Acho que mais ninguém lê esse blog, além das pessoas que eventualmente caem em alguns dos meus posts que estão posicionados para algumas palavras-chaves no Google. E isso é um bom retrato da minha vida, como vocês podem ver na imagem abaixo:
Chego a ficar orgulhos do meu legado para a humanidade: ensinar como cagar sem peidar.
Bom, até nisso eu falhei, já que eu mesmo não consigo esvaziar o intestino sem algum barulho. E longe de mim considerar isso algo ruim. Acredito de verdade que o ser humano deve colocar para fora tudo aquilo que lhe faz mal, mesmo que seja um peido.
Esse tipo de conteúdo é o que marca os 15 anos desse blog, celebrados em maio. Mas, assim como a própria vontade de viver, a pandemia tirou de mim a vontade de escrever – que não vinha sendo lá grandes coisas nos últimos anos. Mas, ainda assim, era uma forma de colocar pra fora alguns sentimentos e pensamentos ruins.
É até engraçado parar pra pensar nisso, já que 20 minutos atrás eu tinha começado a escrever um texto completamente diferente, falando de como a pandemia fez parecer que o tempo parou e ainda estamos presos em 2020.
Também falava que um dos reflexos dessa rotina imposta de ficar em casa sem contato com outros seres humanos, sem respirar ar puro, sem ver a vida acontecendo na rua, no ambiente de trabalho, em um restaurante ou simplesmente na padaria, afetou profundamente a minha capacidade de escrever.
O texto estava praticamente pronto e, em uma única frase que encerraria um dos últimos parágrafos, tive a ideia de falar sobre essas palavras-chaves que geram vistas aqui no blog.
E, por incrível que pareça, essa foi a fagulha para começar um texto completamente diferente. Menos pessimista que o anterior. Até menos pessimista que o autor que digita essas palavras.
Isso me deixou orgulhoso pra caramba.
Esse é provavelmente o melhor texto que eu escrevi em mais de um ano e meio de pandemia. E olha que eu trabalho com escrita.
Esse é o nível da minha vida: o meu melhor texto começou falando sobre como cagar sem peidar.
Meus padrões seguem baixos, mas em um ano repleto de desgraças, a gente consegue ver brilho até em um montinho de cocô.
Não posso prometer nada, mas quem sabe eu não volte a escrever por aqui daqui a alguns meses.
Achei o blog da maneira mais aleatória possível, muito bom os posts
Conheci hoje seu blog achei bem interessante e divertido. 🙂
Rapaz! Esse comentário me fez até lacrimejar de leve por aqui. Fico feliz por ter escrito algo que te divertiu, Gustavo! Abração!
Eu ainda leio! Bem… na verdade, é quase isso! Achei seu blog recentemente através de um post seu sobre azeitonas, do qual eu compactuo com muitas coisas que você disse ahahah Eu costumo até brincar e dizer que nunca havia me sentido tão representado antes rs
Realmente, a pandemia mexeu com a cabeça de muitas pessoas (inclusive com a minha). Não tá sendo fácil pra muita gente. Espero que você fique bem e que volte a escrever com mais frequência, pois você me parece ser excepcional nessa arte. Seus textos são muito bem estruturados! Me diverti a beça lendo aquele seu texto da azeitona, inclusive ?
Um abraço!