Eu odeio academia
Daí que hoje o projeto Rafael o policial mais lindo de Belo Horizonte entrou em uma nova fase: a preparação física total. Até o momento eu estava me dedicando razoavelmente a essa parte, caminhando todos os dias e correndo de vez em quando. Encontrava uma barra e opa, vamos lá! Fazia três e me sentia o verdadeiro campeão da ginástica olímpica. Sobre os abdominais, nem falo, já que é a única coisa que eu realmente consigo fazer sem me sentir o pior ser humano do mundo, graças ao bom e velho jiu-jitsu.
Encontrei com um preparador físico para fazer todo o trabalho com foco (força e fé) e já no primeiro encontro ele me desanimou completamente ao me pedir pra realizar as barras da forma em que são pedidas no edital. Voltei a estaca zero, com o mesmo sentimento de derrota de alguns anos atrás.
O diagnóstico do preparador físico foi:
– Acho que você precisa fazer um reforço muscular.
– Tipo academia?
– É. Tipo academia.
– Ok =(
Se você me conhece bem, deve saber que eu odeio academia. Não me sinto confortável em um ambiente onde todas as pessoas são mais magras, mais fortes, mais bonitas e provavelmente mais sexualmente ativas do que eu. Não é recalque. É só ódio mesmo.
Não nasci para malhar. Meus músculos se atrofiaram no momento em que eu ganhei o meu primeiro vídeo-game e decidi que daquele dia em diante eu só teria pontos de força na ficha do meu paladino ou nos meus personagens de vídeo-game. E assim foi até essa fatídica segunda-feira de março.
Para começo de conversa, a avaliação física foi marcada às 7h50 da manhã. Nada como começar o dia sabendo que você tem a condição física de um zumbi apodrecido. Mas enfrentei esse momento como um verdadeiro lorde.
Se você nunca fez uma avaliação física para começar a ~malhar~, vou te contar como é: É HORRÍVEL!
Em primeiro lugar eles te pesam. Se bem que esse momento foi um dos melhores, já que voltei a ser um cidadão com peso abaixo dos 90kg. Ou seja, estou realmente deixando de ser gordo e recomendo a todos. É uma sensação muito agradável.
Depois disso, o avaliador ou a avaliadora tira absolutamente todas as suas medidas (exceto o tamanho do pênis, que no meu caso fica bem evidente pelo avantajado volume). Eles utilizam um equipamento desenvolvido na época da inquisição espanhola que consiste em uma espécie de alicate que aperta (e mede) todas as banhas do seu corpo.
Um beliscão no braço, um beliscão na perna, um beliscão na barriga (opa, a picanha já tá pronta pra corte) e em todos os lugares em que você tenha tecido adiposo. Depois, o avaliador vem com uma fita métrica e mede desde a circunferência do seu pescoço até a órbita abdominal.
É um tanto quanto constrangedor, já que em alguns momentos as mãos do profissional ficam bem próximas do órgão sexual. Eu não estou acostumado com toda essa proximidade de estranhos.
Por fim, a pior parte: avaliar o seu condicionamento físico e batimentos cardíacos/pressão arterial durante uma atividade.
Me colocaram para pedalar em uma bicicleta ergométrica saída de um desses filmes de ficção steampunk. Juro. Uma parada meio de metal com uns marcadores parecendo aqueles de válvulas e tudo o mais. Foi bem estranho.
Por 6 minutos tive que pedalar com uma determinada carga e manter uma velocidade constante determinada pelo avaliador. Lá vai o Rafael pedalar.
Confesso que foi bem tranquilo. Aparentemente não senti nada. Nem cansaço, nem dores nas pernas e muito menos fiquei com a respiração ofegante. Mas, tudo não passou de uma falsa impressão. Segundo o avaliador, meu condicionamento físico é horrível.
HORRÍVEL.
Meus batimentos cardíacos foram de 75 para 130 em menos de 1 minuto. Depois para 140. Eu não senti, mas pelo que ele explicou eu estive bem próximo de ter um alien saindo do meu peito. Não seria nada agradável.
Mas “passei” no teste. Estou apto a iniciar a academia, o que quer dizer que não irei morrer de repente ao tentar levantar 2,5kg no supino reto. O que já é um grande começo.
Agora, é ter que enfrentar todo o ambiente de uma academia de musculação, que convenhamos, é um dos mais constrangedores do mundo para quem não tem muito domínio das técnicas de convívio social.
Manterei os senhores informados do meu progresso. Mas só daqui uns dias, porque agora #partiu #academia #treino #wayprotein #maromba.
Dossiê Rafa Barbosa: UOLKut
O início de uma nova era na internet
2004 foi um ano incrível para a internet brasileira. Estávamos acostumados com o bom e velho Fotolog.net, a rede social (que até então nem era chamada assim pela maioria das pessoas) mais famosa entre os brasileiros, diria até mundialmente. Compartilhar fotos, comentar nas fotos de amigos e “favoritar” perfis interessantes ou de gente bonita eram coisas corriqueiras no universo internético daquela época.
Para outras pessoas, a válvula de escape eram os fóruns virtuais. Principalmente aqueles de games e filmes “DivX” e os de putaria. Eu, particularmente, gostava dos dois. Na época era bastante ativo em alguns deles (dado o meu vasto acervo de pornografia).
Também tínhamos os blogs que estavam começando a ganhar força no Brasil. Eu mesmo tinha um “diarinho virtual” no Blig, enquanto aqueles mais descolados já estavam com suas contas no Blogspot ou “Blogger” da vida. Era uma época promissora.
Então, como um messias que é enviado a Terra para nos redimir de todos os pecados cometidos até então, fomos apresentados a mais nova coqueluche americana: o Orkut.
A rede social ganhou uma força descomunal no Brasil. Era necessário convite para fazer parte daquele restrito clube de pessoas legais. Cada usuário tinha direito a dez convites, que poderiam ser distribuídos entre aqueles amigos mais confiáveis. Esses, por sua vez, compartilhavam seus convites com outros dez melhores amigos e dessa forma a rede funcionava de forma orgânica e organizada.
Até que em 2005 ela deixou de ser restrita e a população a adotou como o mais novo ponto de encontro virtual. O Orkut era como uma pracinha de cidade pequena. Reuníamos-nos ali para paquerar, escutar música, tirar fotos e marcar se uma pessoa era 100% sexy ou legal. Foi uma época incrível e que rendeu ótimos frutos (há quem diga que descolou até uma bimbada graças ao Orkut).
Porém, o sucesso da ferramenta americana não agradava aos atentos empresários brasileiros. Como não era possível estatizar aquela revolucionária rede de interação social, a turma resolveu fazer o que os “empreendedores” web brasileiros fazem de melhor: criar uma versão nacional.
Contexto histórico
Contextualizando historicamente, quando o Fotolog.net atingiu o seu ápice de sucesso e previu que os brasileiros acabariam estragando a sua preciosa ferramenta, o número de cadastros destinados ao Brasil foi estabelecido em “300 por dia”. Esses cadastros eram liberados no momento em que o relógio digital do Windows marcava 00:00.
Era basicamente uma corrida enlouquecida rumo a uma preciosa conta naquele site que marcou toda uma geração.
Vendo esse claro embargo a uma das mais poderosas nações com acesso à internet, os nossos sagazes empreendedores começaram a criar versões brasileiras e alternativas para isso: Flogão, UolFotoblog e Gigafoto.
Não tinham o charme e muito mesmo o carisma do Fotolog.net, mas para uma população carente de atenção e com uma extrema vontade de se exibir, essas eram as melhores alternativas possíveis.
Com o Orkut não poderia ser diferente. Fomos apresentados a uma nova forma de rede social. Uma verdadeira comunidade online de pessoas unidas pelos mesmos gostos e interesses. A ideia era genial demais para ficar apenas com os malvados americanos.
Dotado desse pensamento ufanista, uma das maiores empresas de internet do Universo, desenvolveu a sua versão brasileira da rede social do Google.
Em 2005 fomos apresentados ao UOLKut.
UOLKut – a resposta brasileira ao gigante Orkut
Na época, o principal argumento do UolKut para a adesão de novos membros era a estabilidade do sistema. Com o crescente número de usuários no Orkut, o sistema ficava fora do ar (Bad, bad Server. No donut for you) a maior parte do tempo, o que acabava incomodando profundamente os usuários da rede social.
Afinal, estávamos viciados naquilo. Não podíamos ficar mais de uma hora sem a nossa dose diária de scraps, depoimentos, fotos e discussões em comunidades como “Amo/Sou fã de brigadeiro”.
Foi cruel da parte dos donos do UolKut apelar para esse argumento. Dessa forma, muitos usuários acabaram criando suas contas concorrente.
De acordo com reportagens da época, o UolKut oferecia o que já existia nas redes sociais e mais ainda: tudo aquilo que os internautas desejavam. Privacidade, personalização do perfil, sistema de busca, integração com blog e fotolog e tudo o que hoje em dia é basicamente o padrão de qualquer nova rede social (mas no caso do UolKut, apenas com os serviços da mesma empresa).
Os responsáveis investiram pesado na divulgação da novidade. Rolou até comercial de televisão, mostrando com todas os artifícios visuais possíveis que o UolKut era a resposta brasileira imediata e eficiente ao “instável” serviço prestado pelo Orkut.
httpv://www.youtube.com/watch?v=03TczsNFFqs
Pobres tolos. Não sabiam como a internet funcionava.
Pouco tempo depois, não sei se motivado por processo ou ameaça mesmo, o UolKut mudou seu nome para UolK. Infelizmente, nem assim a ferramenta caiu no gosto popular. Estávamos sedentos pelo Orkut e não deixaríamos esse vício tão facilmente.
A ascensão e queda do UolK
Um dos grandes trunfos do gigante portal UOL sempre foi o seu bate-papo. Até hoje é uma das “redes sociais” mais acessadas pelos brasileiros. É um ponto de encontro para muita gente com gostos em comum, como por exemplo: sexo homossexual em São Paulo, predileção por meninas ou meninos de 15 a 20 anos ou imagens de sexo bizarras.
É como se fosse aquele boteco que já não é mais tão popular assim, mas que ainda tem o seu charme e é considerado um patrimônio por aqueles que relutam em seguir em frente.
Aproveitando toda a integração com as ferramentas do UOL, a empresa integrou o UolK ao seu bate-papo, oferecendo uma chance das pessoas se mostrarem como verdadeiramente eram. Ou seja, você entrava na sala logado em sua conta no UOLK, permitindo que qualquer um visitasse o seu perfil.
Saía de cena a “AninhaLoirinha15RJ” e entrava em cena a Marilda Gomes, professora de escola pública, infeliz, mas que adorava poodles e sair com os amigos. Informações obtidas graças a sua descrição no perfil do UolK.
Bem, era o trunfo e ao mesmo tempo a kriptonita da rede social. As pessoas não queriam se identificar. Não queriam expor a sua vida verdadeira ali, logo, o que pensaram ser a grande vantagem da rede se tornou o combustível para a sua queda.
Dessa forma, o UolK logo se tornou uma cidade fantasma (destino cruel que também encontrou o Orkut alguns bons anos depois). Os usuários abandonaram as suas contas, removeram as suas fotos e as suas publicações.
O êxodo foi tamanho que nunca mais se ouvira falar do UolK, mesmo que tenha funcionado até o fatídico ano de 2011, quando teve as suas atividades encerradas definitivamente.
Pelo menos, uma coisa não se pode negar: sem usuários, dificilmente o UolK sairia do ar, né?
Confira o primeiro Dossiê Rafa Barbosa – A pornografia através do tempo.
50 Tons de Cinza e Zumbis
Anastasia Steele estava debruçada sobre a cama, com as nádegas completamente vermelhas e doloridas. Ao seu lado, um satisfeito Christian Grey descansava displicentemente com o chicote ainda em sua mão direita.
– Muito bom, senhorita Steele. Sempre me surpreendendo.
– Obrigada, senhor. Servir bem para servir sempre. – Disse Anastasia mordendo o lábio inferior.
– Você sabe o quanto isso me provoca, senhorita Steele. Você não quer me provocar nesse momento, não é verdade?
– Claro que não, senhor Grey. Eu jamais faria isso.
Com um movimento rápido e preciso, Christian Grey girou Anastasia na cama, deixando-a de bruços. Preparava-se para penetrá-la novamente quando Taylor, seu motorista e braço direito entrou apressadamente no quarto vermelho da dor.
– O que é isso, Taylor? Você ficou maluco de entrar aqui?
Anastasia estava encabulada. Só conseguia cobrir a sua nudez. Seu subconsciente ficou envergonhado pelo pensamento que teve. Seria esse o seu primeiro ménage a trois? Sua deusa interior dava pulinhos de alegria com a expectativa. Porém, seus devaneios foram interrompidos pelo barulho de uma arma sendo engatilhada.
– Perdão, senhor Grey. Mas acho melhor o senhor e a senhorita Steele se vestirem. Precisamos sair imedi…
Antes de terminar a frase, Taylor foi empurrado para dentro do quarto, caindo de costas contra o armário repleto de pênis de borracha e vibradores. Por cima dele, o que antes era a empregada de Christian Grey, agora era um ser repugnante, com metade da jugular aberta e um olho pendurado. E sedenta por sangue.
– Anastasia, vá para o canto do quarto! – Berrou Christian Grey.
Sem entender nada e completamente assustada, a jovem Anastasia Steele correu para próximo do crucifixo onde tivera uma de suas primeiras experiências de submissão com Christian. Ficou atrás do móvel observando aquela cena que mais parecia um pesadelo.
Taylor estava com um zumbi em cima dele e precisava agir rápido. A arma caiu de sua mão com o impacto da queda e só tinha ao seu dispor os mais variados tipos de membros. Pegou um com aproximadamente 50cm e o enfiou no olho direito – o que ainda permanecia no lugar – daquele zumbi.
Christian veio por trás e aplicou um golpe meio de judô e meio de defesa pessoal naquele ser faminto por sangue e cérebro. Não calculou a força e acabou arrancando o membro superior da criatura. Porém, ela ainda seguia implacável tentando garantir um bom pedaço de Taylor.
– Sr. Grey, a minha arma! Está ali no canto!
Taylor agora afastava a cabeça do zumbi com aquele colossal pinto de borracha, repleto de sangue e pus.
– Você gosta de pistola, safada? Então toma!
Bang!
Com um único tiro, Christian Grey abrira a cabeça da sua falecida e apodrecida empregada, salvando seu motorista.
– O que diabos foi isso, Taylor?
– Sr. Grey, acho melhor sairmos daqui. Só se fala isso nos jornais. Parece que algum tipo de vírus atingiu a cidade. A Sra. Jones saiu para comprar algumas coisas e voltou nesse estado.
– Puta que pariu! Anastasia, você está bem?
Ana Steele estava encolhida atrás do crucifixo. Estava nua, pálida e com cada parte do seu corpo tremendo. Quando parecia que estava compreendendo o universo estranho daquele homem, mais uma bomba cai sobre si.
– Não sei. O que foi aquilo? Por favor, Christian, quero ir embora.
– Fique calma, meu bebê. Tirarei você daqui.
O mundo colorido e de conto de fadas que Anastasia Steele estava vivendo com Christian Grey estava prestes a mudar completamente. Ela só se perguntava se seria capaz de sobreviver a isso.
Continua.
Rafael – o matemático
Eu nunca fui bom em matemática. Sempre odiei a matéria. Não sou um cara dos números. Me dou melhor com Português e suas milhares de regras. Também sou um grande amigo da História, que me apresentou Hitler, Getúlio Vargas, JK, os motivos das duas Guerras Mundiais e me mostrou tudo o que rolou no Brasil para que pudéssemos ter toda essa liberdade hoje em dia. Também gosto muito de redação, como você já deve ter percebido. Mas quando o assunto eram os números… Era birra mesmo.
Porém, estou me dando conta de uma coisa. Acho que nunca gostei de matemática porque simplesmente não via motivo para tanto. Fui aquele tipo de aluno que levava a matéria o ano inteiro com a barriga (que na época não existia – eu era magro). Só aprendia o que era extremamente necessário nos últimos meses pra passar de ano. E a estratégia deu certo, já que só tomei uma recuperação em matemática em toda a minha vida.
Mas aí chegamos em 2013 e na minha preparação para fazer a prova da Polícia Militar. No edital consta que serão 7 questões de matemática. E sendo completamente sincero com vocês, eu não estudo matemática desde o dia em que me formei no ensino médio, ou seja, no já distante ano de 2004. São 9 anos sem abrir um livro sequer com equações, inequações, frações e geometria analítica. É tempo demais.
Resolvi me matricular em um cursinho, já que se deixasse para estudar em casa, me conhecendo como ninguém, eu sabia que não venceria o cansaço e a preguiça, por mais que eu esteja completamente determinado a passar nessa prova.
Para a minha surpresa, não é que dessa vez eu estou aprendendo a matéria? Pode até ser que o motivo seja que eu já esteja mais velho, mais experiente, mais maduro e com um objetivo claro e definido, mas a questão é que eu posso afirmar com todas as letras:
EU AGORA SEI MATEMÁTICA BÁSICA DO ENSINO MÉDIO! CHUPA AQUI SUA OTÁRIA!
Barbie e Ken da vida real: duas pessoas de personalidade
Eu deveria estar escrevendo sobre “50 tons de cinza”, já que terminei de ler o livro e tenho uma ou duas observações que merecem estar nesse blog. Porém, enquanto estava aqui me informando a respeito dos acontecimentos do mundo, me deparei com a seguinte notícia:

Clique para ler a notícia
Não sei nem por onde começar nessa deliciosa mistura de seres humanos bizarros, mas vamos analisar o quadro geral.
– Uma moça que gasta em torno de R$ 1,6 milhão para ficar parecida com a Barbie;
– Um rapaz que gasta mais de R$ 200 mil em 90 procedimentos cirúrgicos para ficar parecido com o Ken (namorado da Barbie) – que vale citar – não tem um órgão genital;
– O “Ken” menospreza a Barbie do mundo real por acha-la “falsa”, já que a aparência envolve maquiagem, cabelos falsos e corseletes, artifícios utilizados por drag-queens;
– O Ken e a Barbie do mundo real finalmente se encontram;
– O Ken diz que falta personalidade à Barbie…
HAHAHAHAHAHAHAHUHUAHUAUHAUHKLKADSLKDLAK
HHAHUAUHUAUHAHAKALDKDSKLJKJDFKJDKJAKJDFKDJ
FHUDFUHDUHDUHDFHUFDUHFUDHUHFDUHFDUH
Essa foi realmente a minha reação ao ler que o nosso boneco eunuco pensa que a Barbie do mundo real não tem personalidade.
Leia novamente: o cara que gastou uma fortuna pra ficar parecido com um boneco mal articulado, metrossexual e com fortes tendências femininas afirma que a moça que gastou uma fortuna pra ficar parecida com uma boneca sem genitália e mamilos não tem personalidade.
É o tipo de comentário que me leva a questionar o que essas pessoas tem na cabeça. Dinheiro eu sei que elas possuem, porque ninguém gasta uma fortuna pra ficar parecido com um boneco se estiver passando algum tipo de necessidade. Mas levar isso como sendo uma coisa extraordinária? E criticar alguém que está fazendo exatamente o mesmo?
Sem contar que né? Vamos ser sinceros. A moça pelo menos ficou realmente parecida com uma Barbie, enquanto cara mirou no Ken e acertou o Clodovil misturado com um pouco de Angela Bismarchi e Donatella Versace.
A pergunta que fica é: será que eles também fizeram essa cirurgia?
Rafael – O Farinha
Ser invisível em uma sala de aula não é algo fácil. Pratiquei essa milenar arte por 15 anos para atingir o nível de excelência que possuo hoje em dia.
No colégio e na faculdade eu era o aluno sem rosto, aquele que estava sempre com a cabeça baixa fazendo minhas coisas ou dormindo (no horário vago, que fique claro). As gatas não sabiam o meu nome e os meus professores se referiam a mim como “ah, aquele ali de trás, como é que chama mesmo”? Eu gostava. Evitava constrangimentos como ser chamado para ir ao quadro resolver exercícios ou ser chamado a atenção.
Depois que me formei na faculdade pensei que não entraria em uma sala de aula tão cedo. Porém, cá estou eu, frequentando as aulas de um cursinho preparatório a fim de me tornar um bonito, sensual e respeitável policial militar. Acho que esse “tempo” fora do ambiente estudantil afetou a minha incrível habilidade de ser invisível, pois hoje fui vítima de uma excelente trollagem do meu professor de Língua Portuguesa.
Já na primeira aula desse professor deu pra notar que ele é do tipo que gosta de fazer piadas com os alunos. Observei atentamente e felizmente consegui me manter invisível na maior parte do tempo. Documentei quem eram os alunos que ele mais interagia e me acomodei em um lugar completamente neutro na sala, misturando-me ao ambiente. De fora diriam que eu era parte da parede. Mas isso não passou batido pelo professor.
Hoje, enquanto percorria a sala entregando as folhas com propostas de redação, nosso adorado mestre chegou próximo a minha cadeira e fez a seguinte observação:
– Uai, você trabalha com farinha?
Como estava destreinado na arte de ser invisível, cometi o erro de olhar de volta e responder o que qualquer pessoa não iniciada na técnica diria:
– Eu não, por quê? – com uma risada meio abafada meio constrangida.
– Porque seu cabelo tá todo sujo de farinha.
Sem entender a piada de primeira, fiquei com aquela típica cara de paisagem, quando ele completou a “punch line” da anedota:
– Cabelo todo branco.
Aqueles 3 segundos que parecem 10 minutos antes de metade da sala explodir em risadas e comentários sobre o “Farinha”. De aluno invisível ao “aluno farinha” em questão de uma noite. Anos e anos de prática para ser invisível na sala de aula e falho logo em um momento como esses.
Nem entrei na PM e já sou conhecido como o Soldado Farinha.
Acho que o universo está me dando sinais claros de que já não sou mais tão moleque quanto acredito. Primeiro foi a atendente do Detran dizendo que o tempo foi cruel comigo e agora o professor me chamando de Farinha.
Devo começar a me vestir e a me portar como o senhor de respeito que estou me tornando. Mas não abrirei mão dos cabelos brancos. Não sou do tipo que compraria Grecin 2000. Sou um cara que está à vontade com esse charmoso cabelo grisalho.
As mães das minas piram!
Minha namorada invisível
No longínquo ano de 2003 iniciei meu primeiro namorinho. Bom, pelo menos o primeiro pra valer, já que os de andar de mãozinha dada no primário não entram na minha conta. Mas esse não é o ponto.
A questão é que eu estava tão desacreditado no colégio, já que não pegava ninguém, que os meus amigos simplesmente duvidavam da veracidade do meu relacionamento.
Ao contrário do que se vê hoje em dia, não existiam redes sociais para você colocar “em um relacionamento sério com fulana”. Não existia o Instagram pra você postar fotos com a gata. Os celulares com câmera custavam quase o valor de um computador novo. Para piorar, era uma época em que as câmeras digitais estavam começando a ganhar força no Brasil, porém, os valores não eram nada acessíveis para um jovem garoto de 16 anos, desempregado e sem recursos próprios. E não estava nem perto do meu aniversário ou natal.
Ou seja: eu não tinha como “provar” para os meus amigos que eu estava namorando. Não que isso fosse uma obrigação, mas se você se acha um “troll” de internet, é porque não conheceu meus amigos de colégio: Cristiano, Rodrigo e Wallyson. Quando a trollagem era com outro, eu me incluía no grupo, mas nesse quesito “namorada”, eu era o mais trollado. Acho que até hoje sou, pelo visto.
Tornou-se uma tradição os caras entrarem na sala, me cumprimentar e simular um “oi, Bianca” (era o nome dela) e um beijinho em uma pessoa invisível. Meus amigos apelidaram minha namoradinha carinhosamente de “Gasparzinha”. Pois só eu conseguia enxergá-la.
Isso me deixou um tanto quanto irritado na época. Sem provas digitais para comprovar o meu recente relacionamento, me restava apenas aparecer em todas as fotos possíveis que a família dela tirava com uma câmera analógica qualquer.
O problema é que essas fotos nunca eram reveladas.
Isso me fez questionar se a minha namorada realmente existia. Passei a duvidar de mim mesmo. Quando nos encontrávamos, dava um jeito de passar perto dos meus amigos do prédio pra ver se eles a enxergavam também, até mesmo como uma questão de sanidade mental.
Tudo ficou um pouco mais tranquilo quando minha família a conheceu. Mas, é aquela coisa: quando um membro começa a ter problemas mentais, a família entra na onda para tentar ajudá-lo. Vai que os meus pais estavam entrando na minha fantasia só pra ver se eu superava aquilo?
Mas parece que ela realmente existiu. Dia desses procurei o nome dela no Facebook e descobri que já está noiva. E eu continuo aqui, escrevendo essas histórias no blog.
Não é de se espantar que as pessoas duvidem que eu tenha uma namorada.
Donas de casa entram na justiça contra o Femen Brazil
Donas de casa entram na justiça contra o Femen Brazil
São Paulo, 11 de janeiro de 2013.
Um grupo de donas de casa entrou com uma ação coletiva na justiça de São Paulo na última terça-feira (08) contra o grupo Femen Brazil e suas integrantes. De acordo com o processo, as autoras da ação alegam “se sentirem completamente constrangidas e envergonhadas com as ações do grupo e não se consideram representadas de maneira alguma por mulheres que utilizam da própria nudez para chamar a atenção da mídia”.
O Femen Brazil, braço nacional do movimento nascido na Ucrânia em 2008 ganhou as manchetes nos últimos meses pelos seus protestos onde as manifestantes aparecem seminuas, geralmente de topless e com cartazes com mensagens contra a exploração da mulher como objeto.
Na última semana, o movimento realizou um protesto em um shopping paulista contra o reality show Big Brother Brasil, alegando que o programa aliena as pessoas.
Segundo uma das autoras do processo, que não quis se identificar, o “FEMEN desrespeita as mulheres de verdade, que trabalham e são donas de suas próprias vidas. Essas meninas não sabem o que é acordar cedo para ter tempo de uma rapidinha com o marido, preparar o café dos filhos, passar o dia tomando conta da casa ou em seus empregos e a noite poder descansar assistindo o que bem entender. Para elas é tudo uma questão de tinta guache nos seios, algumas câmeras e muita confusão para chamar a atenção. Eu não me sinto representada por elas e acredito que nenhuma mulher adulta e consciente também se sinta”.
Procurada pela redação, a líder do movimento Sara Winter não foi encontrada para comentar sobre o assunto.
Saiba mais sobre o processo clicando aqui.
Universidade para todos, mas nem tanto…
Nesse momento estou muito feliz por ter concluído o ensino médio em 2004 e já estar formado também na faculdade. Não é uma felicidade do tipo “estou realizado”, mas algo mais “ainda bem que eu não tenho que enfrentar esse inferno que está se tornando entrar em uma faculdade pública”.
O governo brasileiro iniciou um processo de “democratização do acesso ao ensino superior” no final de 2004. Bem no ano em que eu estava me formando no colégio. Naquela época, o ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio ainda era apenas uma prova de avaliação do seu aprendizado ao longo do ensino médio. Ao contrário do que o nome sugere inicialmente, esse “exame” continha questões totalmente objetivas, raciocínio lógico e conhecimentos gerais em sua grande maioria. Ou seja, não era separado por questões de português, matemática, geografia, história, química, física e biologia, tal qual uma prova tradicional de vestibular.
Para se ter ideia, algumas das questões da minha prova do ENEM eram “qual é o mosquito transmissor da Dengue” e “o quadro Retirantes, de Cândido Portinari se refere a qual período histórico brasileiro”? Sim, era chupetinha. Tirei 92 na prova objetiva e 98 na redação. Porém, essas notas ainda não valiam nada.
Em 2005 o Governo anunciou o Programa Universidade para Todos, ou ProUni. A partir desse momento o ENEM passou a ter uma função. Era através da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio que os alunos de escolas públicas teriam a oportunidade de entrar em faculdades particulares com bolsas integrais ou parciais de estudo.
Esse foi o primeiro passo na “democratização do ensino superior”. Como eu tinha estudado a vida toda em escola pública e tirado uma nota sensacional no ENEM e, ainda por cima, não ser de classe “alta”, consegui uma bolsa parcial pelo ProUni. Mesmo já tendo passado no vestibular da faculdade em questão. Ótimo!
A partir daí, o exame foi totalmente reformulado. Tornou-se mais difícil, já que agora era uma porta de entrada para as faculdades privadas. Foi uma boa iniciativa do Governo. Ainda não estavam pipocando faculdades particulares a todo o momento, então, ajudava a galera a cursar boas instituições que já eram bem reconhecidas no mercado.
Pessoas que não teriam condições de pagar uma PUC, por exemplo, agora tinham a chance de ganhar meia-bolsa ou bolsa integral. Digamos que é mais “tranquilo” pagar R$ 350 em um curso do que os tradicionais R$ 700,00 (na época). Ter um curso superior ainda não era algo tão normal em 2004/2005. Poucas pessoas tinham e geralmente pertenciam às classes sociais mais altas.
Graças a esse projeto, Lula praticamente garantiu a sua reeleição.
Em 2009, o Governo dá mais um passo nesse audacioso projeto e o ENEM passa a valer também como porta de entrada para as universidades Federais através do SiSU (Sistema de Seleção Unificada). É nesse momento que as coisas começam a ficar um pouco mais complicadas.
A prova que antes era tranquila se tornou uma maratona com 180 questões de todas as matérias divididas em dois dias intensos de prova. Os cursinhos que antes eram “pré-vestibulares”, agora são Pré-ENEM. O que, na minha opinião, desvirtuou bastante a função de um exame que avalia o ensino médio. Quem antes estudava para passar em uma boa faculdade, agora estuda para tirar uma boa nota no ENEM.
Se o aluno já tinha uma carga absurda sobre as costas com a preocupação de passar de ano, agora era ainda maior com o tão temido exame.
Some a isso outras questões que foram levantadas como as controversas cotas para negros e índios nas faculdades federais. Não vou me alongar nesse assunto e muito menos discorrer sobre ser contra ou a favor dessas cotas. O ponto não é esse.
Enfim, chegamos em 2012 e o ponto principal desse meu texto.
Nesse processo todo de democratização do ensino superior, o Governo acabou favorecendo demais algumas situações e prejudicando bastante gente.
Hoje em dia você tem:
– Cotas para pessoas de baixa renda (e essas cotas são divididas de acordo com a renda familiar, tendo várias categorias)
– Cotas para estudantes do ensino público
– Cotas para negros
– Cotas para índios
– Bolsas de estudo em faculdades privadas para pessoas de baixa renda
Pode me chamar de elitista ou de preconceituoso, que é o que mais acontece quando se toca nesse assunto, mas os jovens que são de classe média e estudaram a vida toda em escolas particulares, muitas vezes com pais se sacrificando pra pagar a mensalidade, acabaram ficando prejudicados.
Você estuda o ano todo e se prepara para o ENEM. Apesar dos estudos, não é todo mundo que faz uma prova brilhante. Não é todo mundo que tem um QI acima da média e, muitas vezes, só estudar não conta.
Você tira uma nota que não é suficiente para te fazer entrar direto no curso e na faculdade que você escolheu. Isso porque o número de vagas para pessoas na sua “condição” diminuiu drasticamente.
Em um curso com 50 vagas, faça as suas contas tirando aquelas destinadas para as cotas de negros, índios, estudantes de baixa renda e estudantes de escola pública. Sim, esse resultado é o número de vagas que você terá que disputar com as outras milhares de pessoas na mesma situação que você, em um país onde a classe média é a maior representante.
Mas você desanima totalmente, pois em alguns dias ainda terá a abertura do SiSU. Infelizmente, com todas as vagas anteriormente preenchidas, as notas de corte para os cursos sobem consideravelmente. Se a nota para passar em medicina já era normalmente alta, no SiSU ela estará ainda mais alta.
Nesse momento você esquece as faculdades públicas e tem que se voltar para as particulares. Porém, lá em cima eu falei que o ProUni oferece bolsas parciais e integrais para alunos que estudaram o ensino médio em escolas públicas e possuem renda familiar mais baixa. Ou seja, você que é um aluno de escola particular e de classe média mais uma vez não pode ser beneficiado por nenhum dos programas do Governo. Nesse caso, as suas duas alternativas são: estudar mais um ano da sua vida pra passar em uma federal ou cursar uma particular que custa bem caro.
O Governo ainda é bonzinho e te dá mais uma opção: o FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior. Na verdade, o FIES já é bem antigo, da época do regime militar (Crédito Educativo). Só foi reformulado e ganhou um novo nome.
Como o próprio nome diz, é um financiamento que pode ser total ou parcialmente utilizado na sua graduação. Você faz a sua faculdade, se forma e 1 ano e meio depois começa a pagar o financiamento que é dividido de forma análoga à duração do seu curso (se cursou 4 anos, tem 4 anos para pagar) com uma taxa de juros de 6.5% ao ano.
Ou seja, se você é de classe média, estudou o ano todo e não conseguiu passar em uma federal, não se encaixa nas exigências para conseguir o ProUni, não é negro e nem índio, a única ajuda que o Governo te dá para cursar uma faculdade é um financiamento que ao final terá um valor total maior do que aquele do seu curso. Muito justo.
No meu ponto de vista, não é bem a ideia de “Educação para Todos” que tanto se prega por aí.
Infelizmente, em um país como o nosso onde existe muita desigualdade social, as iniciativas para tentar diminuir e ajudar os menos favorecidos acabam ajudando demais e em algum momento vão passar a desfavorecer completamente aqueles que tem alguma condição.
Hoje em dia, se você está se formando no colégio, eu só posso dar um conselho: estude, mas estude muito e como se não houvesse amanhã caso você queira entrar em uma boa faculdade, seja ela pública ou privada.
Sobre ménage e amigos
No primeiro post de 2013 quero tratar sobre um assunto sério: amizade. Para ser mais específico, vamos falar sobre amizade durante um ménage ou o famoso sexo a três.
Não quero ser taxado de machista, mas não curto a ideia de realizar essa “deliciosa” fantasia com uma garota e outro cara. Não que eu seja contra. Se de repente tem uma garota dando sopa e manda um “Rafa, eu quero dar pra você e praquele cara agora”, eu não hesitaria um segundo sequer em tirar a minha roupa. Não estou tão exigente assim a ponto de dispensar uma foda.
Mas se você tem um compromisso com a moça e quer realizar um ménage, sou a favor de ser com outra garota e explanarei o meu ponto de vista nas linhas abaixo.
Em primeiro lugar, acredito que homens são mais possessivos. Pelo menos eu sou. Então, não acharia nada legal praticar sexo com a minha namorada e um terceiro membro (risos) masculino à sua escolha (ou dela). De uma maneira bizarra e levemente preconceituosa, me sentiria traído. Ou pelo menos muito preocupado pensando que o cara está proporcionando mais prazer a ela do que eu. Sem contar que eu ficaria tentado a comparar quem tem o maior membro (mesmo com 100% de certeza que o meu está pelo menos uns 5 ou 6cm acima da média brasileira).
Sendo assim, o caminho mais lógico seria escolher um amigo para participar. Aí entra toda aquela questão ética sobre confiança. Responda-me com sinceridade: você tem algum amigo que chamaria para transar com você e a sua namorada? Eu tenho ótimos e melhores amigos, mas não sei se consigo pensar em algum para realizar tal ato. Já vi grandes amizades se desfazendo por muito menos, e como diria um dos principais mandamentos do The Bro Code: “bros before hoes”.
Mas voltamos à questão do possível ménage com uma garota aleatória, você e seu amigo. Vamos supor que seja aquele amigo de muitos anos. De infância. Com certeza vocês passaram por muitas aventuras, por momentos alegres e tristes. Deram apoio um ao outro. Enfim, construíram uma história de amizade que só se fortaleceu nos últimos 20 anos.
Eis que vocês estão em um quarto de motel qualquer com uma garota linda e safada. Enquanto você está por baixo e o amigo pratica o famoso doggy style, rola aquele momento extremamente constrangedor: um piru encosta no outro acidentalmente.
Eu, particularmente, interromperia o ato na hora e entraria em uma espécie de estado catatônico.
Todos os 20 anos de amizade serão colocados de lado porque ficará um clima ruim. Ver um amigo pelado é algo relativamente normal (e não venha dizer que é papo de gay, porque qualquer pessoa que cursou o ensino médio, faculdade ou já praticou algum esporte coletivo tipo futebol já presenciou amigos sem roupa no vestiário), mas a partir do momento em que seus membros sexuais se encontram, todo um novo panorama se forma.
Eu não veria meu amigo com os mesmos olhos. Eu ficaria constrangido perto dele. Cara, nossos pênis se encontraram. Tal qual duas pederneiras, seus pênis entraram em atrito por um breve momento e isso não é legal. Em nenhuma ocasião isso pode ser legal. Eu teria que fazer psicanálise para me tratar se houvesse atrito entre o meu pênis e o pênis do meu melhor amigo.
É o tipo de situação que derruba o argumento da tatuagem do Macarrão, amigo do Bruno: “a amizade nem mesmo a força do tempo irá destruir” :cry:. Amigo, experimente encostar os seus respectivos penises durante um ménage e veja se mantem essa tattoo.
Não sei vocês, mas ainda não estou preparado para ter esse contato imediato de 4º grau com um pênis que não seja o meu.