O moonwalker final…

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michael-jackson-thiller

Rest in Peace, Jacko.

Esse é um daqueles momentos em que nada que se escreve faz algum sentido ou expressa o verdadeiro sentimento que permeia a mente de quem escreve. É um daqueles dias onde, em questão de horas, o mundo como você o conhece muda de tal forma que você pára e pensa: por que?

Lembro quando eu era bem novinho,  lá pelos meus 4 ou 5 anos de idade e via na TV aquele cara com roupa brilhante, luva em uma das mãos e um sapato brilhante e mágico que o fazia deslizar como se estivesse flutando a alguns centímetros do chão.

Esse cara era o Michael Jackson. Esse foi o meu primeiro contato com o famoso Rei do Pop. Na época o cd de trabalho dele era Dangerous, mas não era difícil vez ou outra assistí-lo fazendo a sua marca registrada, o moonwalk em algum vídeo ou show na TV.

Ah o moonwalk. Ou como eu chamava naquela época, “passinho que desliza para trás”. Acredito que todo mundo já tentou executá-lo pelo menos uma vez na vida. Fiquei anos a fio tentando entender qual era o mistério por trás daquele passo incrível de dança. Quando não consegui, cheguei a conclusão de que não havia como fazer igual, era mágica. A mágica do Michael Jackson.

Mas aí, em 2003, no meu segundo ano colegial conheci o Fabiano. O cara era fã de carteirinha do Michael. Colecionava posters, reportagens, vídeos e tudo o mais que você imaginar. E o melhor de tudo: ele fazia Cover do Michael em apresentações. Ou seja, o cara dançava praticamente igual. Praticamente, porque igual não tem como.

Quando fiquei sabendo disso a primeira reação foi: “Cara, manda um moonwalk ai pra eu ver”! Dito e feito. O Fabiano foi lá e fez, com uma perfeição tremenda. Na mesma hora implorei para que ele me ensinasse. Após algumas semanas eu já dominava o básico do Moonwalk e, enquanto trocava de roupa após a aula, aproveitava os minutos so de cueca e meia e praticava o “passinho de deslizar pra trás”. A primeira vez que acertei foi inesquecível, e desde então, sempre que tenho a oportunidade faço o tal passo nas pistas de dança.

Mas ai, com o tempo, Michael Jackson não era mais o mesmo. Cada vez mais recluso e cheio de polêmicas, aparecendo vez ou outra em público e sem nada inédito desde 2001. Mas o que isso importava? Nada. Eu tinha internet, tinha computador e tinha o KazaA.

Guardado com todo o carinho até hoje em meu HD, tenho todos os cds já lançados por Michael Jackson, incluindo seus Greatest Hits ou coletâneas,  como a última lançada no ano passado: The King of Pop. E vou mais além, também tenho todos os álbums regulares do Jackson Five e alguns outros lançamentos incluindo coletâneas da Motown.

Por que isso tudo? Eu achava o cara foda em todos os sentidos.

Pedófilo? Não sei dizer. Quem poderia dizer isso era o garotinho, mas sabe como é. Crianças nunca mentem.

Não importava se o cara era julgado ou aparecia cada vez mais bizarro. Ele ainda era o Rei do Pop, “O” Michael Jackson.

No último ano tivemos a notícia de que o Rei voltaria com tudo. Uma turnê já estava marcada e, somente em Londres, 50 shows agendados para a segunda metade de 2009. He’s Back. E acreditei em cada segundo que Michael Jackson voltaria com tudo. Retornaria ao trono que é seu por direito e que nunca foi ou será ocupado por outro artista.

De repente, e não mais do que isso, chego em casa em uma quinta-feira e me deparo com a notícia de que Jacko havia falecido. Como assim? A primeira reação foi pensar que não passava de um outro hoax como aquele que mencionava a morte de Silvio Santos.

No Twitter só se falava disso. As informações eram desencontradas. Na Globo anunciava que ele havia sofrido um enfarto. No Twitter, ele já estava morto. Nos portais de notícias havia a informação de que fora confirmada a sua morte por fontes, mas nada oficial.

Até que mudei de canal e coloquei na CNN. De fato, a mensagem Michael Jackson is dead estava na tela. Era difícil acreditar. Um dos caras que marcou a minha infância morto, de repente. Não chorei, não fiquei traumatizado mas, inevitavelmente o meu dia perdeu toda a graça. Fiquei triste, desanimado.

Eu realmente esperava um dia ver o Moonwalker pessoalmente, mesmo que capenga por causa da idade, mas ali, executado pelo mestre. Não foi dessa vez. Michael Jackson deu o seu Moonwalk final e, como todo rei, saiu de cena com todos os holofotes em cima dele.

Seu lugar jamais será ocupado por outro “cantor pop”. O cara era único. Era talento puro. A história não nega.

O mundo perdeu um grande artista. Performático por natureza, estrela por natureza e, acima de tudo, humano. Como eu ou você e, sendo assim, não julguemos o cara. Ele teve os seus problemas da mesma forma que eu e você temos os nossos. Deixemos que as boas lembranças permaneçam.

Deus abençoe o Youtube e as redes P2P. Graças a elas o legado de Michael Jackson estará a salvo para as futuras gerações.

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E os papertoys do Pitágoras? Publieditoriais em blogs de grande audiência ou em nichos específicos?

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papertoy

Ainda na onda do Social Minas, durante o painel com a presença de Raquel Camargo, Leticia Lira e Raquel Horta, (o post tá quase saíndo, mas é muita coisa pra falar, então esperem mais um pouco) um comentário feito pela última tocou em um ponto bastante abordado por quem entende de mídias sociais: a validade de publieditoriais e a relação entre nichos x audiência.

Recentemente a agência mineira Solution, que cuida da conta da faculdade Pitágoras, lançou a campanha do Vestibular 2009 e o carro chefe são os paper-toys das profissões.

Seria só mais uma ação publicitária de uma agência mineira se não fosse o fato de ser a primeira (que eu saiba) a investir em publieditoriais em vários blogs conhecidos e de grande acesso. Se você procurar, irá encontrar posts sobre o hot-site da ação em blogs como Sedentário, Bobagento, Jacará Banguela e Jovem Nerd.

Fato que a audiência desses blogs somada é absurda e, em uma primeira análise, o retorno em cliques direcionados para o hot-site seria considerado um sucesso. Mas aí eu faço uma pergunta: esses blogs atendem o nicho cujo público-alvo da campanha reside?

Na Internet cliques não querem dizer nada se não forem convertidos. Os links nesses blogs podem gerar uma visitação enorme, e vários posts sobre em blogs de menor audiência, provavelmente influenciados pelos blogs citados acima, considerados formadores de opinião. (Uma rápida busca no Google Blog Search nos mostra até o momento 43 resultados no último mês para “Paper Toys Pitágoras”). Mas até o momento eu não vi nada repassado de forma espontânea em outras redes sociais como o Twitter (8 citações apenas).

No Orkut a coisa parece mais movimentada graças aos perfis dos “paper-toys” que interagem com os usuários, o que é bem interessante já que, como todos sabem, é a rede social mais movimentada no Brasil.

Infelizmente não encontrei o perfil dos personagens no Twitter. Somado à divulgação em blogs e Orkut, um perfil para cada personagem também no Twitter, a meu ver, potencializaria a campanha permitindo uma maior interação entre público/personagens.

Apesar da boa utilização do MSN na campanha, ninguém do meu Messenger está utilizando o pacote de imagens de exibição disponibilizado no hot-site.

Mas voltando ao assunto dos blogs, e o principal? Essas milhares de visitas estão se convertendo em inscrições para o vestibular? Os alunos que estão se formando esse ano, ou aqueles que já se formaram e estão fazendo o vestibular agora estão se inscrevendo?

Os autores dos blogs e os criadores da campanha que me desculpem, mas o perfil de uma boa parte dos visitantes de alguns desses blogs são usuários vindos do Google que não tem o menor interesse em ler algo que não esteja relacionado à sua busca específica.

Acredito que esse é o tipo de campanha que funcionaria perfeitamente em um blog como o Que-Diabos. O Luke está terminando o terceiro ano agora, está sofrendo a pressão do vestibular e o principal – o público dele está na faixa etária exata de quem fará a prova agora, além dele ter o perfil do nerd que se amarra em paper-toys.

Uma grande audiência nem sempre é o mais importante

Tanto agência quanto cliente merecem os meus parabéns por, em primeiro lugar, acreditarem no poder dos blogs e por criar uma ação diferente, que sai da mesmice que as outras faculdades tem veiculado ultimamente.

A ação é extremamente válida por ser um dos primeiros cases mineiros que utilizaram os blogs como força pulverizadora de informação. Os paper-toys também, ao que parece, são um sucesso. Mas vamos ver o índice de inscritos no vestibular para mensurar o sucesso da campanha.

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O Twitter tomou o lugar dos blogs. Pelo menos em seminários sobre mídias sociais.

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No último sábado, dia 20 de junho, foi realizado no auditório da Newton Paiva o primeiro “Social Minas”, evento organizado pela Amadi – Associação Mineira das Agências Digitais. Como o próprio nome diz, o evento foi o primeiro voltado somente para as mídias sociais em Belo Horizonte.

O post sobre o evento e os principais tópicos abordados vem depois.

Agora eu quero falar sobre a nova “vedete” das mídias sociais: Twitter.

Em toda palestra, evento ou painel sobre mídias sociais, o Twitter será a ferramenta mais abordada e analisada pelos próximos meses. O que antes era ocupado pelos blogs, agora dá lugar para algo mais imediato e com novas possibilidades.

Hoje em dia tudo no Twitter vira case. O primeiro apartamento vendido, a padaria que envia uma mensagem quando sai pão quentinho, a campanha de Obama, a batalha entre Ashton Kutcher X CNN pelo primeiro “milhão de seguidores” e até mesmo as eleições presidenciais no Irã mostram o poder da ferramenta.

Atualmente 140 caracteres são suficientes para gerar repercussão no mundo inteiro, principalmente pela facilidade de poder enviar mensagens para o serviço de microblogging pelo celular. Quer algo mais urgente que isso?

No campo do jornalismo, grandes “furos” de reportagem aconteceram primeiro no Twitter, como o caso do avião que pousou no rio Hudson. As eleições no Irã deixaram a ferramenta ainda mais em evidência graças ao seu uso por manifestantes que, confrontados pela polícia e com a censura aos meios de comunicação como blogs e sites, encontraram uma forma de se comunicar e mostrar ao mundo através de twitts o que está acontecendo no país.

O que faz da ferramenta a protagonista dessa nova forma de comunicação?

Acredito que a capacidade de interação proporcionada. Você pode seguir milhões de pessoas e ser seguido por outro milhão. Mas a possibilidade de filtrar quem você segue, fugindo do modelo popularizado pelo Orkut de reciprocidade, faz com que você absorva somente o que é relevante para você.

Pessoas com os mesmos gostos, contatos profissionais, perfis de empresas. Você encontra de tudo no Twitter e com isso, as marcas querem estar presentes na ferramenta.

O Twitter tem se mostrado um dos melhores termômetros para analisar o que os consumidores pensam de suas marcas graças a sua busca em tempo real, além da possibilidade de estabelecer um contato mais íntimo com os seus consumidores.

A publicidade já começa a explorar a ferramenta e a descobrir formas de utilizá-la maximizando o alcance de campanhas on-line e integrando-as com outros meios. Por outro lado existem aqueles que desejam uma forma de monetização da ferramenta, tal como Marcelo Tas e seus twitts patrocinados pela Telefônica.

É incrível pensar como algo tão simples como um “site” onde você, a principio, responderia a uma simples pergunta (“What are you doing?”) se tornou algo tão grande, movimentando palestras, debates e painéis sobre mídias sociais.

Ainda mais incrível é o fato de que todo mundo quer fazer parte. Empresas, pessoas, bandas. Hoje em dia todo mundo quer ter um perfil no Twitter. Ler e ser lido pelo maior número de pessoas e o principal, ser relevante.

Não dá para negar que o passarinho é a bola da vez. Todo o estudo em cima da ferramenta é válido. Suas aplicações, capacidade de disseminação, utilização por empresas, marcas e até mesmo jornais criando uma ponte entre a ferramenta e blogs, sites e canais do Youtube. O Twitter ainda é novo e até o momento ninguém utilizou ou descobriu todo o seu potencial, o que nos incentiva a inovar, experimentar, errar e acertar nesse novo meio.

No momento a revolução não vai passar na TV, mas provavelmente será feita em 140 caracteres.

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Sobre diplomas, jornalismo, publicidade e blogueiros…

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diploma

Diploma de jornalismo, publicidade e blogueiros

O assunto do momento é a decisão pela não obrigatoriedade do diploma de jornalista. Eu não sou jornalista e acredito que não é um diploma que te faz um bom ou mau jornalista. É a experiência, o faro, o tal do dom pra coisa. Mas, por outro lado, como estudante deve ser frustrante você perder aquela garantia de que sim, você é um cara formado e devidamente capacitado para atuar na área.

Historicamente, grandes jornalistas não eram formados, da mesma forma como acontece no mercado de publicidade. Grandes nomes da publicidade brasileira eram formados, por exemplo, em letras. O cara sabia escrever bem, mas não dominava toda aquela teoria que a gente aprende na faculdade. E daí? Hoje em dia esses caras são os mesmos que a gente estuda dentro da sala de aula.

Orígenes Lessa

Um dos maiores redatores brasileiros formado em… Educação Física!

Acredito que o principal motivo para tanta repercussão é a importância que o jornalismo tem frente à sociedade. O jornalismo tradicional. Hoje em dia, querendo ou não, toda pessoa é um jornalista em potencial. Pode não dominar a arte de escrever uma matéria com isenção ou não ter o faro para notícias ou cultivar fontes e contatos, mas como produtor de conteúdo, ele tem todas as ferramentas a disposição.

A diferença desse jornalismo “social” para o jornalismo tradicional é que o cara formado que passou quatro anos estudando a história da comunicação, do jornalismo, técnicas e como funciona uma redação, está mais bem preparado para lidar com essas questões do que o cara que faz isso apenas porque gosta, sem nenhuma pretensão.

Outro dia eu estava pensando sobre essa questão do diploma, mas voltado para a área de publicidade. Tenho visto um grande número de blogueiros que não são formados em publicidade atuando em agências. Por um lado, é frustrante. Realmente frustrante. Mas por outro, às vezes o cara tem mais experiência para atuar em determinada área do que um recém-formado. Principalmente no caso de agências que trabalham com mídias sociais.

Vejo que algumas optam mais por pessoas influentes ao invés de pessoas formadas. É algo que não tem como lutar, serão sempre dois lados da moeda. O lado de quem investiu quatro anos de sua vida em aprendizado, teorias, técnicas e estágios e por outro, o lado do cara que desde sempre atuou como jornalista ou “agente de mídia social” e não tem um diploma que o ateste como especialista.

Um pedaço de papel não te qualifica para nada. O que conta é o quão bem você executa a sua tarefa. Para isso, basta gostar. Não precisa, necessariamente, ter um diploma. O bom do diploma é que agora ninguém tem desculpa pra te pagar como estagiário! Mas se mesmo assim você ainda acha importante, saiba como comprar diploma.

🙄

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You’re the best around!

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httpv://www.youtube.com/watch?v=RU60TyrEJ6Y

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O Dia que Jesus me traiu

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Ele devia ser mais descolado do que eu

Jesus pode ter feito um cego enxergar, um aleijado andar e ter ressuscitado depois de alguns dias, mas, para mim, ele reservou algo muito mais irônico e humilhante. Jesus pode ter sido legal para você, mas comigo, ele apenas se divertiu rindo da minha cara. Vou contar para vocês um pouco dessa minha experiência com “Jesus”.

No final de 2005, eu estava de rolo com uma garota da minha rua. Estava curtindo demais ficar com ela e, quem sabe talvez, dar um passo adiante na “relação”. O Reveillon estava próximo e nesse ano eu passaria na casa da minha tia. Uma coisa mais família. A garota, por outro lado, resolveu passar em um clube tradicional aqui de Belo Horizonte.

Nesse momento, enquanto observava atentamente o desenrolar dessa história, o “criador” resolveu brincar um pouquinho com a cara desse blogueiro. E devo admitir, ele tem estilo.

Enquanto eu estava na casa da minha tia comendo pernil, tomando Coca-Cola e assistindo ao show da virada, a minha “peguete” estava lá no clube. Deu meia-noite e eu tentei ligar. Mas réveillon, após a meia-noite, é praticamente impossível conseguir completar uma chamada via celular. Logo, deixei para depois. Fui para a cobertura da titia e vi “de camarote” os fogos da lagoa da Pampulha.

Curiosamente, minha testa começava a demonstrar um pequeno sinal de coceira e minha cabeça pesava. Era hora de dormir, acreditei inocentemente.

Volta para “O Criador”. Sentado confortavelmente em sua cadeira de mogno e sucupira, nossa divindade bancando o Woody Allen celeste, escreve mais algumas páginas da comédia romântica que foi o meu ano de 2006.

Acordei no dia primeiro ainda com a cabeça pesada. Acordei bem tarde, pra ser sincero. Como de costume fui logo entrando na Internet pra falar com a “peguete” e deixar um scrap de feliz ano novo.

Nesse momento, alguém ri descontroladamente em algum lugar do universo.

Chegando à página de recados da garota, me deparei com um scrap mais ou menos assim de um gordinho qualquer: “O Orkut do “Jesim” é esse aqui: link”.

Alguém diz “LOL” em algum lugar do universo.

Tomado pela curiosidade mórbida querendo saber quem diabos é “Jesim”, cliquei no link deixado pelo gordinho e fui averiguar.

Na boa. Pode me zoar, fazer pegadinha comigo e tal. Eu não vou apelar. Você pode ser a pessoa mais irônica do mundo e eu vou entender. Mas Deus, com toda a sua sutileza tem um humor mais apurado e non-sense do que os ingleses em toda a sua infinita existência. Eu realmente não vou ligar, mas o que vocês lerão a seguir foi o maior Owned que eu já levei em toda a minha vida. Eu fiquei a ponto de fazer terapia por conta dessa “pegadinha”. Custei a superar.

Então, voltando ao Orkut. Cheguei no perfil do tal “Jesim”. Logo de cara já me deparo com o nome verdadeiro do sujeito: Jesus Salvador. Achando que eu era engraçado, disse um “amém” quando li e cliquei no link de recados.

O primeiro recado era da minha “peguete” e no melhor português que a Internet pode oferecer, li em letras garrafais e com uma cara de cu sem igual:

“Oi, lembra de mim? A gente ficou lá no clube. Te add. Beijos :*”

CARALHOPUTAQUEOPARIUAMINAMETRAIU!

Se não fosse humilhante demais ser traído em pleno réveillon, a menina ainda teve a ousadia de me trair com um cara chamado JESUS SALVADOR! Sério. Qual a probabilidade de uma família batizar alguém de Jesus Salvador e o cara resolver pegar justamente a menina que eu estava ficando?

Jesus Salvador? Eu não estava acreditando naquilo. E realmente não acreditei por muito tempo. Sei lá, se a menina tivesse me traído com Abraão, Salim, José, Moisés ou qualquer outro dos 12 apóstolos eu ainda entenderia. Mas com Jesus?

Deus deve ter um humor realmente non-sense.

O que eu poderia fazer? Era o filho do cara.

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Eu quero ser o Mário D’Alcântara quando crescer!

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Olha a fera aí!

Olha a fera aí!

Provavelmente esse texto não quer dizer nada para a grande maioria das pessoas que chega até o Blog. Ele diz respeito mais a quem, assim como eu, faz parte do mundinho mágico da publicidade.

Portanto, fique a vontade para continuar a leitura ou então leia aqui 21 coisas sobre sexo que eu aprendi no PornoTube.

Uma coisa é fato nesse universo da publicidade: As mudanças são constantes e o que eu aprendi nos primeiros períodos, hoje, já está ultrapassado.

Alguns publicitários (creio eu, com mais tempo de profissão), mais ligados àquela publicidade tradicional, de várzea, não aceitam uma grande mudança que ocorreu nos últimos anos: a Internet entrou com tudo pela porta da frente e não vai aceitar ser expulsa da festa.

É difícil entender essa tal de mídia social. Essa parada estranha que a sua filha passa o dia todo acessando. Como é que se chama mesmo? Orkuts. EmiésseÊni. Tuíter. É tanta coisa nova, que o bom e velho papel couché tem ficado de lado.

Especificamente em Minas Gerais, o tradicionalismo ainda impera em algumas grandes agências de publicidade. Internet, mídias digitais e alternativas são praticamente as últimas opções durante um planejamento de comunicação. O lado bom disso tudo é que aquelas que já descobriram o poder desse novo meio já estão aproveitando cada segundo dessa nova onda e deixando seu nome cada vez mais em evidência.

Lá em cima eu disse sobre esses publicitários mais velhos que não sacam nada da internet, certo? Então. Como em toda regra há uma exceção, aqui a exceção tem nome: Mário D’Alcântara.

Mário D’Alcântara seria só mais um senhor de idade fofinho e engraçado se não fosse por um fato simples: Ele é publicitário há quase tanto tempo quanto meu pai é gente.

Quando ele começou na profissão eu nem sequer fazia parte do órgão reprodutor do meu pai.

Teoricamente, ele seria de um pensamento mais clássico. Estilo aquele pessoal que eu tanto adoro ver em Mad Men.

Mário D’Alcântara não tem nada a ver com aquele pessoal chatinho da publicidade. Ele é, com o perdão da palavra, simplesmente um dos caras mais foda e geniais que já vi em toda a minha vida.

Com os seus 66 anos de idade, ele tem uma visão da publicidade, do presente e do futuro, que muita gente que eu conheço e faz parte dessa área sequer consegue imaginar que exista.

Posso dizer sem medo algum que você entra em uma palestra dele de um jeito e sai completamente diferente.

Infelizmente, hoje foi a primeira vez que tive a oportunidade de escutar o que esse “velho” tem a dizer. E nas circunstâncias mais adversas possíveis. O tema da palestra era algo “blah blah blah Direito e Comunicação” e Mário foi convidado a falar sobre Ética na Publicidade.

Vale citar que ele é Diretor Executivo do Sinapro-MG. Ou seja, ali a palestra não era sobre Publicidade, Futuro da Publicidade ou Como ser um Bom Publicitário. Era pura e simplesmente o Diretor Executivo do Sinapro-MG falando sobre ética na Publicidade.

Seria apenas mais uma palestra se fosse com outro sujeito. Com o Mário (tomo a liberdade de tratá-lo assim) a coisa não ficou na mesmice.

As duas primeiras palestras trataram sobre Propaganda Enganosa e Defesa do Consumidor e Propriedade Intelectual. Ambas ministradas por Advogados. Advogados falando para publicitários.

A advogada que ministrou a primeira palestra deve ter falado alguma abobrinha durante o seu blah blah, pois quando o “velho” subiu no palanque, ele deu início a uma das palestras mais épicas que já vi na minha vida.

O que era pra ser um tratado sobre ética e propaganda se tornou uma lição de vida. A típica história de filme onde o “velho” mostra tudo aquilo que o mocinho inconseqüente e rebelde precisa ver para se tornar alguém.

Ele conseguiu com a ajuda de uma boa dose de sarcasmo e ironia desconstruir completamente as duas palestras anteriores. Tudo o que foi dito antes dele não é nada além de uma nuvem de “Blah Blah Blah” na minha cabeça.

A cada comentário mais ácido, desconstruindo a palestra sobre Publicidade Enganosa, era uma gargalhada daquele bando de aspirantes a publicitários. Muitos ali apenas riam da piada. Mas bem no fundo, não era uma piada. Ou era. Mas, particularmente, cada palavra dele soou como “esse mundinho aí ó, de faculdade, teoria e blah blah blah, tá mudando. A real agora é essa ó”.

E com poucos dados mostrou para uma platéia completamente imersa em suas palavras que sim: A internet não é mais o futuro e sim o presente da publicidade.

Eu gostaria do fundo do meu coração que a platéia da palestra fosse diferente. Ao invés de formandos em publicidade, poderia estar lotada de diretores de criação, planejadores, redatores, diretores de arte, mídias e atendimentos que tem a cabeça lá no início dos anos 80. É mais fácil ouvir um “idoso” de 66 anos de idade, mas com espírito de adolescente, do que ouvir os próprios “adolescentes” que estão entrando no mercado agora.

Eu quero ser o Mário D’Alcântara quando crescer.

Se quer saber um pouco mais sobre o que esse cara foda tem a dizer, acompanhe a sua coluna todas as sextas, no Jornal Hoje em Dia.

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Petrônio – O craque

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O menino Petrônio

O menino Petrônio

O sonho do menino Petrônio era jogar pela seleção brasileira de futebol. Desde muito novo já esboçava os seus primeiros passos no campinho de terra do aglomerado onde morava. Seu futebol era diferente. Era moleque, brincalhão. O verdadeiro futebol arte.

O tempo passou e Petrônio cresceu. Agora era um adolescente e gostava de ser chamado de Pepê. Ainda dominava como ninguém uma bola de couro. Praticamente brincava em campo com os outros garotos.

E não era só no campo que ele brincava. Também adorava brincar com a namorada no quarto. Numa dessas brincadeiras, Pepê enfiou o Pipi sem camisinha e encomendou um bonequinho.

Hoje, aos 24 anos, Pepê pesa 104kg e trabalha no açougue do seu Gilberto.

Era evidente que o futuro de Pepê estava na bola.

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American Pie: A Faculdade

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Hoje estava conversando com os caras da faculdade sobre o fracasso que foi a minha vida sexual durante o curso. Mas isso não vem ao caso. O que vou tratar nesse post foi um fato ocorrido no meu primeiro mês de faculdade. Algo que até então eu só tinha visto em comédias adolescentes. Sendo mais específico: algo que eu só tinha visto acontecer nos filmes American Pie.

Não vou citar nomes, apenas acompanhem.

Primeiro período de faculdade você sabe como é: todo mundo querendo se conhecer melhor, pegar as mais gatinhas da sala, fazer amizade com os caras populares e etc. Nada melhor do que uma festinha para permitir essa confraternização entre os calouros.

Logo, um dos alunos ofereceu a sua casa para a primeira festa. Tudo combinado, dinheiro coletado e festinha marcada. Era hora da diversão.

Obviamente, como eu disse no início do texto, a minha vida sexual durante a faculdade foi um fracasso completo. Não é difícil imaginar que eu não fui a essa festa e os relatos a seguir foram feitos por todos os alunos da sala. A chance de serem verdadeiros são enoooooormes.

Dizem as más línguas que a mãe do dono da casa era bem pra frente. Em um primeiro momento, diziam ser mais uma mamãe descolada, que curte conhecer os amigos do filho, fazer uma média e participar da bagunça. Normal. Até porque, se não me engano, o cara é filho único e morava só com ela.

Porém, contudo, entretanto e, todavia, essa senhora acabou sendo “descolada” demais a ponto de pegar outro cara da sala. Poxa, pegar tudo bem, ta tranqüilo, o moleque supera. Mas a pegação não parou por aí. A mãe do nosso, vamos chamá-lo de Stifler, levou o garotão pro quarto e partiu para o ataque.

-Q

-Q

Dizem que o rapaz só saiu do ninho de amor ao final da festa.

Os primeiros dias foram repletos de risinhos abafados e olhares tortos pela sala. Mas ninguém ousou chegar para o garoto e falar:

– E aí colega. Já pediu a benção para o seu papai hoje?

RÁ!

Depois desse episódio, o garoto nunca mais realizou festas em sua casa. Enfim. Depois desse episódio a minha sala não teve nenhuma outra festa. O que só corrobora o fracasso que foi a minha vida sexual-acadêmica.

Hehe

Hehe

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A Gabriela é A AMIGA!

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Eu e meus 3 novos amiguinhos.

Eu e meus 3 novos amiguinhos.

Como é bom ter amigas que gostam da gente, não é mesmo? Principalmente aquela amiga que se comove ao ler os seus lamentos por não ter dinheiro pra comprar os três volumes da Trilogia da Herança em promoção no Submarino.

Biboca, eu sei que já agradeci umas 32349389934934 milhões de vezes. Mas sabe como é, né? É Eragon, Eldest e Brisingr.

Obrigadão de novo!

P.S.: Ohanna, não fica com ciúme. Te amo, gata!

😉

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