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Ah… ver fotos no álbum do Orkut…

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Eu gosto do Orkut. Acho a parada legal. Lá eu tenho certeza que 90% dos meus amigos tem conta, ao contrário do Twitter ou Facebook, que são duas paradas mais elitizadas e tal.

Eu também gosto das pessoas que tem conta no Orkut. Até mesmo daquelas que não tinham contato com informática até a duas semanas atrás. São essas pessoas que fazem a economia virtual girar. São elas que clicam nos seus links do Adsense e as que fazem os comentários mais engraçados em posts.

Mas tem uma coisa no Orkut que me incomoda. Não é um câncer que se espalha. É algo sazonal, digamos assim.

Entre uma navegada e outra, a gente sempre se depara com o perfil de alguém e bate aquela vontade, aquela coceirinha no dedo, que nos leva a clicar no álbum de fotos e praticar uma de voyeur.

Digamos que em números, 90% dos usuários do Orkut passam a maior parte do tempo pulando de perfil em perfil e vendo as fotos do álbum. É, parece que eu sou normal.

Mas voltando.

O que me incomoda no Orkut são aquelas pessoas que possuem álbuns com tipo, 2.500 fotos. Você pensa: “Caralho, o maluco é fotógrafo. Normals”.

Não. Você ter 2.500 fotos suas, sozinho em frente a um espelho não é algo normal. É muita falta do que fazer. É muita carência. É muita falta de mulher/homem/emprego.

Eu não consigo me olhar nem por dois minutos em frente ao espelho e quem dirá tirar mais de mil fotos fazendo caras e bocas. Não dá.

Mas não adianta nada. Eu não posso influenciar a forma como as outras pessoas gastam o tempo delas. Provavelmente essas que tem 2.000 fotos no álbum tem muuuito tempo livre e acham melhor gastá-lo assim, tirando fotos.

Só pra não passar em branco, uma foto minha que adoro:

risos. me pegaram no flagra, risos.

É pro Orkut? 😀

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Teorias da Conspiração a parte, Michael Jackson vive!

Escrito por Arquivo

Em uma época distante...

Em uma época distante…

O texto a seguir pode ser considerado por muitos o resultado de uma viagem a base de LSD, cannabis, chá de cogumelo ou qualquer outra substância ilícita que provoque devaneios como esse. Mas vou logo avisando que estou completamente são enquanto escrevo essas linhas.

Paranóico? Um pouco. Mas acredito que o que vocês estão prestes a ler faz tanto sentido que, se eu tivesse condições, estaria disposto a ir à fonte buscar por informações que comprovem essa minha “teoria”.

Se você gosta de uma boa teoria da conspiração, sente-se confortavelmente em sua cadeira e leia porque eu acredito que Michael Jackson não morreu!

Sim. Michael Joseph Jackson está VIVO!

Aviso: O texto é puramente autoral e a teoria é totalmente baseada em informações e notícias disponíveis na mídia. Absurdo ou não, apenas leia e pense um pouco…

Um breve histórico

Após as acusações de abuso, grande parte da fortuna do Rei do Pop foi investida em indenizações, fianças e honorários para os advogados. Além disso, Michael Jackson sempre foi consumista. Logo, as dívidas do astro tendiam a subir vertiginosamente.

Até o momento ninguém disse com certeza qual o valor da dívida do astro, mas segundo informações, estima-se que o débito gire em torno de US$ 200 mi a US$ 500 milhões de dólares.

Nos últimos, para saldar alguma parte da soma, o cantor vendeu parte do seu rancho Neverland e hipotecou a casa onde cresceu em Encino. A soma, obviamente, não pagou nem a metade da dívida.

Após um hiato de mais de 10 anos Michael Jackson finalmente resolve voltar aos palcos. O objetivo da volta aos palcos? Essa era considerada a única forma do astro conseguir dinheiro suficiente para resolver os seus problemas financeiros.

E entre um ensaio e outro, no fatídico dia 25 de Junho de 2009 o astro teve uma parada cardíaca, morrendo aos 50 anos e três semanas antes do início da turnê em Londres.

Uma vida cheia de reviravoltas

Uma vida cheia de reviravoltas

Algo muito, muito maior

A notícia da morte de Michael Jackson pegou a todos de surpresa. Eu esperaria que qualquer pessoa morresse esse ano, menos Jacko. Era inconcebível a idéia de que o Rei do Pop pudesse morrer nessas condições, mesmo com um certo burburinho na mídia americana dizendo que o cantor estava com uma doença séria causada por uma bactéria que poderia levá-lo a morte. O que até agora não foi confirmado por nenhuma fonte.

A partir do momento em que a morte do astro foi confirmada o mundo parou. O inventor do Moonwalk, o artista com o maior número de discos vendidos na história da música havia partido. Fãs no mundo todo prestaram a suas últimas homenagens e, entre essas homenagens, a avalanche de pedidos e compras de toda a obra áudio-visual de Michael Jackson.

Em todas as lojas de venda de música e comércio eletrônico os CDs mais vendidos eram em sua grande maioria do cantor.

Uma explosão de vendas tomou conta do mercado fonográfico mundial. Todos queriam guardar a obra do maior cantor “Black or White” de todos os tempos.

Ainda pego de surpresa, não pensei muito nas conseqüências da morte do astro. Mas essa semana, após o baque inicial, comecei a colocar as idéias em ordem e, entre uma conjectura e outra, acabei ligando os pontos e descobrindo que a morte do ídolo pop tem um significado e um impacto muito maior do que o que estamos presenciando.

Os preparativos

Com essa overdose de Michael Jackson nos meios de comunicação, algo dentro de mim dizia que isso não estava certo. Algumas coisas não se encaixavam.

Entre um copo de Coca-Cola e outro, a imagem foi ficando mais clara na minha cabeça.

A primeira idéia que cogitei foi que a AEG, empresa organizadora dos shows em Londres, fosse apenas uma empresa de fachada que, de alguma forma, estaria ligada ao ícone musical.

Fazia sentido.

Deixou de fazer no momento em que busquei maiores informações e descobri que o dono dela é, simplesmente, a 31ª pessoa mais rica do mundo com uma fortuna estimada de US$ 7.8 bilhões de dólares.

Mas isso não impede o fato de que, com a explosão de vendas de CDs, músicas, DVDs e demais produtos relacionadas à Michael Jackson, um acordo entre ele e o dono da AEG não pudesse ser firmado.

Fato que as pessoas que compraram entradas para o show não querem se desfazer dos ingressos. Afinal, essa é a última recordação do rei do pop.

Até mais.

Até mais.

Últimos ensaios

Antes da morte repentina, Michael vinha ensaiando frequentemente para a sequência de shows. Após mais de 10 anos parado, era necessário colocar um pouco de graxa nas engrenagens e ver se o molejo e a desenvoltura característicos do dançarino ainda estavam afiados.

Ensaiar antes de grandes shows é algo normal para artistas de qualquer tipo.

O que me impressionou ainda mais após a morte do astro, foi a divulgação de um vídeo “exclusivo” de um ensaio realizado dois dias antes da morte do astro.

Michael Jackson está feliz, animado e completamente em forma no vídeo que você confere abaixo.

httpv://www.youtube.com/watch?v=vbNNJXkxUhU

Já era sabida a existência da gravação dos ensaios e, antes da divulgação do vídeo, correu a notícia de que essas gravações seriam convertidas em um DVD “póstumo” em homenagem ao cantor.

Me surpreendi mais uma vez quando o tal vídeo foi divulgado.

Repare na qualidade do áudio e da imagem. É playback, claro. Mas em nenhum momento a gravação parece algo amador. Foi gravada com um alto grau de profissionalismo. Áudio e imagem de alta qualidade e vários ângulos diferentes.

O ensaio foi filmado exatamente para se tornar um DVD. Algo premeditado? Acredito que sim.

Explosão de vendas

Como já citei acima, com a confirmação da morte de Michael Jackson, houve uma explosão de vendas.

No Amazon.com, o TOP 10 tem 9 álbuns de Michael Jackson e 1 álbum dos Jackson Five, o que, teoricamente, é a mesma coisa.

Fenômeno até na hora da morte

 

A arrecadação com a venda desses CDs é algo assustador, dado o fato de que Michael Jackson não emplacava nenhum grande sucesso desde os anos 90.

Rádios no mundo todo não param de tocar os grandes sucessos do ídolo pop. Canais de televisão idem. A carreira de Michael Jackson deu uma guinada com a sua morte, o que nos leva a pensar que algo não está se encaixando nessa situação.

Uma nova morada

Nos últimos meses, Michael Jackson andou visitando com certa freqüência Bahrain. Entre uma ou outra troca de gentilezas com o sheik, dizem as más línguas que o cantor comprou duas “vilas” no arquipélago artificial de Amwaj.

Seria esse o início de um “asilo político”? Michael Jackson estaria organizando a sua saída para o backstage da vida para nunca mais voltar? Se esse for o caso, o Rei do Pop não poderia reaparecer na mídia nunca mais.

Evidências

As maiores evidências de que Michael Jackson não morreu, na minha opinião, encontram-se nas atitudes de sua família em relação à sua morte. Não senti um pingo de emoção entre seus irmãos, mãe e pai.

O espetáculo que foi o seu velório contribui ainda mais para a formulação da idéia de que Michael Jackson estaria realmente descansando, mas não da forma como acreditamos. O caixão não estava aberto e não há nenhuma pista sobre o local exato onde ele será enterrado.

Uma curiosidade assustadora:

No vídeo abaixo podemos observar o “corpo” de Michael Jackson se mexendo na maca dentro do helicóptero, horas após a sua morte ser confirmada, no traslado para o IML local.

Repare bem a levantadinha estilo “Já chegamos”:

httpv://www.youtube.com/watch?v=iku_T93OEsg

Assustador e ao mesmo tempo chocante.

Conclusão

Você pode concordar ou não com essa teoria. Aliás, já rolam algumas manifestações na web de pessoas com o pensamento semelhante ao meu.

Muitos acreditam que Michael Jackson fez isso somente para ganhar dinheiro e saldar suas dívidas. Eu penso diferente. Acredito que o Rei do Pop apenas se cansou dessa vida de especulações e acusações infundadas, perseguição da mídia e, acima de tudo, uma vida explorada por todos ao seu redor.

A real é que ninguém sabe na verdade como era o rosto de Michael sem maquiagem ou máscaras. E digo mais: para quem passou por várias cirurgias plásticas, algumas a mais para modificar o seu rosto novamente não são nada.

Ele quer apenas descansar.

Nesse momento deve estar relaxando em suas ilhas no Bahrain assistindo Oprah Winfrey e comentando com seu mordomo, Ahmed, o quanto ele está feliz. Finalmente.

Bônus

A teoria bônus que pensei é que todo esse episódio não passa de um viral para o lançamento de seu mais novo cd: Ressurection.

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Recadinhos da paróquia!

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Se você se chama Alvina, mora em São Paulo e andou me procurando recentemente, queira, por favor, ir se foder no prostíbulo mais próximo da sua residência.

Grato.

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Jonas Brothers transando?

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Apesar de eu escrever muita besteira por aqui, esse ainda é um blog que respeita as tradições e princípios da familia brasileira. Quer ver vídeos dos Jonas Brothers transando? Esse não é o melhor lugar pra procurar. Safadinho.

Q

Q

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Admirável mundo novo…

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É realmente um novo tempo. Eu, que sou novo, estou presenciando um fenômeno nunca antes visto. É chegada a hora do Brasil mostrar a sua cara, digo, o seu avatar.

Acredito que até hoje não houve nenhum protesto desses modernos, pela internet, que tenha tirado algum governante do poder. A galera se mobilizou e conseguiu emplacar a “hashtag” #forasarney no Twitter.

Ok, não foi nada espontâneo e só conseguiram isso depois que as celebridades da TV migraram para a ferramenta e apoiaram o protesto “legítimo” da geração Danoninho.

Dito isso, posso concluir (pessoalmente) duas coisas:

Os formadores de opinião do Twitter e blogs não formam tanta opinião assim…

As celebridades enxergam no Twitter uma fonte inesgotável para figurarem em portais de notícias e fofocas.

Ou seja: não deu em nada.

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Social Minas – Uma visão do cenário das mídias sociais em Minas Gerais

Escrito por Arquivo

Eu fui =D

Eu fui =D

O mercado mineiro pode ainda ser pequeno, os clientes podem estar descobrindo agora, mas de uma coisa não dá pra fugir: Minas Gerais está muito bem servida de agências digitais e com profundo conhecimento em mídias sociais. Foi essa a impressão que tive ao participar do primeiro Social Minas – evento organizado pela AMADiAssociação Mineira das Agências Digitais.

Estudos de caso, painéis, palestras sobre as mídias sociais e uma platéia repleta de pessoas que gostam, estudam e atuam na área. O primeiro evento totalmente mineiro voltado para o estudo das redes sociais.

Tentarei passar de forma bem resumida as minhas impressões sobre o evento, palestrantes e citar os principais pontos abordados.

Ao chegar ao evento, os visitantes recebiam um kit contendo uma caneta, duas folhas de papel (nem todo mundo é “guique” e não possui um notebook ou um Iphone), dois cartões de “crédito” para acessar o Sonora, do Terra, um botton da AMADi, um cupom para ganhar 50% de desconto em cursos do IPEC  e um flyer do mesmo.

O evento foi realizado no auditório do Campus JK do Centro Universitário Newton Paiva. Lugar grande, aconchegante e com uma excelente infra-estrutura. Porém, as tomadas eram escassas e as poucas que eu vi já estavam sendo utilizadas, o que queria dizer que, dentro de duas horas, eu teria que desligar meu notebook.

A galere no evento

A galere no evento

O evento começou pontualmente as 09:25 com apresentação de Saulo Medeiros, sócio-diretor da agência 5Clicks e atual presidente da AMADi. Como manda o protocolo, apresentou a associação, seus membros, objetivos e etc. Agradeceu aos patrocinadores do evento e deu início às palestras.

O primeiro palestrante do Social Minas foi André Fonseca, fundador da Dito Internet e mostrou o atual momento das mídias sociais e como trabalhar nesse meio. Segundo André, as mídias sociais se baseiam em monitoramento, relacionamento e produção de conteúdo.

André Fonseca

André Fonseca

Veja os slides da apresentação de André.

Em seguida foi a vez das “meninas” Letícia Lira, Raquel Horta e Raquel Camargo participarem de um painel sobre as mídias sociais. Cada uma representando, digamos assim, um segmento: Letícia Lira representando o cliente (Vivo) , Raquel Horta a agência (Mapa Digital)  e Raquel Camargo pesquisadora (Twitter Brasil).

O trio. Letícia Lira, Raquel Horta e Raquel Camargo

O trio. Letícia Lira, Raquel Horta e Raquel Camargo

A dinâmica do painel foi bem interessante. A pergunta tema era apresentada e cada uma das participantes falava um pouco sobre o assunto.

O foco principal que permeou todo o painel foi a importância do planejamento em ações de mídias sociais.

As marcas já estão nas redes sociais antes mesmo de se darem conta. Como lidar com isso? Planejamento, pesquisa, diálogo, interação e entrega de conteúdo relevante. Esse é um ambiente onde as marcas, primeiro escutam, e depois se manifestam.

Outro ponto abordado foi a falta de unidade entre comunicação online e offline. Foi consenso entre as palestrantes que deve existir unidade. O planejamento, desde o primeiro momento, deve envolver o que será feito no mundo real e no mundo virtual. A internet não é “sobra de verba”.

Apresentação de Letícia Lira.

Como eu estava gripado e morrendo de febre, o evento terminou pra mim durante o Coffee-break. Mas teve prosseguimento com a palestra de Lou Martins da Cubo.cc apresentando alguns cases, que você pode conferir no search do Twitter.

Lou Martins

Lou Martins

Balanço final

Por ser o primeiro evento mineiro tratando exclusivamente sobre mídias sociais, o resultado final foi extremamente positivo. O evento valeu cada centavo dos R$ 30 investidos e deu a oportunidade para quem compareceu, conhecer melhor o que vem sendo feito em mídias sociais em MG e Belo Horizonte, conhecer as caras desse mercado e, principalmente, conhecer novas pessoas e futuros parceiros de profissão, o famoso “networking”.

Esse evento mostra que a AMADi está disposta a mudar o cenário da publicidade em Minas, mostrando a clientes e outras agências a força das mídias sociais e o retorno que elas geram se bem planejadas e elaboradas.

Já estou aguardando o próximo!

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O moonwalker final…

Escrito por Arquivo

michael-jackson-thiller

Rest in Peace, Jacko.

Esse é um daqueles momentos em que nada que se escreve faz algum sentido ou expressa o verdadeiro sentimento que permeia a mente de quem escreve. É um daqueles dias onde, em questão de horas, o mundo como você o conhece muda de tal forma que você pára e pensa: por que?

Lembro quando eu era bem novinho,  lá pelos meus 4 ou 5 anos de idade e via na TV aquele cara com roupa brilhante, luva em uma das mãos e um sapato brilhante e mágico que o fazia deslizar como se estivesse flutando a alguns centímetros do chão.

Esse cara era o Michael Jackson. Esse foi o meu primeiro contato com o famoso Rei do Pop. Na época o cd de trabalho dele era Dangerous, mas não era difícil vez ou outra assistí-lo fazendo a sua marca registrada, o moonwalk em algum vídeo ou show na TV.

Ah o moonwalk. Ou como eu chamava naquela época, “passinho que desliza para trás”. Acredito que todo mundo já tentou executá-lo pelo menos uma vez na vida. Fiquei anos a fio tentando entender qual era o mistério por trás daquele passo incrível de dança. Quando não consegui, cheguei a conclusão de que não havia como fazer igual, era mágica. A mágica do Michael Jackson.

Mas aí, em 2003, no meu segundo ano colegial conheci o Fabiano. O cara era fã de carteirinha do Michael. Colecionava posters, reportagens, vídeos e tudo o mais que você imaginar. E o melhor de tudo: ele fazia Cover do Michael em apresentações. Ou seja, o cara dançava praticamente igual. Praticamente, porque igual não tem como.

Quando fiquei sabendo disso a primeira reação foi: “Cara, manda um moonwalk ai pra eu ver”! Dito e feito. O Fabiano foi lá e fez, com uma perfeição tremenda. Na mesma hora implorei para que ele me ensinasse. Após algumas semanas eu já dominava o básico do Moonwalk e, enquanto trocava de roupa após a aula, aproveitava os minutos so de cueca e meia e praticava o “passinho de deslizar pra trás”. A primeira vez que acertei foi inesquecível, e desde então, sempre que tenho a oportunidade faço o tal passo nas pistas de dança.

Mas ai, com o tempo, Michael Jackson não era mais o mesmo. Cada vez mais recluso e cheio de polêmicas, aparecendo vez ou outra em público e sem nada inédito desde 2001. Mas o que isso importava? Nada. Eu tinha internet, tinha computador e tinha o KazaA.

Guardado com todo o carinho até hoje em meu HD, tenho todos os cds já lançados por Michael Jackson, incluindo seus Greatest Hits ou coletâneas,  como a última lançada no ano passado: The King of Pop. E vou mais além, também tenho todos os álbums regulares do Jackson Five e alguns outros lançamentos incluindo coletâneas da Motown.

Por que isso tudo? Eu achava o cara foda em todos os sentidos.

Pedófilo? Não sei dizer. Quem poderia dizer isso era o garotinho, mas sabe como é. Crianças nunca mentem.

Não importava se o cara era julgado ou aparecia cada vez mais bizarro. Ele ainda era o Rei do Pop, “O” Michael Jackson.

No último ano tivemos a notícia de que o Rei voltaria com tudo. Uma turnê já estava marcada e, somente em Londres, 50 shows agendados para a segunda metade de 2009. He’s Back. E acreditei em cada segundo que Michael Jackson voltaria com tudo. Retornaria ao trono que é seu por direito e que nunca foi ou será ocupado por outro artista.

De repente, e não mais do que isso, chego em casa em uma quinta-feira e me deparo com a notícia de que Jacko havia falecido. Como assim? A primeira reação foi pensar que não passava de um outro hoax como aquele que mencionava a morte de Silvio Santos.

No Twitter só se falava disso. As informações eram desencontradas. Na Globo anunciava que ele havia sofrido um enfarto. No Twitter, ele já estava morto. Nos portais de notícias havia a informação de que fora confirmada a sua morte por fontes, mas nada oficial.

Até que mudei de canal e coloquei na CNN. De fato, a mensagem Michael Jackson is dead estava na tela. Era difícil acreditar. Um dos caras que marcou a minha infância morto, de repente. Não chorei, não fiquei traumatizado mas, inevitavelmente o meu dia perdeu toda a graça. Fiquei triste, desanimado.

Eu realmente esperava um dia ver o Moonwalker pessoalmente, mesmo que capenga por causa da idade, mas ali, executado pelo mestre. Não foi dessa vez. Michael Jackson deu o seu Moonwalk final e, como todo rei, saiu de cena com todos os holofotes em cima dele.

Seu lugar jamais será ocupado por outro “cantor pop”. O cara era único. Era talento puro. A história não nega.

O mundo perdeu um grande artista. Performático por natureza, estrela por natureza e, acima de tudo, humano. Como eu ou você e, sendo assim, não julguemos o cara. Ele teve os seus problemas da mesma forma que eu e você temos os nossos. Deixemos que as boas lembranças permaneçam.

Deus abençoe o Youtube e as redes P2P. Graças a elas o legado de Michael Jackson estará a salvo para as futuras gerações.

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E os papertoys do Pitágoras? Publieditoriais em blogs de grande audiência ou em nichos específicos?

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papertoy

Ainda na onda do Social Minas, durante o painel com a presença de Raquel Camargo, Leticia Lira e Raquel Horta, (o post tá quase saíndo, mas é muita coisa pra falar, então esperem mais um pouco) um comentário feito pela última tocou em um ponto bastante abordado por quem entende de mídias sociais: a validade de publieditoriais e a relação entre nichos x audiência.

Recentemente a agência mineira Solution, que cuida da conta da faculdade Pitágoras, lançou a campanha do Vestibular 2009 e o carro chefe são os paper-toys das profissões.

Seria só mais uma ação publicitária de uma agência mineira se não fosse o fato de ser a primeira (que eu saiba) a investir em publieditoriais em vários blogs conhecidos e de grande acesso. Se você procurar, irá encontrar posts sobre o hot-site da ação em blogs como Sedentário, Bobagento, Jacará Banguela e Jovem Nerd.

Fato que a audiência desses blogs somada é absurda e, em uma primeira análise, o retorno em cliques direcionados para o hot-site seria considerado um sucesso. Mas aí eu faço uma pergunta: esses blogs atendem o nicho cujo público-alvo da campanha reside?

Na Internet cliques não querem dizer nada se não forem convertidos. Os links nesses blogs podem gerar uma visitação enorme, e vários posts sobre em blogs de menor audiência, provavelmente influenciados pelos blogs citados acima, considerados formadores de opinião. (Uma rápida busca no Google Blog Search nos mostra até o momento 43 resultados no último mês para “Paper Toys Pitágoras”). Mas até o momento eu não vi nada repassado de forma espontânea em outras redes sociais como o Twitter (8 citações apenas).

No Orkut a coisa parece mais movimentada graças aos perfis dos “paper-toys” que interagem com os usuários, o que é bem interessante já que, como todos sabem, é a rede social mais movimentada no Brasil.

Infelizmente não encontrei o perfil dos personagens no Twitter. Somado à divulgação em blogs e Orkut, um perfil para cada personagem também no Twitter, a meu ver, potencializaria a campanha permitindo uma maior interação entre público/personagens.

Apesar da boa utilização do MSN na campanha, ninguém do meu Messenger está utilizando o pacote de imagens de exibição disponibilizado no hot-site.

Mas voltando ao assunto dos blogs, e o principal? Essas milhares de visitas estão se convertendo em inscrições para o vestibular? Os alunos que estão se formando esse ano, ou aqueles que já se formaram e estão fazendo o vestibular agora estão se inscrevendo?

Os autores dos blogs e os criadores da campanha que me desculpem, mas o perfil de uma boa parte dos visitantes de alguns desses blogs são usuários vindos do Google que não tem o menor interesse em ler algo que não esteja relacionado à sua busca específica.

Acredito que esse é o tipo de campanha que funcionaria perfeitamente em um blog como o Que-Diabos. O Luke está terminando o terceiro ano agora, está sofrendo a pressão do vestibular e o principal – o público dele está na faixa etária exata de quem fará a prova agora, além dele ter o perfil do nerd que se amarra em paper-toys.

Uma grande audiência nem sempre é o mais importante

Tanto agência quanto cliente merecem os meus parabéns por, em primeiro lugar, acreditarem no poder dos blogs e por criar uma ação diferente, que sai da mesmice que as outras faculdades tem veiculado ultimamente.

A ação é extremamente válida por ser um dos primeiros cases mineiros que utilizaram os blogs como força pulverizadora de informação. Os paper-toys também, ao que parece, são um sucesso. Mas vamos ver o índice de inscritos no vestibular para mensurar o sucesso da campanha.

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O Twitter tomou o lugar dos blogs. Pelo menos em seminários sobre mídias sociais.

Escrito por Arquivo

No último sábado, dia 20 de junho, foi realizado no auditório da Newton Paiva o primeiro “Social Minas”, evento organizado pela Amadi – Associação Mineira das Agências Digitais. Como o próprio nome diz, o evento foi o primeiro voltado somente para as mídias sociais em Belo Horizonte.

O post sobre o evento e os principais tópicos abordados vem depois.

Agora eu quero falar sobre a nova “vedete” das mídias sociais: Twitter.

Em toda palestra, evento ou painel sobre mídias sociais, o Twitter será a ferramenta mais abordada e analisada pelos próximos meses. O que antes era ocupado pelos blogs, agora dá lugar para algo mais imediato e com novas possibilidades.

Hoje em dia tudo no Twitter vira case. O primeiro apartamento vendido, a padaria que envia uma mensagem quando sai pão quentinho, a campanha de Obama, a batalha entre Ashton Kutcher X CNN pelo primeiro “milhão de seguidores” e até mesmo as eleições presidenciais no Irã mostram o poder da ferramenta.

Atualmente 140 caracteres são suficientes para gerar repercussão no mundo inteiro, principalmente pela facilidade de poder enviar mensagens para o serviço de microblogging pelo celular. Quer algo mais urgente que isso?

No campo do jornalismo, grandes “furos” de reportagem aconteceram primeiro no Twitter, como o caso do avião que pousou no rio Hudson. As eleições no Irã deixaram a ferramenta ainda mais em evidência graças ao seu uso por manifestantes que, confrontados pela polícia e com a censura aos meios de comunicação como blogs e sites, encontraram uma forma de se comunicar e mostrar ao mundo através de twitts o que está acontecendo no país.

O que faz da ferramenta a protagonista dessa nova forma de comunicação?

Acredito que a capacidade de interação proporcionada. Você pode seguir milhões de pessoas e ser seguido por outro milhão. Mas a possibilidade de filtrar quem você segue, fugindo do modelo popularizado pelo Orkut de reciprocidade, faz com que você absorva somente o que é relevante para você.

Pessoas com os mesmos gostos, contatos profissionais, perfis de empresas. Você encontra de tudo no Twitter e com isso, as marcas querem estar presentes na ferramenta.

O Twitter tem se mostrado um dos melhores termômetros para analisar o que os consumidores pensam de suas marcas graças a sua busca em tempo real, além da possibilidade de estabelecer um contato mais íntimo com os seus consumidores.

A publicidade já começa a explorar a ferramenta e a descobrir formas de utilizá-la maximizando o alcance de campanhas on-line e integrando-as com outros meios. Por outro lado existem aqueles que desejam uma forma de monetização da ferramenta, tal como Marcelo Tas e seus twitts patrocinados pela Telefônica.

É incrível pensar como algo tão simples como um “site” onde você, a principio, responderia a uma simples pergunta (“What are you doing?”) se tornou algo tão grande, movimentando palestras, debates e painéis sobre mídias sociais.

Ainda mais incrível é o fato de que todo mundo quer fazer parte. Empresas, pessoas, bandas. Hoje em dia todo mundo quer ter um perfil no Twitter. Ler e ser lido pelo maior número de pessoas e o principal, ser relevante.

Não dá para negar que o passarinho é a bola da vez. Todo o estudo em cima da ferramenta é válido. Suas aplicações, capacidade de disseminação, utilização por empresas, marcas e até mesmo jornais criando uma ponte entre a ferramenta e blogs, sites e canais do Youtube. O Twitter ainda é novo e até o momento ninguém utilizou ou descobriu todo o seu potencial, o que nos incentiva a inovar, experimentar, errar e acertar nesse novo meio.

No momento a revolução não vai passar na TV, mas provavelmente será feita em 140 caracteres.

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Sobre diplomas, jornalismo, publicidade e blogueiros…

Escrito por Arquivo

diploma

Diploma de jornalismo, publicidade e blogueiros

O assunto do momento é a decisão pela não obrigatoriedade do diploma de jornalista. Eu não sou jornalista e acredito que não é um diploma que te faz um bom ou mau jornalista. É a experiência, o faro, o tal do dom pra coisa. Mas, por outro lado, como estudante deve ser frustrante você perder aquela garantia de que sim, você é um cara formado e devidamente capacitado para atuar na área.

Historicamente, grandes jornalistas não eram formados, da mesma forma como acontece no mercado de publicidade. Grandes nomes da publicidade brasileira eram formados, por exemplo, em letras. O cara sabia escrever bem, mas não dominava toda aquela teoria que a gente aprende na faculdade. E daí? Hoje em dia esses caras são os mesmos que a gente estuda dentro da sala de aula.

Orígenes Lessa

Um dos maiores redatores brasileiros formado em… Educação Física!

Acredito que o principal motivo para tanta repercussão é a importância que o jornalismo tem frente à sociedade. O jornalismo tradicional. Hoje em dia, querendo ou não, toda pessoa é um jornalista em potencial. Pode não dominar a arte de escrever uma matéria com isenção ou não ter o faro para notícias ou cultivar fontes e contatos, mas como produtor de conteúdo, ele tem todas as ferramentas a disposição.

A diferença desse jornalismo “social” para o jornalismo tradicional é que o cara formado que passou quatro anos estudando a história da comunicação, do jornalismo, técnicas e como funciona uma redação, está mais bem preparado para lidar com essas questões do que o cara que faz isso apenas porque gosta, sem nenhuma pretensão.

Outro dia eu estava pensando sobre essa questão do diploma, mas voltado para a área de publicidade. Tenho visto um grande número de blogueiros que não são formados em publicidade atuando em agências. Por um lado, é frustrante. Realmente frustrante. Mas por outro, às vezes o cara tem mais experiência para atuar em determinada área do que um recém-formado. Principalmente no caso de agências que trabalham com mídias sociais.

Vejo que algumas optam mais por pessoas influentes ao invés de pessoas formadas. É algo que não tem como lutar, serão sempre dois lados da moeda. O lado de quem investiu quatro anos de sua vida em aprendizado, teorias, técnicas e estágios e por outro, o lado do cara que desde sempre atuou como jornalista ou “agente de mídia social” e não tem um diploma que o ateste como especialista.

Um pedaço de papel não te qualifica para nada. O que conta é o quão bem você executa a sua tarefa. Para isso, basta gostar. Não precisa, necessariamente, ter um diploma. O bom do diploma é que agora ninguém tem desculpa pra te pagar como estagiário! Mas se mesmo assim você ainda acha importante, saiba como comprar diploma.

🙄

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