Dia do blogueiro?
Hoje é o dia do blogueiro, né?
Faz algum tempo que não me considero mais parte dessa turma.
Não que eu seja um párea.
Mas é que tem tanto tempo que não blogo com a mesma frequência de antes que simplesmente deixei de me encaixar no termo “blogueiro”.
Pode ser a idade, a falta de tempo ou qualquer outra coisa.
Mas o que vejo por aí com essa nova leva de blogs surgindo não me ajuda a querer voltar àquele ritmo de 2006 a 2008.
Na época eu escrevia quase todos os dias sobre os mais variados temas, mas completamente ligados ao meu dia a dia.
Hoje, ser blogueiro é basicamente assinar um feed de boards como o Reddit ou 9Gag, botar 3 ou 4 meme faces em uma imagem e publicar.
Vão dizer que eu to de mimimi e coisas do tipo.
Mas, não dá pra negar que são poucas pessoas que ainda tem aquela coisa de blogueiro mesmo, que gera algum tipo de conteúdo.
Nem que seja um textinho antes do vídeo engraçado ou da notícia inusitada.
Tenho preguiça. Bastante preguiça disso.
Principalmente de algumas pessoas que fazem parte disso.
Já deixei de lado essa coisa escrever post no blog pra mostrar o quanto estou indignado e o quanto isso me incomoda.
Não, não vou voltar a essa fase. Não vale a pena.
Não espere que eu comemore o dia do blogueiro.
Não tem nada para se comemorar em relação a isso na atual geração ~internet~ brasileira.
Abs.
Um recado
Só passei aqui pra dizer uma coisa: se você escreve como um retardado na internet, eu e todo mundo entendemos que você realmente é um retardado.
Não que você precise ser o professor Pasquale, é só não escrever como um idiota.
Um abraço e um beijo.
Técnicas para cagar e não ser notado
Técnicas de sobrevivência para pessoas com timidez intestinal.
Uma das situações mais embaraçosas que existe é ter que – digamos – defecar em ambientes desconhecidos com a presença de pessoas que não estamos habituados.
Você nunca sabe se a obra de arte será uma daquelas que se aprecia silenciosamente ou se o resultado final terá direito a efeitos audiovisuais e pirotecnia fecal.
Para contornar esse problema, precisamos aplicar algumas técnicas para cagar e não ser notado.
Convenhamos: nesse momento, o que você menos quer é chamar a atenção.
Infelizmente não podemos controlar os elementos químicos presentes na flora intestinal e no sistema digestório, estando fora de nosso alcance calcular o nível de ameaça química envolvida em uma simples ida ao banheiro.
Como sou um cara vivido, ao longo dos anos desenvolvi algumas técnicas para cagar que podem ser aplicadas em algumas situações de perigo como as citadas acima.
Técnicas para cagar
Não tenho pudores em assumir que vou ao banheiro sem o menor problema em determinados locais: casa de parentes, casa de amigos, na minha própria casa com amigos ou parentes e, depois de certo tempo, no trabalho.
Porém, quando se trata de um ambiente em que você conhece as pessoas, mas não tem a menor intimidade com elas (e não digo qualquer tipo de intimidade, mas aquela em que elas já estão habituadas com o potencial tóxico-fecal de uma ida sua ao banheiro), a história muda completamente.
Pensando em contornar essas desagradáveis situações, elaborei um pequeno guia de ações táticas para mascarar uma ida ao banheiro.
Vamos transformar aquela diarreia assassina em uma simples mijada um pouco mais demorada.
Leia um Ensaio sobre a Diarreia
Pegue a sua máscara de proteção química, sente-se confortavelmente e me acompanhe nessa malcheirosa jornada rumo às mais fétidas desculpas!
Banho demorado
Posso afirmar com 100% de certeza que a maioria dos casos de desconforto ao ir ao banheiro se deve à presença da namorada ou qualquer outra gatinha no mesmo ambiente que você.
Se estiver em casa então, qualquer ida ao banheiro um pouco mais demorada pode prejudicar qualquer chance que você tenha de, talvez, fornicar ao final do dia.
Uma das desculpas mais funcionais para despejar todos os resíduos daquela feijoada de domingo é a do banho demorado.
Se o dia estiver fazendo calor, o banho foi demorado porque você estava se refrescando na água fria.
Se o clima estiver frio, você estava se aquecendo embaixo do chuveiro.
De qualquer forma você ganha.
Mas a gatinha em questão não precisa saber o que você estava fazendo de verdade.
A dica é a seguinte: vá realmente tomar o seu banho.
Porém, ligue o chuveiro e aproveite os minutos iniciais para despejar tudo o que estava acumulado no seu intestino grosso.
Não é uma estratégia baseada em sustentabilidade, mas é melhor desperdiçar água para não perder uma oportunidade com a namorada.
Se notar que o cheiro está um pouco pior do que parece, não hesite em despejar Bom Ar ou algumas gotinhas de perfume.
Para todos os casos, é apenas o esgoto lá fora que está “fedendo”.
Ao final do procedimento, você estará livre de fezes, com banho tomado, cheiroso e pronto para oferecer todo o seu amor para a gatinha.
Múltiplas descargas
Essa estratégia pode ser utilizada quando você já tem alguma intimidade com as pessoas do ambiente, a ponto de ir ao banheiro satisfazer a maior das necessidades.
Porém, ainda fica um pouco acanhado quando o cheiro deixa de ser algo só pra você e passa a se espalhar por todos os cômodos do ambiente.
Nesse caso, você deve dar uma descarga a cada nova “remessa” de merda.
A intenção é que, aos poucos, vá esvaziando o intestino e evitando que o acúmulo dessa bola malcheirosa provoque o efeito “câmara de gás” no ambiente em que você se encontra.
É recomendado para utilizar no trabalho, casa de amigos e casa de parentes.
A eficácia é garantida.
“Good air bomb”
Em casos extremos, a melhor alternativa é a bomba de Bom Ar.
Mas, fique atento, pois não é todo banheiro que possui esse genial aparato de disfarce de odores.
Verifique assim que entrar no templo do Deus Merda se o local possui os quatro tipos de “Bom Ar”:
– Spray
– Acionador de parede
– Acionador com timer
– Acionador por pressão
Caso encontre um dos tipos acima, não hesite em despejar o almoço da semana na privada em questão.
Cabe aqui uma observação: se você quer ser discreto, essa técnica não é recomendada.
Se você tem o mínimo de experiência com banheiros, sabe que o cheiro de Bom Ar é forte e não ficará restrito apenas às quatro paredes do lavabo.
Estou sem sono
Essa é uma das técnicas para cagar que mais utilizei por um bom tempo.
Ela é voltada especificamente para os casos em que você deve dormir na casa da namorada ou amigos.
Claro, fica o alerta de que essa técnica não se aplica em casos de diarreia extrema ou se você é daqueles que não consegue manter o esfíncter fechado.
Ela exige bastante força de vontade e motivação.
Para executar a técnica do “Estou sem sono” com maestria, deixe o dia passar tranquilamente.
Saia com a namorada (ou amigos) e os pais, visite todos os lugares, coma a vontade, converse, brinque, namore e assista filmes.
Ao final do dia, todos irão dormir. Inclusive você.
O segredo é acordar no meio da madrugada, quando tiver certeza de que todos estão completamente entregues ao sono e, finalmente, reinar com toda a sua sagacidade no trono alheio.
O silêncio, a tranquilidade…
Ótimos momentos para refletir sobre o dia enquanto realiza um daqueles partos anais. Recomendo fortemente.
Update
Palito de fósforo
O amigo @gutomezencio me lembrou de uma técnica que, imperdoavelmente, esqueci de compartilhar.
Uma das técnicas para cagar mais comuns nesse grande universo defecatório, logrando êxito em praticamente 90% dos casos: o famoso palitinho de fósforo.
Se você não está familiarizado com essa manobra, ela consiste no seguinte: após realizar o árduo trabalho de escorregar o cheiroso, dependendo do nível de toxinas despejadas no ambiente, acenda um palito de fósforo e deixe-o queimar o máximo possível.
Convenhamos que o cheiro de fósforo queimado não é a melhor fragrância do mundo, mas comparada com a podridão desse defunto em forma de bosta, é uma alternativa bastante válida se você quiser disfarçar os odores ambientes.
Espero que as técnicas para cagar acima ajudem a você, caro leitor, a realizar essa difícil tarefa que é cagar em um ambiente inóspito e hostil.
Até mesmo em um ambiente familiar, mas que por algum motivo te impeça de reinar com toda a maestria.
No meu caso elas têm funcionado perfeitamente.
Caso seja necessário, faça alguns ajustes e, quem sabe, contribua com algumas técnicas para cagar que você possui e possa compartilhar com os amigos.
O que é SOPA e como pode influenciar a sua vida
Creio que o grande assunto “relevante” da semana seja a votação do SOPA, projeto de lei americano que poderia acabar com a internet como a conhecemos. O repúdio não ficou apenas entre os usuários comuns de internet – pessoas como eu ou você que frequentemente baixam uma música ou episódio de série. O buraco é mais embaixo e quem se manifestou contra o projeto foram grandes empresas como o Google, Facebook, Yahoo!, Wikipedia e vários outros sites que fazem parte do nosso dia a dia virtual.
Muita gente não entende ao certo o que é esse tal de SOPA e acaba entendo de forma completamente equivocada o que tudo isso quer dizer. Como eu sou um cara que adora compartilhar conhecimento e boas ideias, resolvi trazer até vocês uma descrição detalhada do que é o SOPA e como ele pode influenciar a sua vida.
O que é o SOPA?
SOPA nada mais é do que uma deliciosa mistura de ingredientes compondo um prato que pode ser servido para até 4 porções.
Quais os ingredientes do SOPA?
– 250g de alcatra cortada em cubinhos;
– 2 colheres de sopa de azeite de oliva;
– 2 cenouras médias raladas grossas;
– 1 batata do reino média cortada em cubinhos pequenos;
– 1 repolho pequeno cortado em tirinhas finas;
– 1 cebola roxa média cortada em cubinhos;
– 1 caldo de carne da sua preferência dissolvido em 1 copo de água fervendo;
– 1 maço de cebolinha verde picado;
– 1 maço de salsinha verde picada;
– 2 dentes de alho cortado miudinho;
– 1 tomate maduro cortado em cubinhos e sem sementes;
– 1 pimentão verde cortado em cubinhos;
– 1 colher de sopa de extrato de tomates;
– Sal a gosto;
– Pimenta do reino a gosto;
– Água fervendo o necessário;
– Como elaboraram o SOPA?
– Numa panela funda coloque 1 colher de sopa azeite de oliva para esquentar;
– Acrescente o alho picado e a cebola, adicione os cubinhos de carne, o sal, a pimenta do reino e deixe dourar;
– Acrescente o caldo de carne dissolvido e ainda fervendo
– Mexa para soltar da panela se for preciso;
– Adicione os cubinhos de batata e cubra com água fervendo, deixe cozinhar por aproximadamente 10 minutos colocando mais água para não secar;
– Quando a batata estiver macia adicione os outros ingredientes, prove o sal e por último acrescente a salsinha picada.
– Deixe por mais 2 minutos, retire do fogo;
– Sirva acompanhada de cubinhos de pão torrado.
A importância do SOPA na sociedade atual
Devido a grande variedade de nutrientes, a SOPA nos oferece benefícios que ajudam o nosso organismo a funcionar melhor e a regular o nosso apetite. Ajuda no funcionamento do intestino, o que, particularmente, faz uma enorme diferença na minha vida. Não passo um dia sem ir ao banheiro.
Fora isso, quando preparada pela minha mãe, a SOPA adquire poderes medicinais curando gripes, febres e qualquer outra doença que atinge o meu organismo.
Definitivamente, devemos estar atentos ao desenrolar dessa história envolvendo a SOPA, pois, se você leu esse texto até aqui, sabe que uma internet censurada não permitiria jamais que eu fizesse essa brincadeira com você.
Um grande abs!
Luiza, a SOPA e a internet
A internet vive uma fase não menos que sensacional. Em questão de dias, as pessoas que habitam essa grande rede mundial de computadores, transformaram Luiza (que estava no Canadá) em uma celebridade, presenciaram um possível estupro através do pay-per-view assistido gratuitamente em sites alternativos e fizeram tanto barulho que até a polícia baixou no BBB e, principalmente, estão vivendo a iminência de perder toda a mordomia adquirida através de sites como Megaupload com a possível aprovação do SOPA/PIPA.
Agora, nessa madrugada de quinta para sexta, tive o prazer de presenciar mais uma dessas histórias que somente a internet pode proporcionar: a suruba da Casper Líbero.
Enquanto procrastinava na home do Facebook, dando uma navegada pelos compartilhamentos de Humor no Face dos amigos, notei que um certo álbum estava sendo compartilhado por 9 entre 10 usuários. Não tardei a confirmar o óbvio: putaria.
Ao que tudo indica, um grupo de alunos de uma faculdade resolveu organizar uma dessas festinhas regadas a muita bebida e pouco juízo (o que, convenhamos, é uma combinação explosiva). Nessa indústria vital que é o Facebook, compartilhar esses momentos com os amigos se tornou praticamente uma obrigação. Seguindo a risca, os participantes do coito comunitário registraram o grande momento e publicaram para quem quisesse ver.
O que me chamou a atenção no episódio, foi a completa falta de atividade dos participantes. Se uma suruba hipster é daquele jeito, com All-stars, Vans e jaquetas de couro jogados no chão e nenhuma – repito – nenhuma introdução sexo-fornicatória, que me perdoem, mas não quero ser chamado pra algo desse tipo. Se bem que se existe a possibilidade de ver uns peitinhos, assim, gratuitamente, é claro que não irei negar a presença.
Sobrou estilo e faltou pi na vagi. Não que eu seja um pervertido, mas se você quer publicar sua putaria na internet, que pelo menos faça direito. Não gosto de desperdiçar o meu tempo vendo algo tão… improdutivo.
Mas, é isso aí. Amanhã todos estaremos falando da suruba, deixaremos Luiza de lado, o MegaUpload vai continuar fora do ar e o SOPA não será aprovado. A vida segue e só nos resta aguardar pelo próximo grande evento dessa tão estimada internet.
Sobre a total falta de criatividade
Você provavelmente já passou por isso: sentado em frente o computador, a tela do Word aberta, um generoso copo de Coca-Cola (ou café, se você curtir) do lado e como companhia, a total falta de criatividade.
É o que estou passando nesse momento. E digo não apenas “nesse momento”, mas há pelo menos uns 8 ou 9 meses. Eu simplesmente perdi (ou deixei em algum lugar) a minha criatividade. Eu até tenho a vontade de escrever, mas na hora de colocar a ideia “no papel”, as palavras simplesmente não saem.
Lembro que a minha melhor fase como blogueiro foi por volta de 2008 e 2009, quando conseguia escrever textos com uma facilidade enorme. Poderiam não ser um poço de criatividade e bom humor, mas pelo menos não me faltavam palavras na hora de expressar uma ideia, opinião controversa (risos) ou simplesmente contar alguma merda que aconteceu comigo.
Não que a minha vida tenha estagnado de tal forma que não tenho nada pra contar aqui, mas como eu disse, não consigo colocar isso num texto. E posso dizer com toda a certeza: é um milagre esse post estar chegando no quarto parágrafo. Não me lembro quando foi a última vez que consegui realizar tal proeza.
Aproveitando o embalo, vou finalizar esse texto por aqui e tentar escrever outro, já que não faço a menor ideia de quando essa tal criatividade ou a vontade de escrever estarão de volta.
Grande abs!
Humor no Facebook
Amigos, eu sei que direi uma coisa óbvia, mas que fase gostosa essa da internet, né? Tudo se reciclando. O que era tendência há uns dois ou três anos, volta com força total em um novo formato.
Uma das coisas que mais me incomodava (na verdade ainda incomoda, mas não ligo tanto) eram os blogs que simplesmente pegavam conteúdo de algum outro site gringo, faziam uma tradução meia boca, colocavam uma marca d’água e pronto, descobriam a receita do sucesso.
Aprendi a simplesmente ignorar e continuar lendo os blogs de sempre.
Agora, percebo que a coisa mudou e está um pouco pior. E isso me fez perceber que só eu mesmo não consigo aproveitar essas ondas pra ganhar uma grana extra.
O esquema agora é criar uma Fan page de humor no Facebook e simplesmente chupar todo o conteúdo possível dos próprios blogs brasileiros (memes, piadas recicladas, sacadas engraçadas e etc) e divulgar na rede social do ídolo supremo Mark Zuckerberg como se fosse a maior novidade do mundo.
Duas das mais famosinhas ainda conseguem ser mais escrotas que o normal: pegam carona em uma atração de sucesso do Pânico na TV. Uma página dedicada ao “Jô Suado”, que se não me engano já até vende espaço publicitário e através de um e-mail do R7.com, portal da Rede Record e a página “O Melhor melhor do mundo”, personagem que aparece sempre no quadro do Jô Suado.
O pior: tem dado certo.
Não é raro acessar meu Facebook e ver vários dos meus amigos curtindo e compartilhando posts dessas páginas.
Pelo lado blogueiro, acho isso muito feio. Sempre tive ojeriza a quem copia conteúdo e divulga como se fosse a sua criação máxima.
Por outro, o lado “estudioso da publicidade e do comportamento humano em busca da fórmula da riqueza tranqüila”, é até engraçado observar que não são poucas as pessoas que eu conheço e, provavelmente, não acompanham nenhum blog, já que compartilham os links como novidade.
E olha que alguns deles eu vi quando ainda nem tinha pentelhos.
A verdade é que só eu não consigo pensar nessas coisas antes de todo mundo. E acabo aqui, escrevendo no blog enquanto nego fica rico ás custas da internet.
=(
Ai se eu te pego…
Assim você me mata… É com essa frase que começo esse texto. Um tanto quanto assustado, pra dizer a verdade. Não que eu esteja sofrendo ameaças de morte (a não ser que seja comprovado cientificamente que essa mistura de sertanejo com forró cause danos irreversíveis à minha quase inabalável saúde).
Eu já tinha ouvido aquela música da fugidinha, do Michel Teló. Normalmente, eu não paro pra analisar a letra dessas músicas. Antigamente eu até fazia isso, só pra vir aqui no blog escrever alguma porcaria, causar polêmica, ganhar visitas e enriquecer um pouco mais à custa dessa galera da internet. Não mais.
Infelizmente, dia desses estava numa festa na casa dos meus amigos quando começou a tocar essa música “Ai se eu te pego”. Já devo ter escutado por aí, mas foi a primeira vez que prestei atenção.
A letra trata basicamente de um cara curtindo uma balada com os amigos quando passa uma garota provavelmente muito bem dotada fisicamente e com trajes, no mínimo, insinuantes. Ao ver a garota, o rapagote não se segura e dispara a seguinte cantada:
Nossa, nossa
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego
Delícia, delícia
Assim você me mata
Ai se eu te pego, ai ai se eu te pego, hein?
Eu não sou um freqüentador assíduo desse tipo de balada, mas, sério que chegar pra uma garota e falar “nossa, delícia, assim você me mata. Ai se eu te pego – sua safada”, realmente funciona?
Pode ser que eu seja um pouco mais old-school, ou numa linguagem mais popular, antigo (e eu sei que tem gente que concorda, vulgo namorada). Não consigo acreditar que esse tipo de xaveco funciona com uma garota em nenhuma balada da vida.
Mas, com certeza estou redondamente enganado. É só ver o clipe da música e a quantidade absurda de mulher gata/bonita/linda/gostosa/piriguete dançando e cantando e fazendo aquele magnífico movimento com a pélvis que remete ao coito.
É, eu realmente preciso sair mais de casa.
Sobre humor e comentários desnecessários
Sobre esse caso do Rafinha Bastos, eu realmente não tenho muito que dizer. Na verdade, não vai afetar em nada na minha vida o fato dele estar suspenso ou não do CQC. Até mesmo se o cara for demitido, o máximo que isso pode influenciar na minha vida é ter algum assunto pra comentar no Twitter. E só.
Mas, é claro, eu não poderia deixar a polêmica de lado. Vai que eu faturo alguns trocados com isso, não é mesmo? Enfim.
Fato é que, apesar de todo humorista ter o direito (não sei se isso é bem um direito, já que não manjo muito de Direito, entende?) de falar o que bem entender, uma pessoa que se sinta ofendida com o comentário também tem todo o direito de procurar os meios legais para, digamos, retaliar o comediante.
O marido da Wanessa Camargo não gostou. Acredito que o tipo de comentário que o Rafinha Bastos fez pode até ser engraçado pra você ou pra mim, que não temos uma esposa grávida. Para quem tem, pode sim, ter sido ofensivo. E como o marido dela não é humorista pra fazer o mesmo tipo de comentário em rede nacional, apelou para a forma que mais lhe conveio (tá certo isso?).
Não adianta reclamar. Na pratica, quem tem dinheiro e influência não leva desaforo pra casa. Pode espernear, escrever um texto mal criado no blog, twittar como se não houvesse amanhã e todas essas coisas. Isso não mudará.
Não quero tomar partido nesse texto. O Rafinha Bastos fez um comentário infeliz. Eu diria até desnecessário e babaca por se tratar de um programa na TV aberta. Se fosse no show dele, acredito, não teria tanta repercussão. O marido da Uánessa não gostou. Foi lá, usou a sua influência e amigos e conseguiu com que o humorista fosse suspenso. É assim que as coisas rolam. E não vejo uma mudança nesse padrão tão cedo.
Não quer dizer que o Rafinha Bastos afundou a sua carreira. Mas, fica aquela lição básica de que “você pode falar o que quiser, mas depois tem que agüentar o tamanho da rôla”.