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Avril Lavigne – What the Hell | Clipe

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What the Hell -  Avril Lavigne

Lá pelos idos de 2002 por aí eu até que curtia o estilo da Avril Lavigne. Veja bem, não to falando que curtia a música nem nada, na época eu achava meio fraquinha para o que eu estava acostumado, mas a idéia de uma garota skatista – e bonita – era incrivelmente apetitosa na minha cabecinha adolescente.

O tempo foi passando e a Avril Lavigne deixou de interpretar a adolescente rebelde para se concentrar no papel de patricinha que curte a vida adoidado. No meio dessa brincadeira teve até um casamento com o Derek do Sum 41. Mas, isso não vem ao caso. O fato é que eu também já não me interessava por pseudo-skatistas ou patricinhas life rulers, e acabei deixando de lado toda e qualquer informação relacionada a Avril Lavigne.

Isso até a alguns dias atrás quando fiquei sabendo que ela está pra lançar um novo CD (se é que já não lançou e eu estou desinformado) e com ele já vem o primeiro clipe da música What the Hell. Não muda muito do que a Avril vinha lançando nos últimos anos, mas pra quem é fã, vale o clique.

Assista abaixo o clipe de What the Hell de Avril Lavigne.

httpv://www.youtube.com/watch?v=tQmEd_UeeIk

E ai? gostaram da nova música da Avril Lavigne? Será que o resto do CD está assim também? Se curtiu, comenta, compartilhe e envie para os seus amigos!

Ps. Não sei se foi só eu que observei, mas a Avril Lavigne tá bem magra, né? Será que ela anda tomando óleo de cártamo?

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Gostosas de calcinhas nerds

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Acredito que a calcinha é peça fundamental do vestuário feminino. Ainda mais quando se trata de gostosas de calcinhas nerds.

Uma das grandes emoções que um cara pode ter é simplesmente “tirar a calcinha” de uma garota. Só o nome “calcinha” em si já é sensual e instigante o bastante para proporcionar uma quantidade enorme de pensamentos fapais.

 

gostosas de calcinhas nerds

gostosas de calcinhas nerds

gostosas de calcinhas nerds

gostosas de calcinhas nerds

gostosas de calcinhas nerds

gostosas de calcinhas nerds

gostosas de calcinhas nerds

Gostosas de calcinhas nerds

Particularmente, tenho predileção por calcinhas estilo “menininha”. Sabe aquelas que lembram umas cuecas femininas? Pois é. Claro que também não abro mão daquelas mais sensuais e menores, que em determinadas bundas ficam deveras sensacionais.

Porém, é impossível negar aquele instinto nerd que vem de dentro e simplesmente não consigo resistir quando vejo uma garota usando uma calcinha do Superman ou então de Star Wars. É quase como ter um vislumbre de como seria o paraíso se as mulheres vestissem apenas calcinhas.

Abaixo eu trago para vocês, amigos e amigas que curtem e se amarram nesse universo nerd uma coletânea de garotas gostosas com calcinhas nerds que, se não for um convite a fapação é, no mínimo, um convite a passar horas vendo essas fotos. Tem para todos os gostos, de video-games a quadrinhos e séries de ficção-científica.

Considere esse o meu pequeno presente para você, leitor que me acompanha desde a criação do blog sempre curtindo, compartilhando, comentando e fapando! É o meu legado. Fique com esse maravilhoso compêndio do que há de melhor no universo de roupas íntimas nerds.

Essa ainda não é a chuva de calcinhas que tanto falo, mas, pra quem é, tá bom!

Veja abaixo as melhores e mais incríveis fotos de gostosas de calcinhas nerds!

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Lazy Teenage Superheroes | Super-heróis adolescentes e preguiçosos

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Em mais uma das minhas andanças pelo mundo virtual, acabei encontrando esse vídeo produzido por um tal de Michael Ashton que conta o dia a dia de três super-heróis adolescentes e perigosos. O vídeo ficou muito bem feito, levando em conta que o valor da produção ficou em apenas U$ 300.

Como todo bom adolescente, os principais personagens não utilizam seus poderes apenas para o bem. Acender um baseado e roubar latões de chopp são apenas algumas das diversões que os nossos heróis praticam durante o tempo livre. E para nos acompanhar nessa ventura, é claro, não poderia faltar o amigo sem poderes.

Veja abaixo o vídeo Lazy Teenage Superheroes:

httpv://www.youtube.com/watch?v=rN4JIz7uq40&feature=player_embedded

http://www.youtube.com/watch?v=rN4JIz7uq40&feature=player_embedded

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Fotos engraçadas de ursos

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Ursos são perigosos. Isso é um fato, mas, ainda sim, são um dos animais mais engraçados e “fofinhos” do reino animal. Em parte, essa fofura se dá por causa da cara engraçada dos ursos e as situações absurdas em que eles se metem e que muitas vezes são capturadas por algum fotógrafo ou cinegrafista amador.

(mais…)

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Primeira foto de Andrew Garfield como o Homem-Aranha

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Primeira imagem de Andrew Garfield no novo filme do Homem Aranha
É amigos! Hoje enquanto virtualizava nessa internet marrenta e auto-suficiente, chegou ao meu conhecimento a primeira imagem de Andrew Garfield vestido como o cabeça de teia no novo filme do Homem Aranha.

O cara é um bom ator e depois de assistir A Rede Social não há mais dúvidas sobre isso, mas será que ele é capaz de segurar um personagem como o Homem-Aranha? Digo, o cara é idolatrado por nerds do mundo todo e querendo ou não, os dois primeiros filmes do teioso foram muito bons.

Eu to depositando minhas expectativas no Marc Webb e no Andrew Garfield porque bem no fundo acredito que os caras farão um bom trabalho. Espero não me decepcionar, afinal, depois do Superman, o Homem-Aranha é o meu super-herói favorito.

A imagem foi divulgada no SuperHeroHype.

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Enviar várias perguntas de uma vez para o Formspring

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Olá amigos e amigas dessa deliciosa rede mundial de computadores a qual eu tanto prezo. Venho aqui contar para vocês mais uma daquelas histórias que só acontecem comigo e que a galera tanto se amarra (ou não).

Tudo começou quando escrevi dois posts aqui no blog: Fundos para Formspring.me e Perguntas Legais para o Formspring.me. Por um longo período de tempo fiquei nas primeiras posições do Google para os seguintes termos acima, o que me rendeu uma enorme quantidade de vistas, comentários e conversões no AdSense. O que eu não esperava era o tanto de perguntas que me mandariam no Formspring, uma vez que linkei a minha página em um dos posts.

Um vacilo extremamente juvenil, eu sei. Mas nem me atentei ao fato de que seria bem posicionado. Era apenas um sonho distante no momento em que digitava as palavras dessas duas obras fundamentais da literatura internética brasileira. Mas, deixo as divagações para lá, o que quero falar mesmo é sobre o que aconteceu nos meses seguintes.

Sem o menor precedente na internet brasileira, a minha caixa de entrada do Formspring se tornou um verdadeiro depósito de perguntas idiotas. Em um primeiro momento, os usuários da rede social de perguntas e respostas apenas mandavam uma ou duas perguntas e pediam para seguir. Em determinado momento, não sei quem ou o que, descobriu que era possível enviar várias perguntas de uma vez ou perguntas em massa para o Formspring alheio.

Desse momento em diante, a minha caixa de entrada que antes era tida como uma das mais virginais do site, se tornou um grande e arrombado buraco cheio de perguntas enviadas automaticamente por vários usuários do site. Cheguei ao ponto de ter mais de 1500 perguntas para Formspring aguardando resposta. Um ultraje à minha pessoa.

O fato me incomodou profundamente e parti para ações um tanto quanto radicais que surtiram o efeito desejado: quando o usuário enviava perguntas via spam, era sumariamente bloqueado e suas perguntas excluídas. Vez ou outra, respondia alguma pergunta interessante e que não fosse repetida, mas sempre respeitando a política adotada pela casa.

Depois de muitos dias apagando perguntas, finalmente consegui zerar a inbox do meu Formspring. Uma vitória particular comemorada com um sorriso no canto da boca e um gole no meu copo de Coca-Cola. Sim, eu estava de volta à ativa, mas, infelizmente, jogado para as demais páginas de resultado do Google, o que não é legal.

Hoje em dia o número de perguntas enviadas via spam diminuiu um pouco e consigo manter o rítimo de responder ou apagar tão logo cheguem ao meu conhecimento. Aliás, recomendo esse procedimento a todos os amigos que estão lendo o post nesse momento.

Por favor, corram das perguntas automáticas de Formspring.

Uma coisa é inegável. Esse foi um dos testes divertidos da minha existência virtual. Zerar a caixa de entrada do Formspring.

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Trailer de Submundo – O primeiro filme de Teófilo Otoni

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Eu sempre admirei muito quem produz o próprio conteúdo seja ele em vídeo, áudio, fotos e textos. Realmente valorizo esse tipo de pessoa  e sempre que tenho a oportunidade divulgo esses trabalhos, nem que seja no Twitter ou recomendando a algum amigo através de MSN e essas redes sociais.

Essa é uma das vezes que venho aqui recomendar algo. Enquanto procurava informações em algumas comunidades do Orkut, me deparei com o vídeo de uma produção cinematográfica realizada na cidade mineira de Teófilo Otoni, próxima a Belo Horizonte. Trata-se do primeiro filme inteiramente realizado na cidade.

A obra tem o nome de Submundo e pelo que mostra o trailer, conta a história de dois irmãos seguindo caminhos diferentes. Um se torna bandido e o outro, ao que parece, se torna policial. Ao que parece, o filme foi produzido por um policial militar da cidade.

Apesar das claras referências à Cidade de Deus e Tropa de Elite, e do pouco orçamento, posso dizer que o filme ficou até bem produzido se levarmos em conta que não houve o emprego de câmeras de última geração e todas essas coisas que só os financiamentos e patrocínios privados no Brasil e os grandes estúdios na gringa conseguem providenciar.

De acordo com informações na página do vídeo no Youtube, o filme deve estreiar em fevereiro em um cinema da cidade de Teófilo Otoni. Torço para que os idealizadores do filme consigam essa façanha e que seja um primeiro passo para novas produções. O “faça você mesmo” sempre foi um ótimo caminho a se seguir.

Releve a “tosqueira” do video a penas curta!

httpv://www.youtube.com/watch?v=KLuQMjAiM38

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Perfeitamente normal

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Quando tinha uns 8 anos, eu possuia um sentimento estranho. Estranho agora, é verdade. Pois naquela época era bastante normal se sentir assim. In fact, não tinha definição, eu apenas sentia. Sentia que, tudo de ruim que acontecia com os outros, na televisão, em filmes, novelas e etcs, não poderia ou deveria acontecer comigo ou com amigos próximos meus. Sei lá, era algo que eu simplesmente não via acontecer porque, de fato, nunca havia acontecido. Era como tentar descobrir em qual próxima (que não seja muito distante, por favor Jesus!) data eu iria “me dar bem” com alguma garota.

Até um dia. Existe uma lei da natureza que diz: quando tudo começa bem, o final vai ser triste. E eu como todo bom pobre, já sabia como acontecia as coisas. Eu era do tipo que comprava um pacote de biscoito (ou bolachas) e o partia em 5 “pedaços” para poder merendar todos os dias da semana. Era o aluno que levava pedaços de melancia pra escola, ovos cozidos e todo o tipo de comida de “adultos”. Uma professora de lá gostava (e tinha pena também) tanto de mim, que ao invés de dizer meu nome correto na hora da chamada (que é Wallace Chagas), ela gritava “Wallace Batalha”, “Wallace Guerreiro que irá vencer na vida”, “Wallace Deus dá o frio conforme o cobertor”. E isso me gerava um desconforto muito grande, pois, na hora da merenda, geral sempre me dava um “restinho” do que comiam. Foi lá, na Escola Maria de Nazaré, que eu comi meu primeiro pedaço de torresmo!

E isso pra mim era totalmente normal. Nunca fui muito de dar importância aos fatos. Nunca fui de me preocupar em roupas caras, em materiais desnecessários para levar pra sala de aula, nada de ‘capitalismo’. Eu só queria me divertir e, sei lá, viver naquela realidade que parecia infinita e, sendo assim, enternamente confortável. Por mais eterno que uma juventudade podia durar naquela época. Tudo muito legal e divertidinho.

Me apaixonei pela primeira vez. Perdi a virgindade. Conheci festas e bebidas alcóolicas. Virei adulto. Perdi a graça em mim e em ver a graça nas coisas. E hoje conversando com um amigo, falando sobre isso tudo, ele me disse algo que me deixou pensando, olhando pra cima, refletindo sobre tudo…

– Cara, você tem que aceitar. As coisas mudam. E isso é perfeitamente normal…

Tá bom. E se não fosse?

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Você sabe o que é um Arroz?

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Estamos vivendo uma era sem precedentes na internet e me desculpe se você acha que estou falando bem. Na verdade, a internet nunca abrigou tantos babacas quanto atualmente. Porém, um tipo em particular me irrita profundamente nesse ambiente: o arroz.

A denominação “Arroz” veio do próprio grão, que quando preparado está sempre acompanhando as melhores comidas. Não que ele seja necessário, mas está sempre ali enchendo a bola da picanha argentina, ou da lasanha e até mesmo da feijoada. Ou seja, não passa de uma mera companhia para destacar o quanto outras comidas são gostosas.

O “arroz” existe desde que o mundo é mundo e a sua função é, basicamente,  arrozar mulheres em todas as esferas de relações interpessoais. Você provavelmente já se deparou com muitos ‘arrozes’ por aí, mas não deve ter se dado conta.

Como a internet se tornou um campo fértil para a proliferação dessa bactéria, acho justo tocar nesse assunto tão sensível e gastar algumas poucas linhas abordando essa casta social que tanto me enoja.

Sabe quando você está no Twitter, curtindo aquela interação marota com pessoas do mundo inteiro e de repente alguma garota tuita qualquer besteirinha? Já notou que imediatamente algum babaca faz um comentário:

– babando ovo
– cantando
– enchendo a bola da garota

Pois bem, esse é o notável arroz.

O que me irrita no arroz não é fato dele ser tão babaca, já que me acostumei a conviver com babacas e até curto alguns (que possam me proporcionar algum tipo de vantagem, seja ela financeira, social ou sexual com suas amigas). O que realmente me deixa puto é o cara não saber que está fazendo isso errado.

Veja bem, amigo: é de conhecimento geral que garotas não se interessam pelo cara desajustado socialmente que passa o dia todo na internet elogiando toda e qualquer garota que aparece na sua frente. O máximo que você vai conseguir é um “aiin, obg seu lindo”. E só. Nada de vaginas pra você.

Digo isso por experiência própria. Eu era o maior arroz do mundo na faixa etária dos 14 aos 17 anos e aprendi a lição da pior maneira possível. Mas, o que tem me irritado é ver caras com mais de 20 anos agindo dessa maneira.

Sério, eu sei bem como é isso. Vou traduzir o pensamento por trás de cada tuite clássico do Arroz nas próximas linhas:

Twitte:
Nossa, de onde você tirou que tá gorda? Tá linda!

Pensamento:
Me dá 5 minutos com você pelada e eu vou te mostrar a gorda…

Twitte:
A @gostosarandom é uma linda mesmo. Alegra minha timeline.

Pensamento:
Quero te foder como se fosse o Rei Leão. De 15 a 30 vezes por dia.

Twitte:
O #ff de hoje vai para as lindas @gostosa @delicia @tesuda

Pensamento
Não vejo a hora de esfregar o meu penis em suas gengivas como se fosse uma Oral-B.

É uma verdade incontestável que todas as letras digitadas pelo Arroz tem por único objetivo conseguir alguma chance com as garotas da internet. Porém, o cara é perdedor demais pra fazer as coisas no mundo real e vive esse sonho no mundinho mágico da internet onde ele é legal e agradável e as garotas são como mangas no quintal do vizinho: em abundância, porém inalcançaveis.

O mais incrível de tudo isso é que são sempre os mesmos sujeitos e geralmente os alvos são sempre as mesmas garotas. Depois o mongolão não sabe porque vive na porcaria da Friend Zone e não consegue arrumar o bem mais precioso do universo: vaginas.

Mas a vida vai ensinar, assim como me ensinou, que elogiar toda e qualquer garota o tempo todo é a pior coisa que um cara pode fazer. E, que fique claro, que se eu pegar qualquer uma dessas garotas alvo dos “arrozes”, minha primeira ação será postar uma imagem com a @ do sujeito e mandar em caixa alta:

APRENDA COMO SE FAZ, ARROZ DE MERDA.

(Não precisa me lembrar que eu jamais pegarei uma garota alvo de arrozadas).

Me despeço com um pequeno adendo: Se você se encaixou na descrição de arroz acima, por favor, morra. Conviva com o fato de que eu te odeio.

Haters gonna hate. Rafa gonna hate.

Um abraço carinhoso.

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Os diários de Rafa Barbosa – Retrospectiva 2010

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Quando o ano de 2010 bateu à minha porta eu não fazia idéia de que seria um ano de mudanças profundas na minha vida. Mudanças que vão da vida pessoal até a vida profissional, atingindo niveis de epicidade que até então eu não imaginava ser possível.

O ano já começou de forma magistral quando tomei um pé na bunda via SMS. Provavelmente para economizar o valor de uma chamada local e evitar aquele transtorno básico de se aventurar em uma discussão sobre o relacionamento. Naquela semana eu ainda voltaria e seria chutado mais três vezes. Por telefone e por MSN. Um recorde.

Vale citar também que no dia em que fui chutado, resolvi afogar as mágoas com os amigos em uma das boates mais “badaladas” da capital mineira. Um lugar chamado Swingers (que apesar do nome, não representa uma casa de permuta sexual entre maridos e mulheres).

Visto como um dos pontos de encontro da juventude bonita, sexualmente ativa e financeiramente saudável de Belo Horizonte, o lugar se tornou, na verdade, a materialização física da minha inaptidão quando o assunto é “pegar a mulherada”. Naquele dia uma nota mental foi escrita: nunca mais freqüentar um local assim.

Na mesma semana, felizmente, comprei o meu primeiro carro. Na minha mente, o pé na bunda aliado ao novo brinquedo automobilístico significava, basicamente, uma nova era em minha vida. Uma era de vaginas em abundância e muita curtição. Bem, falhei miseravelmente, pois voltei o namoro.

Tomei um pé na bunda e fiquei milionário. E também inventei o Facebook

Lá estava eu: intelectualmente superior aos demais jovens da minha idade, definitivamente motorizado e castrado (metaforicamente) sexualmente. A sociedade mineira perdia, novamente, um de seus maiores exemplares de macho.

Após alguns meses com o namoro de vento em pompa, fui chutado pela segunda vez em menos de um semestre. Dessa vez houve decência no ato e ele foi realizado pessoalmente. Não menos humilhante, vale dizer, mas ainda sim mais digno que o anterior.

Os meses a seguir foram uma mancha negra na minha jovem reputação. Acredito que me tornei o cara mais chato do mundo graças à minha eterna (na verdade temporária, mas eu não sabia naquele momento) fossa. Eu só tinha um assunto com os amigos: por que eu fui chutado novamente?

Empreendi uma busca filosófica atrás de respostas. Reavaliei o meu comportamento como amante buscando identificar possíveis pontos negativos. Sexualmente eu era implacável, então conclui que esse não poderia ser o problema.

Até que veio aquele choque que um cara intelectualmente avançado, mas emocionalmente instável como eu (e todos os demais ícones da literatura mundial) esperam nunca descobrir: havia outro na jogada. Eu fora sumariamente substituído no Elifoot da vida real. Fora. No banco.

Esse relato não seria completo se não citasse que, nos dias seguintes, eu me tornei de 100 a 300% mais chato, melancólico e depressivo que o normal. Contribuiu para isso o fato de ter ido a uma festa de rodeio em uma cidade da região metropolitana de Belo Horizonte e demonstrar mais uma vez a minha inadequação quanto a “chegar nas cocotas”.

Veja bem: eu era um garoto da capital, inteligente, financeiramente bem resolvido e sem a menor capacidade de dialogar com uma nativa. Um golpe certeiro na minha auto-estima, que já estava um tanto quanto inferiorizada.

Transformei esse momento triste em textos aqui no blog. Bem, lendo hoje em dia eu percebo que estava sendo meio dramático demais. Qualquer um que lesse acreditaria que eu provavelmente pensava em me matar. Ah, esse exagero charmoso que os escritores adoram cultivar…

O ano foi seguindo e em Julho realizei a minha primeira viagem completamente sozinho para outro estado. Não poderia ter destino melhor se não a cidade maravilhosa (e por que não pecaminosa?). Sozinho no Rio de Janeiro só poderia significar uma coisa… pois é. Seria um pequeno sinal de melhora na minha vida? Tudo indicava que sim.

Nessa viagem inclusive conheci um dos caras mais geniais (que junto ao autor dessa missiva forma uma das bases da ala intelectual da internet no Brasil): Super Wallace.

Parceiro, intelectualmente estimulante e dono de um senso de humor único, arrisco dizer que esse encontro foi um daqueles momentos que definem o rumo do sucesso de alguém (vide Os Beatles e Maharishi Yogi, Tom DeLonge e Mark Hoppus, Usher e Justin Bieber e etc).

Também conheci a linda Nathália e a mais linda ainda Letícia, que acompanhei o seu desenvolvimento basicamente desde o momento em que sua chegada fora constatada.

Voltei do Rio de Janeiro como outra pessoa. Mais experiente e sexualmente ativo (o que não tem nada a ver com o encontro com os amigos citados acima, que fique claro).

As coisas melhoraram após essa viagem  de descobrimento. Nada como um carro, boa música (no casoNerdcasts) e uma estrada pela frente para refletir sobre os rumos da vida.

Pouco tempo depois tive a oportunidade de conhecer outros grandes nomes da literatura internética no Brasil, que se tornaram – sem sombra de dúvidas – os meus melhores amigos: Danilo Guedes, Gabi Dornelas (em breve Gabi Dornelas Guedes), Pedro “Me amarro em homens” Turambar e Lalalah.

Outros grandes nomes também figuram nesse panteão de melhores amigos, como: Fellipe Nathan e Hely Lopes, que mesmo quando não estou presente no recinto, fazem questão de me incluir na conversa geralmente com comentários acerca da minha (in)atividade amorosa.

Eu, na visão dos amigos

Na reta final de 2010 a minha vida financeira teve uma melhora significativa. Em menos de um mês eu realizei todos os meus sonhos de consumo nerd. Adquiri um Iphone, um XBOX 360 e uma televisão nova para sustentar toda essa diversão em Alta-definição.

A título de curiosidade, o meu quarto se tornou uma completa central de entretenimento homem x mulher: cama de casal, televisão maneira, vídeo-game e Eu. A quem interessar possa (do sexo feminino, de preferência).

Em outros aspectos também a minha vida teve uma melhora surpreendente. No que diz respeito ao Rafael que começou o ano e ao Rafael que irá terminar 2010, digo sem o menor pudor que subi alguns níveis nessa quest em busca da satisfação pessoal, financeira e sexual.

Não tenho muito do que reclamar de 2010. Se por um lado eu apanhei um bocado, por outro, no melhor estilo Rocky Balboa agüentei o máximo de porrada e revidei com alguns diretos de direita e alguns ganchos.

Bem, é claro que eu me arrependo de não ter conseguido apenas uma coisa nesse ano e ter percebido, tarde demais, o quanto a queria. Janeiro poderia ter sido bem melhor de uma maneira diferente, mas isso não importa muito agora.

Aguardo ansioso pela chegada de 2011 e as possíveis novas aventuras e realizações que esse ano cabalístico promete.

Encerro 2010 agradecendo a cada um de vocês que fizeram parte da minha vida clicando nos anúncios do Adsense (que estão suspensos temporariamente) e comprando coisas no Submarino. Sem vocês eu não teria um carro, um celular maneiro um vídeo-game foda e grana para me divertir nas melhores suítes de Belo Horizonte.

Um abraço afetuoso e um beijo fraternal em todos.

Do seu,

Rafael Barbosa.

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