frango com catupiry. É a décima segunda maravilha do mundo, acredite.

Passado um tempinho, chegava o banquete. Fritas, farofa, vinagrete e arroz pra acompanhar essa deliciosa orgia alimentar, pois eu mereço o bom e o melhor. Começamos a comer.

Com toda a educação, garbo, elegância e sagacidade que me é peculiar comi aos poucos e começando pelas carnes, deixando os acompanhamentos para o final. Apenas para completar e dizer que não deixei sobrar nada.

Por incrível que pareça, eu terminei de comer e não estava naquele estado “jibóia”. O estado jibóia é quando você come demais e não consegue fazer outra coisa a não ser ficar parado no lugar por 3 ou 4 dias esperando a comida ser digerida. Eu ainda agüentava um gole de Pepsi (infelizmente não havia Coca-Cola).

Lentamente levei o copo até a minha boca e tomei um gole mínimo de Pepsi.

Acredito eu, que a sensação que tive foi similar a do inventor da bomba H. Sabe, quando o cara despeja aquele ingrediente secreto que faz toda aquela explosão sair maneira do jeito que é? Pois é. Quando tomei o gole de Pepsi, foi como se detonasse uma bomba H no meu estômago e a única coisa que me ocorreu foi chegar ao banheiro mais próximo e no menor tempo possível.

Não sei explicar por qual motivo, razão ou circunstância, aquele gole de refrigerante fez com que toda aquela comida ingerida com amor e carinho resolvesse sair do meu corpo da pior forma possível: pela boca.

Eu estava em pé, no banheiro da Companhia do Boi, com vontade de vomitar, mas sem querer fazer isso. Havia um impasse entre o meu cérebro e o meu corpo. Um queria botar tudo pra fora e o outro evitava isso a todo custo. Esse sou eu sendo patético em pleno restaurante.

Depois de alguns daqueles arrotos típicos do pré-vômito, consegui segurar a onda. Mas, eu andava três passos e a vontade voltava com tudo. Nessa brincadeira eu voltei três vezes ao banheiro, sem sucesso.

Por fim, resolvi encarar o enjôo e fui par o carro. O cinto de segurança, por mais que seja um item de segurança obrigatório, estava fora de questão naquele momento. O que eu menos precisava era ser “apertado”.

Manobrei o carro e, no primeiro movimento do volante, a vontade de vomitar veio incontrolável. Quem já foi na Companhia do Boi da Pampulha, sabe que o estacionamento é uma mini pista de rally. Ou seja, é feito de brita, terra e declive/aclive.

Até hoje não sei como, mas desci aquele pedaço de terra da mesma forma como eu ando no anel rodoviário. Rápido.

Virei o carro e parei imediatamente. Mais uma vez, o meu corpo impulsionava toda a comida esôfago acima, mas meu cérebro insistia em enviar os comandos necessários para o processo ser concluído com sucesso. O que eu agradecia profundamente, diga-se de passagem.

Resolvi que não adiantaria ficar ali parado esperando o vômito. Era como esperar uma garota que você conheceu no bate-papo da UOL. Você marca o encontro, mas no fundo sabe que a garota não vai aparecer. Esse sou eu sendo patético no meio da rua.

Resolvi ir pra casa. Puta sensação horrível dirigir com a iminente possibilidade de preencher todo o painel do seu carro com vômito. Pior ainda, pois no caso eu havia acabado de gastar em torno de uns 40 reais com comida. É praticamente jogar o investimento no lixo. Nesse caso, na privada ou na rua.

Passando um sufoco foda, finalmente consegui chegar em casa e vomitar com tranqüilidade no meu banheiro, sem me preocupar com quem está do lado de fora. Acontece que, nesse momento, o “destino” me pregou uma peça e ao invés de vomitar eu… bem, você sabe. A comida saiu pelo outro “pólo”.

Uma merda.

Essa foi a primeira vez que passei mal de tanto comer. Não é nada agradável. Não é legal. Não é correto. E eu também não fui esfomeado, porque eu terminei a refeição de forma tranqüila, só não lidei muito bem com aquele último gole de Pepsi. Acho que foi uma brincadeira de muito mal gosto do meu corpo dizendo: manera na comida, seu gordo.

Sem senso de humor. Diz aí.

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Fotos de Tim MacPherson – fotógrafo inglês

fotos de tim macpherson

Se tem uma coisa que eu admiro é fotografia. Em todos os seus aspectos. Do foto-jornalismo à fotografia publicitária, quando o cara tem o dom de captar imagens ou, até mesmo compor o cenário para essas imagens, vale parar e falar: esse cara é foda.

Seguindo a linha de fotografias que postei no blog na semana passada, dessa vez trago aqui algumas fotos do fotógrafo inglês Tim MacPherson, que conseguiu realizar esse ensaio bem criativo com crianças. A idéia é mostrar cenários de esportes radicais “montados” com utensílios normais de uma casa. Basta um pouco de criatividade e pronto, a diversão tá completa.

 

 

fotos de tim macpherson

fotos de tim macpherson

fotos de tim macpherson

 

Demais, né?

Via Designaside

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South Park na vida real – Live Action

Minha história com South Park não é de hoje. Isso vem desde os anos 90. Ou o final deles, pra ser mais específico, quando descobri essa animação meio arcaica, com impressão de ter sido animada em Flash e essas coisas. Na época, no alto dos meus 13 anos, era a coisa mais foda do mundo ver personagens tão politicamente incorretos quanto aqueles. Ok, na época eu não usaria a expressão politicamente incorreto. Diria foda mesmo.

Posso dizer que South Park fez parte de alguns momentos chave da formação do meu caráter. Enfim.

Tem um tempinho que não assisto, mas depois de ver esse vídeo, um comercial para o Comedy Central com os personagens de South Park “in da real life”, a vontade de assistir voltou a tona.

Achei bem foda a execução:

httpv://www.youtube.com/watch?v=dKbfUp-7iEI

Vi no twitter do Inagaki, que linkou o JaumGodoy.

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