1 ano de Projeto Balboa
Há mais ou menos um ano eu era gordo pácaralho.
Vivia uma vida de rei comendo pizza, sanduiches, (mulheres) e porcarias quase todos os dias. Eu era feliz, não vou negar. Mas notei que alguma estava errada quando me peguei ofegante subindo os 2 lances de escada que separam a porta do meu apartamento da garagem do prédio. Não são nem 20 degraus, mas eu estava chegando ao último com a sensação de quem havia acabado de escalar Everest. Isso não estava normal.
Procurei um médico pra ver se tava tudo bem e ele disse que sim, tirando o fato que eu estava pesando inacreditáveis 106kg. Cara, eu realmente não pensei que havia chegado a esse ponto. Eu estava muito, muito gordo e era hora de começar a rever algumas coisas.
O primeiro passo foi começar uma atividade física. E eu já cansei de falar por aqui que odeio malhar. Ou melhor, odiava na época. Agora eu gosto, mas na época eu não queria nem saber de correr, levantar peso ou qualquer outra coisa do tipo. Resolvi que faria jiu-jitsu.
Afinal, nada melhor que se agarrar com outros caras suados, não é mesmo? Mentira, eu escolhi jiu-jitsu porque metade da aula se passa fazendo posições deitado (e isso não tornou esse parágrafo mais hétero). Mentira de novo. Eu sempre quis fazer jiu-jitsu, mas faltava uma desculpa. Estar gordo demais é uma ótima desculpa pra tudo.
Entre maio e dezembro de 2012 aconteceu muita coisa. A principal delas foi o anúncio do concurso para a Polícia Militar daqui. Quem me conhece, sabe que eu estava esperando esse concurso desde 2010. E se eu não tinha um motivo sólido para emagrecer (além do risco de morrer antes de chegar aos 30 anos), agora era a hora de me tornar um verdadeiro Rocky Balboa, afinal, o concurso tem um teste físico rígido e eu não tinha a menor condição de passar pesando o equivalente a um filhote de hipopótamo.
Veio a virada de ano 2012/2013 e com ela a minha única resolução de ano novo: deixar de ser gordo custe o que custar.
O primeiro passo foi abolir completamente o refrigerante da minha vida. Eu tomava mais de 2 litros de Coca-Cola por dia. Ninguém tem uma perspectiva de vida saudável fazendo isso. E se você faz e não engorda, saiba que eu te odeio com todas as minhas forças.
O segundo passo foi começar a caminhar/correr (trocadilho) para iniciar a preparação do concurso. Afinal, eu também tinha que estudar, mas essa é a parte fácil. Gordos são naturalmente inteligentes. Pelo menos eu sou.
– Acho que você precisa fazer um reforço muscular.
– Tipo academia?
– É. Tipo academia.
– Ok =(
Uma das recomendações dele foi tirar uma foto no primeiro dia de academia, do alto dos meus 100kg. E é essa foto ai embaixo.
Censurado porque eu estava de cuequinha e vocês não estão preparados pra tanta sensualidade ainda.
Repare bem: eu tinha seios. Não eram peitinhos. Eram seios. E a partir do momento que você tem mais seios que as garotas do seu círculo de amizades, é hora de rever alguns conceitos.
Minha meta era sair dos 100kg e voltar ao meu peso ideal: 77kg.
Comecei a malhar de manhã antes de ir trabalhar, já que a noite também tinha aula (eu precisava relembrar as matérias do ensino médio, que eu completei há quase 10 anos).
Só que não tava dando resultado. Era tudo muito rápido, muito corrido. Mas acabei saindo do trabalho e percebi que agora eu tinha todos os recursos disponíveis para emagrecer: tempo livre e tempo livre. Além da comida da minha mãe.
Ai o #projetoBalboa começou pra valer. Entrei em uma dieta absurda e comecei o primeiro mês fazendo spinning, musculação e corrida. Minha vida era basicamente malhar e estudar. O dia todo.
Chegou a prova da Polícia e passei na primeira etapa. Era hora de intensificar ainda mais o treino, já que o teste físico deve rolar no final de julho ou início de agosto.
Semana passada, após a avaliação de 6 meses com o instrutor, a notícia: eu havia atingido o meu peso ideal. Estava com 77kg de pura malícia, malemolência e lindeza.
O instrutor perguntou se eu havia tirado uma foto por dia para acompanhar a evolução, mas a verdade é que eu só tirei no primeiro dia. Ele disse pra tirar uma assim que chegasse em casa e comparasse.
É absurdo. Em 1 ano perdi exatos 29kg. É coisa pra caramba. É peso pra caramba. É banha pra caramba. Dava pra alimentar um pequeno país africano com o tanto de gordura que estava sobrando no meu corpo.
Em praticamente 1 ano, o projeto Balboa foi realizado com sucesso. Agora é trabalhar pra ficar cortado estilo Bruce Lee!
Guia romântico: Dia dos Namorados em Belo Horizonte
Dia dos Namorados em Belo Horizonte – um guia romântico
O dia dos namorados em Belo Horizonte está chegando e até agora você não sabe onde levar a sua gata para celebrar essa data tão maravilhosa?
Sorte a sua que eu existo, né?
Afinal, quem mais daria dicas espertas e interessantes para você se dar bem no próximo dia 12 se não o seu, o nosso, Rafa Barbosa?
Prepare-se para conhecer um roteiro romântico e inesquecível pelas ruas da nossa amada capital mineira (se você não sabe, é Belo Horizonte) elaborado com todo amor e carinho.
As dicas que darei a seguir são tão quentes que você provavelmente vai encerrar o dia fazendo um amorzinho gostoso com a sua amada.
E tudo isso de graça.
Peço apenas lembre-se de mim na hora do vai-e-vem.
Café da manhã para namorados em belo horizonte
Que tal surpreender a sua amada com um delicioso café da manhã?
Belo Horizonte oferece ótimas opções para quem deseja realizar o desjejum com muito amor e colesterol.
A dica para começar bem o dia dos namorados fica por conta da pastelaria mais tradicional da capital Mineira: A Pastelândia.
São mais de 11 opções espalhadas por toda a cidade, mas a mais romântica delas está situada na Rua Tupinambás, entre a Paraná e Curitiba.
Com deliciosos combos de 5 pastéis e um caldo de cana, esse nutritivo café da manhã gourmet vai deixar a sua gata bem disposta e alimentada para um dia repleto de aventuras e romance pela cidade mais charmosa da região central de Minas Gerais.
Circuito Cultural
Após um café da manhã repleto de carboidratos e gordura, o casal estará apto a percorrer o famoso circuito cultural de Belo Horizonte.
Já que estamos na região central podemos começar com o que há de melhor na cidade: artesanato.
O circuito começa na Praça Sete de Setembro, marco da capital mineira.
Ali existe uma grande concentração de artistas plásticos (os hippies, na verdade) que não hesitam um minuto sequer em abordar jovens para mostrar os seus trabalhos mais caprichados: pulseiras de pano, anéis e brincos de fio de cobre e colares de miçangas das mais variadas cores.

Artesanato nas ruas de BH.
Se você não comprou nada para a gata, esse é o momento. Os preços são excelentes.
Ainda na região central, que tal levar a sua namorada para um verdadeiro concerto de música instrumental?
A dica é seguir até a Praça Rio Branco, ou como é mais conhecida: Praça da Rodoviária, onde existe uma enorme concentração de músicos bolivianos e suas saborosas flautas de pã.
É um espetáculo inesquecível, comparado às grandes apresentações de filarmônicas como a de Berlin e a de Bagdá.
Almoço de dia dos namorados
Após curtir um dos maiores espetáculos que a ruas de Belo Horizonte podem proporcionar, que tal curtir um almoço romântico com a sua alma gêmea?
E você nem vai precisar se deslocar muito.
Da Praça Rio Branco, é só descer mais um pouco e já estará em um dos restaurantes mais famosos da capital mineira: O Restaurante Popular.
Com vista panorâmica para o novo Boulevard Arrudas, o Restaurante Popular é o local ideal para estreitar os laços amorosos com a sua parceira.
O cardápio remete aos principais conceitos da culinária francesa. A impressão que se tem é de estar degustando um saboroso fois gras em um dia ensolarado na inesquecível Champs-Élysées em Paris.
Por apenas R$ 2,00 você aproveita o que há de melhor na região central. Sem contar que é um dos locais mais bem frequentados da capital mineira.
Garanto que após esse almoço inesquecível, sua namorada estará no clima para o próximo ponto do roteiro romântico para o dia dos namorados em Belo Horizonte.
Cinema
Depois de azeitar o relacionamento com um jantar romântico num dos maiores pontos turísticos da capital mineira, a boa é pegar uma sessão de cinema e começar a esquentar as coisas para logo mais a noite.
Belo Horizonte já teve cinemas clássicos em suas ruas, como o Cine Pathé, Odeon, Metrópole e Cine Brasil.
Infelizmente, todos eles hoje em dia são filiais da Igreja Universal do Reino de Deus.
Mas alguns puristas e amantes da sétima arte ainda mantêm unidades mais discretas em pontos centrais da capital mineira.
Para criar aquele clima para o encerramento triunfal da noite, leve a sua namorada ao Cine Regina, que fica na Rua da Bahia, 484.
O local, antigo cinema de rua, hoje é um dos poucos e seletos cinemas pornô de Belo Horizonte.
Com visual dos anos 60, o local é excelente para levar a sua amada de volta aos anos dourados da capital mineira.
Com a exibição de filmes héteros, a tarde pode ser apenas um aperitivo para a grande noite do casal.
Fim de noite
Após pegar um cineminha erótico e tirar um sarro no escurinho do cinema, que tal encerrar o dia dos namorados fazendo aquele amorzinho gostoso com a sua parceira?
Como é dia dos namorados, os motéis mainstream estarão completamente lotados.
Que tal proporcionar uma experiência diferente pra moça?
Afinal, durante o dia você mostrou um lado de Belo Horizonte que até então pouca gente conhecia, não é mesmo?
Continue nessa vibe vintage e leve a pequena donzela para o Motel Sunflower, na Avenida Paraná.
Com visual totalmente retrô, que remete aos bons tempos da efervescência cultural belo-horizontina, o Sunflower é um respiro de romantismo em meio a uma cidade dominada pelos relacionamentos de apenas uma noite.
A fachada já mostra que o local foi feito para casais que desejam explorar a cumplicidade conquistada ao longo do relacionamento e fazer amor como se fossem figurantes de um dos grandes sucessos da Rede Globo: a minissérie Hilda Furacão.
Um fim de noite com chave de ouro para esse roteiro romântico elaborado com a melhor das intenções: fortalecer ainda mais o amor entre os casais de namorados que estão em dúvida sobre o que fazer na data mais romântica do ano.
Espero que aproveitem.
Mais um trailer de Man of Steel
Eu já não to mais aguentando esperar para assistir o retorno do maior super heroi de todos os tempos: Supeman. O filme estreia na próxima sexta nos Estados Unidos e só mês que vem aqui no Brasil. É provavelmente a maior tortura pela qual já passei.
E a cada semana, um novo vídeo ou uma nova imagem surge para deixar os fãs do azulão ainda mais empolgados com a já considerada obra-prima de Zack Snyder. Dessa vez é um trailer exclusivo da Nokia, que mostra bastante dos últimos dias de Krypton e um pouco da batalha entre o General Zod e Kal-El pelos ares de Metropolis.
Não sei vocês, mas eu acho que o que estou sentindo nesse momento é um orgasmo.
Confira comigo:
httpvh://www.youtube.com/watch?v=dwYatpwrs8s
Dica do Bobolhando no Twitter.
De cara nova
Daqui a exatamente uma semana o meu blog completa 7 anos de vida. É muito tempo se você parar pra pensar. To nessa blogosfera há mais tempo que muita gente por aí. E pode acreditar quando digo que não é fácil manter um blog por todo esse tempo, ainda mais um blog autoral.
E você não leu errado lá em cima. O nome dele é esse mesmo “Sem título ainda…”, com as reticências. Não vejo o menor motivo para dar um nome melhor que esse. Afinal, em sete anos eu mudei pra caramba e o blog também.
Começou com posts mal humorados sobre assuntos totalmente aleatórios, depois passou para algo na linha “olha o que eu achei pela internet”, por um longo e lucrativo tempo foi caça paraquedista até o momento em que percebi que ele deveria ser, assim como os primeiros blogs da história da internet, uma espécie de “diarinho”, ou simplesmente um lugar para escrever sobre a minha vida pacata.
E assim tem sido há pelo menos uns 3 ou 4 anos. E não pretendo mudar.
Esse ano percebi que precisava dar uma atualizada no layout dele. Não tava curtindo aquele visual de pré-primário (mesmo que eu ainda tenha a idade mental de 12 anos). A procura foi frustrante. Não conseguia encontrar nenhum tema que me agradasse. WordPress ficou moderno e lucrativo demais para os desenvolvedores criarem blogs para quem só quer contar as enrascadas em que se mete.
Mas nessa madrugada a procura acabou. Encontrei esse tema que você está apreciando agora e não pretendo me desfazer dele tão cedo.
Agora deixa eu voltar para o meu filme aqui pois nem deveria estar escrevendo esse post, já que não devo satisfação a nenhum de vocês, seus intrometidos.
Um pente e rala
Em algum lugar…
– Ei, tem pente?
*risinhos tímidos*
– Tenho sim. Você tá afim?
– To. Tá um problema isso aqui.
– Na sua casa ou na minha?
– Oi?
– O pente. Na sua casa ou na minha?
– Como assim? Se eu to te pedindo aqui, é porque eu não tenho um aqui agora. Lá em casa eu tenho.
– Ah, é esse pente que você tá falando?
– E qual outro pente seria?
Ah, o funk carioca.
Os ritos de passagem do colégio
Estou próximo do aniversário de 10 anos de formatura do ensino médio. Pois é. Eu sou mais velho do que aparento ser fisicamente e mentalmente, já que tenho a pisque de um pré-adolescente. Isso me faz refletir sobre alguns ritos de passagem que somos submetidos durante a época de escola.
Existe um momento claro, marcado entre o final da oitava série e o início do primeiro ano (na minha época a contagem ainda era assim, mas parece que mudou, né?) em que deixamos de ser meras crianças que jogam futebol com latinha de refrigerante amassada a passamos a ser jovens entrando na adolescência e buscando algo mais do que apenas interações intra-classe com as garotas do colégio.
Como estamos nessa fase de transição, queremos sempre passar a impressão de que não somos mais aquelas crianças bobinhas do primário. O primeiro passo é adotar novos termos para velhos conhecidos:
O recreio deixa de ser recreio e passa a ser chamado de “intervalo”. Recreio é coisa de criança que precisa desses preciosos 20 minutos no meio do dia para brincar e se distrair durante as aulas.
A merenda passa a ser chamada apenas de “lanche”. Já que merenda lembra merendeira e como um bom pré-adolescente, você não usa mais essa maletinha com personagens da Turma da Mônica (que você adora) pra levar os lanchinhos do intervalo.
O recreio, digo, o intervalo, que antes era repleto de crianças correndo brincando de pega-pega ou jogando futebol de latinha dá lugar a pequenos e grandes grupos de pré-adolescentes que se juntam para conversar sobre bandas, artistas e revistas da moda. Em alguns casos (era o meu), uma turma se junta pra jogar RPG em algum canto obscuro do colégio, longe da vista dos curiosos e dos ignorantes sobre o assunto.
E nesses grupinhos, o pega-pega de brincadeira dá lugar ao “pegar” de verdade. Se você corre no intervalo, você passa a ter menos chances de conquistar as garotas que nesse momento deixam de usar roupas largas e passam a desfilar com calças mais coladas e blusas mais apertadas, destacando os atributos que conquistaram nos últimos meses.
Muitos pré-adolescentes perdem o “B.V” nessa fase da vida. Alguns demoram um pouco mais.
A aula de Educação Física deixa de lado os jogos de queimada e atividades mais bobinhas e passa a ser apenas futebol, handebol, vôlei e basquete. Qualquer outra atividade além dessas é coisa de criança e não vale a pena ser feita.
E assim você vai crescendo. Deixando de lado aquelas coisas que você contava os segundos para fazer e quando menos percebe, está dando adeus ao colégio e entrando na faculdade. Um mundo completamente diferente. Até que você se forma e percebe que se tornou um adulto e fica morrendo de saudade daquele tempo em que as preocupações se resumiam em estar com os amigos na hora do recreio e não ficar por fora de nenhum assunto.
Crescer é uma droga.
Operação padrinho de casamento
Amanhã um dos meus melhores amigos irá se casar e eu serei o padrinho. Pessoas se casam todos os dias (preferencialmente nos finais de semana, acredito eu), mas essa é a primeira vez que um amigo realmente próximo dá um passo desses. Tenho outros amigos que já moram juntos, mas que já conheci mais velhos. Esse é um daqueles que você praticamente cresce junto e a sensação é um pouco estranha.
Não estranha por ele estar se casando. Claro que não. To feliz pra caramba pelos dois. Lembro como se fosse hoje do dia em que ele me disse que estava começando a ficar com a garota. Em 2005. Ele ainda nem tinha se formado no ensino médio. O tempo passa rápido pra caramba.
Não sei se é pelo fato de ser mais velho que ele, mas fiquei pensando nesse assunto. Já escrevi sobre isso há alguns meses, quando reparei que a grande maioria dos meus colegas de colégio já estavam casados e com filhos, mas nada tão próximo de mim. Não são amigos que eu tenho contato quase que semanalmente.
Mais uma vez é aquele papo de pensar se não estou ficando pra trás, já que parece que todos os meus amigos encontraram as suas respectivas almas gêmeas e eu ainda to tentando encontrar as esferas do dragão. É algo complicado de se pensar, ainda mais quando você já está batendo na porta dos 30 anos e a vida começa a fazer um pouco mais de sentido. É realmente estranho.
Só sei que amanhã estarei lá, apoiando dois dos meus melhores amigos nesse passo gigante que estão dando. E fico feliz por ter acompanhado essa história desde o começo. O primeiro encontro, quando virou namoro, quando se separaram, quando ela foi morar em outra ponta do país e ele ficou por aqui, quando eles voltaram a se aproximar, quando voltaram a namorar, quando ela se mudou pra cá novamente, quando a coisa ficou séria e decidiram morar juntos. E agora só oficializando o que já estava feito desde 2010.
2013 parece ser um ano promissor para os meus amigos. E fico feliz em saber que está tudo dando certo para eles. É impossível não me sentir como Ted Mosby nesse momento. Ainda mais quando metade dos meus amigos que acompanham a série diz que tem muita semelhança (não fisicamente).
Alguns já estão planejando filhos, outros estão se casando e eu continuo acompanhando tudo de perto, esperando o momento em que essas coisas acontecerão comigo. Ou não. Vai saber. Às vezes eu nasci pra ser uma espécie de Charlie Harper sem a parte da bebedeira e a quantidade de mulheres.
Man of Steel trailer 3
Antes de qualquer coisa, gostaria de agradecer ao Zack Snyder por esses 3 minutos e 3 segundos. Sei que um trailer não diz muito sobre um filme, mas parece que o “visionário diretor de 300” conseguiu mais uma vez. E não foi uma vitória comum. O cara parece que acertou a mão em cheio com o maior super-heroi de todos os tempos: Superman.
Depois de um pequeno viral durante a semana, com uma mensagem do General Zod pedindo que Kal-El se entregasse, eis que hoje somos presenteados com o terceiro trailer do filme Man of Steel – O Homem de Aço. Por favor, para tudo o que estiver fazendo e deixe as lágrimas escorrerem, se assim como eu você é fã do azulão.
httpvh://www.youtube.com/watch?v=T6DJcgm3wNY
Eles cresceram e estão com uma vida sexual melhor que a nossa…
Em 2008, Marcelo Camelo surpreendeu o mundo do entretenimento ao assumir seu namoro com a jovem Mallu Magalhães. Ele, com 30 anos e ela com 16 desprenderam-se das amarras sociais que ditam as regras da sociedade e resolveram dar uma chance ao amor. A surpresa foi grande, mas já tinha gente fazendo o mesmo um ano antes (risos).
Muitos criticaram a atitude do vocalista da banda Los Hermanos. Afinal, o que um homem formado e barbudo estaria querendo com uma inocente cantora de apenas 16 anos? Safadeza? Promiscuidade? Uma parceira para as horas e horas de jogatina de Xbox? Não. Era apenas amor em sua forma mais pura e simples.
Há quem diga que Marcelo Camelo é um dos maiores visionários que já pisou em terras brasileiras. Abraçou a “causa” Mallu Magalhães e lapidou a mocinha em um dos diamantes mais bonitos da música brasileira. E, acredite, eu a achava a pessoa mais estranha do mundo e se estou dizendo nesse momento que ela é linda, é porque foi capaz de mudar até mesmo a minha opinião.
Apesar da estranheza do público em geral, homens com mais de 25 anos assumindo relacionamentos com garotas de 16 anos é algo extremamente comum. Em alguns países, por exemplo, meninas com menos de 15 anos já estão celebrando casamentos e carregando os jovens herdeiros de algum fazendeiro paquistanês.
Vivíamos uma época em que a palavra de ordem era “quê isso, novinha! Que isso”!
Porém, o inverso não era algo tão comum. Mulheres mais velhas dificilmente se interessam por rapazes ainda na adolescência, salvo algumas exceções como a sua mãe… brincadeira. Uma mulher com os seus 25 a 30 anos não quer um moleque que ainda tenha aulas de estudos sociais no colégio. Quer um homem bem sucedido, próspero e que tenha capacidade de realizar seus desejos sexuais, financeiros e matrimoniais (que por uma incrível coincidência bate com a minha descrição).
Mas isso mudou em 2013. Um novo precedente foi aberto com o anúncio do namoro entre a panicat Babi Rossi e o herdeiro do império OLX, Ollin Batista, filho de Eike Batista, popularmente conhecido como o homem mais rico do Brasil, e um dos mais ricos do mundo.
Ollin Batista tem apenas 17 anos e Babi Rossi já completou 23 primaveras. Tecnicamente, não é uma diferença assim tão grande (e estou chocado por ela ter nascido em 1990).
O bilionário pipi de Ollin Batista passou a frequentar as fartas carnes de uma das mulheres mais atraentes da televisão brasileira (na minha humilde opinião). A opinião pública massacrou a moça, creditando a sua súbita paixão pelo herdeiro única e exclusivamente ao interesse nas finanças do rapaz. Mas a questão é que Babi Rossi e Ollin Batista puseram fim na “Ditadura das Novinhas” (triste) e deram início à “Supremacia dos Novinhos”.
Não demorou muito para sermos surpreendidos com mais uma notícia de mulher mais velha pegando rapazinho adolescente. Nicole Bahls, a nossa carismática ex-panicat e ex-peoa d’A Fazenda (quanto ex’s em apenas uma descrição) anunciou em seu Twitter que estava namorando. O nome do sortudo não foi citado, mas instantes depois publicou uma foto ao lado de Enzo Celulari, filho de Cláudia Raia e Edson Celulari… De apenas 15 anos. Cara, eu me lembro de quando saiu na Caras ou na Contigo, sei lá, sobre o nascimento do Enzo. E o rapazinho já está nesse nível de possível fornicação?
A moça não confirmou o “affair”, mas a mídia já havia cogitado a possibilidade ainda no carnaval, quando os dois saíram juntos em fotos na quadra de uma das escolas de samba.
Estamos vivendo uma época muito estranha, amigos. Uma época em que esses jovens rapazes estão tendo a oportunidade de realizar as fantasias que nós, homens acima de 25 anos, tínhamos com mulheres parecidas durante a nossa adolescência.
Ainda mais com uma cabeça de 17 anos. Não consigo nem escrever aqui as coisas que se passavam na minha cabeça nessa idade. Eu era praticamente um pervertido em formação.
Agora, nos resta esperar para confirmar se realmente estamos vivendo numa época prospera para os nossos adolescentes que sempre sonharam ter um momento a sós com a “gostosa da vez” brasileira. Aproveitem o momento e honrem isso, rapazes. Os sonhos, as fantasias e a experiência de milhares de ex-adolescentes estão com vocês.
P.S.: Será que Ronald, o primogênito do nosso Ronaldo Fenômeno também vai garantir a sua “coroa”? Façam as suas apostas.
A semelhança entre escovas de dente e relacionamentos
Eu não sei como é a vida de casado (mal sei o que é sexo), mas se tem algo que acredito chegar bem próximo disso é a relação entre o ser humano e a sua escova de dente.
Quando você acorda, o primeiro contato é sempre com a escova de dente (no meu caso, primeiro eu dou uma olhada no Ipad e depois me levanto para fazer as demais necessidades, mas essa informação não deveria estar aqui para não atrapalhar a fluência do texto). E não pode ser qualquer escova de dente. Tem que ser uma que se encaixe perfeitamente na sua arcada dentária e que possua uma pegada anatomicamente confortável. Afinal, você começa e termina o seu dia com a escova de dente.
Hoje foi um dia triste, pois tive que trocar de escova. Estava acostumado com a minha antiga Oral-B azul e branca, com um cabo confortável e cerdas macias e especialmente desenvolvidas para propiciar a limpeza ideal para o meu tipo de arcada dentária.
Foi um relacionamento duradouro. Mais de um ano. O que é muito se você der uma olhada no meu histórico nesse ramo da vida. Foram muitas histórias com essa escova. Me acompanhou nas minhas últimas viagens e teve bastante trabalho, já que comendo de 3 em 3 horas, você acaba dando uma escovada pra não ficar com hálito de biscoito ou de barrinha de cereal.
Mas como toda história de amor, chega um momento em que o relacionamento fica desgastado. Ela já não estava me proporcionando uma limpeza de qualidade. Estava ficando um pouco desgrenhada. As cerdas já não estavam tão alinhadas e asseadas como antigamente. Caiu na rotina. Não se preocupava mais em ficar bonita pra mim. Notei que tanto a escova quanto eu havíamos perdido aquela química, aquela cumplicidade que só os grandes casais compreendem.
Sem o menor desejo de adiar o inevitável, fui ao armário de higiene (que pode ser considerado como a boate do mundo das escovas de dente) e cortejei uma nova parceira de higienização bucal.
Foi amor à primeira vista: ela era mais magra que a anterior, com cerdas menores e mais bem cuidadas. Um cabo anatomicamente correto que se encaixou perfeitamente ao meu toque. Além disso, possui um corpo mais curvado do que a anterior, que em minha opinião sincera era uma verdadeira tábua: completamente reta. Não sei, mas nessa fase da vida, estou dando mais valor às curvinhas. Um gosto apurado desenvolvido com o tempo. Um verdadeiro sinal de que estou amadurecendo.
Mas um relacionamento não se baseia somente em aparência e atrativos visuais. Era preciso testar a novidade. E posso dizer que valeu a pena. Como disse anteriormente, a nova escova se adaptou perfeitamente ao formato da minha mão. As cerdas, como imaginei, são completamente macias e proporcionam um escovar suave e objetivo, alcançando os pontos mais profundos da minha arcada dentária.
Envolvido pelo momento, me deixei levar. Escovei fazendo círculos, depois passei para o famoso esfrega-esfrega e por fim apliquei a técnica da “vassoura”, que consiste em movimentos ritmados de baixo para cima nos dentes do fundo.
Em questão de minutos já havia me esquecido completamente da antiga escova de dente, que nesse momento deve estar em algum lixão usando calças de moletom, devorando um pote de sorvete e assistindo o Diário de Bridget Jones enquanto lamenta por ter perdido esse grande partido chamado Rafael Barbosa.
Como eu estou? Muito bem, obrigado. Por falar nisso, vou ali escovar os dentes.