Já tentei ser jogador de futebol, físico nuclear, cientista da computação e famoso. Terminei formado em publicidade e escrevendo em um blog sobre a minha vida. Isso, meus amigos, é o que eu chamo de sucesso.

Sobre o mercado de mídias sociais em Belo Horizonte

midias sociais em belo horizonte

midias sociais em belo horizonte

Agências de Midias sociais em Belo Horizonte

Dia desses entrevistei uma candidata a uma vaga na área de mídias sociais da agência onde eu trabalho. Conversa vai e conversa vem, em determinado momento a moça em questão disse que o empresário mineiro ainda é muito fechado para as mídias sociais (já faço um mea culpa, caso não tenham sido exatamente essas palavras). Ou seja, ele espera dar certo lá fora, para em seguida aplicar por aqui.

Isso me lembrou imediatamente o Rafa Barbosa lá de 2007/2008, estudante de publicidade que pensava exatamente a mesma coisa, em grande parte por estar fora do mercado. De lá pra cá, muita água rolou. Fiz a minha monografia sobre blogs, continuei estudando mídias sociais e, um tempo depois já estava empregado em uma agência trabalhando na área.

O maior choque foi: a demanda por mídias sociais em Minas Gerais é enorme. É inevitável pensar o contrário, quando a todo momento saem matérias em veículos especializados mostrando a importância dessas novas mídias no mercado.

Há dois anos, eu não pensaria que uma instituição do porte da Fiemg receberia de portas abertas e um sorriso no rosto uma proposta de utilização das mídias sociais na Olimpíada do Conhecimento, um dos maiores eventos educacionais do Mundo (World Skills).

Isso me provou duas coisas: eu estava completamente errado a respeito da mentalidade do empresário mineiro e que existe uma demanda enorme por soluções envolvendo essa área.

O mercado mineiro está a todo vapor. Dos pequenos aos grandes empresários, todo mundo quer uma fatia desse bolo. Saber o que os consumidores pensam a respeito da marca, estar presente nos mesmos ambientes que esses clientes e conversar de igual pra igual não é um luxo, é uma necessidade. E essa necessidade tem de ser sanada. Os responsáveis por isso? Os profissionais e as agências que trabalham com essas ferramentas.

Temos um mercado excelente, ainda que menor e menos abrangente se comparado ao Rio de Janeiro e São Paulo, mas competente da mesma forma. Temos profissionais renomados e conhecidos, que são referência para muitos outros que estão começando agora. E, principalmente, temos oportunidades.

Mas, a oportunidade, ou o empresário, não vai bater na sua porta implorando por um perfil no Twitter ou uma conta no Formspring. Profissionais de mídias sociais e agências digitais devem identificar essas oportunidades e mostrar para os clientes (que já estão cientes da importância dessas mídias) o que, de fato, se pode fazer com elas. Afinal, você está se especializando pra isso, não é mesmo?

Enfim. Minas Gerais é um grande self-service lotado de clientes e oportunidades. Até mesmo os clientes atuais da sua agência, mesmo que seja aquele que pediu somente um bannerzinho animado em Flash, tem alguma necessidade que pode ser explorada nas mídias sociais. Identifique, apresente, mostre casos de sucesso e as oportunidades e satisfaça essa expectativa.

Mas, não se esqueça: trabalhar com mídias sociais não é apenas ter uma conta no Orkut, Flickr e Twitter. Vai muito além disso. Envolve planejamento, aprofundamento, reciclagem de conceitos, criatividade e estar “na crista da onda” das novas tendências. Redes sociais surgem todos os dias, agora, como tornar o seu cliente relevante dentro delas, é trabalho seu.

 

Alguns posts que demonstram a minha visão sobre o mercado de mídias sociais há dois anos:

A publicidade em BH e as mídias sociais

Já tá na hora de Belo Horizonte acordar

Será que Belo Horizonte está acordando?

A corrida pelas vagas e a relevância de um blog no processo seletivo para agências de publicidade

A corrida pelas vagas e a relevância de um blog no processo seletivo para agências de publicidade – parte II

Mea Culpa

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Felipe Dylon – um cantor

Quando eu estava curtindo aquela fase maneira de muitas aventuras e poucas conseqüências chamada adolescência, um jovem da minha idade conquistava as rádios, os programas de televisão e o coração de milhares de jovens Brasil a fora.

Carioca, filho de surfista e guitarrista, Felipe Dylon marcou uma geração com os seus hits como Deixa Disso e Musa do Verão, que embalaram várias matinês em cidades de todo o país. Carisma, músicas chiclete e muita diversão definiam o som que o jovem surfista dedilhava em sua Stratocaster azul.

Quem não se lembra da apoteótica apresentação de Felipe e Perlla no Criança Esperança 2007? Na época, High School Musical fazia um enorme sucesso no Brasil e quem foi o escolhido para representar o Troy Bolton tupiniquim? Obviamente, o nosso ídolo. Veja abaixo esse catártico momento:

httpv://www.youtube.com/watch?v=mwS62k1jj8I

Depois desse momento, tudo foi ladeira abaixo. Muitos acreditam que Felipe não convenceu como Zac Efron, e tudo não passou de uma armação da Disney para acabar com a carreira do nosso astro adolescente.

Felipe Dylon sumiu da mídia. O menino deixou disso e seguiu a sua vida no anonimato. Como uma espiral negativa, as influências de companhias não tão boas quanto às antigas e a falta de assédio da mídia, o inevitável aconteceu: Dylon surgiu com dreads jamaicanos, alguns quilos a mais e muita polêmica.

Primeiro, foi a notícia sobre a clínica de reabilitação. Se tem alguém que eu nunca imaginei que precisaria de uma rehab, essa pessoa é Felipe Dylon. Poxa, o cara era a representação física da tão falada geração saúde. Esbanjava saúde e tudo o mais.

Mas, os dreads mostravam que tinha algo errado. Todo mundo sabe que dread é coisa de maconheiro, não é mesmo? Não que isso seja ruim, afinal, se o cara curte uma erva marota, de vez em quando, que mal tem? Mas, o cara perdeu a linha e deixou a larica falar mais alto. E isso, não tem perdão.

Depois disso, Felipe Dylon só aparecia no Ego freqüentando baladas nada saudáveis e posando ao lado de outras sub-celebridades que, assim como ele, já badalaram nas capas das principais revistas adolescentes do Brasil.

Um dia, porém, Felipe Dylon encontrou o amor na forma de uma bela loirinha com corpo escultural. Teria ele encontrado a sua musa do verão? Seria a moça, a lareira que aqueceria e forneceria calor no coração do astro caído?

Pois é, amigos. O amor. Essa força incontrolável e imprevisível que transforma o mais feliz dos homens no mais desgraçado dos seres. Mas, que também tem o sagrado poder de transformar um ex-ídolo adolescente em um cara limpo, correto e saudável novamente.

Guardem esse nome, amigos: Mariana Fusco. Uma espécie de Desmond do mundo real que despertou em Felipe Dylon a consciência de uma vida passada na qual ele era um astro, surfista, carismático e magro, acima de tudo.

Felipe Dylon emagreceu 7 quilos, o que nos permite gritar em alto e bom som:

BOA FELIPE!

E o astro, renascido das cinzas, ainda promete um cd pra esse ano, carinhosamente intitulado “Assim começa o amor”, e porque não, “assim começa o renascimento de um mito”?

Boa sorte, Felipe. Conte comigo nessa sua nova jornada rumo à capa da Capricho. Dê um tapa na cara da sociedade dos colírios. Você sim é merecedor desse título.

Antes de encerrar, gostaria de comentar a respeito das freqüentes cenas de preconceito as quais tenho sido vítima recentemente. O motivo? Escutar Felipe Dylon.

Não sei qual é a vibe negativa dessa galera que não consegue conviver em harmonia com um cara que curte um rock descompromissado, inocente e comercial. Só porque o cara não faz mais sucesso hoje em dia? Só porque ele não é mais “modinha”? Eu não ligo para o que vocês pensam.

Eu sou da Familia Dylon. E ela representa.

#familiadylon

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Rafa Barbosa Fashion Business

Moda é uma parada bem curiosa. Não digo a modinha que o amigo Felipe Neto retratou em seu videolog, mas da moda no sentido fashion da coisa. Sabe aquela pegada de passarela, estilistas e modelos? Pois é. Acho tudo isso uma palhaçada.

Desde muito novinho eu nunca liguei muito para o que as pessoas pensariam de mim em relação ao que eu visto. Certa vez, durante uma festa de aniversário da filha de um amigo (veja bem, eu já estava na faculdade), compareci ao local com uma bermuda xadrez, um chinelo confortável e uma camisa do grande Seu Madruga. O que importa é estar confortável. E não tinha traje definido, mas, inegável os olhares de reprovação que recebi das cocotas do lugar. Minha chance de fornicar aquele dia era zero.

Não que eu ligue pra isso.

Hoje enquanto assistia televisão na casa da minha tia, acabei colocando na MTV e estava passando uma matéria sobre o Fashion Rio. Já participei de um evento desse estilo aqui em Belo Horizonte (era o responsável pela equipe de mídias sociais) e reparei uma coisa: as pessoas dali se preocupam demais com a aparência.

Eu conversei com algumas “amigas” antes de ir e todas recomendaram um visual descolado, diferente e etc, pois todos que estariam lá me olhariam dos pés à cabeça analisando o meu look.

Depois de algum tempo, pensei que foda-se o que os outros pensariam. Eu não mudaria a minha forma de vestir só porque estaria no meio de “pessoas da moda”. Eu não ganho a vida com isso e prefiro estar confortável à agradar um estilista qualquer.

Pois bem. A prova de como eu realmente me importo com as tendências moda é a foto abaixo:

1- gordo

2 – barba por fazer

3 – cabelo grande e com boné do ForFun

4 – papel higiênico no peito (isso é tudo uma merda)

É. Caguei pra estilo, mas dei um beijo na Cicarelli. E ainda coloquei a entrevista no Youtube. Durma com esse barulho, estudante de moda.

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Profissão Colírio


Um casal bonito.

Antigamente, quando a humanidade ainda era, de certa forma, uma espécie que merecia crédito, os pais incentivavam os seus filhos a freqüentarem a escola com o simples objetivo de conquistar o título de “doutor”. Representava status, boas oportunidades de matrimônio e muito dinheiro no bolso.

O tempo passou um pouquinho e ser doutor já não era tão importante assim. O mundo descobriu o computador e a escolas de informática, o curso de montagem e manutenção. Nascia aí uma geração carinhosamente apelidada de “Geração Y”, uma pegada bem X-Men que representa toda essa juventude saudável e maluca que adora trabalhar com tecnologia.

Os pais, que de bobo não tem nada, resolveram investir nos estudos dos filhos voltando-se para essa área, que, diga-se de passagem, é bastante promissora. A humanidade, ainda digna de algum crédito caminhava para o inevitável fim.

Então chegamos aos tempos atuais. Influência da internet e da televisão. Os adolescentes ganhando formas de entretenimento cada vez mais imbecis. Eis que, no ápice da decadência da sociedade humana moderna, surge uma nova “profissão” e objetivo de vida que empenha milhares de jovens em busca de seu lugar ao sol.

Nos anos 2000 fomos apresentados aos Colírios da Capricho. Criaturas místicas dotadas de grande beleza, porém com déficit de massa encefálica e, em alguns casos, falta de estilo próprio.

Antes, quem queria ser publicitário, médico, advogado e até, pasmem, jornalista, descobriu a vertente dos colírios. Um ramo de atividade onde as mulheres são fácies, o Milk-shake é gratuito e os óculos Wayfarer são vendidos em sabores sortidos.

Hoje em dia todo garoto que se preze tenta conseguir um post no blog dos Colírios ou simplesmente ser citado, de alguma forma, pela santíssima trindade dessa profissão: Eduardo Surita, Federico Devito e Caíque Nogueira.

O problema é que, da mesma forma que existem os bons profissionais, também existem os medíocres. No caso dos colírios, o posto supremo pertence a essas três fofuras cremosas. Abaixo deles existe uma infinidade de garotos que “vivem” de participar de festas em boates sub-12 e tirar fotos com garotas em fase de descoberta sexual, onde um simples abraço pode umedecer várias camadas de tecido.

É uma vida fácil, admito. Quem não gostaria de ter que ficar abraçando e tirando foto sem camisa em frente ao espelho o dia todo? Eu adoraria, obviamente, se o meu intelecto e, porque não, a minha constituição física me permitissem.

Se eu pudesse traçar uma linha divisória na minha vida seria o momento em que decidi estudar ao invés de malhar. Não consegui garotas nem músculos, mas, bom, pelo menos eu sei quem é Tom Bombadil e como termina a saga de Luke Skywalker.

Eu não tenho nada contra esse pessoal. Muito pelo contrário, enxergo uma grande oportunidade de negócios, pois temos uma infinidade de garotas doidas por um tiquinho de atenção desses rapazes e, os mesmos, com milhares de seguidores no Twitter, perfis lotados no Orkut e uma certa influência nas mídias sociais. Nada muito profundo, mas, ainda sim, dá pra faturar uma grana com essa turma. E é isso que importa.

De mais, vou parando por aqui. Já estava mais do que na hora de dar o meu pitaco sobre esse novo espécime terrestre. Recomendo a leitura desse artigo científico elaborado pelo meu grande amigo Lucas Guedes (sempre competente nos assuntos relacionados à juventude) que analisa de forma profunda e contundente essa espécie e dá algumas dicas sobre como se tornar um Colírio. Imperdível.

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Geórgia e seu Epic Win!

Sabe, eu curto muito quando uma pessoa passa por dificuldades, é jogada praticamente na lata de lixo do mundo e consegue ressurgir como uma fênix e alcançar a vitória que só os grandes campeões conseguem. Rocky Balboa nos ensinou – e muito bem, aliás – que não importa o quanto a vida consegue te derrubar e sim o quanto você aguenta apanhar. É uma lição que levo comigo todos os dias. É praticamente um ensinamento.

Nos últimos dias fomos apresentados à Geórgia. Uma jovem e inocente fã da banda Restart que, infelizmente, não conseguiu as tais pulseirinhas V.I.P para assistir ao show da banda e achou tudo uma puta falta de sacanagem, pois ficou o dia todo sem comer e não sentiu nem o cheiro do suor dos integrantes. O drama logo virou comédia e foi replicado em vários blogs.

A tristeza de uma garota virou chacota e humor fácil nas mãos erradas das pessoas que fazem a interwebs brasileira.

Acompanhe comigo esse episódio fatídico:

httpv://www.youtube.com/watch?v=2s1w2NZrioE

Porém, a vida é feita de esperança, perseverança, garra e muita luta. A garota foi zoada constantemente nas últimas semanas. A frase “puta falta de sacanagem” se tornou comunidade no Orkut, tag e trending topic no Twitter, camiseta  em lojas virtuais, mas, acima de tudo, se tornou um hino. Uma frase que pode ser aplicada a qualquer contexto, seja ele de cunho social, político ou econômico.

Eu, por exemplo, estou achando uma puta falta de sacanagem Lost acabar amanhã. Entendeu a força dessa experessão?

Geórgia, merecidamente conseguiu encontrar o seu Graal. O seu momento máximo, a sua vitória. Geórgia conseguiu conhecer os meninos da banda Restart. Mais ainda, foi homenageada pelos mesmos no palco durante o show. A garota que antes era chacota nacional, agora é a representante máxima da força e garra da Família Restart. Acompanhe comigo o momento máximo de Geórgia, aquela linda:

httpv://www.youtube.com/watch?v=ai93VH6qkiE

Sabe o que é melhor? Ela nem precisou “xingar muito” no Twitter.

Parabéns, Geórgia. Esse é o seu momento. Aproveite cada segundo e nos orgulhe, mais uma vez.

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