Pequenos sonhos de consumo de um típico brasileiro da classe média

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Atualmente tenho alguns sonhos de consumo. Infelizmente, eles permanecerão como “sonho” por um bom tempo até conseguir grana para torná-los realidade. Afinal, ainda estou pagando outros sonhos de consumo que se tornaram realidade.

Os dois principais “sonhos de consumo” que eu (um típico brasileiro de classe média) tenho são um apartamento e um carro.

Um apartamento: estou completando 23 anos em novembro e como todo bom adulto que pensa em se emancipar, o primeiro passo é sair completamente de debaixo das asinhas do papai e da mamãe. Basicamente eles não gastam mais comigo. Terminei a faculdade, compro minhas próprias roupas, passo minhas próprias roupas, não como em casa por ficar fora o dia todo e etc. Só fico em casa mesmo para dormir.

É o sonho da casa própriam!

É o sonho da casa própriam!

Um carro: Homem, adulto, não suporto o choque social que é enfrentar um ônibus lotado duas vezes por dia de segunda a sexta. Entrar em contato direto com os mais variados tipos de seres humanos que existem em Belo Horizonte não é algo que eu vejo com bons olhos. Aliás, no ônibus, todos os meus sentidos são estimulados:

O tato, para empurrar as pessoas que ficam paradas na minha frente. A audição, para escutar obrigatoriamente as conversas mais inúteis possíveis e aqueles seres que colocam funk e gospel no último volume. O olfato, que, infelizmente só serve para sentir os cheiros mais desagradáveis que se possa imaginar. A visão. Mas, como dizem: pelo menos eu não sou cego. Então aturo ver algumas coisas mesmo a contragosto. Paladar. Bom, acabo não utilizando o paladar no ônibus. Ainda bem.

Enfim. O carro serve como uma passagem para um mundo mágico onde eu não tenha que compartilhar o meu espaço com pessoas desconhecidas e sem o menor desconfiômetro.

Os meus outros “sonhos de consumo” são, basicamente, taxados como artigos de luxo e fúteis por outras pessoas. Mas não importa. Quem quer e provavelmente vai pagar por eles sou eu, então a sua opinião não conta muito.

O primeiro deles é um PlayStation 3. Eu sempre adorei vídeo-games. Tive um Nintendo, um Super-Nintendo, um PlayStation e um PlayStation 2. Para cada um deles dediquei alguns bons anos da minha vida, exceto o PS2. Cometi o maior pecado que se pode cometer com um vídeo-game. O vendi para ir a uma micareta.

O PlayStation 3 não sai por menos de R$ 1.600,00 atualmente. Fora os gastos com jogos originais, uma vez que o hardware do vídeo-game ainda não foi desbloqueado. Fora algumas coisas a mais como uma TV nova, já que a do meu quarto não suporta um cabo HDMI. Portanto, essa brincadeira não sai por menos de R$ 3.500,00. O que é um tanto quanto caro.

Lindão, né?

Lindão, né?

O outro sonho de consumo atual é o Iphone. De uma hora pra outra me vi rodeado de pessoas com os seus Iphones bonitos e brilhantes, cheios de apps maneiras e podendo acessar internet de qualquer lugar. Internet disponível em qualquer lugar. Essa expressão só não é mais sedutora do que “Amor, estou sozinha aqui na cama, vem me fazer companhia“?

Mais uma vez me deparo com a questão financeira da coisa. O Iphone, em um plano que caiba no meu bolso não sai por menos de R$ 1.000,00. Sigo a linha de pensamento de que desembolsar mil reais em alguma coisa que não seja algo fácil de quebrar, perder ou ser roubado, deve ser pensado com calma e muito, mas muito bem planejado mesmo.

Mesmo assim o Iphone continua sendo um grande sonho de consumo desse gordinho aqui.

Olha o que eu trouxe pra você Rafa! Briiimks! risosrisirisiros

Olha o que eu trouxe pra você Rafa! Briiimks! risosrisirisiros

De todos esses sonhos, acredito que de acordo com as minhas prioridades, provavelmente o carro ou o apartamento serão os primeiros a serem realizados. Os demais não são tão importantes e essenciais assim. Sem contar que telefone e vídeo-game abaixam de preço todo ano. Ainda dá pra esperar mais um pouco.

E o seu sonho de consumo? Qual é? Diz aí no comentário.

Abs.

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Histórias de outros carnavais.

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Essa história se passa no carnaval de 2007, exatos sete meses antes de conhecer a minha namorada. Naquela época, obviamente, eu era um cara solteiro que de acordo com aquele grande hit do funk carioca estava na pista pra negócio.

Cidade pequena é um verdadeiro paraíso para caras da capital. As garotas estão ali, fartas de andar com os mesmos rapazes sem graça e monótonos de sempre e o carnaval vem pra limpar a alma dessas pobres moças entediadas. E dos rapazes da capital também, que podem fazer a festa sem se preocupar em ligar no dia seguinte ou marcar um cineminha. É só passar o MSN e amaciar durante o ano pra garantir a diversão do carnaval seguinte.

Urrú! É carna, risosrisos

Urrú! É carna, risosrisos

Voltando.

Solteiro, bem sucedido, bonito e com um charme irresistível, logo no segundo dia de carnaval já me arranjei com uma garota de lá. Por incrível que pareça, a menina era amiga de uma amiga minha da cidade (que eu já conhecia há mais tempo) e de tanto essa minha amiga falar de mim, a garota acabou me adicionando no Orkut. Isso ainda no ano de 2006. Não dei muita idéia até porque, você sabe, não é bom dar muita moral pra menina assim. Enfim.

Eu destilando toda a minha excentricidade pelo interior de Minas Gerais.

Eu destilando toda a minha excentricidade pelo interior de Minas Gerais.

O Thalles, meu amigo que tem parentes em Raul Soares e garantia a diversão carnavalesca da galera acabou conhecendo a garota um tempinho antes do carnaval e deu aquela sondada: era só eu chegar.

Então, com o aval do parceiro e em ritmo de festa, fui só esperando o momento certo. Pra dizer a verdade, a coisa mais difícil que existe é eu chegar em alguma garota. Somente em casos extremos, o que acarreta foras históricos que um dia ainda irei contar aqui no blog.

Para dar um clima um pouco mais romântico, a luz da cidade acabou e carnaval sem luz é o mesmo que, não sei, não consegui pensar em nada pra comparar, mas o fato é que sem luz, tudo escuro, a coisa começava a ficar interessante.

Sentados na porta da casa da avó do Thalles, tirei uma Ice Kiss do bolso, coloquei na boca com todo aquele charme que só eu consigo fazer a lancei a clássica cantada do “aceita uma bala”?

Obviamente a garota disse não. Mas, definitivamente eu estava cagando se pegaria ela ou não, mas a sorte naquele dia resolveu brilhar pra mim. A garota vira pouco tempo depois com uma carinha de cachorro pidão e fala “Nossa, se arrependimento matasse…

Foi só correr pro abraço.

A história poderia terminar aqui. Final feliz. Me dei bem e garanti uma companhia para o resto do carnaval. Mas quando o assunto é Rafa Barbosa, as coisas nunca saem como o esperado.

Vale aqui uma explicação a respeito da cultura local de cidades do interior. É um costume típico das garotas dessas cidades-pólo carnavalescas terminar o namoro as vésperas do carnaval a fim de fazerem a limpa na carne fresca que chega à cidade sem ficar com a consciência pesada após a folia.

É praticamente um acordo entre ambas as partes. Imagine esse “tempo” como um altas, aquela pausa das brincadeiras de pega-pega (sem trocadilho). Ambos podem pegar geral sem se preocupar com o que a(o) ex-futura(o) namorada(o) está fazendo. Um costume estranho, diga-se de passagem.

Como a garota era nativa, ela havia terminado o namoro pouco antes do carnaval. Nos primeiros minutos de conversa rolou aquele papo de “terminei agora, quero curtir e blah blah blah”. Na minha cabeça só passava uma coisa: “cala a boca, beija e boa noite”.

No outro dia teria a passagem do Trio Elétrico do grande Luciano Olimpo, um artista da região famoso pelo seu molejo, requebrado e malemolência. Um cara consagrado de outros carnavais. Era praticamente o ápice do carnaval Raulsoarense.

httpv://www.youtube.com/watch?v=PaJmtnrgrLQ

Por uma “incrível” coincidência o namorado da garota era um dos dançarinos do trio elétrico.

Obviamente ele era mais forte, mais definido, mais magro e mais “popular” do que eu na cidade e, de acordo com o manual básico da mente feminina, mulher odeia competição. Pior ainda: mulher odeia que as demais fêmeas da manada cobicem o macho com o qual ela mantinha relações.

Estava declarado mais um fail na minha vida. A garota teve uma crise de consciência pesada e resolveu repensar o término do namoro bem quando eu, o malandrão, achava que tinha me dado bem.

Isso não foi nem de longe um relacionamento, mas a menina teve todo o trabalho de romper a nossa relação com um singelo:

“Desculpa, mas eu acho que ainda gosto dele. Foi mal mesmo, Rafinha”.


Obviamente eu caguei pra esse fora e fui procurar a próxima, mas como disse nos parágrafos acima, não costumo chegar em garotas com tanta facilidade assim.

Resumindo, passei o resto do carnaval tomando Coca-Cola, indo na Lan-House e jogando baralho com o Thalles. A diversão sadia da família brasileira.

Mas ai veio Setembro, conheci a Ohanna e em Outubro comecei a namorar a garota mais linda do mundo! 😉

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A verdadeira história por trás do dia 09/09/09

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Há muitos e muitos séculos atrás, antes do mundo ser como o conhecemos, uma mulher, que acreditavam ser pagã, após ser condenada ao desmembramento de seu corpo rogou aos quatro ventos uma profecia que perdura até hoje:

“No nono dia do nono mês do dois milésimos e nono ano dessa era, algo de muito, muito ruim irá acontecer com todos aqueles que descenderem dos que me puniram”.

Hoje, 09/09/09 ou Nove de Setembro de Dois Mil e Nove é o dia em que a profecia daquela velha ansiã irá se cumprir segundo as especulações e registros históricos.

Existem diversas hipóteses para o que pode acontecer nessa data. Alguns, mais religiosos, acreditam que é o dia em que a reencarnação de Lúcifer voltará a Terra. Para outros, é a data do nascimento do filho do anjo caído, uma forma de punição para o mundo e todos aqueles que, de certa forma, estaão ligados aos carrascos da velha mulher.

Para o Vaticano, a data é de extrema importância. Padres e bispos do mundo inteiro estarão de plantão durante todo o dia em busca de fatos atípicos que tenham algum teor sobrenatural.

Uma seita, que tem sede no interior do estado de Massachusetts, acredita que o dia 09 de Setembro será o início de uma nova era, onde uma enorme catástrofe fará uma limpeza no mundo, enviando aos confins do inferno aqueles que não seguiram os rituais da época em que a velha mulher, sem nome nos registros hístóricos, praticava.

Segundo a imprensa americana, a seita está preparando abrigos para uma possível hecatombe desde os anos 50. Jornalistas visitaram as instalações e ficaram perplexos com a estrutra preparada pelos seguidores da seita. Túneis interligam vários bankers a 50 metros da superfície, com sistema de ventilação e circulação de ar e envio de materiais.

Bunker preparado para o dia 09/09/09

Bunker preparado para o dia 09/09/09

Um par de cada espécie de animal encontrado na região e alguns encomendados durante vários anos, encontram-se em uma sala criada especificamente para manter acesa a chama da natureza, que os integrantes acreditam ser a responsável pelo provável incidente esperado para essa data. Além desses animais, o líder atual da seita, Joseph Catlum afirma que um casal de crianças nasciadas no dia 09/09 /99 foram escolhidas e preparadas para ser os líderes dessa nova “humanidade”, que sobreviverá ao dia de hoje.

Josepf Catlum

Joseph Catlum

Céticos discutem a validade da profecia e todas essas precauções tomadas por seitas religiosas, acreditando que as mesmas são completamente exageradas e sem cabimento. Segundo eles, nenhum evento natural ocorre sem antes dar algum sinal. Para alguns, toda essa preocupação é uma forma de manter sob controle pessoas que tem crenças e pouco conhecimento do mundo.

Um documentário de 1964 chamado de “The Nineth Day” reúne documentos históricos e inéditos para a época, guardados a sete chaves nos cofres do Vaticano e do Governo Americano que confirmam várias passagens relacionadas à data desde a morte da velha mulher.

Cena do documentário The Nineth Day

Cena do documentário The Nineth Day

O físico quântico Eric Andrew acredita que as chances de uma catástrofe dessas são pequenas, mas possíveis. Segundo ele, a própria natureza do mundo sabe quando é o momento de realizar uma limpeza em seus “componentes”, preparando o terreno para o surgimento de uma espécie mais avançada física e intelectualmente a partir dos remanescentes do velho mundo.

Eric Andrew, físico quântico

Eric Andrew, físico quântico

 

Apesar de muitos considerarem toda essa história um enorme absurdo, pessoas ao redor do mundo já se preparam para o que pode ou não acontecer nessa quarta-feira, nove de setembro de dois mil e nove, ou 09/09/09.

No Brasil, o presidente Lula fechou um negócio bilhonário com a França para a compra de caças aéreos e demais armamentos. Estudiosos brasileiros acreditam que, independente do que acontecer, quando grandes nações sucumbirem após o cataclisma, aquela que estiver mais preparada belicamente definirá a nova ordem mundial.

O povo brasileiro não é muito ligado a essa profecia, apesar de muitos usuários de internet terem feito menções à data no Twitter.

De qualquer forma, nos resta apenas esperar o dia 09 de Setembro passar e, caso alguma coisa aconteça, estaremos aqui, prontos para publicar toda e qualquer novidade a respeito dessa misteriosa profecia que incomoda o mundo desde os primeiros séculos da história recente.

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Patriota pra mim só o Mel Gibson.

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Que exemplo!

Que exemplo! (Não sou eu)

Quando eu era mais novo adorava sair de casa cedinho com meu pai e me posicionar bem pertinho do asfalto da Avenida Afonso Pena para acompanhar todos os detalhes do desfile de 7 de Setembro.

Inclusive, no fatídico 7 de Setembro de 1996, eu marquei presença no meio da avenida desfilando pelo Colégio Tiradentes. Eu era um mini-patriota com todas as letras. Orgulho da nação.

A sensação após os desfiles era de “nossa, como eu quero ser do exército” ou “nossa, quando eu crescer vou ser policial”. E parecia que tudo daria certo, até completar os meus 15 anos mais ou menos.

A partir daí, malandro, eu não queria mais saber de dever cívico e o cacete. Queria computador, skate e mulheres. A real é que também descobri que esse pessoal aí da área militar nem ganha tão bem se comparado ao tanto que rala. Comecei a pensar melhor no meu futuro e, apesar de ser filho de militar, tenho orgulho de não ter seguido essa área.

Eu definitivamente não daria certo. Você com certeza iria rir da minha cara se eu te abordasse durante uma batida policial.

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E o prêmio de melhor ateu desse ano no VMB vai para…

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Essa é a boa!

Essa é a boa!

A última moda em comportamento atualmente é ser ateu. Uma turminha descolada, metida a alunos de Platão que adora mostrar que “saíram” da caverna (mesmo que ainda não tenham coragem de sair do armário) e enxerga o universo, a criação e tudo o mais como uma mera obra do acaso que a física, química, biologia e literatura portuguesa explicam.

Eu não sei até hoje o que sou no sentido religioso da palavra. Posso me dizer ateu sendo que vez ou outra solto um “Ai meu Deus” ou “Nossa Senhora” entre uma fatura de cartão de creditou ou uma conta de telefone? Acho que não.

Posso ser meio ateu e meio cristão? Saca, misturar o melhor dos dois mundos. A possibilidade de receber um milagre e, ao mesmo tempo, acreditar que tudo isso não passa de conversa para crente dormir.

A questão é que a galere descobriu um nicho interessante para se explorar na blogosfera e na tuitosfera: A velha disputa entre ateus x religiosos.

É basicamente uma disputa entre cruzeirenses e atleticanos, tirando o fato de que temos duas libertadores, o que equivale a ressurreição e a andar na água, por exemplo, enquanto os atleticanos tem mais vitórias no clássico, o que equivale a física explicar a origem do universo e vários outros mistérios tidos como milagre.

Concluindo o raciocínio, temos dois grupos que não conseguem viver em harmonia, um conceito pregado de forma belíssima por palestinos e israelenses, que, pasmem, são muçulmanos e judeus.

Enfim, a boa é ser judeu, rico e cultivar uma linda costeleta em forma de trancinhas.

Abs.

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Belo Horizonte cai na rede!

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Belo Horizonte, mesmo.

Tá rolando aí uma ação envolvendo blogs que visa levar uma turma da pesada (sim, a grande maioria é bem pesada mesmo) para passar 4 maravilhosos dias em Porto de Galinhas. Poxa, quem não gostaria de ir? Até eu que sou bobo.

Segundo os organizadores da ação, a idéia é mostrar ao público brasileiro em geral que Porto de Galinhas é um paraíso a ser descoberto. Um dos últimos recantos mágicos onde o homem pode se aventurar por praias e dunas sem se preocupar com a criminalidade do Rio de Janeiro ou a farofada mineira das praias capixabas.

Mas, se quer falar de turismo mesmo, não tem pra nenhuma outra cidade. Belo Horizonte é a pedida certa.

Fato que a capital mineira tem as mulheres mais lindas do Brasil, várias e várias opções de lazer para compensar a falta de um naco de oceano, além de ter um excelente custo benefício.

Belo Horizonte é a única cidade aonde com R$ 10 você vai ao puteiro, sai de lá e passa na Pastelândia pra comer dois pastéis de carne e queijo e tomar um caldo de cana e ainda sobra dinheiro pra passagem de volta pra casa.

Diversão é a palavra certa nessa grande cidade às margens da Serra do Curral Del Rey.

Eu amo BH Radicalmente, bróder.

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Xuxa Meneghel contrata Tessália Serighelli como consultora de presença on-line

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Tessália e Xuxa Meneghel

Tessália e Xuxa Meneghel

Após a repercussão de sua passagem relâmpago pela rede social Twitter, a apresentadora Xuxa Meneghel resolveu investir de vez na sua presença no mundo digital.

A ex-rainha dos baixinhos acaba de contratar os serviços de Tessália Serighelli, a famosa Twittess, para mudar a imagem adquirida após os eventos envolvendo mensagens de usuários criticando um erro de português da sua filha Sasha Meneghel.

A repercussão das mensagens de Xuxa foi tamanha que vários artigos falsos envolvendo um suposto processo da apresentadora contra a rede social foram publicados na Internet, sendo repassados como verdadeiros.

A contratação de Tessália, publicitária e analista de mídias socias, vem para dar uma cara mais jovem e uma linguagem mais descolada para o Twitter de Xuxa. A idéia é tentar “consertar” o estrago causado nas últimas semanas e ensinar a rainha dos baixinhos a lidar o público das novas mídias digitais.

A iniciativa tem como inspiração grandes celebridades americanas que tem conta no Twitter, como a apresentadora Ellen DeGeneres, que possui uma equipe de redatores encarregados de suas atualizações na rede social.

Segundo a apresentadora, Tessália representa bem a juventude atual, se enquadra perfeitamente na sua proposta e acredita que a parceria tem tudo para dar certo.

Em breve poderemos observar a mudança na postura da loura no ambiente virtual.

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31/08 – Blog Day! Os 5 blogs que eu indico são…

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Its blog day, bitch!

It's blog day, bitch!

Ora ora como as coisas mudam, não é mesmo? Antes da febre do Twitter, todo blogueiro que se considerava blogueiro de verdade fazia todo aquele alarde sobre o Blog Day, no dia 31/08. Hoje, infelizmente, foram pouquíssimos aqueles que seguiram a tradição.

Mas eu sou um cara old-school, adoro essas tradições e não deixaria esse dia tão importante passar.

O Blog Day é, basicamente, uma celebração mundial em que blogueiros realizam um post indicando cinco outros blogs para o conhecimento de seu público, dando a chance de mais e mais pessoas prestigiarem o trabalho desses caras.

Uma das coisas que eu disse no Blog Day do ano passado ainda vale para esse ano: Não vou ficar indicando blogs que todo mundo já conhece. É chover no molhado e, de certa forma, mostrar para todos os seus leitores as suas habilidades labiais durante o ato de sucção escrotal, o famoso chupa-ovo.

Vamos aos blogs que eu indico nesse Blog Day:

SuperWallace.netO Wall é, atualmente, o blogueiro com quem eu mais troco idéia a respeito de tudo nessa blogosfera. Seja AdSense, formas de ficar milionário ou falando mal dos outros.

É um blog para-quedista, mas o que o diferencia dos demais é o fato de produzir seus textos, ao invés de ficar somente pegando notícias da internet e replicando como se fosse um papagaio.

Desaforo – Jottapê, é, possivelmente, um dos caras com a maior capacidade criativa dessa chamada blogosfera tupiniquim. Claro, é um humor refinado e nem todo mundo é capaz de compreender, mas se você tem um intelecto avançado como o nosso, provavelmente irá se identificar com os posts dele.

O Crepúsculo – Redator, atleticano, gay e gordinho como eu. Esses já são fatores suficientes para que eu odiasse o autor do Crepúsculo, mas não tem como não gostar do Sr. Turambar e dos seus textos.

O cara é de Belo Horizonte, assim como eu, e por coincidência até hoje nunca nos vimos pessoalmente. Mais um sinal do homossexualismo do rapaz. O blog dispensa comentários. Conta com uma equipe foda e vale o acesso.

Que Diabos – Ah, o Luquetinho. Esse sim é o verdadeiro prodígio da blogosfera brasileira. Não existe “mundo tosco” que se compare com as aventuras de Luke, seja roubando um cone para a namorada ou discorrendo sobre as desvantagens de se cruzar a Friend Zone.

Sem contar o material que a gente compartilha via MSN. De primeira qualidade.

Ato ou Efeito – Essa é uma menção honrosa, pois não estamos falando de um blog, mas sim do site Mais Quente da Galáxia!

Atualmente é, na minha opinião, o blog que agrega a maior diversidade de conteúdo e que possui aquilo que muitos poucos blogueiros conseguem demonstrar: qualidade.

Mentira. O site é uma merda e o Théo é o maior tanga da interwebs. Mas vale a pena acessar.

É isso. No meu Blog Day indico esses caras aí. Eu sei que tem outros blogueiros por aí que merecem – e com razão – estar nessa lista. Mas não dá pra agradar todo mundo e estes são os blogs que mais acompanho.

Se você não está aqui, sinto muito. Tente me bajular mais vezes no MSN. Quem sabe um buquê de flores? Seja criativo, ok?

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Uma noite alucinante!

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Vocês se lembram da garota que copia os depoimentos e scraps que envio para a minha namorada para mandar para o namorado dela? (Clique aqui e aqui se não conhece a história)

O que eu citei apenas superficialmente é que eu estava ficando com ela basicamente um pouco antes de conhecer a minha namorada e, quando conheci a primeira dama, simplesmente parei de falar com a garota. Mas não é sobre isso que vou falar. É sobre a aventura medonha que foi encontrar com essa garota pela primeira vez.

Tudo começou quando ela respondeu que “me pegava” em um daqueles tópicos de comunidades do Orkut.  (Leia a frase anterior de novo. Sacou o nível da parada? Continuemos). Bonitinho, sensual e bem sucedido, sou um prato feito pra qualquer garota, mas já sou comprometido, felizmente.

Malandro adepto da escola Oliver de sedução que sou, logo me engravei com a garota,respondendo que também a pegava e já partindo pra troca de MSN’s e toda essa burocracia digital pós-Orkut.

Conversa vai, conversa vem, masco ela pra cá, masco ela pra lá e a garota me chama pra festa junina da escola dela, que por coincidência era outra unidade do colégio que eu havia me formado.

Em meio ao convite, a copiadora de scraps resolve bater uma aposta comigo. Ela apostou que eu não iria a festa. Obviamente, a brecha foi aberta e já lancei a clássica “o que eu ganho se eu for?” A resposta era uma só. heh6cg

Aposta selada, casada no chão,  parti para a aventura.

Pra começar, estamos falando do bairro Minas Caixa, que fica após o bairro Venda Nova, que para quem não conhece é, digamos, um distrito dentro de Belo Horizonte. Além daquele pedaço, todo o restante é considerado “barra pesada” pelos demais moradores de bom senso da capital mineira.

New Sale em vermelho.

New Sale em vermelho.

Uma pequena pausa narrativa:

Homem nessas horas é uma merda, pois acaba pensando com as bolas ao invés do cérebro e acaba se metendo em “altas confusões”. Ignorando completamente o meu sentido aranha que insistia em me dizer “é furada, amigo”, resolvi comparecer ao local.

Voltamos.

Não fazia a menor idéia de onde era a escola da garota e tive que apelar pra uma das coisas que mais odeio: pedir para o trocador do ônibus me avisar quando deveria descer.

Geralmente o trocador ignora a sua presença e só te avisa que o ponto passou uns 5km depois do local desejado. Mas, por sorte, esse trocador era legal e me mostrou o lugar certo.

Infelizmente aquele era o lugar certo.

Apesar de o colégio ser militar, era um lugar, no mínimo, nefasto. Estava rodeado pela famosa raça dos “abas retas”, que são nada menos do que aqueles garotos da periferia que utilizam os seus bonés com as abas devidamente retas e, por si só, já infligem um alto grau de medo em rapazes da área nobre como eu.

Vida Loka é nois. LOL!!!111 rsrrsrrssr

Vida Loka é nois. LOL!!!111 rsrrsrrssr

Passado o cagaço, vamos em frente. O show de horrores tinha que continuar.

O colégio não poderia ser diferente. A turma que estava na rua, migrou em peso para o ambiente da festa e minhas esperanças de sair vivo daquele local diminuíam a cada minuto.

Veja bem, eu sou o tipo de cara tem estampado na cara “burguesinho de merda”. Não é pelas roupas ou por algo que eu esbanje, mas é o modo como eu me comporto. Não me visto com quase nada de marca. O problema é que na época eu estava numa fase meio, astro do rock juvenil. E astro do rock juvenil não combina com o bonde do baile funk.

Sabe aquela cena do baile funk em tropa de elite, antes dos aspiras sentarem o dedo em todo mundo? Então, o local estava basicamente daquele jeito. E era uma festa junina, hein?

Uma rodada de suco pra galera! A moçada bonita de Venda Nova.

Uma rodada de suco pra galera! A moçada bonita de Venda Nova.

Resumindo a estadia na festa, sobrevivi e chegou a hora de ir embora.

Eu não tinha mais do que R$ 10 no bolso, afinal, isso dava e sobrava pra pagar a minha passagem de ônibus. O que ninguém me avisou era que o ônibus que ia direto de lá e passava pelo meu bairro, parava de circular após as 22h. Isso já era quase 23h.

Estava o Rafael em um local deserto, cheio de perigos e completamente sozinho esperando o primeiro ônibus random que passasse por ali. Todos convergiam para o mesmo lugar e eu poderia pegar outro de lá pra minha casa.

Acontece que os ônibus simplesmente não passavam por ali. Acho que era toque de recolher ou algo do tipo. A quantidade de ônibus era inversamente proporcional à quantidade de caras suspeitos que passavam me encarando e me olhando de cima a baixo.

Uma certa compressão anal começou a se fazer presente.

Após mais de meia hora esperando um ônibus e nada. O primeiro Taxi que passou – era um táxi mesmo, cara! – chamei. Para a minha sorte, o motorista era legal e não pensou que eu iria assaltá-lo. Provavelmente porque eu era único cara vestido “como gente” naquele lugar.

Entrei no táxi e desembolei o seguinte diálogo:

– Cara, eu tenho R$ 10. Até onde você pode me levar com isso?

– Você precisa ir pra onde, chefe?

– Eu tenho que ir para o bairro X.

– Vishe colega, por dez barão nem rola.

– E na estação Venda Nova, dá pra me deixar?

– Aí sim. Bora.

Abençoado seja aquele motorista cujo nome, infelizmente, não me lembro. Salvou uma pobre alma aquele dia.

Infelizmente não era o Antônio Alves, Taxista.

Infelizmente não era o Antônio Alves, Taxista.

Chegando à estação ainda tive que esperar mais alguns minutos até o próximo ônibus sair. Eu já não agüentava mais ficar naquele bairro. Sinto calafrios só de pensar nos momentos em que passei ali.

Me chame de fresco. Prefiro dizer que é auto-preservação.

Naquele dia jurei que não voltaria mais lá e os próximos encontros que tive com a garota sempre foram em lugares públicos, como shoppings e etc. Afinal, ali pelo menos tinha segurança.

Depois ainda nego vem me perguntar por que parei de falar com ela quando conheci a minha namorada. Francamente.

Segurança em primeiro lugar. Sempre.

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Casos de família

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Problem Child!

Problem Child!

Você sabe que uma família é completamente disfuncional quando o filho de 15 anos é a pessoa mais escandalosa e pirracenta da casa. É esse tipo de situação com a qual tenho de conviver a alguns anos, desde que o moleque do apartamento de frente para o meu aprendeu a falar.

Os pais do garoto parecem duas múmias que não fazem nada para contrariar o pequeno Führer. Palavras de amor como “bando de filhos da puta” ou “vão tomar no olho do seus cus” são as mais pronunciadas pelo garoto aos seus pais. Um amor de família, diriam os mais tradicionais.

Certa vez, em mais um de seus acessos de loucura, o jovem começou a gritar sem parar “tudo nessa porra é a minha culpa”. Instintivamente, a minha reação foi pegar a .40 do meu pai acabar com o sofrimento dessa pobre alma com duas azeitonas bem colocadas recheando o crânio do jovem, mas, no momento e para o azar do enfant terrible, meu pai não estava em casa.

Sou de um tempo onde esse tipo de comportamento era remediado na base de tapas, surras de cinta e, em alguns casos, chineladas ou até mesmo a utilização de elementos mais rústicos, como a famosa vara verde. Hoje em dia com esse tal de Direitos Humanos não se pode mais educar esse tipo de meliante.

Aí, o que acontece? O moleque cresce e se torna um adulto completamente instável e frustrado. Ou se torna gay, ou vai passar a vida toda dependendo de analista e livros de auto-ajuda. E, muito provavelmente, se tornará um blogueiro. Um pró-blogger, de preferência.

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