Alguém aqui já passou mal de tanto comer? Pois é, eu já e foi uma experiência horrível. É como se de uma hora pra outra, a melhor coisa do mundo começasse a me fazer mal. É deveras triste, pois.
Tudo começou dia desses quando resolvi fazer aquela parada estratégica na Companhia do Boi. Afinal, para um carnívoro, picanha é sempre uma ótima companhia. Mas esse não é o caso.
Estava eu e a Ohanna na ocasião. Optamos pela já tradicional picanha maturada e, como complemento resolvi pedir também peito de frango com catupiry. É a décima segunda maravilha do mundo, acredite.
Passado um tempinho, chegava o banquete. Fritas, farofa, vinagrete e arroz pra acompanhar essa deliciosa orgia alimentar, pois eu mereço o bom e o melhor. Começamos a comer.
Com toda a educação, garbo, elegância e sagacidade que me é peculiar comi aos poucos e começando pelas carnes, deixando os acompanhamentos para o final. Apenas para completar e dizer que não deixei sobrar nada.
Por incrível que pareça, eu terminei de comer e não estava naquele estado “jibóia”. O estado jibóia é quando você come demais e não consegue fazer outra coisa a não ser ficar parado no lugar por 3 ou 4 dias esperando a comida ser digerida. Eu ainda agüentava um gole de Pepsi (infelizmente não havia Coca-Cola).
Lentamente levei o copo até a minha boca e tomei um gole mínimo de Pepsi.
Acredito eu, que a sensação que tive foi similar a do inventor da bomba H. Sabe, quando o cara despeja aquele ingrediente secreto que faz toda aquela explosão sair maneira do jeito que é? Pois é. Quando tomei o gole de Pepsi, foi como se detonasse uma bomba H no meu estômago e a única coisa que me ocorreu foi chegar ao banheiro mais próximo e no menor tempo possível.
Não sei explicar por qual motivo, razão ou circunstância, aquele gole de refrigerante fez com que toda aquela comida ingerida com amor e carinho resolvesse sair do meu corpo da pior forma possível: pela boca.
Eu estava em pé, no banheiro da Companhia do Boi, com vontade de vomitar, mas sem querer fazer isso. Havia um impasse entre o meu cérebro e o meu corpo. Um queria botar tudo pra fora e o outro evitava isso a todo custo. Esse sou eu sendo patético em pleno restaurante.
Depois de alguns daqueles arrotos típicos do pré-vômito, consegui segurar a onda. Mas, eu andava três passos e a vontade voltava com tudo. Nessa brincadeira eu voltei três vezes ao banheiro, sem sucesso.
Por fim, resolvi encarar o enjôo e fui par o carro. O cinto de segurança, por mais que seja um item de segurança obrigatório, estava fora de questão naquele momento. O que eu menos precisava era ser “apertado”.
Manobrei o carro e, no primeiro movimento do volante, a vontade de vomitar veio incontrolável. Quem já foi na Companhia do Boi da Pampulha, sabe que o estacionamento é uma mini pista de rally. Ou seja, é feito de brita, terra e declive/aclive.
Até hoje não sei como, mas desci aquele pedaço de terra da mesma forma como eu ando no anel rodoviário. Rápido.
Virei o carro e parei imediatamente. Mais uma vez, o meu corpo impulsionava toda a comida esôfago acima, mas meu cérebro insistia em enviar os comandos necessários para o processo ser concluído com sucesso. O que eu agradecia profundamente, diga-se de passagem.
Resolvi que não adiantaria ficar ali parado esperando o vômito. Era como esperar uma garota que você conheceu no bate-papo da UOL. Você marca o encontro, mas no fundo sabe que a garota não vai aparecer. Esse sou eu sendo patético no meio da rua.
Resolvi ir pra casa. Puta sensação horrível dirigir com a iminente possibilidade de preencher todo o painel do seu carro com vômito. Pior ainda, pois no caso eu havia acabado de gastar em torno de uns 40 reais com comida. É praticamente jogar o investimento no lixo. Nesse caso, na privada ou na rua.
Passando um sufoco foda, finalmente consegui chegar em casa e vomitar com tranqüilidade no meu banheiro, sem me preocupar com quem está do lado de fora. Acontece que, nesse momento, o “destino” me pregou uma peça e ao invés de vomitar eu… bem, você sabe. A comida saiu pelo outro “pólo”.
Uma merda.
Essa foi a primeira vez que passei mal de tanto comer. Não é nada agradável. Não é legal. Não é correto. E eu também não fui esfomeado, porque eu terminei a refeição de forma tranqüila, só não lidei muito bem com aquele último gole de Pepsi. Acho que foi uma brincadeira de muito mal gosto do meu corpo dizendo: manera na comida, seu gordo.
Sem senso de humor. Diz aí.
Oi, Rafa!
Li seu post e fiquei com água na boca só de imaginar esse frango com catupiry. Fui conferir na minha última visita a BH. Não foi muito difícil achar esta casa que fica em uma esquina super movimentada da Rua Curitiba.
Picanha maturada, frango com catupiry, batatas fritas e refrigerantes. Tinha tudo para ter sido uma refeição perfeita, mas comi a metada de picanha “a seco” porque o garçom trouxe a carne, mas saiu correndo, antes que desse tempo de eu pedir um refrigerante.
Já escolada, quando ele apareceu novamente próximo à mesa, pedi logo dois refrigerantes, mas ele acabou trazendo só um.
Depois de muito tempo tendo que IMPLORAR por atenção (não, eu não fiz isso!) e já com a fome aplacada, pedimos a conta. A taxa de serviço obviamente não foi paga e depois disso um dos garçons veio argumentar o porquê de tal decisão. Começamos a explicar e ele acabou, mais ou menos como quando estávamos sendo “servidos”, nos deixando a ver navios.
Uma pena que o atendimento seja tão ruim, a comida é até boa.
Beijos e sucesso!!!
Obrigado pelo carinho. Admiro o seu interesse na minha vida.
Um beijo grande nesse seu coração.
pÔ, Cara, PQP, Você perde seu tempo escrevendo essa merda, um puto de um testamento.
Ainda bem que li essa merda pois achava que era um assunto de interessa geral. Mas não, um fato verídito que aconteceu com voc cara,Que que o povo tem aver com sua vida pessoal? PQP.
Va durmir, cara, vai fazer otra coisa, Por favor não perca seu tempo fazendo post neste site. Que nem tem um nome engraçado.
Ah, pra voce toda a sorte, Ah soo entrei nesse site por recomendaçoes, mas de tão intedioso passa a ser engraçado.
Muita, muita sorte. Tudo de bom.
É tenso passar mal por comer muito, mas eu tive mais sorte, porque isso só aconteceu enquanto eu estava em casa… 🙂
boom, como nutricionista posso dizer com certeza que a pepsi nao fez uma diferença muito significativa na situacao descrita (ui), ela so agilizou o processo
c comeu muita coisa pesada, acredito que se c nao tivesse o olho maior que a barriga e nao tivesse pedido o frango com catupiry o resultado final seria diferente 😀