Querendo ou não, as “miguxas” estão sendo mais relevantes do que você.
Enquanto no mundo dos heavy users, evangelizadores, gurus do social media e usuários fora da curva ainda se discute assuntos como engajamento social, revoluções políticas, relevância, meritocracia e capital social no Twitter, o mundo dos adolescentes descobre uma nova forma de alcançar objetivos e despertar a atenção de seus ídolos.
O Twitter decolou de vez. Isso é fato inegável. Hoje em dia praticamente toda celebridade tem uma conta, principalmente aquelas cujo público se concentra em uma faixa etária composta por jovens que passam mais tempo conectados.
Bandas como McFly e Jonas Brothers já marcam presença na ferramenta de microblog o que ajudou na propagação e utilização do Twitter por esse público.
As adolescentes que criaram conta no Twitter não se interessam em saber quem é influente. Não se importam se o cara tem blog ou se tem milhões de seguidores. Muito menos se ele distribui presentes ou se envia mensagens patrocinadas. Elas almejam simplesmente poder conversar com seus ídolos e com outros usuários que partilham do mesmo gosto.
A diferença é que, a idolatria não tem fronteira e utilizando todo o poder de networking que as redes sociais proporcionam, essas fãs, tidas como “miguxas” por nós, emplacam todos os dias uma tag no Trending Topics relacionada aos seus ídolos.
O caso mais recente diz respeito à banda Jonas Brothers.
Em apenas três dias, três tags pedindo Jonas Brothers no Brasil ficaram nas primeiras posições do Trending Topics.
Obviamente, esse feito não foi conquistado somente pelas fãs brasileiras da banda. Elas contaram com a ajuda das fãs americanas. Nesse quesito pelo menos, as tais “miguxas” foram mais bem sucedidas do que os Piratas.
Enquanto a tag Fora Sarney precisou de pouco mais de um mês para entrar no Trending Topics, todas essas tags relacionadas às bandas entram em questão de horas.
Isso nos mostra que não adianta discutir qual é o real propósito e como o Twitter deve ser utilizado. Tentar impor uma forma correta para usar a ferramenta é chover no molhado. Para algumas pessoas, isso simplesmente não importa e não faz a menor diferença.
O que nós, que trabalhamos com mídias sociais, deveríamos estar discutindo não é sobre como utilizar o Twitter e etc, e sim como identificar os hábitos de consumo, as paixões, os gostos e assuntos e a origem do engajamento dessas pessoas que estão se tornando, de certa forma, relevantes para várias outras mundo afora.
Podem não ser relevantes para mim ou para você, mas são relevantes para todos os outros milhares que se juntaram e emplacaram um Trending Topic por dia.
Já faz algum tempo que venho percebendo a entrada de pessoas na rede social somente para estarem mais perto de famosos. Mesmo que de forma virtual. Isso demonstra que o conceito de “What are you doing?” não é mais o que movimenta a ferramenta.
Uma sugestão? “What your idol are doing?” Pelo menos pra essa massa.
Choque de realidade
Saca aquelas pessoas que você conhece bem novinhas e as vê crescendo? De repente elas começam a sair sozinhas, a dar os primeiros beijos, arrumam o primeiro namorado e bate aquele choque. Não é mais uma criança. Depois disso, você se toca que está velho e, aquela moça que antes era uma menininha meiga, hoje em dia já é uma mulher. E o pior…
Pois é. Estou velho.
Minas Gerais tem mais um campeão da Libertadores da América!
Dizem que o verdadeiro motivo da guerra de Tróia foi uma discussão entre Heitor e Aquiles após a final do campeonato grego. Aquiles, como bom ateniense, não engolia as provocações de Heitor, na época torcedor fanático do Troianos Futebol Clube.
Ah, aquela partida foi histórica. E a guerra após a discussão dos dois, mais histórica ainda. Mas o jogo não consta nos livros de história.
O que eu quero dizer é que futebol, religião e política são assuntos que despertam os piores sentimentos nas pessoas. Apesar de ter o poder de causar uma guerra, discutir futebol é sempre muito divertido.
Ontem o estádio Governador Magalhães Pinto ficou mudo após o segundo gol do Estudiantes. O que parecia ser a consagração do time mineiro tornava-se um verdadeiro pesadelo.
Não vou entrar em detalhes do jogo, até porque a essa altura do campeonato, todos já sabem quem marcou gol, quem comemorou e etc. O que eu quero falar aqui é bem mais simples.
Sem nenhum estardalhaço, sem nenhuma festa alvinegra, ontem o Clube Atlético Mineiro sagrou-se (finalmente) campeão da Taça Libertadores da América.
O time não entrou em campo, mas com um belíssimo show do seu elenco formado por Verón, Fernández e Boselli, a torcida do Galo de Vespasiano mostrou para a massa cruzeirense que faz jus ao título de segunda maior torcida de Minas Gerais. E mais ainda, elevou o Estudiantes ao cargo de segundo maior time de Belo Horizonte.
Foi um verdadeiro espetáculo. Desde… bom, não me lembro quando foi a última vez em que o Atlético Mineiro disputou uma Libertadores, mas desde muito tempo que o Galo mineiro estava com o gripo de campeão das Américas entalado na garganta.
Só me resta, humildemente, parabenizar o Clube Atlético Mineiro por mais uma conquista emocionante.
Uma história de amor e ódio sobre o rock.

Rock com estilo...
Em uma galáxia muito, muito distante, houve uma época em que as bandas de rock se preocupavam mais em fazer música do que com o visual e beleza de seus integrantes. Houve um tempo onde ter uma banda de rock representava ser politicamente incorreto, não seguir regras e fazer tudo isso por diversão.
Houve um tempo.
Hoje o que eu vejo são bandas que estão mais preocupadas com os cabelos milimetricamente atrapalhados, o visual descolado que mostra que são diferentes de todas as outras quinhentas bandas que se vestem da mesma forma além de escreverem músicas extremamente parecidas, muitas delas utilizando as mesmas palavras e rimas durante toda a duração do CD.
Eu lamento por isso.
Hoje o que se comenta sobre bandas não é o riff assassino que o guitarrista aplicou no meio da música e sim o quanto fulaninho é lindo e perfeito. As bandas de rock saíram das fanzines e dominaram revistas de mais alto gabarito como Capricho, TodaTeen e Atrevida. E os integrantes ainda posam fazendo cara de mal, com o agravante de que, na matéria, se dizem certinhos e até mesmo nerds, pasmem.
Eu tenho pena disso.
Hoje as bandas não se preocupam mais em gravar várias cópias caseiras de seus CDs e venderem merchan nos shows. Hoje a boa é ter um MySpace, um Flickr e um Fotolog onde a interação com o público só acontece nesses meios através de Spam. Pessoalmente, não se dão ao trabalho nem de cumprimentar aqueles que querem apenas trocar uma idéia.
O pior de tudo é saber que essas bandas se tornam exemplos de “boa música” pra essa molecada mais nova. O pior é saber que esse tipo de rock e músicos é que serão o padrão com o qual as próximas gerações irão comparar seus futuros ídolos.
Ainda bem que na época em que descobri o rock, tive pessoas que curtiram as coisas boas e tiveram a sensatez de me apresentar bandas de verdade. Não vou negar que escuto as porcarias, mas tenho certeza que daqui a uns dez anos lembrarei-me dos bons e não dos wannabes. Mas e essa turminha de agora?
Só de pensar que para alguns Jonas Brothers é a salvação do rock, sinto coceiras em todas as partes do meu corpo.
Bom, pelo menos um deles ganhou uma chupeta da Hannah Montana. Isso é válido e digno. Acho justo.
Ah… ver fotos no álbum do Orkut…
Eu gosto do Orkut. Acho a parada legal. Lá eu tenho certeza que 90% dos meus amigos tem conta, ao contrário do Twitter ou Facebook, que são duas paradas mais elitizadas e tal.
Eu também gosto das pessoas que tem conta no Orkut. Até mesmo daquelas que não tinham contato com informática até a duas semanas atrás. São essas pessoas que fazem a economia virtual girar. São elas que clicam nos seus links do Adsense e as que fazem os comentários mais engraçados em posts.
Mas tem uma coisa no Orkut que me incomoda. Não é um câncer que se espalha. É algo sazonal, digamos assim.
Entre uma navegada e outra, a gente sempre se depara com o perfil de alguém e bate aquela vontade, aquela coceirinha no dedo, que nos leva a clicar no álbum de fotos e praticar uma de voyeur.
Digamos que em números, 90% dos usuários do Orkut passam a maior parte do tempo pulando de perfil em perfil e vendo as fotos do álbum. É, parece que eu sou normal.
Mas voltando.
O que me incomoda no Orkut são aquelas pessoas que possuem álbuns com tipo, 2.500 fotos. Você pensa: “Caralho, o maluco é fotógrafo. Normals”.
Não. Você ter 2.500 fotos suas, sozinho em frente a um espelho não é algo normal. É muita falta do que fazer. É muita carência. É muita falta de mulher/homem/emprego.
Eu não consigo me olhar nem por dois minutos em frente ao espelho e quem dirá tirar mais de mil fotos fazendo caras e bocas. Não dá.
Mas não adianta nada. Eu não posso influenciar a forma como as outras pessoas gastam o tempo delas. Provavelmente essas que tem 2.000 fotos no álbum tem muuuito tempo livre e acham melhor gastá-lo assim, tirando fotos.
Só pra não passar em branco, uma foto minha que adoro:
Teorias da Conspiração a parte, Michael Jackson vive!

Em uma época distante…
O texto a seguir pode ser considerado por muitos o resultado de uma viagem a base de LSD, cannabis, chá de cogumelo ou qualquer outra substância ilícita que provoque devaneios como esse. Mas vou logo avisando que estou completamente são enquanto escrevo essas linhas.
Paranóico? Um pouco. Mas acredito que o que vocês estão prestes a ler faz tanto sentido que, se eu tivesse condições, estaria disposto a ir à fonte buscar por informações que comprovem essa minha “teoria”.
Se você gosta de uma boa teoria da conspiração, sente-se confortavelmente em sua cadeira e leia porque eu acredito que Michael Jackson não morreu!
Sim. Michael Joseph Jackson está VIVO!
Aviso: O texto é puramente autoral e a teoria é totalmente baseada em informações e notícias disponíveis na mídia. Absurdo ou não, apenas leia e pense um pouco…
Um breve histórico
Após as acusações de abuso, grande parte da fortuna do Rei do Pop foi investida em indenizações, fianças e honorários para os advogados. Além disso, Michael Jackson sempre foi consumista. Logo, as dívidas do astro tendiam a subir vertiginosamente.
Até o momento ninguém disse com certeza qual o valor da dívida do astro, mas segundo informações, estima-se que o débito gire em torno de US$ 200 mi a US$ 500 milhões de dólares.
Nos últimos, para saldar alguma parte da soma, o cantor vendeu parte do seu rancho Neverland e hipotecou a casa onde cresceu em Encino. A soma, obviamente, não pagou nem a metade da dívida.
Após um hiato de mais de 10 anos Michael Jackson finalmente resolve voltar aos palcos. O objetivo da volta aos palcos? Essa era considerada a única forma do astro conseguir dinheiro suficiente para resolver os seus problemas financeiros.
E entre um ensaio e outro, no fatídico dia 25 de Junho de 2009 o astro teve uma parada cardíaca, morrendo aos 50 anos e três semanas antes do início da turnê em Londres.
Algo muito, muito maior
A notícia da morte de Michael Jackson pegou a todos de surpresa. Eu esperaria que qualquer pessoa morresse esse ano, menos Jacko. Era inconcebível a idéia de que o Rei do Pop pudesse morrer nessas condições, mesmo com um certo burburinho na mídia americana dizendo que o cantor estava com uma doença séria causada por uma bactéria que poderia levá-lo a morte. O que até agora não foi confirmado por nenhuma fonte.
A partir do momento em que a morte do astro foi confirmada o mundo parou. O inventor do Moonwalk, o artista com o maior número de discos vendidos na história da música havia partido. Fãs no mundo todo prestaram a suas últimas homenagens e, entre essas homenagens, a avalanche de pedidos e compras de toda a obra áudio-visual de Michael Jackson.
Em todas as lojas de venda de música e comércio eletrônico os CDs mais vendidos eram em sua grande maioria do cantor.
Uma explosão de vendas tomou conta do mercado fonográfico mundial. Todos queriam guardar a obra do maior cantor “Black or White” de todos os tempos.
Ainda pego de surpresa, não pensei muito nas conseqüências da morte do astro. Mas essa semana, após o baque inicial, comecei a colocar as idéias em ordem e, entre uma conjectura e outra, acabei ligando os pontos e descobrindo que a morte do ídolo pop tem um significado e um impacto muito maior do que o que estamos presenciando.
Os preparativos
Com essa overdose de Michael Jackson nos meios de comunicação, algo dentro de mim dizia que isso não estava certo. Algumas coisas não se encaixavam.
Entre um copo de Coca-Cola e outro, a imagem foi ficando mais clara na minha cabeça.
A primeira idéia que cogitei foi que a AEG, empresa organizadora dos shows em Londres, fosse apenas uma empresa de fachada que, de alguma forma, estaria ligada ao ícone musical.
Fazia sentido.
Deixou de fazer no momento em que busquei maiores informações e descobri que o dono dela é, simplesmente, a 31ª pessoa mais rica do mundo com uma fortuna estimada de US$ 7.8 bilhões de dólares.
Mas isso não impede o fato de que, com a explosão de vendas de CDs, músicas, DVDs e demais produtos relacionadas à Michael Jackson, um acordo entre ele e o dono da AEG não pudesse ser firmado.
Fato que as pessoas que compraram entradas para o show não querem se desfazer dos ingressos. Afinal, essa é a última recordação do rei do pop.
Últimos ensaios
Antes da morte repentina, Michael vinha ensaiando frequentemente para a sequência de shows. Após mais de 10 anos parado, era necessário colocar um pouco de graxa nas engrenagens e ver se o molejo e a desenvoltura característicos do dançarino ainda estavam afiados.
Ensaiar antes de grandes shows é algo normal para artistas de qualquer tipo.
O que me impressionou ainda mais após a morte do astro, foi a divulgação de um vídeo “exclusivo” de um ensaio realizado dois dias antes da morte do astro.
Michael Jackson está feliz, animado e completamente em forma no vídeo que você confere abaixo.
httpv://www.youtube.com/watch?v=vbNNJXkxUhU
Já era sabida a existência da gravação dos ensaios e, antes da divulgação do vídeo, correu a notícia de que essas gravações seriam convertidas em um DVD “póstumo” em homenagem ao cantor.
Me surpreendi mais uma vez quando o tal vídeo foi divulgado.
Repare na qualidade do áudio e da imagem. É playback, claro. Mas em nenhum momento a gravação parece algo amador. Foi gravada com um alto grau de profissionalismo. Áudio e imagem de alta qualidade e vários ângulos diferentes.
O ensaio foi filmado exatamente para se tornar um DVD. Algo premeditado? Acredito que sim.
Explosão de vendas
Como já citei acima, com a confirmação da morte de Michael Jackson, houve uma explosão de vendas.
No Amazon.com, o TOP 10 tem 9 álbuns de Michael Jackson e 1 álbum dos Jackson Five, o que, teoricamente, é a mesma coisa.
A arrecadação com a venda desses CDs é algo assustador, dado o fato de que Michael Jackson não emplacava nenhum grande sucesso desde os anos 90.
Rádios no mundo todo não param de tocar os grandes sucessos do ídolo pop. Canais de televisão idem. A carreira de Michael Jackson deu uma guinada com a sua morte, o que nos leva a pensar que algo não está se encaixando nessa situação.
Uma nova morada
Nos últimos meses, Michael Jackson andou visitando com certa freqüência Bahrain. Entre uma ou outra troca de gentilezas com o sheik, dizem as más línguas que o cantor comprou duas “vilas” no arquipélago artificial de Amwaj.
Seria esse o início de um “asilo político”? Michael Jackson estaria organizando a sua saída para o backstage da vida para nunca mais voltar? Se esse for o caso, o Rei do Pop não poderia reaparecer na mídia nunca mais.
Evidências
As maiores evidências de que Michael Jackson não morreu, na minha opinião, encontram-se nas atitudes de sua família em relação à sua morte. Não senti um pingo de emoção entre seus irmãos, mãe e pai.
O espetáculo que foi o seu velório contribui ainda mais para a formulação da idéia de que Michael Jackson estaria realmente descansando, mas não da forma como acreditamos. O caixão não estava aberto e não há nenhuma pista sobre o local exato onde ele será enterrado.
Uma curiosidade assustadora:
No vídeo abaixo podemos observar o “corpo” de Michael Jackson se mexendo na maca dentro do helicóptero, horas após a sua morte ser confirmada, no traslado para o IML local.
Repare bem a levantadinha estilo “Já chegamos”:
httpv://www.youtube.com/watch?v=iku_T93OEsg
Assustador e ao mesmo tempo chocante.
Conclusão
Você pode concordar ou não com essa teoria. Aliás, já rolam algumas manifestações na web de pessoas com o pensamento semelhante ao meu.
Muitos acreditam que Michael Jackson fez isso somente para ganhar dinheiro e saldar suas dívidas. Eu penso diferente. Acredito que o Rei do Pop apenas se cansou dessa vida de especulações e acusações infundadas, perseguição da mídia e, acima de tudo, uma vida explorada por todos ao seu redor.
A real é que ninguém sabe na verdade como era o rosto de Michael sem maquiagem ou máscaras. E digo mais: para quem passou por várias cirurgias plásticas, algumas a mais para modificar o seu rosto novamente não são nada.
Ele quer apenas descansar.
Nesse momento deve estar relaxando em suas ilhas no Bahrain assistindo Oprah Winfrey e comentando com seu mordomo, Ahmed, o quanto ele está feliz. Finalmente.
Bônus
A teoria bônus que pensei é que todo esse episódio não passa de um viral para o lançamento de seu mais novo cd: Ressurection.
Recadinhos da paróquia!
Se você se chama Alvina, mora em São Paulo e andou me procurando recentemente, queira, por favor, ir se foder no prostíbulo mais próximo da sua residência.
Grato.
Admirável mundo novo…
É realmente um novo tempo. Eu, que sou novo, estou presenciando um fenômeno nunca antes visto. É chegada a hora do Brasil mostrar a sua cara, digo, o seu avatar.
Acredito que até hoje não houve nenhum protesto desses modernos, pela internet, que tenha tirado algum governante do poder. A galera se mobilizou e conseguiu emplacar a “hashtag” #forasarney no Twitter.
Ok, não foi nada espontâneo e só conseguiram isso depois que as celebridades da TV migraram para a ferramenta e apoiaram o protesto “legítimo” da geração Danoninho.
Dito isso, posso concluir (pessoalmente) duas coisas:
Os formadores de opinião do Twitter e blogs não formam tanta opinião assim…
As celebridades enxergam no Twitter uma fonte inesgotável para figurarem em portais de notícias e fofocas.
Ou seja: não deu em nada.
Social Minas – Uma visão do cenário das mídias sociais em Minas Gerais
O mercado mineiro pode ainda ser pequeno, os clientes podem estar descobrindo agora, mas de uma coisa não dá pra fugir: Minas Gerais está muito bem servida de agências digitais e com profundo conhecimento em mídias sociais. Foi essa a impressão que tive ao participar do primeiro Social Minas – evento organizado pela AMADi – Associação Mineira das Agências Digitais.
Estudos de caso, painéis, palestras sobre as mídias sociais e uma platéia repleta de pessoas que gostam, estudam e atuam na área. O primeiro evento totalmente mineiro voltado para o estudo das redes sociais.
Tentarei passar de forma bem resumida as minhas impressões sobre o evento, palestrantes e citar os principais pontos abordados.
Ao chegar ao evento, os visitantes recebiam um kit contendo uma caneta, duas folhas de papel (nem todo mundo é “guique” e não possui um notebook ou um Iphone), dois cartões de “crédito” para acessar o Sonora, do Terra, um botton da AMADi, um cupom para ganhar 50% de desconto em cursos do IPEC e um flyer do mesmo.
O evento foi realizado no auditório do Campus JK do Centro Universitário Newton Paiva. Lugar grande, aconchegante e com uma excelente infra-estrutura. Porém, as tomadas eram escassas e as poucas que eu vi já estavam sendo utilizadas, o que queria dizer que, dentro de duas horas, eu teria que desligar meu notebook.
O evento começou pontualmente as 09:25 com apresentação de Saulo Medeiros, sócio-diretor da agência 5Clicks e atual presidente da AMADi. Como manda o protocolo, apresentou a associação, seus membros, objetivos e etc. Agradeceu aos patrocinadores do evento e deu início às palestras.
O primeiro palestrante do Social Minas foi André Fonseca, fundador da Dito Internet e mostrou o atual momento das mídias sociais e como trabalhar nesse meio. Segundo André, as mídias sociais se baseiam em monitoramento, relacionamento e produção de conteúdo.
Veja os slides da apresentação de André.
Em seguida foi a vez das “meninas” Letícia Lira, Raquel Horta e Raquel Camargo participarem de um painel sobre as mídias sociais. Cada uma representando, digamos assim, um segmento: Letícia Lira representando o cliente (Vivo) , Raquel Horta a agência (Mapa Digital) e Raquel Camargo pesquisadora (Twitter Brasil).
A dinâmica do painel foi bem interessante. A pergunta tema era apresentada e cada uma das participantes falava um pouco sobre o assunto.
O foco principal que permeou todo o painel foi a importância do planejamento em ações de mídias sociais.
As marcas já estão nas redes sociais antes mesmo de se darem conta. Como lidar com isso? Planejamento, pesquisa, diálogo, interação e entrega de conteúdo relevante. Esse é um ambiente onde as marcas, primeiro escutam, e depois se manifestam.
Outro ponto abordado foi a falta de unidade entre comunicação online e offline. Foi consenso entre as palestrantes que deve existir unidade. O planejamento, desde o primeiro momento, deve envolver o que será feito no mundo real e no mundo virtual. A internet não é “sobra de verba”.
Como eu estava gripado e morrendo de febre, o evento terminou pra mim durante o Coffee-break. Mas teve prosseguimento com a palestra de Lou Martins da Cubo.cc apresentando alguns cases, que você pode conferir no search do Twitter.
Balanço final
Por ser o primeiro evento mineiro tratando exclusivamente sobre mídias sociais, o resultado final foi extremamente positivo. O evento valeu cada centavo dos R$ 30 investidos e deu a oportunidade para quem compareceu, conhecer melhor o que vem sendo feito em mídias sociais em MG e Belo Horizonte, conhecer as caras desse mercado e, principalmente, conhecer novas pessoas e futuros parceiros de profissão, o famoso “networking”.
Esse evento mostra que a AMADi está disposta a mudar o cenário da publicidade em Minas, mostrando a clientes e outras agências a força das mídias sociais e o retorno que elas geram se bem planejadas e elaboradas.
Já estou aguardando o próximo!
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