Sobre a orkutização do Youtube
Já tive algumas experiências com fãs (idiotas) de bandas como RBD e Jonas Brothers. Nada muito traumático que tenha me levado a fazer terapia ou consultar um psicólogo. Rendeu no máximo algumas risadas e ótimas oportunidades de chingar as pessoas gratuitamente. Nada muito grave, como podem observar.
Mudam os ídolos e os fãs continuam os mesmos. Ou pelo menos aqueles que não conheceram os prazeres de se envolver sexualmente com pessoas do sexo oposto. O que é uma pena, claro, pois essa simples ação pode mudar uma pessoa de uma forma surpreendente. Mas, continuemos.
O novo ídolo mirim, já que nem sei se é teen, é o tal de Justin Bieber. Não posso tirar o mérito do garoto: aos 16 anos é rico, famoso, tem milhares de garotas aos pés dele e tá desfilando por aí com um carrão que o Usher deu de aniversário. Minha adolescência só não foi mais divertida do que isso por não ter tantas mulheres nem o carro. O fato é que, como sempre nos mostrou a história, ídoles teen vem acompanhados de fãs fanáticas. E ai de quem ousar brincar ou criticar a estrela pop. O problema não é nem o Justin Bieber que tem até uma música legal (That Should be Me), mas sim as fãs. Sempre as fãs.
Um grupo humorístico aí fez um vídeo zoando o Justin Biber. Tipo, o vídeo é realmente muito sem graça. Com a participação do Helio de LaPeña do Casseta e Planeta, o que deixou a parada com mais cara ainda de quadro do humorístico falido da rede Globo. Mas esse não é o caso. O fato é que a turma da Família Biber resolveu se manifestar contra os humoristas e, involuntariamente, nos presentearam com esse que já é o meu videolog favorito.
Com vocês, MariBieber:
httpv://www.youtube.com/watch?v=qvkF7fcHtjs
O futuro dos blogs está nos videologs?
Pelo menos, em um primeiro momento, essa pergunta parece ser pertinente, já que tenho observado que muitos blogueiros estão iniciando as suas atividades como “vloggers”. Seria devido ao sucesso do hypado canal de PC Siqueira, o “Mas poxa vida”? Provavelmente sim, pois a blogosfera tem a mania de seguir tendências em épocas distintas.
Em 2008, muitos blogs embarcaram na onda dos podcasts, impulsionados pelo sucesso do Nerdcast, RapaduraCast e os suspeitos habituais. Muitos entraram nessa simplesmente pela diversão de reunir alguns amigos e falar besteira. Mas, as coisas não são tão simples. Esse tipo de conteúdo exige tempo (alguns tem de sobra), edição e o trabalho despendido nessa edição. Além disso, não é todo mundo que tem algo interessante a falar em um podcast, por exemplo.
No caso dos videologs, especificamente, a tendência que tenho notado é a realização de “críticas mal humoradas à assuntos do cotidiano com uma dose de humor”. Pega-se um tema hypado, liga a câmera e fala mal de um jeito engraçado. É quase um show de stand-up comedy particular, mas que funciona, como podemos observar no sucesso do vlog Não Faz Sentido, do grande estudante de vertentes Felipe Neto.
Claro, os videocasts não surgiram agora. Estão apenas se tornando mais “populares”. Até mesmo pelo formato. Mas, se você se lembra bem, ano passado tivemos algumas ótimas edições do BraincastTV, videocast do Brainstorm #9 focado no mercado publicitário.
Uma abordagem bem diferente da que vem se destacando atualmente, pois era focado em debates, e com mais de um participante. Não sei que fim teve, mas não tivemos mais edições. Particularmente, acho uma puta falta de sacanage.
Voltando ao início do texto, acredito que o sucesso de alguns videologs contribuirá para a migração do conteúdo escrito para o conteúdo áudio-visual, que no Brasil, é muito mais atrativo para a “galere” do que textos enormes com a mesma carga de humor ou qualquer outra opinião.
Acho muito interessante essa abordagem dos videologs. Claro, nem todos conseguem ser engraçados, mas isso varia do gosto do usuário. E às vezes o foco não é ser engraçado, apenas falar em frente as câmeras o que tem vontade. Vamos ver se isso é só mais uma modinha internética ou se vai adiante, se tornando algo concreto e bem realizado pelos sempre presentes “envolvidos”. Aliás, um grande abraço pra eles.
Sobre comédias românticas…
Sabe outra coisa que Hollywood nos mostra e que é uma grande mentira? Aquela típica história de comédia romântica onde o mocinho passa o filme inteiro tentando reconquistar a ex-namorada ou a garota dos sonhos e, no final, percebe que ele realmente estava afim era da sua melhor amiga.
Em primeiro lugar, você geralmente fica afim da sua melhor amiga e tenta conquistá-la, tomando todos os tipos de fora possíveis e criando uma situação um tanto quanto constrangedora.
Em segundo lugar, se você está tentando reconquistar a ex-namorada, dificilmente vai ficar afim da melhor amiga, porque se até hoje você não sentiu atração por ela, não será agora que irá sentir e só se a sua ex-namorada for realmente muito escrota pra você desistir e ficar com outra pessoa. Ou então, ver que não tem jeito mesmo. Aí sim, parta pra outra. Mas lembre que você sempre estará habitando a friendzone de sua amiga.
Cara, você só quer uma coisa: voltar com a ex-namorada ou pegar a menina que você está afim. Não importa o quanto você irá tentar e, vale dizer, a sua vida não tem “2 horas de duração”. Ou seja, você não vai resolver a parada de um dia para outro.
Mas, já cansei de postar aqui sobre a minha frustração sobre todas essas mentiras que Hollywood e a cultura pop enfiam em nossas cabeças em formação enquanto adolescentes.
De todo jeito, a cada dia que passa me convenço mais de que não existe final feliz em nenhum tipo de história.
A casa caiu… e levantou poeira
Coisas fantásticas acontecem no meu dia a dia. Coisas que, se eu contar pessoalmente, as pessoas acham que eu estou mentindo. É como se eu vivesse numa dessas histórias non-sense que essa turminha nerd adora baixar na internet. O que não é verdade, pois, fora essas coisas, minha vida é até bem monótona.
Hoje foi um desses dias em que coisas incríveis acontecem. Mas, não são coisas incríveis no sentido legal da coisa. São coisas incríveis no sentido “alguém lá em cima tá de brincadeira comigo”.
Tinha um bom tempo que não conseguia estacionar o carro na parte “gratuita” da Savassi. Umas duas semanas, eu acho, onde tinha que revezar entre estacionar em um rotativo de 6 horas e gastar $5.20 com a folha, ou parar no Pátio Savassi em ultimo caso e gastar $8.00. De qualquer forma, eu tomava prejuízo.
Mas hoje, milagrosamente achei uma vaga e, sem pestanejar parei o carro. Uma baliza perfeita, diga-se de passagem. O carro milimetricamente parado entre outro carro e uma árvore. O exato espaço para abrir as portas sem encostar em um ou o outro. Perfeito.
Fui trabalhar como se não houvesse amanhã.
Dez horas depois, o resultado foi surpreendente. A sensação foi de que eu estive fora por uns 5 anos. Meu carro estava completamente empoeirado. Cada centímetro da sua linda lataria preta estava coberto por uma camada especa de poeira, quase areia. De onde surgiu? Eu não fazia a menor idéia, até olhar para o lado.
Em frente o local onde eu estacionei, simplesmente havia desaparecido a casa que estava lá de manhã.
Isso aí, amigo. Demoliram uma casa em frente o local onde eu estacionei o meu carro simplesmente pelo prazer de destruir e empoeirar o meu automóvel.
Acredito que essa tenha a sido a maior trollagem sofrida por esse blogueiro. E foi com estilo, pois demoliram uma casa para fazer a “brincadeira” comigo. Se alguém filmou a minha reação, não sei. Mas provavelmente alguém deve ter registrado esse momento.
Foi, de fato, a primeira vez que eu entendi a expressão “a casa caiu, mano”.
Bandeiras de países como você nunca viu
Mais uma sessão de fotografias interessantes aqui no blog. Dessa vez, não sei bem quem foi o autor dessas obras, mas não deixam de ser menos interessantes e criativas do que as demais que venho postando por aqui.
Para promover o Festival Internacional de Comidas de Sidney, na Austrália, as bandeiras dos países participantes foram retratadas com suas comidas típicas. Uma ótima forma de promover o evento, não? Tudo a ver com a ideia.
Pois bem. Mais uma daquelas sacadas que só essa turminha de publicitarios consegue ter.
Orgia alimentar
Alguém aqui já passou mal de tanto comer? Pois é, eu já e foi uma experiência horrível. É como se de uma hora pra outra, a melhor coisa do mundo começasse a me fazer mal. É deveras triste, pois.
Tudo começou dia desses quando resolvi fazer aquela parada estratégica na Companhia do Boi. Afinal, para um carnívoro, picanha é sempre uma ótima companhia. Mas esse não é o caso.
Estava eu e a Ohanna na ocasião. Optamos pela já tradicional picanha maturada e, como complemento resolvi pedir também peito de frango com catupiry. É a décima segunda maravilha do mundo, acredite.
Passado um tempinho, chegava o banquete. Fritas, farofa, vinagrete e arroz pra acompanhar essa deliciosa orgia alimentar, pois eu mereço o bom e o melhor. Começamos a comer.
Com toda a educação, garbo, elegância e sagacidade que me é peculiar comi aos poucos e começando pelas carnes, deixando os acompanhamentos para o final. Apenas para completar e dizer que não deixei sobrar nada.
Por incrível que pareça, eu terminei de comer e não estava naquele estado “jibóia”. O estado jibóia é quando você come demais e não consegue fazer outra coisa a não ser ficar parado no lugar por 3 ou 4 dias esperando a comida ser digerida. Eu ainda agüentava um gole de Pepsi (infelizmente não havia Coca-Cola).
Lentamente levei o copo até a minha boca e tomei um gole mínimo de Pepsi.
Acredito eu, que a sensação que tive foi similar a do inventor da bomba H. Sabe, quando o cara despeja aquele ingrediente secreto que faz toda aquela explosão sair maneira do jeito que é? Pois é. Quando tomei o gole de Pepsi, foi como se detonasse uma bomba H no meu estômago e a única coisa que me ocorreu foi chegar ao banheiro mais próximo e no menor tempo possível.
Não sei explicar por qual motivo, razão ou circunstância, aquele gole de refrigerante fez com que toda aquela comida ingerida com amor e carinho resolvesse sair do meu corpo da pior forma possível: pela boca.
Eu estava em pé, no banheiro da Companhia do Boi, com vontade de vomitar, mas sem querer fazer isso. Havia um impasse entre o meu cérebro e o meu corpo. Um queria botar tudo pra fora e o outro evitava isso a todo custo. Esse sou eu sendo patético em pleno restaurante.
Depois de alguns daqueles arrotos típicos do pré-vômito, consegui segurar a onda. Mas, eu andava três passos e a vontade voltava com tudo. Nessa brincadeira eu voltei três vezes ao banheiro, sem sucesso.
Por fim, resolvi encarar o enjôo e fui par o carro. O cinto de segurança, por mais que seja um item de segurança obrigatório, estava fora de questão naquele momento. O que eu menos precisava era ser “apertado”.
Manobrei o carro e, no primeiro movimento do volante, a vontade de vomitar veio incontrolável. Quem já foi na Companhia do Boi da Pampulha, sabe que o estacionamento é uma mini pista de rally. Ou seja, é feito de brita, terra e declive/aclive.
Até hoje não sei como, mas desci aquele pedaço de terra da mesma forma como eu ando no anel rodoviário. Rápido.
Virei o carro e parei imediatamente. Mais uma vez, o meu corpo impulsionava toda a comida esôfago acima, mas meu cérebro insistia em enviar os comandos necessários para o processo ser concluído com sucesso. O que eu agradecia profundamente, diga-se de passagem.
Resolvi que não adiantaria ficar ali parado esperando o vômito. Era como esperar uma garota que você conheceu no bate-papo da UOL. Você marca o encontro, mas no fundo sabe que a garota não vai aparecer. Esse sou eu sendo patético no meio da rua.
Resolvi ir pra casa. Puta sensação horrível dirigir com a iminente possibilidade de preencher todo o painel do seu carro com vômito. Pior ainda, pois no caso eu havia acabado de gastar em torno de uns 40 reais com comida. É praticamente jogar o investimento no lixo. Nesse caso, na privada ou na rua.
Passando um sufoco foda, finalmente consegui chegar em casa e vomitar com tranqüilidade no meu banheiro, sem me preocupar com quem está do lado de fora. Acontece que, nesse momento, o “destino” me pregou uma peça e ao invés de vomitar eu… bem, você sabe. A comida saiu pelo outro “pólo”.
Uma merda.
Essa foi a primeira vez que passei mal de tanto comer. Não é nada agradável. Não é legal. Não é correto. E eu também não fui esfomeado, porque eu terminei a refeição de forma tranqüila, só não lidei muito bem com aquele último gole de Pepsi. Acho que foi uma brincadeira de muito mal gosto do meu corpo dizendo: manera na comida, seu gordo.
Sem senso de humor. Diz aí.
Fotos de Tim MacPherson – fotógrafo inglês
Se tem uma coisa que eu admiro é fotografia. Em todos os seus aspectos. Do foto-jornalismo à fotografia publicitária, quando o cara tem o dom de captar imagens ou, até mesmo compor o cenário para essas imagens, vale parar e falar: esse cara é foda.
Seguindo a linha de fotografias que postei no blog na semana passada, dessa vez trago aqui algumas fotos do fotógrafo inglês Tim MacPherson, que conseguiu realizar esse ensaio bem criativo com crianças. A idéia é mostrar cenários de esportes radicais “montados” com utensílios normais de uma casa. Basta um pouco de criatividade e pronto, a diversão tá completa.
Demais, né?
Via Designaside
South Park na vida real – Live Action
Minha história com South Park não é de hoje. Isso vem desde os anos 90. Ou o final deles, pra ser mais específico, quando descobri essa animação meio arcaica, com impressão de ter sido animada em Flash e essas coisas. Na época, no alto dos meus 13 anos, era a coisa mais foda do mundo ver personagens tão politicamente incorretos quanto aqueles. Ok, na época eu não usaria a expressão politicamente incorreto. Diria foda mesmo.
Posso dizer que South Park fez parte de alguns momentos chave da formação do meu caráter. Enfim.
Tem um tempinho que não assisto, mas depois de ver esse vídeo, um comercial para o Comedy Central com os personagens de South Park “in da real life”, a vontade de assistir voltou a tona.
Achei bem foda a execução:
httpv://www.youtube.com/watch?v=dKbfUp-7iEI
Diversão em Belo Horizonte
Uma das grandes vantagens de trabalhar na Savassi é estar no meio de um grande experimento social envolvendo a juventude belo-horizontina.
Quem freqüenta essa “área nobre” da capital mineira sabe o que quero dizer, principalmente ali na região da Getúlio Vargas, Cristovão Colombo e Tomé de Souza.
Temos uma completa visão de como é ser adolescente em Belo Horizonte hoje em dia. E isso me entristece.
Sentado tranquilamente ao lado de Fernando Sabino, podemos observar a seguinte cena nas noites de sexta/sábado/domingo na Savassi:
A molecada em pé em frente a um bar sem tomar cerveja ou qualquer outra bebida e conversando assuntos provavelmente relacionados ao show do Cine ou a última banda sensação do Matriz (insira aqui Rezet, Dilúvio, Jokempo, Vertente, Nihil, Ad-Rock ou qualquer outra dessas que tocam todo domingo por lá).
Ah sim, alguns deles provavelmente esperando o pai ou a mãe buscá-los de carro, pois, você sabe, voltar pra casa de ônibus é muito perigoso e a Savassi, provavelmente, é o lugar mais “fodástico” em que já estiveram.
Isso me lembrou da época em que eu ia pra Savassi com o pessoal do bairro. Eu tinha, tipo, uns 14 anos. Era uma aventura pegar o 62 às 4 horas da manhã e descer na Cristiano Machado completamente deserta e andar mais uns 25 minutos até em casa.
Não que a minha época tenha sido melhor (o que provavelmente foi, pois ao invés de Cine ou Restart, costumávamos nos vestir como os caras dos Ramones ou, sei lá, mais simples, como um skatista. Um visual sem muitas cores), mas atualmente esse pessoal não anda tendo lá muita opção de se divertir. Toda sexta são as mesmas pessoas nos mesmos lugares conversando sobre os mesmos assuntos. É como se Malhação fizesse parte do mundo real, só que sem personagens novos a cada temporada.
Sério mesmo que a sexta-feira se resume a ficar parado em frente uma rede de fast-food com algum aprendiz de guitarrista tocando violão e errando 9 a cada 10 acordes? Pior ainda: sério que toda essa “curtição” tem que ser documentada para o Orkut?
Foi-se o tempo em que ficar parado em frente ao McDonald’s era sinônimo de diversão. Bom, prefiro ficar parado lá dentro, de preferência com um Big Tasty numa mão, uma Coca 500 ml na outra e uma Big Fritas no meio. Pelo menos a comida é mais saudável do que o papo dessa turminha.
25 fotos raras de celebridades
Houve uma época em que eu postava vários artigos desse tipo aqui no blog. Depois, quando eu tava numa fase mais socialista, resolvi investir mais em textos e essa coisa toda que estudante de sociologia da Federal adora fazer. Infelizmente, Focault e Descartes não pagam as minhas contas e o público gosta mesmo é de entretenimento. Dito isso, pretendo voltar a postar coisas interessantes que eu achar pela internet como uma forma mais “comportada” de atrair visitantes e não focar só no paraquedismo.
Para começar em grande estilo, achei por aí um artigo da Unreality Mag com 25 fotos raras de várias celebridades, entre elas Frank Sinatra, Paul McCartney, Marilyn Monroe e Jack Nicholson em várias situações corriqueiras. Ou não.
Achei interessante compartilhar com vocês.
Tem algumas fotos bem engraçadas aí nesse meio. E o John Kennedy, hein? Pegador.
O artigo original veio da Unreality Magazine.