Revista Época e a matéria sobre blogs e publieditoriais.
Mais uma vez os blogs ganham uma matéria dedicada a eles em uma revista de circulação nacional. Dessa vez o alvo da matéria foram os posts pagos, ou “publieditoriais”. Blogueiros como Caio Novaes do Brogui e Raphael Mendes do Bobagento foram entrevistados. Particularmente, achei que não acrescentaram nada ao tema. Apenas falaram aquilo que todo dia é discutido em comunidades do Orkut, Twitter e blogs: Blogs são ferramentas poderosas para divulgar publicidade e que aqueles que são contra os publieditoriais, são os que estão de fora da mamata (daí o motivo da invejinha), além de servirem como o exemplo de blogueiros que fazem publieditoriais.
Um ponto abordado na reportagem e que merece ser discutido é que, realmente, a partir do momento que um anunciante paga para um blogueiro falar de sua marca, a credibilidade de ambos é colocada em risco. Esse é o grande assunto discutido nos meios internéticos da vida. Quanto custa a opinião de um blogueiro?
Na matéria temos as opiniões de Carlos Merigo, Wagner Fontoura, Gustavo Fortes e Marcelo Trípoli.
Merigo diz que os posts são espaços de mídia. Da mesma forma como uma coluna é comprada em um jornal ou uma inserção de 30 segundos durante a novela. Para não ferir o Código de Defesa do Consumidor (o que pouquíssimos blogueiros conhecem a fundo), o texto deve ser criado pela agência. Pensando por esse lado, ao veicular o texto feito por uma agência o blogueiro se isenta de opinar. Mesmo que seja contra ou favorável a tal marca. O texto é apenas uma propaganda e que de certa forma não agrega nada ao conteúdo do blog, e sim ao bolso de quem posta lá todo dia. Não que isso seja ruim,claro.
Já Gustavo Fortes acredita que campanhas veiculadas na Internet devam ser relevantes e replicadas por si só, sem a necessidade de comprar um post. Quando a campanha é realmente boa, ela irá viralizar sem a necessidade de um roteador de conteúdo como os blogs. Isso ainda é abordado na matéria dizendo que os virais que são apresentados através de posts pagos não figuram entre os mais vistos.
Acredito que essa discussão ainda vai longe. Blogueiros ainda não sabem como trabalhar com a divulgação de espaço. Some a isso o fato de que leitores assíduos de blogs não se sentem confortáveis ao lerem post pagos. Para o público pára-quedista tanto faz. Eles não diferenciam um link do Adsense de um link normal, quem dirá um publieditorial de um post normal do blog.
Acredito que se os blogueiros desejam trabalhar com isso, levar a sério mesmo essa questão de veicular publicidade em blogs, deve haver a vontade de estudar como funciona a publicidade. Como funciona a venda de espaço publicitário, o código de ética da publicidade e o de defesa do consumidor. Ganhar, postar e tomar cerveja no final de semana é bom, mas dominar e conhecer todo o processo é ainda mais fundamental.
Sorte que grande parte dos blogueiros que trabalham com isso estudam ou são formados em publicidade. Mesmo que não seja necessário algum tipo de formação para ser blogueiro, eles tem um conhecimento maior de como a coisa funciona.
Cabe às agências também desenvolverem formas mais criativas de realizar ações em mídias sociais. Hoje em dia tudo está muito monótono e sem criatividade. Paga-se ao blogueiro, ele publica o post ou então participa de algum evento e pronto. Temos ai uma campanha de mídias sociais. Com um potencial tão grande, não é possível que não exista uma alternativa mais criativa e envolvente do que essa.
Apesar da influência dos blogs como veículos de comunicação, ainda é preciso maturidade na questão da publicidade. Para as agências que trabalham com isso, se faz necessário mostrar um pouco sobre como funciona todo o processo e ao blogueiro, cabe aprender e aplicar isso ao seu dia a dia, de forma que o maior beneficiário dessas ações seja, de fato, o seu público.
O Evangelho segundo a blogosfera
Então existia aquele blogueiro, um tal de Jesus. O cara mandava bem no que fazia. De retórica excelente, atraía seguidores por onde passava. Apesar de influente, ele gostava de manter uma certa privacidade dos seus conhecimentos. No twitter só tinha 12 seguidores, mas o número de leitores do seu feed aumentava a cada dia.
Nos BlogCamps e Campus Party da vida, Jesus era figurinha carimbada. Sempre chamado para ministrar palestras, onde havia Jesus havia pessoas em volta absorvendo atentas aos ensinamentos daquele blogueiro proeminente.
Diz-se que a blogosfera foi criada por Jesus. Antes dele havia apenas sites, fóruns e listas de discussão. O cara foi pioneiro ao espalhar a palavra. Foi questão de tempo até que ele começasse a incomodar os grandes conglomerados de mídia e um certo todo poderoso.
Muitos acreditam que Jesus possuía um dom divino de criar posts polêmicos. A cada novo texto em sua página, centenas de comentários pipocavam e a discussão era sempre sadia. Como não poderia deixar de ser, naquela época também já existiam os trolls. Aqueles que não acreditavam em nada do que Jesus falava e sempre tentavam arrumar alguma treta com o messias da comunicação.
Jesus operou pequenos milagres no meio virtual. Um deles foi a multiplicação de links, onde uma pequena citação em um post de sua autoria foi o suficiente para que um blog completamente desconhecido se tornasse a grande revelação da blogosfera.
A passagem de Jesus pela Internet foi meteórica. Houve uma ascensão gigantesca desse jovem blogueiro. Porém, um tempo depois, graças as suas críticas sempre muito ácidas contra a grande mídia, Jesus foi crucificado por esse grande magnata midiático. Devido a um processo sem direito a uma boa defesa, Jesus passou pelo que muitos chamam de via crucis.
Fora humilhado e espancado pelos grandes meios de comunicação. Teve a sua intimidade exposta em TV Aberta e passou por muitos transtornos. Tudo isso levou Jesus a cometer Orkuticidio, Twittercídio, MSNcídio e, por fim, blogcídio. Por ser um cara bem versado e sem papas na língua, Jesus foi vítima da manipulação operada pelos grandes meios de comunicação e teve que abandonar tudo.
Jesus chegou a ressuscitar o seu blog pouco tempo depois. Muitos acreditaram que foi um milagre. Mas, cansado desse mundo desregrado e cheio de pecados que é a blogosfera, ele resolveu descansar.
Seus seguidores ainda espalharam a palavra por muito tempo e foram responsáveis pela publicação de um livro reunindo os melhores textos de Jesus. Esse livro é chamado de a bíblia dos blogs e conta com ensinamentos preciosos para aqueles que almejam e apreciam a boa escrita e grandes ensinamentos.
Ainda hoje muitos acreditam em um retorno triunfal de Jesus. Alguns sinais já são evidentes. A mídia precisa de um crítico e pouco a pouco os sinais dessa ressurreição vão sendo observados. Quando menos esperarmos, o blogueiro mais famoso de todos os tempos vai voltar com tudo.
Ou não, como dizem os céticos.
Êeee carnaval!
Namorar em cidade do interior deve ser uma porcaria. Digo isso pois reparei um aumento incrível no número de meninas solteiras do meu orkut. E todas essas que ficaram solteiras recentemente moram em cidades do interior que são famosas pelo carnaval animado. Fato que elas esperam o ano inteiro pela “carne nova” que chega à cidade. Digo isso por experiência própria. Sabe como é, conhecimento empírico! 😉
Mas voltando ao assunto, coloco as garotas como exemplo pois a grande maioria dos meus amigos já estão solteiros. E sei lá, provavelmente no interior deve ser aquela mesmice de sempre. Todo mundo se conhece e a variedade de pessoas é quase nula. O cara que sai da capital ou cidades adjacentes já vai pro interior com a intenção de fazer a limpa no maior número possível de nativas.
Mas é meio estranho pois todas elas acabam voltando com o namoro logo após o carnaval. Logo após o carnaval onde ela beijou provavelmente mais caras em 3 dias do que eu em toda a minha vida.
Mas enfim. O que seria do carnaval no Brasil se não fosse a possibilidade de pegar várias garotas/garotos sem ter que dar nenhuma satisfação, ver mulheres nuas e encher a cara até desmaiar? Eu estou confortável com a minha namorada linda, mas, sim, o Brasil é o país do carnaval.
O Melhor lugar para comprar computador!
Essa merece vir para o blog. Essa semana comprei um computador novo e tenho que admitir: foi o melhor investimento da minha vida. Estava eu tranquilo assistindo a minha novelinha preferida – Caminho das Índias -, quando apareceu aquele comercial maravilho das Casas Bahia anunciando a semana da informática. Como o meu K6-II já andava meio capenga, fiquei de olho nas ofertas anunciadas. E no meio de Pen-drives, impressoras e monitores, eu vi aquele belo computador. Logo de cara já chamou a minha atenção e, no mesmo instante, coloquei o meu despertador no ponto: 7:30 da manhã. Quando a loja abrisse, as 8h, eu já queria estar lá.
No dia seguinte, lá estava eu. A vontade de comprar um computador era enorme e os vendedores das Casas Bahia farejam essa vontade de longe. Um vendedor de lá, o Wilton, me atendeu super bem. Perguntou se eu estava lá pela semana de informática e começou a me apresentar as ofertas. Mas como eu disse, foi amor à primeira vista com aquele computador da oferta. Percebendo que eu já estava decidido, Wilton me levou até o meu precioso.
Era um lindo AMD-Sempron, com 1GB de memória, HD de 80 GB. 80 GB esperando toda a minha coleção de vídeos pornô, músicas e grandes aventuras na terra mágica de Tíbia. O monitor era de 15 polegadas de LCD e, o melhor de tudo, era um PCTV. Eu poderia assistir aos meus programas favoritos durante uma ou outra partida de Ultima On-line. Sem contar que ele era todo pretão, com mouse óptico e um teclado maravilhoso. As caixinhas de som então, eram um show á parte.
Perguntei para o Wilton:
– Quanto é?
E ele me disse que à vista sairia por R$ 1500. Não era bem a minha verba disponível para informática, mas sempre muito prestativo, Wilton me disse que poderia fazer um crediário e dividir em 48 parcelas com uma taxa de juros baixíssima. Sem dúvida esse pessoal das Casas Bahia sabe trabalhar. Mesmo que você não tenha condições, eles dão um jeito de realizar o seu sonho. E esse Sempron era o meu sonho.
Feito o crediário, meu crédito foi aprovado, afinal, eu tenho o nome mais limpo do que UTI de pronto-socorro. Esperei a minha vez na fila para retirada de produtos e saí de lá com há de melhor e mais moderno no ramo da informática.
Chegando em casa só me deparei com um problema: Cadê o Windows? Veio um tal de Linux no lugar do bom e velho Janelas. Mas como eu tenho amigos bem informados, logo consegui um CD gravado pelo Pedrão e instalei tudo tranquilamente. Daí em diante foi só alegria.
Se me pedissem uma dica de um lugar com preços excelentes e qualidade em atendimento para comprar um computador, eu diria Casas Bahia sem pestanejar. Atendimento eficiente e bem educado, com o Wilton como prova viva disso, além de preços completamente acessíveis e as melhores formas de pagamento. Recomendo para todos os amigos. As Casas Bahia têm o melhor preço do mercado e é o lugar mais em conta para esse tipo de compra.
Até agora o computador não deu nenhum problema e estou felizão aqui, fazendo esse post diretamente do meu Sempron novinho. Bom, agora vou jogar um pouquinho de Tibia e mais tarde assistir a algum filminho educativo para adultos.
Fui.
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Esse é um publieditorial. Este é um post em forma de crítica. Um conto. Uma pegadinha. Uma ironia.
A história acima não é verídica. Foi uma invenção da minha mente sórdida e uma forma de criticar a atual farra dos publieditoriais. Por motivos de bom senso, estou fazendo esse breve comentário e salientando mais uma vez que a história acima não passou de uma gracinha. Também alterei o selo que estava aqui antes. O novo dá uma idéia melhor do que eu quero dizer:
A malandragem do flanelinha.
Um dos locais em que os flanelinhas mais faturam grana é, sem dúvida, o entorno de faculdades. Geralmente elas não tem um estacionamento exclusivo para os seus alunos, logo, as áreas ao redor são um oasis de carros estacionados e uma oportunidade mágica de ganhar dinheiro para esses jovens empreendedores. Fato que existem aqueles que trabalham bem, fazem a limpeza e vigiam direito. Mas, ao mesmo tempo, também existem aqueles que ficam zanzando por outros lugares e não estão presentes quando você chega, mas sempre estão lá na hora de cobrar.
Um desses flanelinhas que não trabalha direito se tornou a minha sina. Ano passado eu fazia uma matéria a noite e esse ano, estou fazendo duas. Esporadicamente e sempre que meu pai chega em casa cedo, eu vou de carro para a faculdade. Posso sair mais tarde de casa e chegar bem mais cedo e ainda não corro o risco de pegar um ônibus lotado. Comodidades que só uma carteira de motorista faz por você!
Voltando ao flanelinha. Como no horário que eu chego já não existem mais vagas em frente a faculdade, tenho que parar nas ruas adjacentes. Para a minha sorte, paro o carro na lateral de um batalhão da Polícia Militar e entre dois estacionamentos privados. Mas existe esse flanelinha. Os demais flanelinhas são mais velhos, com seus 40 anos ou mais. Esse é moleque. Se tiver 25 é muito. Desde que comecei a ir para a faculdade de carro, eu nunca me deparei com ele na hora que eu chego.
Estaciono, pego minhas coisas, ativo o alarme e vou embora. Nem sinal do flanelinha. Fico na faculdade, cumpro as minhas obrigações de aluno e ao sinal do término, corro pro carro pra ficar o mais longe possível daquele lugar. É nesse exato momento que a porcaria do flanelinha aparece com a cara mais lavada do mundo. Sempre com aquele papo “Salva o nosso ai chefia”.
Umas 5 vezes eu fui sensato e falei que não pagaria pelo simples fato dele não estar lá quando eu cheguei. O cara poderia muito bem ter chegado 5 minutos antes de eu ir embora e vir falar que vigiou. O problema de se fazer isso é que você pode estar colocando a integridade física do seu carro em risco. Risco mesmo, pois já cansei de ouvir histórias de pessoas que não pagaram flanelinhas pelo mesmo motivo e tiveram seus carros arranhados, riscados e com pneus furados.
Só paguei o cara duas vezes. Essas ele estava lá quando eu cheguei. Acontece que agora o cara parece que tá ficando mais esperto e pede a placa do nosso carro. Ontem foi o primeiro dia desse ano em que fui de carro. Ele estava na esquina da rua e eu parei o carro lá em baixo.Quando passei por ele, me pediu a placa. Passei a placa do carro.
Na hora de ir embora, ele estava dentro de um carro estacionado em frente a um bar, com o som ligado no máximo e cantando. Pera aí né? Se é assim que ele toma conta do meu carro, eu não preciso ficar pagando. Afinal, o cara tá mais preocupado em gozar com o pau dos outros do que realmente fazer a tarefa que ele deveria estar fazendo.
Aliás, vou mais além. A possibilidade de alguém roubar um carro em frente a um batalhão de Polícia, uma faculdade e uma garagem de linha de ônibus é quase nula. Temos câmeras de vigilância em ambos os lados da rua. O cara está ali realmente para ganhar uma grana fácil, já que ele não olha o carro de ninguém e ainda fica pagando de gatão com o carro dos outros.
É o fim da picada mesmo.
A primeira vez a gente nunca esquece…
Domingo minha namorada estava me contando um caso engraçado. O tio dela pegou um garotinho bem no meio do ato masturbatório em um clube, escondido atrás da moita. A desculpa dada pelo jovem corneteiro foi a de que estava apenas coçando. Isso me lembrou um fato engraçado e totalmente semelhante que aconteceu com… digamos assim, um amigo meu.
Esse meu amigo devia ter uns 13 anos, por aí. Estava na fase pós-descoberta dos prazeres do sexo solitário. Todo lugar era lugar e toda hora era hora para, furtivamente, descascar a bananinha. Naquela noite não poderia ser diferente. Deitado na cama, a luz do quarto apagada e a televisão ligada logicamente na Band. Adivinha o que esse meu amigo estava assistindo? Exatamente. Cine Peitinhos, mais conhecido como Cine Privê.
Antes de prosseguir, se você vive ou viveu a sua adolescência na era da Internet de banda larga, você provavelmente não teve que passar por grandes sacrifícios como ficar acordado até tarde para assistir programas como Cine Privê, Todo Êxtase, Sexy Time e derivados. Hoje você tem toda e qualquer sorte de putaria devidamente arquivada a um clique de mouse. O ato de se masturbar vendo algum vídeo é bem mais fácil hoje em dia do que há alguns anos.
Voltando ao meu amigo. Ele estava tranquilamente deitado na sua beliche, com a avó dormindo na parte de baixo, assistindo a uma cena tórrida de amor, provavelmente Emmanuelle em algum lugar do mundo. Ele estava com o salame na mão e aplicando os movimentos ritimados. O famoso movimento retilíneo uniforme, quase alcançando o clímax de uma bela sessão de sexo quando sumariamente a porta do seu quarto se abre e o pai aparece perguntando:
– O que é que você tá fazendo ai?
– Err.. né nada não pai. To só coçando. Aqui ó.
– Coçando né? Sei…
Nesse momento o coração do meu amigo estava disparado. Até aquele dia ninguém havia interrompido abruptamente a bronha do cara. Ele sempre fora cuidadoso. Esperava os pais entrarem para o quarto e trancarem a porta e a sua avó dormir. Se ele poderia ser chamado de alguma coisa, seria de cauteloso. Mas não aquele dia.
O meu amigo foi flagrado com o salame na mão e não tinha como se esconder. Uma mera coçadinha não deixaria o membro em estado de prontidão. Fato que seu pai, um malandro da velha guarda, sabia que o seu querido menininho era agora um homem. Um homem punheteiro.
O Juízo final
Estamos presenciando o que pode ser o Juízo Final para os blogs paraquedistas. Não sei por qual motivo o Google encontra-se, neste exato momento, acusando todo e qualquer site que aparece em suas buscas como uma ameaça. Isso significa prejuízos enormes, suicídios em massa e o que pode ser a maior crise financeira na internet desde a queda da bolsa de Nova York em 1929.
No Twitter só se fala nisso. Já tem blogueiro desesperado achando que não terá grana pra pagar a baladinha desse fim de semana. E o pior… o lucro ficará abaixo dos tradicionais 300 a 1000 reais por mês. Mas o Google não dá ponto sem nó. Isso na verdade é uma punição pelos anos de blogs paraquedistas aparecendo nas primeiras posições de sua página de busca.
As estratégias sombrias para burlar o sistema e se posicionar bem nas pesquisas tiveram um revés. Assim como os humanos são uma ameaça para a Skynet, agora todo e qualquer site, blog ou whatever são uma ameaça em potencial para o google e para quem procura alguma coisa. Já tem gente pensando em estratégias para adaptar o seu conteúdo aos outros buscadores do mercado.
Mas a principal questão é? Seria esse o início do fim? Ou só mais uma pegadinha do Google tirando onda com a cara dos virgens que ficam em casa o dia todo digitando o seu endereço no Google e babando com os resultados surpreendentes?
O melhor de 2008 de acordo com Rafa Barbosa
[Faixa comentada pelo autor em 14/09/2018] Olha só! 2008 foi relativamente um ano movimentado na minha vida. O primeiro estágio no mercado de publicidade, saí do Blogspot para WordPress e domínio próprio, além de fazer parte da BlogZona. O mais curioso disso tudo: mantenho amizade com esse bando de loucos até hoje. Sobre a monografia, é engraçado notar que há 10 anos os blogs eram a grande sensação do momento. Hoje… servem basicamente como ferramentas de marketing digital. [Fim da faixa comentada pelo autor]
Essa definitivamente não é uma retrospectiva. Eu não vou relembrar fatos com nostalgia. Não, não vou mesmo. Vou apenas apontar o que de melhor aconteceu nesse ano de 2008 seja diretamente ligado a mim ou que, de alguma forma, foi bom e como isso afetou a minha vida virtual ou real. Provavelmente eu abordarei mais o lado on-line da minha vida, já que coisas do mundo off-line não foram regra, e sim exceção. Se você não concordar com a minha opinião, não tem problema, afinal, é o melhor de 2008 de acordo com Rafa Barbosa, vulgo EU! Então vamos lá:
Estágio na Vero Brasil como redator:
O ano começou bem. Logo em março eu consegui meu primeiro estágio em uma agência de médio porte. Bom, foi o primeiro e único até agora, já que em Julho eu fui educadamente mandado pra casa e depois disso não arrumei mais nada na área. Mas isso trouxe benefícios, como dinheiro para pagar meu servidor, o que vem logo a seguir.
Blog em domínio próprio:
De certa forma esse foi um dos momentos mais marcantes do meu ano de 2008 no que diz respeito a blogs. Depois de passar alguns meses no BroguiBlogs e com a queda do serviço constantemente, acabei comprando um domínio e pagando uma hospedagem e isso foi totalmente benéfico para o crescimento desse pedaço de papel virtual. Com o domínio o meu blog passou a ser um pouco mais reconhecido, o rítmo de atualizações aumentou e consegui tirar algum dinheiro fazendo o que eu gosto.
BlogZona:
Um bando de blogueiros reunidos em um chat do MSN. É assim que eu posso definir a blogzona. Aliás, seria assim quando entrei, hoje eu posso dizer que é um chat do MSN onde converso com grandes amigos. Fazer parte da BlogZona ajudou bastante no crescimento do meu blog. Tanto pelas parcerias quanto pelas dicas e experiências de outros camaradas que conheci por aquelas bandas.
Mamãe Eu Quero Subir no Ranking do BlogBlogs:
No ano de 2008, esse foi o meu ápice como blogueiro. Uma idéia simples e bem executada que colocou o meu blog, o meu nome e o do Jhony na boca de meia blogosfera brasileira. Acredito que foi o que mais gerou movimento na blogosfera brasileira. Teve quem falou mal, quem falou bem, que apoiou, quem esculachou e teve até gente que excluiu a conta do BlogBlogs. Bom, contribuiu para uma punição do Google que perdura até hoje, mais de um mês depois.
Monografia sobre publicidade em blogs:
Um trabalho de faculdade que durou um ano inteiro. Mas que valeu a pena por vários aspectos, entre eles compreender melhor como funciona e como é utilizada atualmente a publicidade em blogs, além de me proporcionar o contato com as agências de Belo Horizonte que trabalham com a ferramenta.
Micaretas não valem a pena
Micaretas podem ser uma experiência traumatizante na vida de uma pessoa que não faz parte desse universo, como é o meu caso.
Tudo aconteceu em 2006.
Conheci meus atuais melhores amigos na praia e eles já tinham o costume de ir ao Axé Brasil religiosamente em todos os anos.
Eu, desde muito cedo um roqueiro incorrigível (edit em 2019: que frase ridícula), para fazer uma média com os amigos e experimentar uma coisa nova, já que na época todo mundo falava que era fácil dar uns beijinhos nesses shows, resolvi entrar nesse mundo.
Mas havia um pequeno problema: dinheiro.
No ano anterior, em 2005, trabalhei por 3 meses em busca de um único objetivo: comprar um Playstation 2.
Três meses de trabalho e eu já tinha o dinheiro para realizar esse sonho de consumo.
E foram bons tempos aqueles jogando Winning Eleven, Black Hawk Down e GTA.
Voltando ao assunto, era chegada a época da micareta e eu não teria dinheiro.
Bem se sabe que em determinadas ocasiões o diabo se disfarça de oportunidades imperdíveis para tentar foder a nossa vida.
Uma delas foi a mãe do meu amigo oferecendo o mesmo preço que eu paguei no Playstation 2 novo, por ele usado. Com 1 ano de uso.
No momento eu não raciocinei direito e não pude calcular o prejuízo sentimental que eu sofreria.
No momento a única coisa que se passava na minha cabeça era o tanto de oportunidades que eu teria para dar vários beijinhos.
Eu não levava em conta o ambiente lotado, a música ruim e as constantes brigas que acontecem nesse tipo de evento.
Fiz uma das maiores cagadas da minha vida e ela não veio acompanhada de uma diarreia.
Vendi o Playstation 2.
A cagada não se restringiu a somente vender o videogame.
Além disso, eu gastei o dinheiro com a porcaria de um ingresso pra micareta. E mal sabia que o me esperava por lá.
Se meu videogame tivesse sentimentos, eu seria odiado eternamente por ele.
Na época eu estava “afim” de uma amiga que conheci no carnaval e quando ela me avisou que viria para o Axé Brasil, a única coisa que consegui pensar foi: Obrigado Deus pela graça alcançada.
Naquele momento, todo o investimento foi justificado. Eu iria ao show pra tentar ficar com essa amiga.
O grande problema com expectativas é que na maioria das vezes, elas são muito maiores que a realidade.
Eu depositei tanta expectativa nessa situação e esqueci apenas de um detalhe: o dono da expectativa é quem cria e se você não faz nada para tentar correspondê-la, não adianta ficar parado esperando.
Passei o dia todo esperando o momento de encontrar com a garota. Ensaiando mil e um cenários na minha cabeça juvenil.
Mas quando chegou o momento em que nos encontramos, eu simplesmente não conseguia esboçar nenhuma reação além de contar piadas inúteis, fazer trocadilhos e rir como uma hiena com gases.
Não cheguei na menina e, pensando em uma futura oportunidade, não me arrisquei com nenhuma outra garota com medo de estragar qualquer (inexistente) chance que eu tivesse futuramente com essa “amiga”.
Como se não bastasse tudo isso, eu tive que aturar um dia inteiro de Axé, estilo musical que eu simplesmente não curto, além de um estádio de futebol lotado de pessoas suadas e felizes (outra coisa que abomino) e principalmente, ter que aturar aquele bando de cara bombadinho que faziam de tudo para arrumar um briga e poder mostrar o quão fodão eles eram.
Claro, se eu fosse brigar ali, seria considerada uma chacina, devido ao meu domínio das artes marciais em suas mais variadas formas.
Sabe o que tudo isso significou? Que eu fui otário o suficiente para abrir mão de um dos meus maiores companheiros de aventuras para tentar ficar com uma menina que sequer deu a entender que o sentimento era recíproco.
Fiquei sem videogame e sem dar uns beijinhos.
Depois de passar por essa experiência, o que posso dizer para os jovens é: não veja seu videogame para ir em um evento onde a sua chance de fracasso ultrapassa os 95%.
Azarado
Hoje era pra ser um dia normal como qualquer outro. Acordei, tomei meu banho e fui pra aula. Chegando na faculdade liguei para a minha namorada e fui comer um saboroso pão de queijo e um copo de Coca-Cola, o líquido dos Deuses. Até esse momento estava tudo as mil maravilhas, mas em uma virada do destino, eu, com a tranquilidade que me é peculiar, bati com tudo em uma das mesas da cantina, chamando a atenção de TODAS as pessoas presentes no recinto. A dor na perna foi imediata, mas, como bom malandro, mantive a pose e continuei a andar. Mal sabia que ali tinha acontecido uma merda gigante.
Continuei o meu dia, um pouco abatido, porém ainda firme e forte em direção à aula de Direito. Passei pela biblioteca, devolvi alguns livros e loquei outros e voltei para a sala de aula. Presta atenção aqui, presta atenção ali, tira o celular do bolso pra olhar as horas e… A PORCARIA DO CELULAR QUEBROU O A TELA DE CRISTAL LÍQUIDO. Pronto, meu dia acabou.
Meu celular novinho em folha, praticamente mu instrumento de trabalho para fotos, vídeos e músicas dentro do ônibus fora reduzido à um aparelho sem visor. Não vou mentir, estou chateado até agora com o acontecido, mas depois de algumas horas ao lado da namorada, já me sinto um pouco melhor. Mas sempre que olho pro meu celular, morto praticamente, tentando se comunicar comigo mas sem forças, fico abatido e querendo fazer alguma coisa. Mas, infelizmente, ainda tenho que ligar para a Nokia e agendar o envio para a assistência técnica.
Eu nunca havia passado por uma experiência tão traumatizante. Nunca estraguei nenhum gadget, video-game nem nada do tipo. Acho que por ser o primeiro, fiquei tão mal. Logo o MEU celular. O meu celular que tira foto e grava vídeos. Droga. =(