As (des)vantagens de ser solteiro
Ser solteiro pode ter muitas vantagens. Não que eu veja isso no panorama como algo interessante, já que não sou o que se pode chamar de uma pessoa socialmente engajada em festas, baladas ou qualquer outro evento que envolva uma completa e total interação entre seres humanos (longe de mim ser antissocial).
Não, eu não sou o cara que mais sai em Belo Horizonte. E quando saio, pode ter certeza que algo muito, muito errado e inusitado vai acontecer (como por exemplo, ir a uma micareta e ter um Iphone roubado ou ir a uma boate e ser o único hétero em um raio de 100m² ou mais).
O problema é que fiquei solteiro em um momento muito inapropriado.
Antes de prosseguir, gostaria de dizer que prefiro um milhão de vezes ver os meus melhores amigos completamente felizes e realizados com as suas namoradas do que solteiros e fazendo coisas social e moralmente reprováveis. Sempre vou preferir isso. Até porque, por mais fresco que isso possa parecer, se eles estão felizes, pode ter certeza que eu também estou (se você tem amigos iguais aos meus, entenderá esse sentimento. Aliás, amigos não, irmãos).
Em um determinado momento de 2011, com algumas exceções, todos iniciamos namoros ao mesmo tempo. Na mesma época aproximadamente. Ou seja, nenhum membro da “turma” ficou de fora. Todos encontraram o seu par de meias.
Mas, como sempre, fui o primeiro a voltar ao status de “maior partido vivo e disponível em Belo Horizonte” (acredite: eu sou o melhor partido de BH). E quando você se torna o amigo solteiro da turma, você passa a sofrer com certas desvantagens sociais.
Eu simplesmente não tenho companhia pra sair. Eu não sou festeiro, como disse no início do texto, mas existem alguns eventos que gosto de ir. Entre eles, shows. Os meus preferidos, para falar a verdade.
Apesar da idade, gosto muito de ir a shows de bandas que eu curtia na adolescência. Não importa se você condena o meu gosto musical, não vou negar o meu passado. Jamais.
Sexta-feira terá um show e meus melhores amigos estão namorando. Já tem compromissos com suas respectivas senhoras ou simplesmente não querem comprometer nada indo sozinho a esse tipo de evento com um cara que é considerado o maior imã de gatas de Belo Horizonte (vulgo Rafael Barbosa).
Isso me deixa triste porque ir a um show sozinho é como ser aquele aluno excluído do colégio que na hora da merenda se senta embaixo da amendoeira e come um pacote de Cream Cracker enquanto todas as outras crianças normais se divertem em grupos. Eu não gosto de ser esse cara. Eu não nasci pra ser esse cara. Eu simplesmente lutei muito pra deixar de ser esse cara na época de escola.
Mas também não serei o cara que chama aquele conhecido chato pra ir nesse tipo de show. É o tipo de atividade que você faz com os melhores amigos, já que obviamente terá boas histórias pra contar.
É um momento triste, amigos. Estou aqui verificando quais as minhas opções para esse final de semana. Se você é meu amigo, leu esse texto e ficou comovido, saiba que estou esperando apenas o seu contato.
(Acho que é um dos textos mais emo que já escrevi por aqui).
Meu primeiro amor: Angélica
Essa semana, enquanto realizava as minhas últimas cerimônias de despedida para Emmanuelle acabei me lembrando dos meus amores platônicos da televisão. Foram momentos de pura nostalgia e depressão. Gostaria de narrar um em particular.
Não sei dizer exatamente quando me apaixonei por aquela garotinha loira e animada que aparecia todos os dias pela manhã na televisão. Não, não era a Xuxa. Particularmente, nunca gostei muito da Xuxa (futuramente descobriria que se quisesse perder a virgindade mais cedo, ela era muito mais indicada). Estou falando do ser mais ~angelical~ que pisou na face da Terra. Por coincidência, seu nome era Angélica.
Com um toque angelical, essa garota simplesmente entrou na minha vida apresentando uma gama enorme de brincadeiras e roupas ridiculamente curtas. Se bem que naquela época eu não ligava muito pra roupas curtas. Apenas para brincadeiras e os desenhos que ela exibia em seu programa. De algum modo, me cativou e despertou no pequeno Rafael sentimentos que até então eram desconhecidos.
De uma hora pra outra resolvi que Angélica seria a minha namorada. Por mais que eu não fizesse a menor ideia do que o termo “namorada” significasse na prática. Mas posso dizer uma coisa, meus amigos: cheguei ao extremo de dar um selinho na televisão durante um close na moça. (Acredito que agora vocês entendem um pouco mais sobre a minha mente e tudo o que diz respeito aos meus relacionamentos).
O tempo passou (e eu não sofri calado) e minha paixão por Angélica apenas aumentava. Eu já devia estar com os meus quatro anos de idade quando a televisão anunciou que exibiria um filme dos Trapalhões com a presença da minha e apenas minha Angélica.
Por uma incrível coincidência, a banda mais incrível que já passou pelo planeta também estaria presente no filme: Polegar. Mas falarei sobre eles em outro momento. Hoje estou abrindo meu coração.
Enfim. Angélica estaria no filme e era tudo o que eu precisava saber naquele momento.
O grande dia havia chegado. Era dia de ver Angélica na TV de uma forma que até então não conhecia. O meu pequeno coraçãozinho bateu mais forte quando Tami apareceu em cena.
Aqueles longos e levemente encaracolados cabelos loiros, uma roupa extremamente descolada pra época e um óculos escuro que atestava o quanto aquela garota era “awesome” para os padrões do início dos anos 90. Era a coisa mais linda que já havia visto até aquele momento.
Se eu pudesse descrever o sentimento, seria mais ou menos como a primeira picanha que um ex-gordo come depois de 95kg a menos e 3 anos de regime voltado apenas para saladas. Ou algo bem perto disso.
Infelizmente, a vida tem um jeitinho muito especial de nos mostrar que nem tudo é como a gente pensa. Um jeitinho muito escroto de despedaçar um coraçãozinho puro e inocente como o meu.
No filme existia um personagem chamado Carlão. Eu nunca tinha ouvido falar naquele cara. E de repente ele estava ali, dando em cima descaradamente da minha namorada. E o pior de tudo: ela estava cedendo aos encantos daquele pseudo-punk-rebelde que nem sabia tocar guitarra. E o detalhe mais ridículo: o cara usava camisetinha baby-look. Sério?
Obs.: Na época eu não sabia, mas o Carlão era interpretado pelo Supla. Daí o meu ódio inconsciente pelo cara durante a Casa dos Artistas.
Enquanto aquela tragédia se desenrolava na minha televisão Telefunken de, sei lá, 20 polegadas, eu só conseguia pensar em uma coisa: estou perdendo Angélica.
Nessas horas, sempre existe aquela falsa esperança de que tudo pode dar certo no final. No meu caso, foi durante uma partida de vôlei. Em uma breve discussão, Carlão acerta um cruzado de direita no lindo rostinho de Tami. Tomado pela fúria, soquei o braço do sofá e desejei apenas que aquele maldito fosse fatiado pela espada de Jiraya.
Pensei que estava tudo bem e ela continuaria a ser minha. Que aquele clima de amor entre os dois era apenas uma fase, comum quando estamos no colégio, e que passaria em breve.
Mas a vida, ah, a vida, sempre me fodendo…
Minutos antes da típica festinha do colégio, Carlão reaparece com seus galanteios baratos e falas decoradas (é roteiro, né?). O cara chega e joga na minha cara que sabe o segredo de Tami. Que ela gosta dele. E nesse momento, meus amigos, pude aprender da forma mais trágica possível que garotas podem ser muito cruéis. Minha Angélica corresponde à cantada com um sorrisinho e um número musical – Angelical Touch. Definitivamente, a barrinha de Life do nosso relacionamento já estava nas últimas.
Naquele momento em diante parei de prestar atenção no filme em si e me concentrei apenas nos movimentos de Carlão e em como a minha musa reagiria àquelas investidas.
Depois de uma confusão qualquer no colégio, para piorar ainda mais a minha situação, Carlão faz algo que é impossível competir: salva a vida de Tami. Veja bem, na minha cabeça de 4 anos de idade, não existia a distinção entre personagem/atriz. Pra mim, era a Angélica ali, apenas com um nome diferente.
É, amigos. Salvar a vida de uma garota é uma declaração de amor impossível de ser batida (risos).
Depois da confusão, Carlão e Tami vão acertar as contas.
Um último respiro de esperança. Após uma breve discussão entre os dois, pensei que ainda existia salvação. Porém, Carlão retorna ao auditório do colégio e com uma das cantadas mais fracas da história do mundo, arranca um sorriso da minha Angélica.
Os dois se aproximam, se olham e o cara simplesmente diz que não se importaria de namorar uma milionária. Com toda a audácia de um verdadeiro filho da puta, começa a beijar os dedos daquela que era minha até poucos segundos atrás e finalmente tocam os lábios.
O mundo parou. Um relacionamento lindo como o nosso, de quase 2 anos, jogado fora em uma projeção de menos de 100 minutos.
Angélica não me ligou. Angélica não me mandou uma carta. Angélica sequer me comunicou que estava terminando o nosso relacionamento. Angélica simplesmente me traiu com o cara mais tosco da face da Terra.
Com toda a tristeza e raiva que um jovenzinho de apenas 4 anos pode suportar, desliguei a televisão e me entreguei à melancolia do meu quarto. Chorei. Sim, chorei. Chorei por uma garota com apenas 4 anos de idade e não tenho vergonha de admitir.
Fui incapaz de ligar a televisão pela manhã por muitos e muitos dias. Aprendi da forma mais dura possível que garotas não dão à mínima para os nossos sentimentos. É só aparecer um cara um pouco mais boa pinta (e maior, e mais rebelde, e que toca guitarra) que elas se entregam sem nem ao menos lembrar que do lado de cá existe alguém sendo trucidado por esse ato.
Essa é a história de como eu tive o meu primeiro amor platônico e de como fui “doutrinado” pela vida.
Triste. Apenas triste.
=(
Enviando uma mensagem
Já havia algum tempo que ele pensava que podia se comunicar com eles. De certa forma, sempre acreditou nisso e em um impulso característico daqueles sonhos infantis, inventou uma máquina que na sua cabeça permitiria esse tipo de contato.
Era basicamente um Pense-Bem antigo, um roteador wi-fi com uma latinha de Coca-Cola aberta em forma de “guarda-chuva” para ampliar o sinal e uma agenda eletrônica antiga da Casio. De acordo com o seu avançado conhecimento em eletrônica, era o bastante para conseguir enviar uma mensagem.
E por muito tempo ele enviou mensagens. No começo, diariamente.
“O L Á T E M A L G U É M A Í”?
“O I”.
“T U D O B E M C O M V O C Ê S”?
Não recebia nenhuma resposta. Nada. Era como se estivesse mandando as mensagens para o mais absoluto e completo nada. O que de certa forma era verdade, convenhamos. Mas ele não sabia (ou não queria acreditar) nisso. Estava determinado a se comunicar.
Os amigos não acreditavam que ele teria sucesso.
– Cara, se não te responderam até agora, é porque simplesmente não querem falar com você ou não existem.
– Existem. Eu sei que existem.
– Tanto faz, cara. Só não quero ver você decepcionado com isso depois.
– Não me decepcionarei. Eles vão responder. Eu acho.
Ele continuou tentando por muito tempo. Eventualmente, claro, reduziu a frequência das mensagens. Não eram mais diárias. Agora havia um espaço de tempo. Porém, a resposta que ele tanto esperava nunca chegava. E isto o estava desanimando.
Dizem que enquanto você acredita em algo, você tenta de tudo para conseguir. Mas, a partir do momento em que você deixa de acreditar, é questão de tempo até deixar pra lá e se acostumar com a ideia de que essa coisa jamais acontecerá.
Era isso o que estava acontecendo.
– E aí, cara! Desistiu de tentar se comunicar?
– Ainda não. Mas acho que não querem falar comigo.
– Você acha? Bom, há quem tenha certeza.
– Infelizmente.
Então, em uma manhã de sábado, ele simplesmente deixou de acreditar que um dia receberia uma resposta.
– Desistiu?
– Não. Só deixei de acreditar que um dia me responderia.
O meu adeus à Emmanuelle
Em algum momento dos anos 90…
Não lembro muito bem quando a vi pela primeira vez. Provavelmente deveria ter os meus 10 ou 11 anos de idade. Estava acostumado com outro tipo de interação menino x menina que consistia basicamente em pedir a borracha emprestada durante as aulas.
Já tinha ouvido falar dessa garota que todos os meus amigos um pouco mais velhos (alguns até da minha idade) comentavam. Garota nada. Já era uma mulher, e pelas histórias que me contavam uma das mais experientes. Mas sempre fui muito tímido com garotas. Não poderia ser diferente com ela. Até que um dia finalmente tive o prazer de conhecê-la.
Era madrugada de sábado. Uma das poucas em que eu, no auge da minha pré-adolescência repleta de hiperatividade, estava acordado. Na televisão nada de interessante. Na época não tinha TV a cabo, portanto as minhas opções eram limitadas. Entre um clique do controle remoto e outro, me deparo com aquela mulher. Morena, cabelos curtos e olhos claros como o oceano. Ainda que estivesse vestida, bastou apenas um nome para saber que finalmente tinha sido apresentado à Emmanuelle.
Como um bom cavalheiro (desde cedo, como podem ver), me acomodei confortavelmente na cama, diminuí o volume da televisão até quase um sussurro e deixei que ela me conduzisse rumo à uma jornada inesquecível pelo mundo. A partir daquele dia, todos os meus sábados passaram a ser dedicados apenas à Emmanuelle.
Até então, meus amores platônicos sempre foram as mocinhas (Angélica, Duda Little). Um amor casto. Quase como aqueles namorinhos de escola onde o máximo de contato que tínhamos era tocando as mãos. Mas Emmanuelle estava me apresentando um novo nível de amor platônico. Um nível onde o número de roupas era menor e o máximo de contato era comigo mesmo, mas deixa essa parte pra lá.
Foram incontáveis sábados. A cada dia, era apresentado a um novo país ou região, tendo presenciado até mesmo o que gosto de chamar de sexo intergaláctico. Confesso que no começo achei tudo muito apressado. Era novo e ainda não compreendia a beleza de duas garotas se beijando e se esfregando. Mas foi fácil entender porque gostavam tanto daquilo.
E assim foi por quase 5 ou 6 anos. Dedicando todas as minhas madrugadas de sábado a prestigiar a maior professora de educação sexual de todos os tempos.
Eventualmente, deixei de lado o sexo solitário televisivo e passei a me relacionar com garotas do mundo real. Mas sempre dizem que determinados amores nunca serão esquecidos. E isso é uma verdade.
Hoje, quase 20 anos depois, tive a triste notícia de que nossa eterna Emmanuelle falecera. É com tristeza e aperto no coração que me despeço daquela que me proporcionou inúmeros momentos de felicidade, intimidade, descobertas sobre a vida e, acima de tudo, cumplicidade.
Obrigado por tudo, Sylvia Kristel. Ou, como todos nós a conhecemos, Emmanuelle.
P.S.: Em homenagem, declaro luto oficial de 3 dias no meu computador. Ou seja, sem qualquer outra pornografia.
Rafael – o sem graça
Ando muito sem graça ultimamente. Não consigo escrever nada que me faça pensar “nossa, isso vai ser engraçado, vou postar no blog”. Nada. E, por incrível que pareça, nada engraçado tem acontecido no meu dia a dia. De uns meses pra cá.
Depois de muito refletir, acho que cheguei a uma conclusão aterradora: eu perdi a graça porque estou emagrecendo.
Veja bem: há uns 3 meses resolvi adotar um modo mais saudável de vida. Comecei a fazer jiu-jitsu, iniciei uma dieta (estilo Auschwitz) e cortei várias porcarias que faziam mal. O resultado é que nesse meio tempo perdi 12 kg. Uma graça alcançada, diriam os mais empolgados.
Só que, infelizmente, junto desses quilos perdidos, litros de suor derramados no tatame e o ciclo completo de digestão de frutas e legumes, acabei perdendo também a graça. Deixei de ser aquele gordinho simpático e estou me tornando só o “Rafael, aquele cheinho”.
Bom, pelo menos to magro, né? Bom, quase magro.
Blog Day 2012 – muito desanimo
Mais um ano, mais um Blog Day. Infelizmente, não tenho muito que comemorar. Eu mesmo quase não atualizo mais esse blog. Mas, o pior mesmo é ver que para mim os blogs perderam muito da graça.
No embalo das discussões sobre o caso da Gina Indelicada, vou utilizar o Blog Day de 2012 para fazer algumas observações sobre o que penso da blogosfera brasileira atualmente.
São poucos os que aparecem com alguma novidade. Os demais, mergulhados em um mundo de manolos, “lol’s”, memes e imagens divulgadas em blogs/fóruns gringos, caíram em uma mesmice sem tamanho. Particularmente, acho isso triste, apesar de perceber que grande parte do “público”, chamado carinhosamente de gado pelos blogueiros, se amarra nesse tipo de coisa.
Hoje em dia não se dão mais ao trabalho de produzir nada. Confundem traduções e montagens com criatividade. Quando não tem montagens, são os vídeos de anônimos publicados e replicados à exaustão, causando constrangimento a quem produziu e status de genialidade a quem simplesmente postou.
Obviamente, ainda existem aqueles com um pouco de dignidade e criatividade que produzem essas coisas. Mas, ao contrário do que deveria ser regra, são apenas a exceção.
Em várias conversas com amigos que fiz justamente nesse meio dos blogs, comento sobre como estou desanimado com o rumo que a blogosfera brasileira vem tomando. Não que eu queira cagar regra, afinal, gosto é subjetivo. Tem gente que se amarra nisso, mas não é o meu caso.
Me entristece mesmo é ver que algo com tanto potencial está se tornando monótono e sem graça. Mas, vai ver sou eu que estou ficando velho.
Sem indicações por hoje.
Que deselegante!
É difícil ser engraçado. Bem difícil. Algumas pessoas tentam a vida inteira e fracassam desde o primeiro momento até o último suspiro. Já algumas outras, são extremamente engraçadas da forma mais involuntária possível. E tem aqueles que conseguem fazer humor, simples e puro.
Esse não é o caso do jornalista Fernando Rocha, apresentador do programa Bem Estar da rede Globo.
Em uma clara demonstração da influência de perfis falsos e favstars da internet, o simpático apresentador fez o que eu considero a pior piada de todos os tempos da televisão brasileira. Confira:
httpvh://www.youtube.com/watch?v=iAyucfgLUqs
Thor Batista: um gênio
Depois de um longo período sem escrever por aqui, sou arrebatado por aquela que pode ser considerada a notícia mais importante do ano: Thor Batista congelou esperma e realizou uma vasectomia.
Nessa imaculada manhã de terça-feira, Thor Batista entrou no seleto grupo de gênios da humanidade.
Não sei até que ponto essa atitude é uma novidade, mas é a primeira vez que vejo um cara bilionário (ou herdeiro de um) que em um gesto completamente altruísta, resolve encerrar qualquer chance de encomendar um herdeiro “não planejado”.
Qual é a primeira coisa que um rapaz no alto de seus 17 a 20 anos faz quando fica milionário e famoso? No caso de jogadores de futebol, atores e cantores, a primeira coisa que ele faz é um filho. Por que é idiota. Agora, quando se tem toda uma assessoria por trás, a história é diferente: faz-se uma vasectomia.
Tá aí o Neymar que não me deixa mentir: já encomendou um herdeiro. Não julgo o cara porque crianças são legais, mas né? Voltando ao assunto, vamos exaltar aqui mais uma vez a sagacidade de Thor Batista e como isso irá influenciar a economia brasileira nos próximos anos.
Na BOVESPA as ações dos laboratórios de DNA caíram drasticamente após a notícia. Especula-se que esse mercado entre em colapso nas próximas semanas.
Vamos aguardar ansiosamente pelos desdobramentos dessa história.
Questão de princípios
Há tempos que planejo tratar sobre um assunto bem delicado aqui no blog. Um assunto que envolve, acima de tudo, ética. Portanto, se você se encaixa na descrição seguinte, faça uma gentileza ao mundo e reveja seus conceitos e suas atitudes.
Vamos supor que você trabalhe em um local com vários andares. Em cada andar existe, pelo menos, dois banheiros masculinos e femininos. Acredito que seja mais do que suficiente, se levarmos em conta que em cada banheiro masculino temos 3 mictórios e 3 cabines. Seis espaços higiênicos por andar. A lógica é simples. Não é todo mundo que vai ao banheiro ao mesmo tempo, então dá e sobra.
O problema é que, infelizmente, existem aquelas pessoas que vão ao banheiro do seu andar para realizar o nobre ato de adubar a privada. Cara, isso é de uma sacanagem sem tamanho. Você não fica irritado quando o cachorro do seu vizinho caga no seu quintal ou na rua e o cara não limpa? Pois é. A partir do momento que você se desloca do seu andar, para regurgitar analmente o seu almoço no meu andar, é como se me desafiasse de uma forma muito sutil e pouco ortodoxa. É como dizer, literalmente, que está cagando pra mim. E isso me irrita.
Me orgulho bastante da educação que recebi dos meus pais e coloquei em prática na minha vida. Sempre me ensinaram a não cagar no andar dos outros. Eu não tenho a menor cerimônia em afogar a argila no trampo, desde que seja no meu andar, de preferência no terceiro Box, que é o mais espaçoso e arejado.
Gostaria que todas as pessoas tivessem acesso à mesma educação que eu tive. Só realizei tal ato, e me envergonho profundamente disso, quando soube que o banheiro do oitavo andar, lá onde trabalhei pela primeira vez, tinha ar condicionado e várias revistas e livros disponíveis. Era uma causa justa, levando em conta que eu estava adquirindo cultura enquanto me livrava de alguma coisa que não me caiu bem.
Portanto, fica aqui o meu apelo. Se você trabalha em um andar da empresa que oferece todas as condições necessárias e previstas na convenção de Genebra para a total e relaxante desforra intestinal, por favor, não vá ao andar dos outros. Não utilize o meu Box favorito para despejar a massinha com recheio de milho. Eu não estou confortável com isso.
Cordialmente, Rafael Barbosa.
Gameplay de Game of Thrones
Estou cada vez mais fascinado com Game of Thrones. Terminei de ler O Festim dos Corvos (o último livro lançado no Brasil) e estou acompanhando a série semanalmente. Posso dizer que tenho uma nova série de fantasia favorita. Para completar, há alguns meses fiquei sabendo da produção de um jogo para consoles e computador.
Aparentemente, o jogo parece ser bem legal, trazendo personagens e localizações conhecidas dos fãs da saga. Pelo que eu pude entender, apenas alguns personagens do game terão as mesmas características dos atores que os interpretam na telinha. Segundo os produtores, foram criados novos personagens exclusivamente para o jogo. Uma ideia já bastante utilizada por games baseados em franquias de cinema, que colocam o jogador na pele de um personagem inexistente na trama mas que acompanha o desenrolar de perto.
Ainda de acordo com a equipe envolvida, o jogo está sendo desenvolvido há sete anos, ou seja, bem antes da série de TV, o que pode explicar a questão de não utilizar a aparência dos personagens.
Mas, sem mais enrolação, veja abaixo o gameplay do RPG Game of Thrones:
httpvh://www.youtube.com/watch?v=leFT-CWQUcc