No último sábado, dia 20 de junho, foi realizado no auditório da Newton Paiva o primeiro “Social Minas”, evento organizado pela Amadi – Associação Mineira das Agências Digitais. Como o próprio nome diz, o evento foi o primeiro voltado somente para as mídias sociais em Belo Horizonte.
O post sobre o evento e os principais tópicos abordados vem depois.
Agora eu quero falar sobre a nova “vedete” das mídias sociais: Twitter.
Em toda palestra, evento ou painel sobre mídias sociais, o Twitter será a ferramenta mais abordada e analisada pelos próximos meses. O que antes era ocupado pelos blogs, agora dá lugar para algo mais imediato e com novas possibilidades.
Hoje em dia tudo no Twitter vira case. O primeiro apartamento vendido, a padaria que envia uma mensagem quando sai pão quentinho, a campanha de Obama, a batalha entre Ashton Kutcher X CNN pelo primeiro “milhão de seguidores” e até mesmo as eleições presidenciais no Irã mostram o poder da ferramenta.
Atualmente 140 caracteres são suficientes para gerar repercussão no mundo inteiro, principalmente pela facilidade de poder enviar mensagens para o serviço de microblogging pelo celular. Quer algo mais urgente que isso?
No campo do jornalismo, grandes “furos” de reportagem aconteceram primeiro no Twitter, como o caso do avião que pousou no rio Hudson. As eleições no Irã deixaram a ferramenta ainda mais em evidência graças ao seu uso por manifestantes que, confrontados pela polícia e com a censura aos meios de comunicação como blogs e sites, encontraram uma forma de se comunicar e mostrar ao mundo através de twitts o que está acontecendo no país.
O que faz da ferramenta a protagonista dessa nova forma de comunicação?
Acredito que a capacidade de interação proporcionada. Você pode seguir milhões de pessoas e ser seguido por outro milhão. Mas a possibilidade de filtrar quem você segue, fugindo do modelo popularizado pelo Orkut de reciprocidade, faz com que você absorva somente o que é relevante para você.
Pessoas com os mesmos gostos, contatos profissionais, perfis de empresas. Você encontra de tudo no Twitter e com isso, as marcas querem estar presentes na ferramenta.
O Twitter tem se mostrado um dos melhores termômetros para analisar o que os consumidores pensam de suas marcas graças a sua busca em tempo real, além da possibilidade de estabelecer um contato mais íntimo com os seus consumidores.
A publicidade já começa a explorar a ferramenta e a descobrir formas de utilizá-la maximizando o alcance de campanhas on-line e integrando-as com outros meios. Por outro lado existem aqueles que desejam uma forma de monetização da ferramenta, tal como Marcelo Tas e seus twitts patrocinados pela Telefônica.
É incrível pensar como algo tão simples como um “site” onde você, a principio, responderia a uma simples pergunta (“What are you doing?”) se tornou algo tão grande, movimentando palestras, debates e painéis sobre mídias sociais.
Ainda mais incrível é o fato de que todo mundo quer fazer parte. Empresas, pessoas, bandas. Hoje em dia todo mundo quer ter um perfil no Twitter. Ler e ser lido pelo maior número de pessoas e o principal, ser relevante.
Não dá para negar que o passarinho é a bola da vez. Todo o estudo em cima da ferramenta é válido. Suas aplicações, capacidade de disseminação, utilização por empresas, marcas e até mesmo jornais criando uma ponte entre a ferramenta e blogs, sites e canais do Youtube. O Twitter ainda é novo e até o momento ninguém utilizou ou descobriu todo o seu potencial, o que nos incentiva a inovar, experimentar, errar e acertar nesse novo meio.
No momento a revolução não vai passar na TV, mas provavelmente será feita em 140 caracteres.
Ainda não acho graça no twitter, quem sabe no futuro. Acho que é porque falo muito, não gosto de me limitar a 140 caracteres.
O aviso de postagem poderia ser a vinheta do Plantao da Globo rsrs