Já tentei ser jogador de futebol, físico nuclear, cientista da computação e famoso. Terminei formado em publicidade e escrevendo em um blog sobre a minha vida. Isso, meus amigos, é o que eu chamo de sucesso.

Era uma vez um flanelinha…

Estou um tanto quanto sumido desse meu pequeno e aconchegante espaço virtual. Em parte, me falta criatividade para escrever algo interessante. Por outro lado, nas últimas semanas tenho experimentado a tal da vida offline, o que, de fato, recomendo a todos os amigos que acessam esse blog.

Trago até vocês uma história de humildade e superação, presenciada por esse blogueiro hoje pela manhã. Coloque o seu talão de rotativo em frente ao monitor e acompanhe comigo as linhas abaixo!

Era uma vez um flanelinha que trabalhava na Tomé de Souza, no quarteirão da Mary in Hell.

Desde o início, o estacionamento naquela área era livre. Ou seja, não havia a necessidade de utilizar o talão de rotativo. Dessa forma, as vagas eram bastante disputadas, e aquele que chegasse mais cedo levava a melhor.

Esse flanelinha era uma espécie de rei malvado. Se você quisesse estacionar seu carro no reino da Tomé de Souza, deveria pagar uma pequena taxa ao ditador. Aos que realizavam o pagamento, ele concedia pequenas vantagens como a reserva da vaga, utilizando carros de outras pessoas e estacionando-os de forma a ocupar o espaço de dois veículos.

Para nós, reles súditos que dependiam desse tipo de escambo (dinheiro por vagas), a alternativa era buscar vagas em outros reinos independentes que não sofriam com a mão de ferro de um rei cruel e inescrupuloso, ou então apelar para o Empério, cujas taxas são pagas à prefeitura em forma de talão rotativo.

Por muito tempo esse rei acumulou fortuna através desses atos. Eu, apenas mais um na multidão, nunca consegui estacionar o meu veículo nos domínios dessa perversa criatura. Ficava frustrado, confesso, pois sempre tinha que parar longe do meu destino.

Mas, um dia…

Pensando em expandir os seus territórios e aumentar a arrecadação, o Empério resolveu anexar os reinos independentes ao seu território. O nosso rei malvado, infelizmente, não possuia um exército capaz de lutar contra a “máquina” pública. Inevitavelmente, o Empério fincou a sua bandeira nos territórios ao redor do reino Tomé de Souza e passou a cobrar pelas vagas.

 

Bandeira do Empério

 

 

Falido, sem súditos e com o orgulho ferido, restou ao rei apenas aceitar a derrota e encarar a nova realidade buscando alternativas para continuar se dando bem.

O território que antes era movimentado, alegre e festivo, atualmente não passa de uma cidade fantasma. Porém, ainda existem aqueles que param por aquelas bandas quando não se encontra vagas nos raros reinos independentes.

Esse foi o meu caso nessa manhã.

Depois de muito andar, não encontrei nenhuma vaga nos reinos independentes da Savassi. Me restou, infelizmente, buscar abrigo no Empério. Por se tratar do território mais próximo do meu destino, acabei deixando o carro em frente a Mary In Hell. Nesse momento, tive um vislumbre da humildade do ser humano.

Enquanto terminava de manobrar, o antigo rei Flanelinha veio de mansinho, como quem não quer nada. Manobrei o meu carro e desliguei o motor e ele, ainda acanhado, se aproximava cada vez mais.

Como sou um cara precavido, é lógico que eu mantenho a moeda do Empério no meu carro para situações como essa, e quando começava a preencher o meu talão de rotativo, o ex-monarca diz todo sem graça pela janela do meu carro:

– Ah, você já tem rotativo, né?

– Tenho, respondo com toda a sinceridade do mundo (e um pouco daquele sentimento de “Fuck Yea”).

O antigo rei sai cabisbaixo. Triste com o fim que o seu reino dos sonhos teve. E eu saio rindo. Aquele sorriso de “se fodeu, otário”.

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Fotos de Justin Bieber beijando namorada Jasmine Villegas

Fotos de Justin Bieber beijando Jasmine Villegas, a sua provável namorada… Que coisa, né? O cara tem apenas 16 anos mas o fato dele aparecer beijando uma garota já se torna algo digno de nota em vários portais nacionais e internacionais de noticias. O que me leva a crer que, felizmente, ele está seguindo o caminho correto e aproveitando duas ótimas coisas: fama e dinheiro.

Obviamente, é o que eu faria caso tivesse tanta fama e tanta grana quanto o cara. Pegaria todas as garotas possíveis que circulassem ao meu redor. Eu seria uma espécie de anti-cristo da promiscuidade. Afinal, jovem, rico e com milhões de garotas dando mole, seria – no mínimo – difícil freiar os impulsos provenientes da minha calça.

Acho que o cara tá mais que certo. Não importa se essa Jasmine Villegas abre os show de Justin Bieber. Podia ser filha da empregada. Deu mole, pega mesmo, amigo. E sem mandar mensagem ou ligar no dia seguinte, como todo bom aluno de Barney Stinson faria.

Viva com toda a glória possível essa belissima fase da vida: aquela em que o mundo é um grande buffet de festas e as garotas são aquela deliciosa mesa de doces: várias cores, sabores, texturas e idades.

Grande abraço.

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Problemas com HD notebooks Acer

problemas notebook acer

problemas notebook acer

Problemas notebook Acer

Mais uma vez a sorte sorri pra mim e resolve foder com as minhas ferramentas de trabalho. Nesse caso uma: o notebook. Como em um passe de mágica, o HD do notebook resolveu fazer um barulho enorme, como se estivesse sofrendo de uma crise asmática e, ao desligá-lo, infelizmente não retornou mais a vida.

Agora, o problema: as instruções no site brasileiro da Acer me orientam a cadastrar o meu produto no site gringo para dar início ao processo de serviço de garantia. Mas, olha só, gente, no site eu só posso ter comprado no Canadá ou nos Estados Unidos. E tem gente que ainda fala sobre globalização. Hahahha

A questão é que eu realmente necessito do notebook. Eu trabalho com ele e tem muita coisa importante ali que não deu tempo de fazer backup antes de algum problema maior.

Agora, to aqui igual um maluco procurando saber como levar o notebook para o serviço de garantia e evitar o máximo de “prejuízos” por conta desse pequeno incidente.

É. Não fode, vida.

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Eu e os fones de ouvido

Tenho uma relação de amor e ódio com fones de ouvido. Não vivo sem eles, porém, como todo bom relacionamento, eles insistem em me deixar depois de algum tempo. O meu último relacionamento com um fone de ouvido durou 4 meses.

Felizmente, dessa vez não foi o meu coração que se partiu nessa conturbada relação, e sim o suporte do fone. Tentei consertar por alguns dias na base do bom e velho durex e Super Bonder, mas não era pra ser. Não dessa vez. Dias depois ele “partiu” de vez.

No dia seguinte não me restou outra opção senão partir para outra. Mas, eu sou uma vadia, e acabei me envolvendo com outro fone do mesmo modelo. Porém, uma vadia esperta. Dessa vez comprei dois fones: um pra casa e outro para o trabalho.

Sim, dois. Basicamente, o que fode com os meus fones (levando em conta a metáfora fones/relacionamentos, isso pode soar estraho) é o processo de “transporte”. O tempo em que ele fica dentro da minha mochila no trajeto casa/trabalho e trabalho/casa.

O modelo igual ao antigo, por ser mais potente e com abafadores, o verdadeiro head-phone, ficou em casa. Sim, é algo mais sério e mais envolvente e já até apresentei para a família, enquanto o outro, um daqueles intra-auriculares que pode ser facilmente encontrado em barracas de camelôs, ficou no trabalho. Sabe como é. É só pra passar o tempo.

Estou apostando todas as minhas fichas nessa bigamia maluca que diz respeito ao mundo dos fones de ouvido. Quero algo mais sério e duradouro do que as experiências anteriores.

Digamos que um fone de ouvido sabe mais de mim do que muitos dos meus amigos. Não que eu seja anti-social e só fique em casa com os fones de ouvido, mas é que, né? Enfim.

Espero que esse novo romance não termine com alguém ferido, faltando pedaço ou simplesmente me deixando com um enorme silêncio ao redor. Seria demais ter que procurar um “novo” nos próximos meses.

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Rafael: bad boy da internet

Na última sexta-feira entrei para o seleto grupo de bad boys da internet brasileira. O que nos diferencia dos demais usuários que se dizem “trolls” é o fato de termos irritado alguém de tal forma que a pessoa apelou para a ~justiça~, tomando as medidas “cabíveis”.

Tudo começou quando, em uma noite de domingo, o Trending Topics Brazil do Twitter apresentava uma tag relacionada à gravidez da filha de uma apresentadora infantil decadente (nota do editor: o nome da criança em questão é uma marca registrada e não pode ser citado).

Como todo bom blogueiro que adora explorar esses hypes para faturar uma grana a mais publiquei um texto no blog comentando sobre o fato. Convencido do potencial de tais informações cliquei em publicar e deixei o Google fazer o resto.

Em pouco tempo as visitas começaram a aparecer. Os lucros não foram substanciais, mas deu pra melhorar o meu desempenho no Analytics e fazer um carinho no meu ego. Tudo normal.

O alvo do post era, basicamente, pára-quedistas e acertei em o público quando os representantes legais da dona Maria, sempre ligados ao que acontece nessa internet procuraram pelo termo no Google e se depararam com o meu post nas primeiras posições.

Enquanto isso, terminava o meu expediente na agência quando, nos últimos minutos da sexta-feira o meu Gtalk anuncia um novo e-mail na caixa de entrada com o título: “Notificação Extra-judicial rafabarbosa.com”. A primeira reação foi pensar em spam, mas me deparei com o seguinte texto:

Acredito que os amigos do fórum (heh) nem se deram ao trabalho de ler o post, pois eu não fiz nenhuma acusação. No post, eu não afirmei nada em nenhum momento. Aliás, eu começava o post comentando que essa era uma informação que havia surgido no Twitter e que não havia nenhuma fonte confirmando tal fato.

Porém, é querer demais que os advogados de pessoas públicas entendam a internet e, vá lá, um pouco de interpretação de texto (que não seja o Vade Mecum) quando o assunto são blogs.

Infelizmente, eu sou um cara sensato. Mesmo com várias pessoas dizendo para deixar o texto no ar e levar adiante, caso houvesse um processo, optei por retirar o post.

Já ouviu o famoso ditado “quem tem cu tem medo”? Pois é. Eu sou anatomicamente completo e não vou colocar o meu na reta contra, sei lá, uma pessoa que grava uma cena de sexo com menor.

Quem faz isso pode fazer qualquer coisa. Poderia até bloquear a internet no Brasil. Afinal, esse é o JEITINHO dos famosos lidarem com o mundo virtual.

Uma pena.

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