Como entender as mulheres?

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Mais uma noite de reflexões acerca de assuntos do nosso cotidiano diário do dia a dia, não é mesmo minha gente? Pois é. Enquanto conversava com a Lara no emi-esse-êne, lembrei de alguns momentos da minha época de loser (que nem tá tão no passado assim, convenhamos).

Por ser um cara sem a menor vocação para putão ou cafajeste, muitas vezes estive presente na dolorosa friend zone (é, ela de novo, mas, fazer o quê, né?). Lá não é um lugar nada agradável. É frio, é aterrorizante e te deixa com cara de idiota na maioria das vezes.

 

Eu te amo, Jamie Palamino

 

 

Enquanto eu estava lá, achando que teria todas as chances do mundo com alguma garota, para ela, eu era só o amigo que fazia piadinhas engraçadas, comentários sagazes, comprava chocolates, mandava mensagens de celular e ouvia os problemas amorosos dela. Sim, eu era um amigo sem pênis na cabeça dela. Um ser assexuado. Eu era quase um diário. Mas, ao invés de só escrever, ela me contava e eu dava algum conselho que só me fodia cada vez mais. E assim eu passei a minha adolescência/início da vida adulta.

Era todo romântico com essas garotas. Fazia todas essas babaquices que rapazes apaixonados fazem com a esperança de que um dia estaria me divertindo sexualmente naquelas carnes. Não sei a quem eu estava enganando, afinal.

Daí, que a história sempre terminava da mesma maneira. A amizade prevalecia pra elas e a minha auto-estima ia lá pra baixo, no seu cantinho escuro e cheio de mofo. Mas onde ela era feliz.

Um dia eu comecei a namorar. Aí sim. Eu pude exercer o meu romantismo sem medo de ser feliz. Escrevia coisas bonitas no blog, no fotolog e no Orkut. Mandava mensagens de amor, ligava todos os dias e dava presentinhos que lembravam o namoro. Tudo lindo.

Mas, aí, vendo todas essas coisas, as garotas que tantas vezes me colocaram na friend zone, ou, como é conhecida – página dos caras sem a menor chance -, vinham comentar comigo no MSN que adorariam ter um namorado que fizesse as mesmas coisas que eu fazia pela minha namorada.

What the fuck?

Eu sempre estive aqui. Fazendo as mesmas coisas sem nem ao menos ter algum tipo de compromisso com você e, quando eu finalmente consigo me dar bem em um relacionamento, vem falar que gostaria de alguém que fizesse o mesmo?

Eu sempre fiz o mesmo.

Isso só me fazia pensar uma coisa: qualquer cara no mundo que fizesse essas coisas, teria a total atenção e o amor da garota, desde que esse cara não se chamasse Rafael, fosse parecido comigo e, pera aí, fosse eu. Aquele papo de “o problema sou eu” nunca fez tanto sentido quanto nessa época. E, acho que faz até hoje. Afinal, continuo sendo esse cara, né?

É realmente complicado entender a mente feminina e todas as vertentes comportamentais dela. Se você é romântico, elas preferem os caras cafajestes. Se você arruma uma namorada, elas resolvem brotar do nada dando mole e dizendo que adorariam ter alguém que fizesse as mesmas coisas que você faz pela sua garota. É um paradoxo.

Eu só sei que no final, “é uma verdade universalmente aceita que uma mulher, em posse de um coração apaixonado, necessita de mais corações apaixonados. E nunca tal verdade foi mais inquestionável do que durante a minha vida”.

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Linha temporal

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Refleti sobre o tempo agora à noite. Cheguei à conclusão de que o tempo varia de pessoa pra pessoa. Algumas estão em uma linha temporal mais adiantada, enquanto outras sofrem um pequeno “delay” em relação ao todo.

É um pouco complicado, mas explico.

Algumas pessoas (vamos denominar de pessoa 1) – sabe-se lá por qual motivo -, esperam uma determinada fração de tempo para realizar uma ação, enquanto outras (logicamente, pessoa 2) realizam a mesma ação, causada por um denominador comum, em um espaço de tempo bem menor do que a outra.

A pessoa 1 pensa o seguinte: deixa eu dar um tempo pra realizar essa ação, porque, enquanto isso, alguma coisa ainda pode dar certo e, talvez, realizando a ação nesse momento eu possa estragar a linha temporal original e destruir o futuro.

A pessoa 2 pensa assim: foda-se a pessoa 1.

Tecnicamente, as duas pessoas estão na mesma linha temporal, porém, em freqüências diferentes. Mas, freqüência de cu é rola, e não importa quanto tempo você espera; a vida tá seguindo. Não espere que as pessoas façam o mesmo que você. Elas não farão, e você sabe disso.

Enfim, é só um texto meio sem noção sobre o tempo, esse lindo.

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O Aprendiz – Inscrições abertas

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Are you Randy?

O Aprendiz inscrições abertas

Reparei que estou chegando em uma fase da minha vida onde preciso repassar todo o conhecimento que adquiri ao longo dos anos para um possível sucessor. Como um bom ancião, eu não tenho um filho e não curto muito aquela vibe meio cultural de repassar conhecimento de geração pra geração. Essa juventude sempre distorce os nossos ensinamentos e acabam utilizando toda a técnica e sabedoria de forma incorreta.

Quem acompanha o blog e lia meus artigos no Ato ou Efeito sabe que sou um exímio conhecedor do sexo feminino. Pelo menos na teoria. Dessa forma, acho justo reconhecer que preciso repassar toda essa sabedoria para alguém, digno de confiança e que tenha um dom semelhante ao meu: O dom da sedução.

Para encontrar essa pessoa, declaro abertas as inscrições para o Aprendiz 2011. Uma acirrada disputa entre internautas para saber qual deles será o substituto derradeiro do mestre Rafa Barbosa na arte de encantar cocotas no mundo virtual.
Os candidatos serão avaliados em vários critérios. Se você se acha maneiro porque viu a sua prima na webcam, saiba que agora estará falando com um faixa preta nessa arte. Estarei de olho na sua desenvoltura e domínio de conversa com chats de webcam, além de observar de perto como você trata as mulheres da sua lista de amigos no Orkut e, principalmente, os seus argumentos para conseguir um MSN no bate-papo da UOL.

Tá pensando que é fácil, amigão? Aqui o bagulho é frenético. Se você acha que é capaz de me substituir com louvor na arte da sedução virtual, faça a sua inscrição nos comentários e se prepare física e mentalmente, pois a bateria de testes, provas e exames não será nada fácil.

Ao final do “programa”, você saberá de trás pra frente todas as formas e técnicas de conquista pela internet – meu habitat natural – além de herdar uma grande coleção de MSN’s de garotas com webcam testadas e aprovadas por quem mais entende do assunto: eu.

Não perca. Faça logo a sua inscrição para O Aprendiz – Rafabarbosa.

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Sobre o mercado de mídias sociais em Belo Horizonte

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midias sociais em belo horizonte

Agências de Midias sociais em Belo Horizonte

Dia desses entrevistei uma candidata a uma vaga na área de mídias sociais da agência onde eu trabalho. Conversa vai e conversa vem, em determinado momento a moça em questão disse que o empresário mineiro ainda é muito fechado para as mídias sociais (já faço um mea culpa, caso não tenham sido exatamente essas palavras). Ou seja, ele espera dar certo lá fora, para em seguida aplicar por aqui.

Isso me lembrou imediatamente o Rafa Barbosa lá de 2007/2008, estudante de publicidade que pensava exatamente a mesma coisa, em grande parte por estar fora do mercado. De lá pra cá, muita água rolou. Fiz a minha monografia sobre blogs, continuei estudando mídias sociais e, um tempo depois já estava empregado em uma agência trabalhando na área.

O maior choque foi: a demanda por mídias sociais em Minas Gerais é enorme. É inevitável pensar o contrário, quando a todo momento saem matérias em veículos especializados mostrando a importância dessas novas mídias no mercado.

Há dois anos, eu não pensaria que uma instituição do porte da Fiemg receberia de portas abertas e um sorriso no rosto uma proposta de utilização das mídias sociais na Olimpíada do Conhecimento, um dos maiores eventos educacionais do Mundo (World Skills).

Isso me provou duas coisas: eu estava completamente errado a respeito da mentalidade do empresário mineiro e que existe uma demanda enorme por soluções envolvendo essa área.

O mercado mineiro está a todo vapor. Dos pequenos aos grandes empresários, todo mundo quer uma fatia desse bolo. Saber o que os consumidores pensam a respeito da marca, estar presente nos mesmos ambientes que esses clientes e conversar de igual pra igual não é um luxo, é uma necessidade. E essa necessidade tem de ser sanada. Os responsáveis por isso? Os profissionais e as agências que trabalham com essas ferramentas.

Temos um mercado excelente, ainda que menor e menos abrangente se comparado ao Rio de Janeiro e São Paulo, mas competente da mesma forma. Temos profissionais renomados e conhecidos, que são referência para muitos outros que estão começando agora. E, principalmente, temos oportunidades.

Mas, a oportunidade, ou o empresário, não vai bater na sua porta implorando por um perfil no Twitter ou uma conta no Formspring. Profissionais de mídias sociais e agências digitais devem identificar essas oportunidades e mostrar para os clientes (que já estão cientes da importância dessas mídias) o que, de fato, se pode fazer com elas. Afinal, você está se especializando pra isso, não é mesmo?

Enfim. Minas Gerais é um grande self-service lotado de clientes e oportunidades. Até mesmo os clientes atuais da sua agência, mesmo que seja aquele que pediu somente um bannerzinho animado em Flash, tem alguma necessidade que pode ser explorada nas mídias sociais. Identifique, apresente, mostre casos de sucesso e as oportunidades e satisfaça essa expectativa.

Mas, não se esqueça: trabalhar com mídias sociais não é apenas ter uma conta no Orkut, Flickr e Twitter. Vai muito além disso. Envolve planejamento, aprofundamento, reciclagem de conceitos, criatividade e estar “na crista da onda” das novas tendências. Redes sociais surgem todos os dias, agora, como tornar o seu cliente relevante dentro delas, é trabalho seu.

 

Alguns posts que demonstram a minha visão sobre o mercado de mídias sociais há dois anos:

A publicidade em BH e as mídias sociais

Já tá na hora de Belo Horizonte acordar

Será que Belo Horizonte está acordando?

A corrida pelas vagas e a relevância de um blog no processo seletivo para agências de publicidade

A corrida pelas vagas e a relevância de um blog no processo seletivo para agências de publicidade – parte II

Mea Culpa

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Felipe Dylon – um cantor

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Quando eu estava curtindo aquela fase maneira de muitas aventuras e poucas conseqüências chamada adolescência, um jovem da minha idade conquistava as rádios, os programas de televisão e o coração de milhares de jovens Brasil a fora.

Carioca, filho de surfista e guitarrista, Felipe Dylon marcou uma geração com os seus hits como Deixa Disso e Musa do Verão, que embalaram várias matinês em cidades de todo o país. Carisma, músicas chiclete e muita diversão definiam o som que o jovem surfista dedilhava em sua Stratocaster azul.

Quem não se lembra da apoteótica apresentação de Felipe e Perlla no Criança Esperança 2007? Na época, High School Musical fazia um enorme sucesso no Brasil e quem foi o escolhido para representar o Troy Bolton tupiniquim? Obviamente, o nosso ídolo. Veja abaixo esse catártico momento:

httpv://www.youtube.com/watch?v=mwS62k1jj8I

Depois desse momento, tudo foi ladeira abaixo. Muitos acreditam que Felipe não convenceu como Zac Efron, e tudo não passou de uma armação da Disney para acabar com a carreira do nosso astro adolescente.

Felipe Dylon sumiu da mídia. O menino deixou disso e seguiu a sua vida no anonimato. Como uma espiral negativa, as influências de companhias não tão boas quanto às antigas e a falta de assédio da mídia, o inevitável aconteceu: Dylon surgiu com dreads jamaicanos, alguns quilos a mais e muita polêmica.

Primeiro, foi a notícia sobre a clínica de reabilitação. Se tem alguém que eu nunca imaginei que precisaria de uma rehab, essa pessoa é Felipe Dylon. Poxa, o cara era a representação física da tão falada geração saúde. Esbanjava saúde e tudo o mais.

Mas, os dreads mostravam que tinha algo errado. Todo mundo sabe que dread é coisa de maconheiro, não é mesmo? Não que isso seja ruim, afinal, se o cara curte uma erva marota, de vez em quando, que mal tem? Mas, o cara perdeu a linha e deixou a larica falar mais alto. E isso, não tem perdão.

Depois disso, Felipe Dylon só aparecia no Ego freqüentando baladas nada saudáveis e posando ao lado de outras sub-celebridades que, assim como ele, já badalaram nas capas das principais revistas adolescentes do Brasil.

Um dia, porém, Felipe Dylon encontrou o amor na forma de uma bela loirinha com corpo escultural. Teria ele encontrado a sua musa do verão? Seria a moça, a lareira que aqueceria e forneceria calor no coração do astro caído?

Pois é, amigos. O amor. Essa força incontrolável e imprevisível que transforma o mais feliz dos homens no mais desgraçado dos seres. Mas, que também tem o sagrado poder de transformar um ex-ídolo adolescente em um cara limpo, correto e saudável novamente.

Guardem esse nome, amigos: Mariana Fusco. Uma espécie de Desmond do mundo real que despertou em Felipe Dylon a consciência de uma vida passada na qual ele era um astro, surfista, carismático e magro, acima de tudo.

Felipe Dylon emagreceu 7 quilos, o que nos permite gritar em alto e bom som:

BOA FELIPE!

E o astro, renascido das cinzas, ainda promete um cd pra esse ano, carinhosamente intitulado “Assim começa o amor”, e porque não, “assim começa o renascimento de um mito”?

Boa sorte, Felipe. Conte comigo nessa sua nova jornada rumo à capa da Capricho. Dê um tapa na cara da sociedade dos colírios. Você sim é merecedor desse título.

Antes de encerrar, gostaria de comentar a respeito das freqüentes cenas de preconceito as quais tenho sido vítima recentemente. O motivo? Escutar Felipe Dylon.

Não sei qual é a vibe negativa dessa galera que não consegue conviver em harmonia com um cara que curte um rock descompromissado, inocente e comercial. Só porque o cara não faz mais sucesso hoje em dia? Só porque ele não é mais “modinha”? Eu não ligo para o que vocês pensam.

Eu sou da Familia Dylon. E ela representa.

#familiadylon

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Rafa Barbosa Fashion Business

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Moda é uma parada bem curiosa. Não digo a modinha que o amigo Felipe Neto retratou em seu videolog, mas da moda no sentido fashion da coisa. Sabe aquela pegada de passarela, estilistas e modelos? Pois é. Acho tudo isso uma palhaçada.

Desde muito novinho eu nunca liguei muito para o que as pessoas pensariam de mim em relação ao que eu visto. Certa vez, durante uma festa de aniversário da filha de um amigo (veja bem, eu já estava na faculdade), compareci ao local com uma bermuda xadrez, um chinelo confortável e uma camisa do grande Seu Madruga. O que importa é estar confortável. E não tinha traje definido, mas, inegável os olhares de reprovação que recebi das cocotas do lugar. Minha chance de fornicar aquele dia era zero.

Não que eu ligue pra isso.

Hoje enquanto assistia televisão na casa da minha tia, acabei colocando na MTV e estava passando uma matéria sobre o Fashion Rio. Já participei de um evento desse estilo aqui em Belo Horizonte (era o responsável pela equipe de mídias sociais) e reparei uma coisa: as pessoas dali se preocupam demais com a aparência.

Eu conversei com algumas “amigas” antes de ir e todas recomendaram um visual descolado, diferente e etc, pois todos que estariam lá me olhariam dos pés à cabeça analisando o meu look.

Depois de algum tempo, pensei que foda-se o que os outros pensariam. Eu não mudaria a minha forma de vestir só porque estaria no meio de “pessoas da moda”. Eu não ganho a vida com isso e prefiro estar confortável à agradar um estilista qualquer.

Pois bem. A prova de como eu realmente me importo com as tendências moda é a foto abaixo:

1- gordo

2 – barba por fazer

3 – cabelo grande e com boné do ForFun

4 – papel higiênico no peito (isso é tudo uma merda)

É. Caguei pra estilo, mas dei um beijo na Cicarelli. E ainda coloquei a entrevista no Youtube. Durma com esse barulho, estudante de moda.

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Profissão Colírio

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Um casal bonito.

Antigamente, quando a humanidade ainda era, de certa forma, uma espécie que merecia crédito, os pais incentivavam os seus filhos a freqüentarem a escola com o simples objetivo de conquistar o título de “doutor”. Representava status, boas oportunidades de matrimônio e muito dinheiro no bolso.

O tempo passou um pouquinho e ser doutor já não era tão importante assim. O mundo descobriu o computador e a escolas de informática, o curso de montagem e manutenção. Nascia aí uma geração carinhosamente apelidada de “Geração Y”, uma pegada bem X-Men que representa toda essa juventude saudável e maluca que adora trabalhar com tecnologia.

Os pais, que de bobo não tem nada, resolveram investir nos estudos dos filhos voltando-se para essa área, que, diga-se de passagem, é bastante promissora. A humanidade, ainda digna de algum crédito caminhava para o inevitável fim.

Então chegamos aos tempos atuais. Influência da internet e da televisão. Os adolescentes ganhando formas de entretenimento cada vez mais imbecis. Eis que, no ápice da decadência da sociedade humana moderna, surge uma nova “profissão” e objetivo de vida que empenha milhares de jovens em busca de seu lugar ao sol.

Nos anos 2000 fomos apresentados aos Colírios da Capricho. Criaturas místicas dotadas de grande beleza, porém com déficit de massa encefálica e, em alguns casos, falta de estilo próprio.

Antes, quem queria ser publicitário, médico, advogado e até, pasmem, jornalista, descobriu a vertente dos colírios. Um ramo de atividade onde as mulheres são fácies, o Milk-shake é gratuito e os óculos Wayfarer são vendidos em sabores sortidos.

Hoje em dia todo garoto que se preze tenta conseguir um post no blog dos Colírios ou simplesmente ser citado, de alguma forma, pela santíssima trindade dessa profissão: Eduardo Surita, Federico Devito e Caíque Nogueira.

O problema é que, da mesma forma que existem os bons profissionais, também existem os medíocres. No caso dos colírios, o posto supremo pertence a essas três fofuras cremosas. Abaixo deles existe uma infinidade de garotos que “vivem” de participar de festas em boates sub-12 e tirar fotos com garotas em fase de descoberta sexual, onde um simples abraço pode umedecer várias camadas de tecido.

É uma vida fácil, admito. Quem não gostaria de ter que ficar abraçando e tirando foto sem camisa em frente ao espelho o dia todo? Eu adoraria, obviamente, se o meu intelecto e, porque não, a minha constituição física me permitissem.

Se eu pudesse traçar uma linha divisória na minha vida seria o momento em que decidi estudar ao invés de malhar. Não consegui garotas nem músculos, mas, bom, pelo menos eu sei quem é Tom Bombadil e como termina a saga de Luke Skywalker.

Eu não tenho nada contra esse pessoal. Muito pelo contrário, enxergo uma grande oportunidade de negócios, pois temos uma infinidade de garotas doidas por um tiquinho de atenção desses rapazes e, os mesmos, com milhares de seguidores no Twitter, perfis lotados no Orkut e uma certa influência nas mídias sociais. Nada muito profundo, mas, ainda sim, dá pra faturar uma grana com essa turma. E é isso que importa.

De mais, vou parando por aqui. Já estava mais do que na hora de dar o meu pitaco sobre esse novo espécime terrestre. Recomendo a leitura desse artigo científico elaborado pelo meu grande amigo Lucas Guedes (sempre competente nos assuntos relacionados à juventude) que analisa de forma profunda e contundente essa espécie e dá algumas dicas sobre como se tornar um Colírio. Imperdível.

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Geórgia e seu Epic Win!

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Sabe, eu curto muito quando uma pessoa passa por dificuldades, é jogada praticamente na lata de lixo do mundo e consegue ressurgir como uma fênix e alcançar a vitória que só os grandes campeões conseguem. Rocky Balboa nos ensinou – e muito bem, aliás – que não importa o quanto a vida consegue te derrubar e sim o quanto você aguenta apanhar. É uma lição que levo comigo todos os dias. É praticamente um ensinamento.

Nos últimos dias fomos apresentados à Geórgia. Uma jovem e inocente fã da banda Restart que, infelizmente, não conseguiu as tais pulseirinhas V.I.P para assistir ao show da banda e achou tudo uma puta falta de sacanagem, pois ficou o dia todo sem comer e não sentiu nem o cheiro do suor dos integrantes. O drama logo virou comédia e foi replicado em vários blogs.

A tristeza de uma garota virou chacota e humor fácil nas mãos erradas das pessoas que fazem a interwebs brasileira.

Acompanhe comigo esse episódio fatídico:

httpv://www.youtube.com/watch?v=2s1w2NZrioE

Porém, a vida é feita de esperança, perseverança, garra e muita luta. A garota foi zoada constantemente nas últimas semanas. A frase “puta falta de sacanagem” se tornou comunidade no Orkut, tag e trending topic no Twitter, camiseta  em lojas virtuais, mas, acima de tudo, se tornou um hino. Uma frase que pode ser aplicada a qualquer contexto, seja ele de cunho social, político ou econômico.

Eu, por exemplo, estou achando uma puta falta de sacanagem Lost acabar amanhã. Entendeu a força dessa experessão?

Geórgia, merecidamente conseguiu encontrar o seu Graal. O seu momento máximo, a sua vitória. Geórgia conseguiu conhecer os meninos da banda Restart. Mais ainda, foi homenageada pelos mesmos no palco durante o show. A garota que antes era chacota nacional, agora é a representante máxima da força e garra da Família Restart. Acompanhe comigo o momento máximo de Geórgia, aquela linda:

httpv://www.youtube.com/watch?v=ai93VH6qkiE

Sabe o que é melhor? Ela nem precisou “xingar muito” no Twitter.

Parabéns, Geórgia. Esse é o seu momento. Aproveite cada segundo e nos orgulhe, mais uma vez.

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Minas cai na net! Tourist Analizator e WikiMinas

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Não que eu seja bairrista, mas eu não tenho nada a reclamar do meu estado, Minas Gerais, exceto o fato de não termos um litoral. Mas isso já foi resolvido. Geograficamente, Guarapari pertence ao Espírito Santo, mas, todos nós sabemos que na verdade é apenas mais uma cidade de Minas Gerais.

Minas Gerais é um estado bem antigo. Um dos primeiros do Brasil. Por isso, em sua maioria, as atrações turísticas se concentram em cidades históricas que tem bastante importância na história do país. Você provavelmente já ouviu falar de Tiradentes, Inconfidência Mineira e Ouro Preto, certo? Mas não é só isso. Minas também tem vários parques ecológicos estaduais e nacionais, estâncias hidromineirais, cidades para quem gosta de balada, além do carnaval de rua ser um dos melhores do Brasil.

Sem contar Belo Horizonte, que possui um verdadeiro “circuito de bares”, o que comprova o ditado “Se Minas não tem mar, vamo pro bar”. Realmente dá pra agradar a todos os tipos de turistas. Do mais aventureiro ao mais tranquilo. Mas, e você, sabe qual é o seu perfil de turista?

O Tourist Analizator avalia a sua conta no Twitter e identifica qual o seu perfil de Turista: Boemio, Zen, Antenado, Rural e Aventureiro. Para cada perfil, dicas sobre o que você pode encontrar em Minas Gerais são exibidas em uma animação bem divertida. No final, você pode publicar o seu resultado e convidar amigos para uma “viagem” por Minas.

Agora, se você quer saber o que encontrar em Minas Gerais, ou já esteve por aqui e quer compartilhar experiências, locais, informações e destinos, a WikiMinas é o lugar certo. Baseada na idéia de uma enciclopédia viva, a Wiki será abastecida pelos próprios usuários, afinal, quando algum amigo visita um lugar e te recomenda, é porque realmente vale a pena, não é?

Lá você encontra informações sobre os principais destinos turísticos, parques, cidades, museus e até bares. Um site bem completo para quem quer conhecer Minas Gerais.

Fica a dica de um mineiro nato que sabe o potencial do estado e recomenda a todos os envolvidos, obviamente.

 

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Bolas e Gatos em Belo Horizonte

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No último sábado presenciei um momento mágico (para o protagonista da cena). Algo que até então, nesses meus anos todos de sair a noite com a galera e dar voltas por Belo Horizonte, não havia sequer cogitado que poderia acontecer.

Após algumas horas de diversão com os amigos em um bar da Savassi e alguns momentos de descontração na Praça do Papa, decidimos que era hora de tomar o rumo de casa. Dá-lhe Afonso Pena. No caminho, os já tradicionais travestis que fazem a alegria dos “boyzinhos” que passam de carro e não perdem a oportunidade de ver um par de seios, mesmo que no meio das pernas exista um pacote especial, parte da magia desses grandes atores da noite belo-horizontina.

A bomba de gasolina já marcava a reserva e como estávamos um tanto quanto longe da casa dos amigos, era hora de abastecer o bólido e continuar no rumo de casa. O único posto que encontramos aberto, para quem mora em Belo Horizonte e freqüenta a região central, era aquele do cruzamento da Av. Afonso Pena com Av. Brasil. Como estávamos no sentido centro, teríamos que fazer um retorno.

Entrei na Timbiras para pegar a Brasil e, quando passávamos pela esquina da Timbiras com Paraíba, presenciamos a cena. No início não acreditamos. Poderia ser uma ilusão, fruto do cansaço dos nossos olhos. Passei devagar com o carro para confirmar. Era verdade.

Em frente a uma porta de bar fechada, no quarteirão sem saída da Rua Paraíba, um jovem e sagaz rapaz jazia sentado em um degrau e com uma garota sentada dois degraus abaixo realizando o que chamamos do bom e velho “bola gato”. Em um inglês britânico e impecável, boquete.

Passei devagar com o carro, entrei de propósito na rua sem saída só para, em seguida, passar mais uma vez pelo casal de pombinhos e paramos, por alguns breves minutos, para apreciar aquela demonstração pública de afeto da moça. O jovem, ostentando uma face sem a menor preocupação, apenas manteve a pose enquanto sua amada realizava todo o trabalho. A timidez não me permitiu realizar comentários, infelizmente.

Nessa noite tive uma breve visão da verdadeira face de Belo Horizonte. O que será que diria o Rorschach em uma situação dessas?

De qualquer forma, um grande abraço ao envolvido nessa história. Era visível o entusiasmo do sujeito. Terminou a noite em grande estilo.

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