Matérias que eu não tive…
Trocando e-mails com um dos professores da minha faculdade, fiquei sabendo que o primeiro período de Publicidade e Propaganda tem uma matéria chamada Tecnologias Avançadas em Comunicação. Segundo esse professor, atualmente os assuntos abordados em sala são os blogs e Twitter. Pensando nisso, sabe o que me deixa puto? No meu primeiro período eu tive na grade curricular Filosofia, Sociologia, Ciências Políticas, Lingua Portuguesa I e Teoria e Tecnica da Publicidade. Sabe em qual período eu tive matéria sobre novas tecnologias em comunicação? Em Nenhum.
A grosso modo, essa nova geração de futuros publicitários estará um pouco mais antenada do que a minha. Digamos que a minha turma precisou “se virar” e estudar por si mesma sobre essas novas tecnologias e tendências que vem revolucionando as formas como nos comunicamos e interagimos na rede. Claro que não foram todos que se ligaram nesse assunto, mas os que foram atrás, compreenderam e estão fazendo a diferença em seus trabalhos.
Fico feliz de saber que agora a faculdade se importa com essa evolução tecnologica e, principalmente, vem apresentado aos alunos conceitos e idéias que estão se tornando cada vez mais comuns na publicidade. Isso é bom por vários fatores, dentre os quais cito os principais:
– os alunos não ficam presos aos modelos tradiconais de publicidade.
– novas tecnologias permitem idéias mais criativas na elaboração de trabalhos.
– a possibilidade de os alunos desenvolverem estudos acadêmicos que introduzam essas idéias na própria instituição de ensino.
– mais usuários de blogs, twitter e demais redes sociais e com um conhecimento maior e direcionado à publicidade.
– no primeiro contato com o mundo acadêmico, no curso de publicidade, os alunos já se deparam com os conceitos e a dinâmica das mídias sociais.
Espero que essa matéria tenha uma semelhante que dê continuidade ao assunto. Principalmente nas matérias de Mídia e Planejamento, onde deveriam abordar novas mídias e como implementá-las em um planejamento e um plano de mídia. Além de apresentar aos alunos conceitos mais atuais e apresentação de cases dentro dessas mídias.
Vejo alguns professores fazendo parte do Twitter, criando blogs e levando esses conceitos para a sala de aula e promovendo a discussão. Fico extremamente feliz por isso e ao mesmo tempo triste por saber que não peguei essa fase de aprofundamento de temas que tanto admiro. Mas como todo mundo sabe, nem tudo é perfeito. Daqui a 4 anos teremos novas tecnologias e que a turma que está entrando hoje na faculdade, não terá nenhuma matéria abordando.
Twitter + popularização = Novo Orkut? Isso é bom ou ruim?
Uma das maiores virtudes que a idade te proporciona é a tolerância. Você passa a tolerar certas coisas que, quando mais novo, não suportava ou fazia uma idéia infantil e superficial do assunto. Posso aplicar isso a várias coisas relacionadas à internet como blogs, Orkut e mais recentemente o twitter.
Quando eu era mais novo, no alto dos meus 18 anos, criei uma conta em uma “rede social” que estava fazendo sucesso lá nos Estados Unidos. Como vocês devem estar pensando, essa rede é o Orkut. Criei a minha conta em Agosto de 2004 e na época a ferramenta ainda era em inglês, cheia de bugs e com um limite de convites. Sim, você só podia fazer parte se fosse convidado. Foi uma amiga minha que mora nos EUA que me convidou.
Na época, era legal porque pela primeira vez, em um único lugar, eu encontrava comunidades sobre temas que gostava e poderia discutir com outras pessoas que também gostavam. Isso sem ter que mudar de site, como eram os fóruns. No princípio não havia muitos amigos meus fazendo parte da rede, mas, com o tempo, foram aparecendo.
De uma hora pra outra essa ferramenta estourou de tal forma aqui no Brasil que todo mundo já possuía uma conta. Ela começou a ficar sem graça e isso é fato. Não porque todo mundo fazia parte, mas porque desvirtuaram grande parte das funcionalidades que fizeram do Orkut uma das ferramentas mais úteis e populares há alguns anos.
Eu achava isso ruim. Péssimo, pra dizer a verdade. Mas com o tempo e estudando e entendendo como funciona a dinâmica da Internet e a interação entre pessoas, avaliei que é algo extremamente positivo a inclusão de pessoas em redes como essa. Por mais que tenhamos semi-analfabetos ou pessoas com mínimo contato com informática fazendo parte da rede, do ponto de vista que eu estudo e trabalho, a publicidade, o Orkut é uma rede fantástica para se descobrir gostos e públicos-alvo específicos. Além de proporcionar a integração de pessoas em várias camadas, seja em comunidades ou em perfis.
Dito isso, gostaria de falar um pouco sobre essa febre do Twitter. De repente, todos começaram a falar sobre esse tal de micro-blogging. Jornais, sites especializados, blogs e por fim, revistas como a Época.
Sabe-se que atualmente várias famílias estão atingindo a “classe-média” e consumindo mais informações através de internet, jornais e revistas. Os que essas pessoas acompanham nesses meios, as deixam curiosas e com vontade de experimentar ou saber um pouco mais sobre o assunto. Essa é uma das causas da popularização de algumas ferramentas.
Dizem que tudo que sai na grande mídia, se torna obsoleto em pouco tempo. Engraçado ter esse pensamento mesquinho aqui no Brasil quando vemos análises em outros países mostrando os benefícios que se tem com o crescimento dessas redes.
O Twitter é uma ferramenta que para alguns não possui utilidade nenhuma. Eu mesmo pensava até a alguns meses que essa rede só servia para ler em 140 caracteres coisas inúteis como “comendo churros” ou “peidei”, já que a premissa básica é a pergunta “O que você está fazendo agora?”. Vi muito disso no começo, mas depois, quando você pega a dinâmica da coisa e passa a seguir pessoas com interesses em comum, a ferramenta passa a fazer mais sentido e até a auxiliar, sendo uma ferramenta de forte interação social e uma rede de contatos imensa.
A ferramenta não vai te oferecer opções como montar um álbum de fotografias ou participar de uma comunidade específica de algum assunto. Você também não terá widgets como Buddy Poke ou letras de música. O seu perfil será descrito em poucas palavras e o principal de tudo: o Twitter é basicamente uma ferramenta de textos. Textos curtos em até 140 caracteres. Suas ações na rede serão basicamente ler o que os outros tem a dizer e escrever o que você tem a dizer.
Outra questão que deve ser abordada é a reciprocidade dos contatos. Você vai seguir pessoas. Geralmente você segue quem aborda assuntos de seu interesse. Por mais que eu alguns momentos o Twitter seja repleto de egotrips, você tem a total liberdade de parar de seguir a pessoa. Mas, como eu disse, a reciprocidade não é fator primordial na rede. Ao contrário do Orkut em que você adiciona uma pessoa e ela automaticamente te aceita e você passa a fazer parte da rede de contatos dela, no Twitter, se você segue uma pessoa, ela não passa a te seguir automaticamente. Ela deve ir ao seu perfil e clicar em “Follow” para te seguir. Mas uma coisa deve ficar bem clara: geralmente as pessoas só vão te seguir se você acrescentar algo a elas. Exceto os amigos, claro.
Acredito que a popularização de uma ferramenta é algo que faz parte do seu ciclo natural. Ela nasce, formadores de opinião começam a utilizar, leitores desses formadores também utilizam e por fim a grande mídia divulga graças ao crescimento. Logo a grande massa também fará parte da rede.
Mas não veja isso como algo ruim. Veja como possibilidades. Possibilidades de conhecer pessoas com interesses em comum, assuntos em comum e que possa te acrescentar algo de alguma forma. Nem que seja apenas mais uma visita para o seu blog quando você twitta algum link.
Claro que teremos de alguma forma o lado ruim de tudo que se baseia em relações na internet: teremos vírus propagados através da compressão de links, teremos muito spam, teremos pessoas que te seguirão e não acrescentarão em nada em grande parte das ocasiões. Mas isso é natural de toda rede on-line.
Do lado publicitário (meu caso), é mais uma oportunidade de descobrir públicos-alvo específicos e monitorar como anda a imagem de marcas perante os consumidores, da mesma forma como acontece com os blogs e Orkut.
O que eu acho estranho nisso tudo é a galera que prega as mídias sociais como salvação da publicidade e do mundo, ver essa popularização do Twitter como uma coisa ruim. Acredito que “social” envolva todas as pessoas e não uma patotinha seleta de seres providos de uma capacidade um pouco mais desenvolvida.
Ninguém será obrigado a seguir alguém que não seja do seu interesse. A ferramenta funciona muito bem assim atualmente e vai funcionar com certeza se houver um boom de novos usuários.
É mais um caminho no desenvolvimento do país e da população que utiliza a Internet. Resta a quem utiliza da forma mais adequada, educar esses novos integrantes e explorar todo o potencial que ferramentas assim proporcionam.
Como identificar e explorar um hype na Internet
Fato que hoje em dia grande parte dos blogueiros não escrevem mais para o público e sim para os motores de busca. O famoso SEO – Search Engine Optimization veio para revolucionar a forma como os blogs se posicionam no Google, Yahoo e afins. Busca-se sempre utilizar os termos mais procurados, garantir visitas dos “paraquedistas” e consequentemente, cliques no Adsense.
Isso não é nenhum pecado. É perfeitamente normal, eu utilizo as vezes por aqui. Mas, de certa forma, essa estratégia funciona melhor quando nos deparamos com os famosos hypes. Não sabe o que é um hype? Eu explico. Hype é basicamente aquele assunto que está em total evidência na mídia. Geralmente as pessoas buscam por esses assuntos assim que ficam sabendo. Quem souber explorar o hype somado às técnicas de SEO tem uma receita de sucesso para garantir acessos e cliques nos banners do AdSense.
Mas como reconhecer um hype? Estava discutindo isso há uns dias atrás com o magnífico Wall e surgiu essa pergunta. Pensando um pouco sobre o assunto e levando em conta o conhecimento que tenho sobre blogs e, principalmente, sobre o que aconteceu na blogosfera de 2005 pra cá, podemos definir alguns tipos de hypes que geram extrema repercussão na Interweb$ afora.
Vídeo ou fotos de famosos nus ou fazendo sexo.
Esse é basicamente o hype mais fácil de se explorar. O mundo virtual é movido basicamente por dois tipos de pessoas: aquelas que procuram pornografia e aquelas que divulgam pornografia. É uma coexistência perfeita entre esses dois universos.
Basta alguém estar em evidência e cair uma foto ou um vídeo em um momento mais íntimo e pronto. As pessoas vão imediatamente procurar no Google sobre esse assunto. Isso também serve para famosas que posam para a Playboy.
Esse é geralmente o tipo de hype mais explorado por blogueiros. Só que não espere ver as fotos ou o vídeo que você procura. Blogueiro tem medinho demais de ser punido pelo AdSense e deixar de ser pro-blogger. Ou até mesmo uma punição do Google. Isso é quase uma falência para quem é do ramo.
O exemplo mais recente desse tipo de hype é o vídeo da ex-BBB Maíra praticando sexo oral no seu ex-marido. Blogs exploraram sem dó esse vídeo e muitos tiveram os seus servidores sobrecarregados. Por falar em BBB…
BBB – Big Brother Brasil
Uma vez por ano, durante três meses, grande parte da população congela seu cérebro e se dedica a acompanhar o dia-a-dia de pessoas completamente desconhecidas que são “confinadas” em uma casa com piscina, festas toda e distribuição semanal de carros, dinheiro e outros aparelhos. Sem contar que só selecionam pessoas, digamos assim, dentro dos padrões de beleza convencionais, o que proporciona mulheres gostosas e rapazes sarados para todos os gostos.
Todo mundo quer saber o que acontece na casa mais vigiada do Brasil. Mas, acredito que não fazem idéia que exista o próprio site do programa e acabam caindo nos blogs que apenas citam, sem fazer comentário algum do programa.
Acidentes aéreos, mortes e outros casos hediondos.
Esse é sem dúvida o hype mais mórbido que tenho conhecimento. O ser humano é carniceiro por natureza, adora uma tragédia e com o surgimento da Internet, a documentação desses casos incluindo vídeos e fotos ficou muito mais fácil.
O primeiro caso de hype envolvendo acidente aéreo e fotos desse tipo foi em 1996. As vítimas? Os Mamonas Assassinas. Me lembro que a Internet estava engatinhando aqui no Brasil e meu primo, do interior, foi o primeiro a me mostrar essas fotos. Foi uma situação deveras traumatizante para mim, na época com 9 anos e fã incondicional da banda.
O tempo passou e recentemente tivemos dois casos de acidentes aéreos que renderam visitas e dinheiros para blogueiros: O acidente da GOL e o acidente da TAM. Em ambos os casos, bastava uma linha qualquer no meio do texto envolvendo as palavras “veja as fotos do acidente aéreo” e pronto, os acessos subiam num passe de mágica.
Os outros casos de hypes que foram explorados dessa maneira, na sequência, foram: João Hélio, sequestro de Eloá e estupro da menina de Joaçaba.
No caso do estupro, foi noticiado pela imprensa que havia um vídeo. . No caso de João Hélio e Eloá foi o feijão com arroz de sempre. Pessoas procurando fotos dos corpos das vítimas.
Conclusão
Esses são os tipos de hypes que mais geram acessos para um blog. Claro que existem outros menores como alguns virais que se popularizam entre os usuários de Internet, mas nada muito grande.
O hype, da forma como é explorado pelos blogs atualmente, tem a finalidade de somente gerar acessose cliques no AdSense e programas de afiliados. Ele nunca vem acompanhado de uma opinião ou crítica sobre o assunto. Sempre vem com um textinho furreca e que contenha o maior número possível de termos como: veja, ver, baixe, assista e download.
Se você quer ganhar dinheiro em cima de hypes, é só seguir essa cartilha. Claro, isso é interessante só pra quem segue uma linha de blog caça-paraquedista mesmo. Se você tem um público que curte mais os seus textos, não tente utilizar hypes para se promover. Com certeza espantará o seu público e só atrairá visitas que não acescentam em nada.
Rafael – O velho
Minha mãe e meu pai sempre disseram que eu tenho facilidade de lidar com aparelhos eletrônicos e de informática com facilidade graças à minha idade. Eu nunca acreditei nesse papo, até porque acho tudo tão simples que não teria outra explicação a não ser essa: simplicidade. Porém, ontem eu tive um revés na minha vida que serviu como lição e um tapa na cara: estou ficando velho.
Ontem foi comemoração do aniversário da minha prima em um salão de festas infantil aqui de Belo Horizonte. Para a minha surpresa, no local havia dois Playstation 2, um X-Box, um Game Cube e um Wii. Claro, em um primeiro momento fui correndo para o Play 2 e matar a saudade do Winning Eleven. Mas o Wii estava ali, chamando a minha atenção com aquele tanto de moleque de 11, 12 anos jogando. Resolvi deixar pra depois. Afinal, teria muito tempo ainda pra jogar tênis, boliche e boxe no Wii Sports.
Depois de algum tempo resolvi encarar a máquina. Peguei o controle e apontei pra tela. Estava em uma tela que mandava escolher o “Wii Sports”, Mee e algumas opções que não me lembro. Eu apontei o controle para cima, para baixo, para o lado, para o salão de festas, apertei o seta pra cima e nada. Apertei os botões 1 e 2 e nada. Quando apertei o botão “+” as opções avançaram, mas nada. Depois apertei o botão que é uma casinha e nada também. Fiquei nessa de apertar botões por uns 5 minutos até que desisti.
Mas eu não deixaria isso barato. O Wii não ia me vencer e foi só eu sair que dois moleque pegaram os controles e começaram a jogar. Não deu tempo de ver o que eles fizeram, apenas vi que eu deveria estar com a manete errada, ou algo do tipo.
Passado algum tempo, resolvi que era a hora da verdade. Eu e o Wii. Eu jogaria aquele video-game de qualquer forma e teria meu primeiro contato com a chamada “Next Gen” dos games. A tal da era dos 256 bits. Eu era um virgem, e como tal, tive dificuldades. Peguei o controle de novo e a tela de opções, a maligna tela de opções, continuava ali. Em um determinado momento tive a impressão de ter visto um cursor parecido com um de mouse tradicional, mas acredito que meus olhos me traíram.
O ritual de apontar pra um lado e apertar vários botões se repetiu por vários e vários minutos. A sensação de impotência só seria superada se eu realmente brochasse durante o ato sexual. Mas, naquele momento, eu havia brochado perante um Wii. Como uma verdadeira senhora experiente no sexo, aquele maldito video-game conseguiu me deixar ainda mais virgem do que já era em relação aos novos games. Como não poderia deixar de ser, abaixei a cabeça e me recolhi a minha insignificância. Logo em seguida um moleque de uns 9 anos foi lá e jogou. Depois duas meninas foram lá e jogaram. SHIT!
Cansado, derrotado e com o orgulho ferido, só me restou refletir sobre o ocorrido e chegar a uma conclusão mais que desanimadora: Eu estou ficando velho. Já não sou mais aquele moleque que pegava um video game que nunca vira na vida e debulhava jogos em questão de dias. Se com um Wii eu não consegui nem sair da tela de seleção de jogo, imagina se eu pego um Playstation 3 ou um X-Box 360 da vida?
Nessa noite eu percebi que sou uma geração ultrapassada. Os novos estão aí e pra eles eu sou aquele cara velho que não sabe jogar video-game. E o pior: eu só tenho 22 anos!
A Bolha.
Com o calor insuportável que faz em Belo Horizonte, andar de tênis a maior parte do dia é pedir para que seu pé seja salpicado de bolhas d’água. Fato que eu, como bom trabalhador, ando de tênis o dia inteiro, principalmente durante o almoço quando ando 25 minutos debaixo de um sol escaldante. Como não poderia deixar de ser, o meu pé está repleto de bolhas.
Bolha é uma coisa chata. Ela começa discreta e ao adquirir maiores proporções, começa a causar um certo incômodo. Eu adoro estourar essas bolhas, causa uma sensação de alívio. Mas, por incrível que pareça, sempre que eu estouro uma bolha, nascem mais duas. Uma no lugar da que eu estourei e outra em um lugar qualquer do meu pé, se concentrando na região do calcanhar e logo abaixo dos dedos.
Eu não sei se existe um remédio ou simpatia para evitar bolhas nos pés. Se existir, por favor me indiquem, pois preciso urgentemente. Se eu estourar todas as bolhas existentes no meu pé nesse exato momento, daria pra encher umas duas garrafinhas de 500ml de Coca-Cola. Não que essa seja uma visão agradável, mas pelo menos aliviaria a dor.
4 Dicas preciosas para ganhar dinheiro com o Twitter!
A nova menina dos olhos dos internautas, publicitários, anunciantes e grande mídia é o Twitter. Mas, como tudo que permite veicular conteúdo deve – obrigatoriamente – gerar lucro, a ala intelectual que trabalha com isso já pensa em formas de monetizar a ferramenta e garantir a já tradicional baladinha do fim de semana.
Como eu sou um cara visionário, que pensa fora da caixa e enxerga oportunidade até em uma amiga bêbada e com dor de cabeça, investi tempo e raciocínio para pensar em maneiras rentáveis para se utilizar o Twitter. O resultado desse brainstorming financeiro você confere logo abaixo:
1 – Aproveitando as ferramentas disponíveis:
Como todos sabem, o Twitter automaticamente encolhe as URL`s de seus links para permitir que se adequem aos 140 caracteres disponíveis para escrever. Geralmente, quando isso acontece, o link fica mascarado e aí meu amigo, as possibilidades são infinitas! (Por que você cai sempre no Rick Roll?)
Aproveitando esse pequeno e obscuro benefício do Twitter, você pode simplesmente enviar com frequência links de anúncios do seu AdSense ou então aquela oferta “imperdível” do Submarino com o seu código de afiliado incluido.
Como já dizia um certo sargento: Se você quer rir, tem que fazer rir.
2 – Twitter patrocinado
O visual clean do seu perfil no Twitter permite apenas um link, que tem espaço definido para tal. Mas, como uma camisa de time, a sua home é personalizável e pode ser recheada de marcas e mais marcas de anunciantes. Você tem todo o lado esquerdo e direito da página disponível para ostentar a marca do seu patrocinador. Quanto mais seguidores, maior visibilidade.
3 – Twitt pago
Olha o dilema dos blogs aplicado a Twittosfera. Quanto vale a sua opinião em 140 caracteres? Quanto vale saber que você foi ao banheiro e limpou o seu lindo e formoso bumbum com papel higiênico Personal? Vale o que você quiser!
Mas você deve, antes de tudo, montar o seu media kit para o twitter. Afinal, profissionalismo é a alma do negócio.
Quando a grana já estiver devidamente depositada na sua continha, faça aquele twitt maroto dizendo sobre a sacada genial de tal marca e mande um link para o “viral” do Youtube ou aquele blog corporativo e descolado que eles criaram.
Mas não se esqueça: tudo em 140 caracteres!
4 – Não tenha medo de pedir dinheiro
A moda no Twitter atualmente é fazer vaquinha. Mesmo que seja para motivos totalmente relevantes, como a compra daquela calcinha nova da Capricho, não custa nada implorar para que seus seguidores doem alguns segundos e centavos do seu tempo e dinheiro para realizar esse sonho de infância.
O único porém dessa estratégia é que, da mesma forma que você, 98% dos usuários do Twitter também pretende fazer uma vaquinha pra comprar o novo video-game da Atari.
Conclusão
Enquanto uma forma de monetização exclusiva para o Twitter não é criada, como buscas patrocinadas, links e etc, você deve usar e abusar da criatividade contida nessas dicas preciosas.
Não espere anos e anos enquanto os filósofos do social media pensam em uma forma de aumentar o potencial publicitário do Twitter. Improvisar sempre foi a chave do sucesso.
Seja atrevido, “Adsense rolled” seus amigos. Pense em um tema polêmico e manda bala com o seu link de anúncio do Adsense, Submarino e Mercado livre. Se você for influente, melhor ainda. Mesmo sem clicar no seu link, todos os seus amigos vão te retwittar. Grana fácil colega!
Portanto, seja esperto e saia na frente de todos. Comece já a utilizar as táticas de guerrilha acima para conquistar o seu primeiro milhão com o Twitter.
Esqueça o papinho de problogger. Isso é tão 2001 quanto ICQ.
O Monet da privada!
Defecar é uma arte milenar. O primeiro ser com sistema digestório cagava. Fato que fomos aprimorando a técnica até chegarmos ao nível atual. Entenda por nível atual a evolução das fossas sépticas até as privadas da mais branquinha porcelana. Não há barato maior do que, após uma digestão satisfatória, sentar-se confortavelmente na privada, equipar-se com uma revista ou livro de seu interesse e botar pra fora tudo aquilo que está te incomodando.
Eu adoro cagar. Porém, como a maioria das pessoas, não gosto tanto quando devo fazer isso em um lugar que não seja tão amigável quanto ao meu banheiro. O fato desse desconforto é que em um ambiente hostil, uma diarréia pode não ser vista com bons olhos, sem contar a possibilidade de não haver papel higiênico e até mesmo o risco de entupimento. Mas quando se trabalha a maior parte do seu dia, chega uma hora que é inevitável despejar todos aqueles salgadinhos que você comeu durante o dia.
Aconteceu comigo duas vezes já, depois que comecei a trabalhar. Eu levo isso numa boa, afinal, eu gosto tanto de dar uma barrigada que dependendo do estado físico do meu intestino, qualquer lugar é bem vindo. O problema é quando o meu sistema cisma de bancar o artista e acaba dando aquela cagada Monet.
Não sabe o que é uma cagada Monet?
A cagada Monet é aquela em que o seu ânus acredita piamente que é um artista plástico e pinta toda a porcelana da privada. Por mais que você dê descarga, a obra-prima anal continua ali, intacta na privada. Parece até feita de cola Tenaz, tamanha a sua força de vontade em se agarrar.
Quando isso acontece em casa é sempre muito tranquilo. Pegue a vassourinha que fica no cesto de lixo e pronto. Uma rápida passada e apaga a massa fecal. Mas quando não se tem essa vassourinha a disposição, você acaba tendo que usar métodos pouco convencionais. As duas vezes em que isso aconteceu comigo tive que dar, pelo menos, umas quatro descargas. Quando as descargas amenizaram a quantidade de “argamassa” na parede de porcelana, fui com o papel higiênico, a mão e a coragem limpar o restante.
Não é uma situação agradável ter que colocar a mão no vaso, mesmo que a água esteja bem abaixo do nível que você pretende encostar. Mas, acredito que mais desconfortável ainda deve ser para a pessoa que entra no banheiro logo depois de você e se depara com a sua marquinha, singela, como se quisesse dizer:
Oi, estive aqui.
A importância do ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio
Muita gente pode até achar que sou uma espécie de Playboyzinho que tem grana pra dar e vender. Mentira, eu não tenho. E é por isso que estou escrevendo este post sobre um assunto que acredito eu, é de fundamental importância para quem tá afim de cursar uma faculdade e não tem grana o suficiente pra isso.
Para quem não sabe, participei da primeira seleção do ProUni. Na época eu tinha acabado de me formar no colégio e feito vestibular na Federal (sem vontade nenhuma, já que era um curso que tinha desistido) e na faculdade em que me formei. Porém, minha mãe disse que se eu passasse na faculdade particular não teria condições de pagar. Ou seja, eu passei no vestibular mas não cursaria.
Foi nessa época que surgiu o primeiro comercial do ProUni. Não sabia muito bem do que se tratava, mas fui me informar no site. Foi, sem dúvida alguma, uma das idéias mais geniais do governo Lula. E digo isso não só porque eu fui beneficiado diretamente, mas porque foi um grande passo rumo à democratização do ensino superior no Brasil.
O primeiro requisito para participar do ProUni é ter estudado todo o segundo grau em escola pública e ter feito o Enem. Vale um parágrafo só para o Enem.
Até a criação do ProUni, eu digo com certa confiança que 90% dos estudantes não estavam nem aí pra esse tal de “Exame Nacional do Ensino Médio”. Digo isso por ter sido um dos 8 alunos da minha sala de 43 pessoas que fizeram a prova. O interesse por parte dos alunos quanto a esse exame era mínimo. Em primeiro lugar o exame não é obrigatório e é uma excelente oportunidade pra você avaliar os seus conhecimentos gerais, já que a prova não é específica e não envolve diretamente as matérias como português, matemática, física, química e etc. A única matéria que tem envolvimento direto é a redação. No mais, a prova é tranquila de fazer.
Claro que eu não imaginava que isso teria um peso enorme no meu futuro ingresso à faculdade. Fui bem nas duas etapas do Enem, na prova objetiva e na redação. Tirei 84% na prova objetiva (enquanto a média nacional foi 42%) e 92% na redação (média nacional de 41%). Isso teria que servir pra alguma coisa. E serviu.
Lembro que no primeiro ano do ProUni você poderia se inscrever em até 5 faculdades. Me inscrevi em 4 mais a que eu tinha passado no vestibular e estava participando do programa. Coloquei ela como primeira opção e após algum tempo, em que avaliaram as notas do Enem, fui aprovado. Nessa etapa, além da faculdade, você escolhe a opção de bolsa. De acordo com as regras, a renda da minha família só me permitia ganhar uma bolsa de 50%. Esse valor era obtido através da soma das rendas de todas as pessoas da casa e dividido por esse número de pessoas. Se a renda desse igual ou menor do que determinado valor, você estava apto a escolher bolsa integral ou meia-bolsa.
Nessa segunda etapa de seleção do ProUni, fiz uma verdadeira peregrinação. Vários e vários documentos que comprovassem a minha renda, histórico escolar, contra-cheques dos pais, imposto de renda e etc. A análise era minuciosa e por fim, tudo deu certo.
Foi graças ao ProUni que tive a oportunidade de cursar a minha faculdade. Graças ao ENEM, um exame que ninguém dava importância até 5 anos atrás, que consegui ingressar na faculdade e me formar. Veja bem, esse não é um testemunho digno de comerciais do ProUni e muito menos um relato do menino pobrinho que conseguiu fazer uma faculdade, é apenas um texto mostrando que hoje em dia você não precisa se matar para conseguir estudar em uma faculdade federal. Existem alternativas que te possibilitam estudar em uma faculdade particular pagando, atualmente, 50%, 70% ou não pagando nada.
Se você estudou em escola pública durante o ensino médio, não deixe de fazer o ENEM. Por mais que seja um exame não obrigatório, ele pode ser muito útil no seu futuro. É sempre bom buscar alternativas que te ajudem a conseguir alguma coisa. Claro que nem tudo cai no seu colo. Se conseguiu uma bolsa de 50%, arrume um trampo e pague. Ou pelo menos ajude sua mãe e seu pai a pagar.
Muito amigo meu que não fez o ENEM na época do colégio, tempo depois foi correr atrás pra ver se conseguia bolsa em faculdade. Eu não fazia idéia de que havia esse programa em andamento e fui pego de surpresa. Claro que foi uma surpresa agradável e muito útil. Mas hoje em dia, é besteira você não fazer o exame e deixar passar a oportunidade de fazer uma faculdade.
Tem quem diga que diploma não é sinal de competência. Pode até ser, mas cursar uma faculdade não te habilita somente a exercer uma profissão, abre sua mente em vários sentidos e proporciona um crescimento intelectual e uma auto-crítica que você não vai desenvolver se ficar sentado na frente do PC blogando todo dia. 😉
Car Wash!
Quarta-feira de cinzas e eu resolvo lavar o carro e presentear o meu pai com essa graça. Eu tava até animado a fazer isso dado o número de vezes em que eu pego o carro e não levo pra lavar. Na teoria lavar um carro é muito fácil. Basta ter uma mangueira, balde, esponja, sabão e pano. O único problema é que no meu prédio é proíbido lavar carros utilizando a torneira do condomínio, logo, eu teria que encher o balde em casa, descer, lavar, subir e encher de novo. Mas fiquei com preguiça e acabei usando a torneira do condomínio mesmo. Azar, meu pai é o síndico. Eat this! 😀
Voltando. Eu já havia lavado carro usando uma mangueira. É tudo muito mais fácil. Você joga a água, ensaboa, joga mais água e seca. Simples, prático e eficiente como tudo deve ser. Mas quando não se tem o auxílio da mangueira (que estava ocupada no RJ… Ok, péssima) tudo parece ser duzentas vezes mais complicado.
Por exemplo: ensaboar o carro todo usando como auxílio apenas uma esponjinha e um pano. Ter que molhar toda hora na água com sabão e depois ensaboar de novo. Ao final dessa fase, enxaguar jogando uns dois ou três baldes de água, para só em seguida perceber que não removeu sujeira quase nenhuma. O benefício desse tipo de coisa é praticar os exercícios que o Sr. Miyagi aplicava em Daniel Larusso para limpar o carro.
httpv://www.youtube.com/watch?v=3PycZtfns_U
Depois que eu ensaboei e enxaguei o carro umas duas vezes de cada lado, fui para a dura missão de lavar os pneus e a parte de baixo do carro. Eu já deveria saber que um cara sedentário como eu não teria a sustentação física necessária para ficar abaixando e levantando com tanta frequência em um só dia. Fato que a minha postura remete aos tempos áureos de um Australopithecus (Piteco da turma da Mônica. Alguém?) em plena forma física:
Abaixar, levantar, esfregar, jogar água e depois levantar de novo não foi lá um exercício muito agradável. Como se toda a dor proporcionada por esse meu ato de boa fé não fosse o bastante, ainda tive que mostrar o quão noob eu sou em relação ao meu próprio carro.
Fui colocar água no compartimento que dispara jatos em direção ao pára-brisa para lavar (esqueci como se chama). Abri o capô do carro mas a porta simplesmente não levantava. Achei que era algum problema na trava de dentro. Fui e abri de novo e nada da parada abrir. Eu tentava levantar e nada. Chamei um vizinho meu de 10 anos que estava andando de bicicleta por lá. Pedi pra ele “levantar a trava” enquanto eu levantava o capô. O moleque, com toda a sapiência de um ser-humano racional comum disse:
– É só você apertar essa trava aqui.
E apertou uma trava no próprio capô que num passe de mágica se abriu sujo e glorioso. Além de estar devidamente fodido em termos ergonômicos, eu ainda tive aulas de mecânica com um moleque de 10 anos. Nesse momento eu percebi que o meu dia já estava mais do que encerrado. Fui pra casa, tomei banho e encerrei por aí.
Agora, sentado aqui na frente do notebook dois dias depois e com a coluna e pernas ainda doendo eu paro pra pensar: O mundo capitalista é algo deveras maravilhoso. Se eu tenho dinheiro e o meu vizinho oferece o serviço de lava-jato logo em frente ao meu prédio, por que não pagar para ele realizar todo o serviço e me poupar de dores lombares? Sim, eu sou mão de vaca e prefiro me foder a pagar R$ 15 numa lavagem. Mas não sei até quando…
O Futuro da publicidade
Tenho visto grandes discussões a respeito do futuro do jornalismo. Como a mídia tradicional está se adaptando aos novos tempos e à Internet, além de como será o perfil do jornalista do futuro. É interessante perceber o nível das discussões sobre esse assunto, além da qualidade surpreendente dos comentários em cada post sobre o assunto.
Isso tudo é muito interessante para quem estuda comunicação e jornalismo em si. Principalmente a turma que será esse jornalista do futuro. Mas o que eu não vejo, infelizmente, são discussões como essas sobre o futuro da publicidade e o publicitário do futuro.
Atualmente tenho visto a ascensão das “mídias sociais”, proporcionada pela interatividade da Internet e o engajamento dos usuários. Porém, acredito que se deve discutir mais a fundo a publicidade.
Em primeiro lugar, a Internet ainda não é o meio que mais recebe investimento dos anunciantes. Em segundo lugar, as discussões sobre mídias sociais acabam convergindo para o mesmo assunto: poder dos blogs, twitter e redes sociais, e como fazer isso chegar ao maior número de pessoas.
Vejo que, por exemplo, no caso dos blogs, por mais que seja uma mídia social que possibilita a interação entre os usuários e o blogueiro, ainda não há um modelo de publicidade que proporcione a interatividade na sua forma mais pura. Salvo algumas campanhas.
A maioria dos publieditoriais envolve a divulgação de um link para um site de campanha ou produto e pronto. São poucas as campanhas que convidam os leitores a participar de alguma maneira. E quando essas campanhas aparecem, são a mesma coisa de sempre: mandar uma foto ou um vídeo mostrando por que você ama tal marca.
Mas eu não quero me aprofundar em um assunto tão gasto quanto à publicidade em blogs, publieditoriais e etc. Gostaria de aprofundar a discussão em um nível mais, digamos assim, romântico da publicidade.
Por mais que as novas mídias proporcionem novas formas de interação entre o receptor e o anúncio, a boa, velha e tradicional publicidade tem lugar garantido em todo planejamento. Ainda que a audiência esteja cada vez mais segmentada, temos veículos que garantem o sucesso e a repercussão de alguns anúncios.
Um exemplo recente que posso citar é a nova campanha das Havaianas. Aquela com o Murilo Rosa e a mulher que eu esqueci o nome. As sacadas do texto são geniais e em todo lugar que você puxe como assunto as propagandas, todo mundo já viu e achou engraçado.
Isso é publicidade tradicional. É a publicidade que me fez querer cursar Publicidade e Propaganda. Não é o tipo de anúncio que vai aumentar as vendas em X% no período de veiculação, mas é o anúncio que está agregando valor à marca em cada comentário que uma pessoa faz sobre o vídeo. O reconhecimento das Havaianas como o chinelo da “formosura na minha humilde residência”.
Mesmo que as mídias sociais sejam a nova coqueluche do mundinho publicitário moderno, basta 10 minutos no arquivo do CCSP (Clube de Criação de São Paulo) para abrir a boca, soltar um sorrisinho e dizer “Putz, que sacada!”.
Acredito que a publicidade tende a evoluir, com certeza, para o meio digital. À medida que mais pessoas forem incluídas no meio digital, além da evolução de como a Internet é utilizada, o aumento do investimento para esse meio será gradual.
A televisão ainda é a maior mídia de massa no Brasil e no mundo. Não é segmentada, claro, mas no que se propõe a fazer – comunicar -, ainda é eficiente. E é isso que o anunciante deseja. Uma comunicação eficiente e que agregue valor à marca e também às vendas.
Acredito que (muito) dificilmente matérias como redação publicitária ou direção de arte darão lugar a matérias como “criação de publieditoriais I” ou “Planejamento em Twitter II”. Algumas matérias são essenciais na publicidade. Interatividade dificilmente rende alguma coisa se não for aliada à criatividade.
Uma campanha não se sustenta na Internet. A nova campanha da Skol, por exemplo, se fosse anunciada somente em blogs, sem a ajuda dos já consagrados VT’s para televisão não teria o mesmo retorno. Na Internet captamos a audiência que não fica presa à televisão. Captamos uma audiência um pouco mais qualificada e disposta a não ser inundada por qualquer tipo de anúncio. Porém, a grande massa consumidora ainda está em casa, sentada no sofá assistindo ao Jornal Nacional e dando boa noite ao William Bonner.
Como preparar o publicitário que está se formando agora? Ele deve ter conhecimento em diferentes áreas da publicidade. Saber como comunicar em cada ambiente, seja ele on-line ou off-line. A publicidade (acredito eu), é tão essencial quanto a imprensa. Se até mesmo jornais precisam da venda de seus espaços publicitários para arrecadar e, ainda por cima, precisam anunciar para atrair novos assinantes, como a tão famigerada publicidade pode ter fim?
O publicitário do futuro não será o cara que hoje tem um blog e faz publieditoriais. Ele não será um “analista de mídias sociais” sem o devido conhecimento de como a coisa funciona. Ele deve ser completo. Deve saber como o Atendimento funciona, deve ser um “analista de mídia” em geral e utilizar os canais corretos para divulgar o cliente e, acima de tudo, se for um criativo, deve conhecer e ser íntimo dos meios de comunicação em geral. Seja televisão, jornal, revista ou Internet, para então ser capaz de produzir para cada um deles.
Penso que o publicitário do futuro deve ser completo. Com conhecimentos nos dois ambientes: on-line e off-line. Deve conhecer e compreender a fundo cada meio de comunicação. Principalmente aquele que vai trabalhar com planejamento e estratégias. A Publicidade se adapta facilmente a qualquer novo meio que surge graças ao viés criativo que é característico da profissão. Não existe nada tão experimental quanto à publicidade. Quem dominar melhor as ferramentas à disposição, com certeza será o modelo de publicitário do futuro e o que fará a comunicação mais efetiva para o cliente.