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Tv a cabo e suas séries

Atualmente eu só acompanho uma série, e é na base do baixar e assistir. Obviamente, essa série é Lost, claro.
Acontece que agora eu possuo tv a cabo e estu tendo a oportunidade de acompanhar algumas séries que tiverem um certo boca a boca por aí, mas não me chamaram a atenção o bastante a ponto de eu baixar.

A princípio vou comentar duas dessas séries. Uma que eu gostei e uma que eu não gostei.

The Big Bang Theory: Minha namorada sempre falava dessa série, que era legal, engraça e segundo ela, a melhor série do mundo. A premissa é boa, dois nerds e uma vizinha gostosa. Como todo mundo sabe, nerds e gostosas não combinam. Acontece que o nível de “nerdisse” dos personagens é patético, as piadas são manjadas e sem graça, sem contar que o jeito dos personagens, na minha opinião, ficou meio afeminado. Ser nerd é muito mais do que mexer em computadores e assistir Jornada nas Estrelas. Não gostei. Não vejo potencial na série.

Greek: Pode ser pelo fato de eu me amarrar em filmes de coméria que se passam em faculdades e high schools americanas. O senso de putaria deles é apurado, é tipo SEX: 95 + 5. Além de sempre contar com aquelas brincadeirinhas e a separação obvia de grupos. Greek é justamente sobre isso, faculdade e seus grupos. O personagem principal é meio nerd, mas não completamente e os demais personagens representam todas as outras “tribos” que se encontram por aí. As situações são verossímeis e não exageradas. Sem contar que a história consegue te prender pelo menos durante o episódio inteiro.

É isso aí, quando assistir alguma outra série eu aviso por aqui.

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Banco de dados

Tava reparando. Eu tenho mais de 7.700 scraps no orkut, desde Agosto de 2004. São 3 anos, quase 4.
Se for olhar por um lado pessoal, é praticamente um banco de dados da minha vida. Pelo menos dos últimos 4 anos.

Ali tem scraps de amigos que criaram orkut na mesma época que eu, aquele scrap falando que me encontrou por lá, experimentando a novidade. Tem Scrap de amigos que não via há muito tempo e que me encontraram no mundo virtual e nos reaproximamos. Tem scraps da minha namorada quando a gente ainda tava se conhecendo.

Enfim, as vezes releio esses scraps e penso que quatro anos passam realmente muito rápido. Ainda lembro do dia em que criei minha conta no orkut, em inglês ainda. Tem muitas histórias minhas ali, e sinceramente? Não vejo necessidade nenhuma de apagar os meus scraps. Querendo ou não é uma parte da minha vida que está ali e é sempre muito bom relembrar!

Fui!

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Sobre ética e conduta de casais no cinema

Hoje fui ao cinema com minha namorada. Assisti Homem de Ferro e Super Herói – O filme. É o que eu chamo de contraste. Enquanto um filme é excelente, o outro é uma bosta, uma merda e todos os adjetivos escatológicos possíveis.

Enfim, não vou falar sobre os filmes agora, isso é assunto pra outro post. O que eu vou abordar aqui é a conduta de casais nos cinemas. Isso mesmo, existe toda uma conduta a ser seguida. Um código que deve ser obedecido e respeitado por todos os casais que estão na sala. Pelo menos nas salas do cinema que eu frequento.

As cadeiras da última fileira da sala são basicamente feitas para casais ou pessoas com um certo excesso de tecido adiposo, pois os apoios para braço são móveis. Tudo para facilitar para os casais ficarem mais juntinhos aproveitando o escurinho da sala e assistindo o filme tranquilamente.

No código de conduta para casais em salas de cinema, um casal nunca senta na cadeira seguinte a um casal a menos que não exista outro lugar vago. É questão de princípio. Os casais necessitam de espaço e privacidade. Seja para falar ou fazer alguma coisa mais sacana durante o filme. E cá pra nós, todo mundo fica meio “travado” quando tem alguém do lado, por mais escuro que seja.

Outra regrinha do código de conduta diz respeito à disposição dos casais nas cadeiras. Geralmente homens ficam ao lado de homens e mulheres ao lado de mulheres, pra não causar nenhum mal estar. Poxa, vai que sem querer você passa  a mão na mulher dos outros? Sei lá né?

Mas nem tudo é tão fácil quanto parece. Sempre vão existir os solteirões, lisos e nerds ao extremo que vão ao cinema sozinhos, e sentem um prazer quase sexual ao sentar-se ao lado de algum casal desatento. São os piores tipos. (Eu era até alguns meses atrás). São aqueles caras que comentam cada cena do filme. Criticam a atuação do ator, elogiam o efeito especial, batem palminhas quando o herói aparece e ficam completamente excitados quando aparece o mínimo sinal de um peitinho na tela. Pra eles é como se fosse uma cabine erótica.

Outro empecilho para casais são as crianças com pipoca e refrigerante. Nossa, como isso é chato. Comem de boca aberta, falam o tempo inteiro, arrotam. Chega a dar vontade de sair dalí, dar uma piaba na nuca e voltar. Odeio!

Mas se todas as regras são seguidas a risca, tudo corre normalmente, sem nenhum problema. Afinal, nada melhor do que ir ao cinema acompanhado de quem a gente ama e fazer o que tem que fazer sem ser incomodado.

=)

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Memórias de um pré-adolescente

Se você tem em torno de 20 a 25 anos, com certeza passou pela fase dedicada quase que única e exclusivamente a Onã. Suas noites solitárias, seus banhos demorados, quando ficava sozinho em casa. Você sabe que é verdade.

Mas quando se trata do período de 12 a 16 anos, o ápice do seu fim de semana dedicado a Onã era esperar pelo melhor programa da televisão brasileira no horário da madrugada, Cine Privê da Band. Era toda aquela molecada esperando começar.

Todo mundo tem personagens que marcam a sua infância, nesse caso era Emanuelle. Ela era uma devassa nos filmes. Não tinha tempo ruim, era no carro, na cama, na cozinha, no Saara, no espaço, na ilha de Lost. Creio que Emanuelle transou em todos os lugares possíveis e só o Cine Privê nos proporcionava essas duas horas de emoção.

Mas não se resumia em Emanuelle. Existiam outros filmes. Alguns eram excelentes, mostravam mais do que peitinhos (quando o filme era fraco, apelidávamos de “Cine Peitinho“, que era o máximo que víamos na tela). Mostravam mais carne, mais posições, mais brinquedinhos, mais e mais garotas, ensaboadas, com óleo, de todos os tipos. Era uma festa só.

Hoje em dia essa nova geração não precisa disso, não sabem como é esperar acordado até 2, 3 horas da manhã. Se querem ver um peitinho entram no Google e digitam. Pronto, tá lá. Mais de 500 tipos diferentes de peitos. Não sabem como é comentar com os amigos as melhores cenas da noite anterior, não existe mais esse contexto sexo/social com os amigos em relação aos filmes do Cine Privê.

É uma juventude perdida, com toda a certeza.
As vezes ainda zapeio pelos canais e me deparo com a sessão mór do cinema da TV aberta, mas hoje em dia não me passa a mesma graça, a mesma sensação. Mas não deixo de lembrar como era bom assistir a esses filmes.
A tensão do pai ou da mãe acordar e te pegar no flagra. A expectativa de ver algo mais além de peitinhos e “pêlinhos“.

Cine Privê com certeza marcou toda uma geração. Eu me incluo nesse meio.

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Birra

O elevador do prédio onde eu trabalho tem uma séria birra comigo. Ele é do tipo pirracento, gosta de me enrolar, de me fazer de bobo. Sempre que eu o aciono, ele faz questão direto de passar pelo meu andar, subir até o último andar e na volta, descer parando em todos os andares.

Como se não bastasse, isso acontece com os dois elevadores. Eles nunca param de primeira no meu andar. Isso me irrita profudamente. A sensação é a mesma de quando você está no ponto de ônibus e passam todas as linhas, menos a que você pega, que por sinal, passa de 55 em 55 minutos.

Com o elevador a situação é um pouco mais complicada pois você acompanha todos os passos do seu “meio de transporte”. Você vê pelo contador ele saindo do térreo, passando pela garagem, pela pilotis, 1º andar, 2º… 15º, aí vai descendo, um por um até chegar ao andar em que você está. É quase uma jornada épica.

Isso está acontecendo frequentemente comigo. Tem a escada, mas até hoje não vi lugar mais apavorante do que a escadaria do prédio a noite. De dia e a tarde ainda vai, mas a noite, não. Tudo apagado, dando aquela impressão de que alguém está te seguindo. Uma coisa sinistra.

O jeito é esperar o elevador e torcer para que ele esteja vazio.

Fui.

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