O Fenômeno está de volta!
Há algum tempo eu já venho ensaiando um retorno triunfal aos gramados (ou ao concreto das quadras de futebol de salão). Fato é que devido ao meu excesso de peso, parte da minha habilidade futebolística está comprometida. Perdi em agilidade, mas ganhei em força, logo, não consigo correr, mas ninguém me derruba.
Pois bem. Eis que em um momento de extrema necessidade fui obrigado a deixar os preparativos de lado e partir realmente para a ação nos gramados. Ou melhor, nesse caso a ação se passou na sala de reuniões da agência onde eu trabalho.
Por volta das 18 horas de ontem, sexta-feira, uma dupla de promoters do Jornal Aqui chegou à agência. A missão delas? Testar a habilidade dos funcionários ao realizar embaixadinhas em uma grande competição entre as agências de publicidade de Belo Horizonte.
Acredito que esse é um mercado de trabalho onde a habilidade das pessoas não reside no pé, mas há quem diga que existem grandes talentos futebolísticos mal explorados nessas casas criativas.
O Diretor de arte, o Ariel, e o produtor gráfico, o João, desceram na mesma hora. Eu fiquei lá em cima olhando um trabalho com o Ricardo, nosso Diretor de Criação. Claro que eu também ia descer, mas tinha que terminar a obrigação primeiro.
Foi como se eu entrasse aos 45 do segundo tempo. O Léo já estava lá embaixo e todos eles ensaiavam as suas embaixadinhas. Com a categoria que é peculiar a alguém que passa o dia todo sentado em uma cadeira e de frente pra um computador, os craques da agência não conseguiam realizar mais de 4 embaixadinhas. Isso me inclui.
Cada um teve um tempinho para se aquecer, praticar um pouquinho. Apesar da idade e do excesso de peso, ainda domino os ensinamentos milenares trazidos por Charles Miller. Como diria o Pelé, quem é rei nunca perde a majestade.
No meu primeiro contato com a bola, eu parecia o C3PO dançando break. As juntas completamente coladas e a postura de um robô ainda em construção. Aos poucos fui me soltando até que resolvi tirar o tênis do pé direito. Ah, o meu famoso pé direito. Quantas histórias esse pé direito contaria se soubesse digitar…
Voltando. Senti a Força presente naquele momento. Era hora de mostrar o futebol moleque da agência, o futebol arte, futebol de várzea. Como um meio de campo que chama a responsabilidade pra si, peguei a bola com todo o carinho que é peculiar aos grandes craques do futebol e a encarei com obstinação. Não precisava de palavras. É o tipo de situação onde apenas o olhar diz tudo aquilo que precisa.
Deixei a pelota cair de mansinho no meu pé direito. O resto foi automático. Da mesma forma que um imã atrai metais o meu pé direito estava atraído pela bola. Um, dois, três, quatro… o pessoal da agência e as meninas do Jornal Aqui narravam em coro a minha epopéia futebolística. Eu estava oficialmente de volta à ativa.
Doze. Doze embaixadinhas. O suficiente para que a nossa agência não ficasse na lanterna da competição. Se a gente tivesse um RTVC por lá, ele faria questão de lançar um vídeo no Youtube estilo aquele que a Nike lançou com a volta do Ronaldo.
O melhor de tudo: ainda faturei uma bola! Agora com o artefato mais mágico do mundo, estarei praticando com freqüência em casa. Agora só me resta entrar em forma e voltar a encantar os meus vizinhos com os meus dribles cuidadosamente calculados.
Epic Win… Fail.
Ahhh, nada como a doce visão de bytes, kbytes e megabytes da mais pura pirataria sendo descarregada no seu computador. Chega a ser algo tocante ver aquele jogo que você passou dias e dias baixando se aproximando dos 100%. O clímax vem quando o BitComet apita dizendo que o download foi concluído. Nesse momento, tudo o que você já leu sobre downloads ilegais e o caralho a quatro vai para o espaço e você só pensa nas horas e horas em que irá se divertir com o novo joguinho.
Ou não.
Depois de uma semana baixando o jogo Starship Troopers (Tropas Estelares) – 5.60gb -, deixando o notebook ligado por dias e ainda sendo interrompido várias vezes por minha mamãe, eis que uma grande decepção me atinge. O jogo simplesmente não roda! Mesmo com a minha configuração do notebook sendo superior à necessária pra jogar.
Enquanto isso, no céu, Deus ri da minha cara, me chama de otário e diz:
Eu, a publicidade, a Internet e o Design de Interação.
Eu andei evitando falar um pouco sobre publicidade e comunicação em geral aqui no blog. Reflexo de um ano inteiro dedicado ao estudo de publicidade em blogs e mídias sociais. Confesso que acabou me saturando um pouco. Porém, nos últimos dias, me deparei com algo que merece ser citado aqui, até porque está ligado diretamente com o que tenho trabalhado.
Atualmente as agências de publicidade têm investido bastante na construção de um núcleo destinado apenas à Internet. É reflexo do que todo mundo já sabe há algum tempo: a Internet vem crescendo como mídia publicitária, o custo é pequeno e o retorno significativo.
O diferencial é que hoje em dia não se limita mais somente a um “webdesigner” que faz um “sitezinho” em flash e pronto. Graças à evolução da Internet, chegamos a um ponto onde o que prevalece atualmente – e vale ser estudado a fio – são o Design de Interação aliado as técnicas de Webwriting.
Mas o que vem a ser esse tal de Design de Interação e esse outro, o Webwriting?
Design de interação (ou design de interface) é uma área do design especializada no projeto de artefatos interativos, como websites, PDAs, jogos eletrônicos e softwares. O foco do Design de Interação são as relações humanas tecidas através dos artefatos interativos, que funcionam também como meios de comunicação interpessoal.
Fonte: Wikipédia
Webwriting é um conjunto de técnicas que auxiliam na distribuição de conteúdo informativo em ambientes digitais.
Fonte: Webinsider

Crédito: Usabilidoido
Resumindo, aquele site maneirão que você acessou ontem e te permitia interagir com ele usando, por exemplo, a sua webcam ou o seu microfone, é um site construído através dos conceitos de Design de Interface. E sabe aqueles links bem organizados que não te deixaram ficar perdido lá no meio? Então, aquilo foi obra do Webwriter do site, o cara que escreve e organiza a informação pensando em você, usuário. Isso tudo pode ser chamado também de Design Centrado no Usuário.
O site, atualmente, não serve mais apenas como um “canal” de informação on-line do cliente. Com o desenvolvimento do que se convencionou chamar de “web 2.0“, as páginas de internet hoje em dia têm a necessidade de oferecer mais do que informação, elas devem ser interativas e proporcionar uma experiência significativa para o usuário. Claro, sem deixar de lado o cliente e a sua marca.
O ponto interessante (e o que me motivou a escrever esse artigo) é que, apesar do caráter publicitário, para se trabalhar com o design de interação você não deve dominar somente os conceitos de comunicação, publicidade e design. Você deve, principalmente, dominar conceitos de informática e computação como linguagens de programação e a dinâmica da Web.
Vemos essa diferença principalmente em agências digitais, onde a procura por profissionais de TI que dominam linguagens e softwares de programação chega a ser, em alguns casos, superior à procura por profissionais da publicidade que dominam mais a técnica de comunicação.
Não basta só saber como layoutar uma página usando HTML e JavaScritp e criar um “carregando” estilosinho em Flash. Elaborar um site na internet exige conceitos que permitam e facilitem a arquitetura da informação, a objetividade do conteúdo veiculado e a navegabilidade e usabilidade das páginas. Tudo isso contando com a participação direta do usuário.
Vejo que esse não é “o futuro da publicidade on-line”, esse já é o presente – a exploração das mídias digitais. Estamos vendo o papel jornal, os folders e os vt’s de 30′ dando lugar a sites bem elaborados que vão além da “simples presença na web” de um cliente.
Temos visto o crescimento de núcleos web e agências digitais se destacando e recebendo mais verbas do que as áreas tradicionais para o desenvolvimento de sites e soluções on-line.
Eu adoro trabalhar com internet, dentro do que os meus parcos conhecimentos permitem, mas percebo que estou ficando para trás por não dominar, na prática, quase nada dos conceitos abordados acima.
Tenho um conhecimento básico de HTML e me aventuro (mesmo a contragosto) em algumas funções de PHP. Mas isso não é mais suficiente. É só ver um site mais bem elaborado e me vem a ducha de água fria, e percebo que o mercado não está tão competitivo quanto se pensa. A questão é que muita gente não está preparada e não possui conhecimentos necessários para trabalhar no que vem se mostrando a nova tendência da publicidade. Eu sou um desses. Infelizmente.
OK, vamos com calma.
Não dá pra começar um regime em pleno fim de semana. É algo humanamente impossível, principalmente se considerarmos que no domingo teria um chá de panela que você nem fazia idéia. Isso aconteceu comigo.
Cheguei no chá de panela e estava ela lá, linda e gloriosa como sempre, a minha Coca-Cola. Isso era o de menos. O que tinha de mais era pernil, lombo, lazzanha, pão de queijo, frango a passarinho, farofa, feijoada e charlotte e pudins. Tudo isso em um “simples” chá de panelas.
Acho melhor começar o regime hoje, segunda-feira.
Um pesado desafio…
Eu não sou um daqueles caras com a auto-estima lá embaixo e que fica se lamentando por não se enquadrar em um padrão de beleza estabelecido pela mídia. Mas devo admitir que estou (muito) acima do peso e isso faz mal. Pensando nisso, mais uma vez tento entrar em um espécie de regime e acho que agora vai.
Acredito que o mais difícil pra mim seja cortar o refrigerante. Em especial a Coca-Cola, como vocês podem ver aqui, aqui e aqui. Porém, algo mágico aconteceu: estou há dois dias sem tomar Coca-Cola! Eu sei que é pouco tempo, mas da mesma forma que um viciado em álcool enxerga cada dia como uma nova conquista, assim eu também o faço.
Comer pouco nunca foi um problema. Se eu quiser comer pouco, eu irei comer e ficarei satisfeito. Foi assim que fiz da última vez em que precisei emagrecer. Só que dessa vez, como estou trabalhando o dia todo fora de casa, terei que utilizar uma estratégia um pouco mais ortodoxa para evitar lanches mais calóricos: vou apelar para as tais barrinhas de cereais.
Eu nunca fui fã dessas barrinhas. Nunca nem cogitei a possibilidade de incluí-las em minha alimentação. Mas chega um momento em que o ‘nunca’ não faz mais efeito e nessa hora precisamos deixar o preconceito de lado e assumir em voz alta:
ESTOUGORDOPRACARALHOESEEUNÃOEMAGRECERVOUSEREXCLUÍDO
PELASOCIEDADE!
Hoje vem a primeira prova de fogo. Estou saindo para o shopping daqui a pouco. Será que terei força de vontade suficiente para não tomar refrigerante ou comer algo que não seja saudável? Espero que sim. Eu realmente preciso emagrecer e muito.
Não quero ser um gordinho excluído pela sociedade! 🙁
Post de merda
Você tem certeza que tem passado mais tempo no trabalho quando o seu intestino funciona melhor no banheiro de lá do que no banheiro da própria casa.
Definitivamente, não gosto dessa mudança de hábitos. Chego em casa e meu intestino não funciona como um “reloginho”. Chego no trabalho e ele faz Tic-Tac perfeitamente. Eu não sei o que está acontecendo, mas meu trono sente a minha falta… provavelmente.
Esse post não tem nada a ver. Só achei que vocês deveriam saber disso… 🙄
O Amor é lindo, mas não precisa dividir tudo, né?
Eu acho engraçado alguns tipos de comportamento no fantástico mundo da Interwebs. Um deles, por exemplo, é a capacidade de algumas pessoas levarem tudo o que lêem na rede a sério. A sério demais, pra falar a verdade. Mas o que eu quero falar aqui é sobre a nova “onda” que vem aparecendo no Orkut.
Até então eu não tinha conhecimento de que estava se tornando uma prática comum. Nos meus amigos, apenas um deles tem o perfil em conjunto com a namorada, mas essa reportagem do G1 me mostrou que na verdade a coisa é pior do que eu pensava:
“Para contrariar o ditado “O que o amor constroi, o Orkut destroi”, alguns casais resolveram compartilhar um só perfil no site de relacionamentos. Eles acham que, assim, evitam brigas provocadas por ciúmes.”
Os casais que utilizam essa nova “forma” de se relacionar na web que me desculpem, mas eu acho uma coisa completamente idiota e desnecessária. Eu tenho namorada e nós dois temos Orkut. Claro que em alguns momentos temos ciúmes de alguns recados, mas nada que não seja resolvido com uma boa conversa.
Acredito que a partir do momento que você utiliza um perfil em comum com a sua namorada, por mais que isso seja romântico na cabecinha de conto de fadas dela, ambos perdem um pouco da liberdade. Eu por exemplo tenho Orkut desde 2004, muito antes de conhecer a minha namorada. Eu não excluiria o meu perfil pessoa para criar um em conjunto com ela. Não temos certeza do amanhã, sem contar que existe toda uma história contada ali, em meus recados e depoimentos.
Posso ser um cara arcaico, careta, mas acredito que essas coisas são modernas demais pra mim. Ainda prezo pela individualidade minha e da namorada. Acredito que chegar a esse ponto, um Orkut “do casal”, chega a ser um tanto quanto egoísta. Vai que eu não tenho interesse em ter a sua namorada/esposa como amiga? Vou ser obrigado adicionar um perfil que ela acessa com freqüência?
Bom, acho que já falei demais sobre isso. Não deveria nem ter começado. Mas é até um assunto legal pra se discutir. E você? Tem um Orkut em conjunto com a namorada? 🙄
Você conhece um “entrão”?
Você sabe o que é uma pessoa “entrona”? É aquela pessoa que adora mexer em coisas que não deve e acaba fodendo a vida de outra pessoa de alguma maneira. Você provavelmente está rodeado de “entrãos“. Eu, por exemplo, estou. E o pior de tudo, é a minha própria mãe!
Minha mãe tem uma necessidade gritante de estar sempre arrumando meu quarto. O problema é que em suas arrumações, o lado “entrão” dela fala mais alto e ela acaba fuçando onde não é chamada, e quando um “entrão” entra em ação, prepare-se para algum tipo de perda.
A primeira vez que fui vítima da “entronisse” da minha mãe foi em 2004. Eu fazia estágio em uma grande multinacional e por motivos de doença fiquei alguns dias sem trabalhar. O atestado médico estava ali, guardadinho no canto do meu armário. Em mais uma das faxinas da minha mãe, ela colocou em prática o que sabe fazer melhor: jogar minhas coisas foras. Por uma incrível coincidência, um dos papéis que ela jogou fora foi justamente o meu atestado. 🙄
Era quase tarde demais quando percebi, mas deu tempo dela descer, ir à lixeira do condomínio, pegar a sacola de lixo que ela depositou e pegar o meu atestado de volta. Se não fosse entrona, isso não teria acontecido.
Outro episódio marcante sobre pessoas “entronas” envolvendo a minha mãe foi quando, em mais uma de suas limpezas diárias, resolveu pegar o meu livro do Harry Potter, que estava guardado em sua gaveta, e levá-lo para o meu quarto onde estava organizando uma pequena biblioteca.

Uma mãe... entrona.
Não teria problema algum se a minha namorada não estivesse do lado. Mas a minha mãe, por um enorme descuido ou por uma sacanagem sem precedentes, resolve abrir o livro e deixa cair ali, na frente de todo mundo, uma revistinha de sacanagem explícita que eu havia guardado dentro do livro.
Da mesma forma como um pão cai sempre com o recheio pra baixo, a revistinha caiu com aquele caralho enorme, rijo e cheio de veias pra cima, apontando bem pra minha face e rindo como se fosse algo bem gozado. Naquele momento não era, mas duas páginas pra frente… Seria cômico se não fosse trágico.
O episódio mais recente da minha amada e “entrona” mamãe vem se repetindo com certa e irritante frequência. Como o meu computador pessoal agora é um notebook, não tenho mais o hábito de deixá-lo ligado dias a fio baixando algum arquivo enorme. O máximo que faço é alternar os horários: ora deixo ligado enquanto vou para o trabalho e ora deixo ligado durante a madrugada .
O problema quando resolvo fazer isso durante o horário de trabalho é que a minha mãe, em seu infinito conhecimento sobre informática, SEMPRE fecha o meu notebook. Mais uma vez, isso não seria problema algum se o maldito notebook não fizesse Logoff quando fechado. Se ele faz logoff, automaticamente encerra-se a conexão e se a conexão é encerrada, eu não baixo arquivo. Logo, me fodo. De nada adianta deixá-lo ligado.
Com certeza você já foi vítima de um “entrão“. Eles não agem a menos que exista a menor possibilidade de você se foder de alguma maneira. O bom, no meu caso, é que a “entrona” é a minha mãe. Não tem como ficar com raiva dela. Mas se fosse um amigo, por exemplo, já teríamos saído na pancada há muito tempo.
Edward Cullen nem é tão perfeito assim.
Chegou até mim, através de uma fonte confiável, porém anônima, um textinho comparativo entre Edward Cullen, o vampiro de Crepúsculo e um cara normal. Eu assumo aqui com todas as letras que li a saga Crepúsculo, Lua Nova e Eclipse. Achei uma leitura agradável para momentos de ócio e dor de barriga e não vi nada demais que possa explicar o porquê desse cara ser tão idolatrado.
Apesar de os vampiros terem perdido completamente a sua identidade nos livros, a leitura ainda sim é bem agradável e consegue prender a atenção.
Já adianto mais uma vez que não tenho nada contra o livro, a autora ou os personagens. Portanto, vou analisar o tal texto que citei no parágrafo acima fazendo os meus devidos comentários (em negrito), o que trará um pouco mais de lucidez ao texto original. Provavelmente isso é obra de alguma fã, portanto não preciso comentar mais nada.
Comparando um cara normal à Edward Cullen
Um cara normal diria: Te amo, baby!
Edward Cullen diria: Você agora é minha vida.
Provavelmente você nunca namorou pra dizer isso. Quem em pleno século XXI diz “Te amo, baby”? Dizer você é minha vida é muito mais comum do que a frase do “cara normal”. Portanto, até aqui, Edward Cullen continua sendo um cara normal.
Um cara normal diria: Acho que estou me apaixonando por você.
Edward Cullen diria: O leão se apaixonou pelo cordeiro.
Um cara normal agiria como um cara normal e não como um maníaco psicopata que tem o desejo assassino de matar a sua namorada.
Um cara normal diria: Seu cabelo esta parecendo um monte de feno; vá pentear!
Edward Cullen diria: Seu cabelo esta parecendo um monte de feno, e está muito lindo.
Eu começo a pensar que a garota que escreveu isso provavelmente nunca namorou na vida ou foi assediada por um garoto. Uma das regras básicas que rege o nosso comportamento masculino frente às mulheres é: se você tem pretensão de fornicar com a fêmea, nunca em hipótese alguma diga que ela está feia, gorda ou com o cabelo ruim. Isso acaba com qualquer chance que você tenha. Não me surpreende que o morto-vivo fale algo do tipo. E ainda é mentiroso.
Um cara normal escolheria uma música qualquer de um artista por aí e dedicaria a você.
Edward Cullen cantaria uma música que ele escreveu em sua homenagem enquanto tocasse piano.
Um cara normal, ou seja, 90% da população mundial, não sabe tocar piano. Um piano é caro e isso nos leva a concluir que os mesmos 90% da população mundial não tem um piano em casa. Logo, espere que ele toque uma música no bandolim, no violão ou até no cavaquinho, que são instrumentos mais acessíveis.
Se você morresse, um cara normal encontraria outra.
Se você morresse, Edward se mataria porque a vida sem você não valeria a pena viver.
Se a minha namorada morresse, eu definitivamente não me mataria. Ela gostaria que eu seguisse em frente e continuasse, apesar de ser dificílimo suportar essa dor. Qual a moral da história se o cara se matar porque a namorada morreu? Ele é idiota, pelo menos nesse aspecto. E outra: essa é mais uma das mentiras que os homens contam (mesmo aqueles que já morreram, se é que me entende).
Quando você sai de casa, um cara normal diria: Tchau, nos vemos depois!
Quando você sai de casa Edward Cullen diria: Volte para mim, meu amor.
Edward é inseguro e não confia no seu taco gelado.
Se um cara normal saisse de casa, ele diria: Te amo, volto mais tarde!
Edward Cullen diria: Cuide do meu coração, deixei ele com você. (E então ele contrataria sua irmã psicotica para te seguir e pagá-la com um porsche amarelo).
É fácil pra um morto-vivo dizer isso. Ele não precisa do coração pra sobreviver, não é mesmo? E outra: namoro é na base da confiança. Por que diabos a menina não pode ficar sozinha? Mais uma vez, prova de que ele apesar de imortal é um pré-adolescente quando se trata de mulheres.
Quando você voltasse pra casa, um cara normal estaria vendo tv e nem notaria.
Quando você voltasse pra casa, Edward Cullen estaria te recebendo ao som de uma música ao piano.
Como eu disse, 90% dos caras do mundo não tem um piano em casa e 98% das fãs de Crepúsculo não tem idade o suficiente pra dividir o mesmo teto com um namorado. E sim, eu notaria se minha namorada voltasse e principalmente se parasse na frente da TV.
Enquanto vocês dois estivessem jantando fora, um cara normal não tiraria os olhos da garçonete sexy.
Edward Cullen nem iria perceber que ela era mulher.
Só um cara completamente retardado para dar um mole desse e olhar descaradamente para a garçonete. Existem técnicas avançadas atualmente que nos permitem dar uma olhada vez ou outra sem chamar o mínimo de atenção da parceira. Claro que eu não utilizo tais técnicas.
Um cara normal, enquanto dirigisse, manteria uma mão no volante e outra no rádio.
Edward Cullen, enquanto dirigisse, manteria uma mão no volante e outra deslizando por seus cabelos.
Um cara normal, normal mesmo, manteria as duas mãos no volante, que é o correto, já que no Brasil a maioria dos carros possui câmbio manual, o que para vocês que não conhecem, é a marcha. Um cara normal, com instintos humanos normais, manteria uma mão no volante e a outra na coxa da parceira.
O que você prefere? Mão no cabelo ou mão na coxa? Seja bem sincera, eu sei exatamente o que você está pensando agora.
Quando estivessem em diferentes lugares, um cara normal diria: Sinto sua falta.
Quando estivessem em diferentes lugares, Edward Cullen diria: É como se você tivesse levado metade de mim junto a ti.
Repare bem a frase. O sentido e o significado são os mesmos. O “Ed” só foi mais pomposo na forma de dizer. Aposto que um “Sinto sua falta” é mais sincero do que toda essa enrolação. Homem quando agrada demais pode saber que está aprontando.
Um cara normal nem notaria ou se importaria que você tivesse pesadelos.
Edward Cullen cantaria até que seus pesadelos se fossem.
Caras normais não invadem o quarto da namorada de madrugada pela janela. Garotas normais e novas não terão muitas oportunidades de ter o namorado no quarto na hora de um pesadelo. Logo…
Um cara normal esperaria você trazer café da manhã pra ele.
Edward Cullen te faria café da manhã todos os dias.
Um cara que espera a namorada levar café na cama toda manhã provavelmente é um cara criado pela avó e que não sabe nem limpar a bunda sozinho. Definitivamente esse não é um cara normal.
Um cara normal compra flores e chocolates pra você.
Edward Cullen te compra um carro. (A melhor parte! HAHA!)
Sinceramente, eu preciso comentar esse último tópico? Sinto cheiro de gasolina.
Concluo esse texto afirmando que Edward Cullen não é assim tão fodão quanto parece. E acreditem, todas essas coisas românticas duram só os primeiros meses de namoro. Depois é arroto na cara do outro, pum debaixo do cobertor, cagar de porta aberta e só vai piorando.
Acredito que sou um cara mais romântico do que Edward Cullen, apesar de ser financeiramente mais fraco. Enquanto o cara compra seu amor com um Porsche, eu conquisto o amor da minha namorada com flores e chocolates e uma boa pegada de jeito.
A faculdade e os seus tipinhos…
Alguém aí se lembra daquele filme Billy Madison – O Herdeiro Bobalhão com o Adam Sandler? No filme existe um personagem chamado O’Doyle que está presente em cada série pela qual Billy passa. Desde o jardim de infância até o colegial e por fim a faculdade. Sabe o que isso significa? Que por mais que você cresça os estereótipos de alunos sempre serão os mesmos. Não importa se é na escola ou na faculdade, eles apenas crescem.
Em todas essas “redes sociais”, existem algumas castas e definições quanto ao tipo de pessoas que estão presente nesses locais. O Luketinho já apresentou os tipinhos que existem na escola e aqui eu tento aprofundar um pouco o seu pequeno guia falando sobre esses tipinhos durante a faculdade.
Na escola você tem os populares e como você já imaginou, na faculdade também. A diferença é que agora eles ficam com as garotas que transam e você continua com a turminha do RPG. Eles continuam sendo os caras que organizam as festas mais maneiras de todo o curso e aqueles que todo mundo cumprimenta na hora do intervalo. Até você sente uma quedinha por eles, não no sentido erótico da coisa, mas digamos que uma pontinha de admiração. Afinal, estar na faculdade e continuar virgem é passível de dó até por parte dos caras que transam por você todos os seus amigos.
Outro tipinho que continua presente na sua vida acadêmica é o dos palhaços. Onde houver uma sala com fundo, os palhaços estarão lá. As piadas continuam no mesmo nível de blogs como Jacaré Banguela. Provavelmente o seu amigo que senta no fundão é autor de um blog de humor. Ou lê muito deles, porque as piadas são praticamente as mesmas. Geralmente são os caras que estão repetindo o período. Estavam tão ocupados em fazer piadinhas sem graça que se esqueceram de passar de ano.
Nessa nova etapa da sua vida surge um novo tipinho na sala de aula: o ex-estudante de Educação Física ou bombadinho, whatever. Com seu corpo milimetricamente definido, as roupas esportivas e o vocabulário de um papagaio, a única coisa em que esse cara consegue pensar é em malhar, jogar futebol e comprar suplementos alimentícios. É o tipo que atrai 99% das garotas da faculdade e você jamais será como ele. Para a sua sorte, claro.
Como já estamos mais velhos na faculdade, sai de cena o “Mano” e entra em cena o “Rockeiro“. Não vou dizer que é uma evolução. O motivo é simples: o mano não teve capacidade mental ou financeira suficientes para conseguir entrar em uma faculdade. O Rockeiro basicamente faz as mesmas coisas: fala de rock o dia todo e usa gírias como “só, maneiro (eu citei lá em cima), foda e etc.” Quando não está falando essas gírias, fala sobre a banda nova que descobriu no MySpace e como a influência de Beatles contribuiu para o cenário atual do Emocore brasileiro.
Alguém disse: “uma vez CDF, sempre CDF”. Não importa o quanto você procure fugir, eles sempre estarão na sua sala. Como na faculdade a grande maioria das atividades é feita em grupo, o grupo que tira total em tudo é sempre o dos CDF’s. Não há muito que falar sobre eles. É uma raça que não evolui.
Os normais também vão para a faculdade. E justamente por isso, por serem tão normais, continuam sem chamar a atenção ou ganhar muito destaque. Vão a festas, tiram notas médias e em alguns casos também transam, ao contrário de você, infelizmente.
Hehehehe
Arrisco a dizer que até no mundo corporativo, no seu emprego, esses tipinhos também estarão presente. O mundo é basicamente assim. Não foge muito disso e se você espera que um dia vá evoluir para, por exemplo, o grupo popular, não se engane. Você não conquista a popularidade, você nasce com ela. Portanto, tente se enquadrar em algum outro tipinho menos relevante e esqueça o sonho de transar com alguma gostosona. Contente-se com a sua mediocridade.