A vida pós-faculdade.
Tenho sentido na pele os efeitos da vida pós-faculdade. Os efeitos positivos, claro, surgem de forma maravilhosa: emprego, dinheiro, carro, mulheres, sexo e etc. Agora, os efeitos negativos estão aí, a solta, esperando só o momento certo para foder com a minha vida.
O principal ponto negativo da vida pós-faculdade é o fim da tão admirada e respeitada “meia-entrada”, seja ela no cinema, no estádio, no teatro ou até mesmo em casas de massagem vladvostoca. Você não tem mais um boleto para comprovar que está estudando. Dos R$ 7,50 semanais do cinema, você passa a pagar R$ 15 para ver, na maioria das vezes, um filme que seria melhor aproveitado se fosse baixado ou assistido na sua estréia no TeleCine Premium. Nessas situações, a vida me ensinou a lidar com as adversidades como todo bom brasileiro: já estou providenciando uma carteirinha de estudante “alternativa”. Não me culpe, a sociedade prepara o crime, o criminoso o comete, já dizia a Sorte do Dia do Orkut.
Outra coisa que tem me causado pesadelos todas as noites é o fato de estar perdendo todos os meus benefícios de “dependente”. Essa é uma palavra que me dá conforto, tranqüilidade e me faz sentir aquele garotinho inocente e despreocupado de 16 anos atrás. Se eu tivesse um problema de saúde, ou simplesmente quisesse um atestado pra matar aula, bastava apenas apresentar a minha carteirinha de “dependente” do meu pai e todas as portas se abriam, sejam as portas da pediatria, da ortopedia ou até mesmo a clínica geral. Não dependia do nosso tão estimado Sistema Único de Saúde, que nos mostra, de forma engraçada e empolgante, que passar mal no Brasil pode ser uma grande aventura.
Obviamente, eu tenho os meus esquemas. Em uma jogada de mestre, o meu pai conseguiu prorrogar a validade da minha dependência até o dia 31 de março, coincidentemente o último dia desse mês. (Cabe aqui um parêntese: não foi nada ilegal. Eu concluí a faculdade seis meses depois do previsto e me deram mais um tempo após a conclusão do curso). Depois essa data, até as minhas unhas encravadas deverão ser tratadas em um posto de saúde com, no mínimo, 5 dias de espera. Nada mal para um bon vivant como eu.
Analisando de forma contundente esse panorama da minha vida, penso se já não é hora de reunir uma galera cabeça da internet, como o Felipe Neto e Lucas Celebridade, e mostrar toda a nossa rebeldia nas ruas do Brasil, clamando por um melhor sistema de saude e preços mais atrativos nos cinemas, estádios e demais locais de entretenimento. Tudo, claro, regado a muito Linkin Park e System of a Down.
Enquanto isso não acontece, estou procurando um bom plano de saúde e alguma forma para burlar as bilheterias mundo afora.
A minha desagradável experiência com o Chat Roulette
Durante as minhas horas e horas de navegação pela internet, acabei lendo vários tweets e vendo algumas screen shots de amigos em um tal site chamado Chat Roulette. Mas o que é o Chat Roulette? A curiosidade foi sendo despertada aos poucos. O que eu sabia, basicamente, era que tinha webcam no meio. E nesse assuntou eu sou especialista.
Passadas algumas semanas, decidi que era hora de testar esse novo site.
Uma coisa a respeito de sites que envolvem chats com webcam: pervertidos. Esse é o tipo de público dominante em redes como o Sitckam ou qualquer outra de broadcasting. Pessoas sem vida social que encontram uma oportunidade única de ver alguns seios ou quem sabe algo mais em troca de exibir (sem a permissão de quem assiste) pênis flácidos, banhas e pêlos em demasia. Uma ótima pedida para garotinhas de 14 anos que acabaram de conhecer o site.
Eu, no alto da minha vassoura (Oi Rafinha Bastos, gênio do humor), com anos de conhecimento desse universo acumulado em meu HD mental, acabei ignorando completamente a premissa básica do parágrafo acima. Era de se esperar que em um site como o Chat Roulette, o número de “pervs” fosse acima da média.
Digitei o endereço e aguardei a conexão. O que me esperava na tela de “Partner”? Uma bela sueca de olhos verdes, seios fartos e de baby-doll? Ou então uma linda universitária de Ohio descobrindo a delicia de se exibir pela internet para estranhos? Divagações a parte, a realidade veio sutil como um paquiderme.
Do outro lado, uma criatura visivelmente acima do peso, pele branca parcialmente iluminada por uma daquelas lamparinas de mesa sentada em uma cadeira acariciando o seu PÊNIS de forma ritmada e empolgante.
Sim, amigos, o meu “seja bem-vindo ao Chat Roulette” foi um pervertido e sua piroca em pleno ato masturbatório. Entre milhões de usuários do mundo todo, eu fui recebido justamente por aquele que pensou ser uma boa idéia “descabelar o careca” em frente a webcam para desconhecidos.
Essa é uma das maravilhas que só a internet pode proporcionar. Não poderia entrar de forma melhor nessa rede que promete ser a grande vedete da pornografia virtual no ano de 2010.
Chat Roulette. Acompanhem essa aventura.
Greve dos ônibus em Belo Horizonte
Belo Horizonte está parada graças a uma greve dos rodoviários. Essa não é a primeira vez que isso acontece e nem será a última, mas desde a greve anterior já se passou um bom tempinho. Tem tanto tempo desde a última greve que eu nem me lembro quando ela aconteceu. Pode ter sido ano passado, mas a minha memória não confirma isso, logo, se eu não me lembro, não aconteceu.
Esse tipo de situação é bem chata quando se depende do transporte público. Você perde aula, perde o dia de trabalho ou chega muito atrasado. A sorte é que você não é o único. Rá, mas você se engana se acha que eu passei por isso hoje. Ao contrário da grande maioria da população, eu saí do status de “usuário do transporte público” e fui promovido a “dono de veículo automotor”. Ou seja, eu não pego ônibus lotado e nem sou atrapalhado pela greve (exceto pelo trânsito ruim, risos).
Enfim, só queria dizer que eu sei que é chato greve dos ônibus e que estou aqui torcendo pra que você chegue ainda hoje no trabalho e em casa.
Um grande abraço.
Música We Are The World – Nova versão pelo Haiti
A intenção pode ser a melhor possível, os artistas filantrópicos de primeira, mas a iniciativa, em minha opinião, não passa de uma mera desculpa para alavancar algumas carreiras e tentar embarcar no sucesso mórbido pós-morte de Michael Jackson.
É essa a minha visão a respeito da versão “25 anos pelo Haiti” da música We Are The World. Me chame de saudosista, ou velho, mas ninguém presente nessa versão tem o carisma ou o talento daquela turma que participou da canção original. Taí, original.
Originalidade é uma coisa que falta à música pop atual. Até no quesito ações sociais, a negada não tem a menor capacidade de criar algo novo e acaba re-aproveitando velhos sucessos colocando uma roupagem nova com produção do Timbaland. Isso é música pop de qualidade, amigo leitor.
É o mundo da música entrando de cabeça em uma prática bastante conhecida na internet: exploração de hypes. Nos anos 80 isso era legal porque era inédito. Mas agora não faz tanto sentido.
Fico assustado só de pensar que ao invés de Bruce Springsteen, Ray Charles, o próprio Michael Jackson e o saudoso Ray Charles, estamos prestes a escutar o famoso verso “We are the world” nas vozes de Justin Bieber, Usher, Will.I.Am e provavelmente alguma outra estrela pop da atualidade fã de Auto-tune e totalmente engajada em causas sociais como essa.
Enfim, como eu sei que a classe média adora esse tipo de atitude, provavelmente será um sucesso e a grana com as vendas do “single” será suficiente para reconstruir todo o Haiti, tornar o país o terceiro maior produtor de hip-hop do mundo e um dos países mais desenvolvidos da América Central. Sinto o gosto de vitória no ar. Vitória financeira e pessoal dos envolvidos.
Parabéns a todos eles.
Fundos para Formspring.me
Veja bem, não estou falando dos famigerados fundos de tela para o Formspring.me, e sim de rentabilidade do serviço. É visível que o crescimento da ferramenta começou a causar instabilidade na nova rede social. Para quem é viciado, esse é um grande problema, pois um serviço – gratuito – que fica fora do ar, acaba despertando a “falta” de interesse por parte de seus usuários.
Essa situação lembra muito o início de outras redes sociais como o Orkut e Twitter, que caiam a maior parte do tempo por não estarem preparadas para tantos acessos simultâneos. Com o crescimento das mesmas, investimentos foram realizados e hoje em dia é bem difícil ver o Orkut negando “biscoitos” ou o Twitter baleiando. Até baleia, mas na grande maioria das vezes é devido a algum grande evento que movimenta o micro-blogging.
No momento não consigo pensar em fundos para o Formspring.me que não envolvam publicidade. Não vejo um atrativo que desperte a vontade de pagar pela utilização do serviço, visto que os seus usuários são, em sua maioria, jovens e não vejo de que forma eles se engajariam a ponto de pagar por isso.
Claro que em algum momento a rede receberá investimentos, patrocinadores e tudo o mais que redes sociais têm direito. Resta saber até quando o Formspring.me será interessante e relevante para seus usuários. Pelo menos aqui no Brasil a ferramenta pegou. Vamos ver ao longo do ano.
Perguntas para Forms
No final do ano passado me cadastrei na nova febre da juventude brasileira, o tal do Formspring.me. A idéia do site é que você possa fazer e responder perguntas (de forma anônima ou não) de outros usuários. Sabe aquela coisa de voyeurismo? Então. É tipo isso.
Até hoje eu ainda não tinha respondido a nenhuma das perguntas que me mandaram. Não foram muitas, mas nem me lembrava das que estavam lá. Até que comecei graças a insistência da Gabriela (oi Biboca), que ficou pedindo para eu mandar perguntas pra ela e acabou descobrindo que eu também tinha um Formspring. Aí já era, ela acabou se empolgando e começou a me enviar um monte de perguntas.
Até um “troll” apareceu por lá falando que ninguém se importava com as minhas respostas. Obviamente é um mal comido/comida do caralho que não tem muito que fazer na internet. Mas eu nem ligo, acho engraçado. O fato é que as perguntas foram complicadas e me mostrou o potencial que o Formspring teria na minha época de escola.
Na minha época de estudante era tudo muito arcaico (sempre quis usar essa palavra em um texto). Ao invés de um site com interface simples e amigável, tínhamos um caderno, geralmente da Tilibra, onde você se identificava e respondia às perguntas da dona/dono. Sem o anonimato, o que deixava a situação um tanto quanto mais constrangedora.
Se isso fosse hoje em dia, internet + anonimato, eu teria uma receita explosiva de como chegar nas meninas da escola. Bastava perguntar “anonimamente” se ela tinha interesse por mim, depois perguntar se ficaria comigo e por fim, sair da internet e tomar uma atitude de homem e pegar a moça. Seria sucesso.
Pena que eu já passei dessa idade e perguntar esse tipo de coisa anonimamente é ridículo para um senhor de respeito como eu. Apenas me divirto com perguntas legais para Forms.
A importância do Twitter como meio de comunicação
Um dos pontos positivos de redes sociais como o Twitter é a urgência com que as informações são propagadas. Fato que o mundo não passa duas semanas sem alguma tragédia para alimentar os noticiários e a internet. A dessa semana (que provavelmente fará a galera esquecer as enchentes no Brasil) é o terremoto que atingiu o Haiti.
Mais uma vez o Twitter deixa a mídia tradicional para trás no que diz respeito à velocidade com que a informação é enviada. Até mesmo os grandes veículos como a Rede Globo, através do Jornal da Globo, utilizaram a ferramenta de “micro-blog” para alimentar o noticiário.
Segundo o próprio apresentador William Waack, as informações que chegavam à redação eram precárias. Não havia muitos registros de fotos e vídeos do terremoto no Haiti. A comunicação foi cortada na capital Porto Príncipe e até mesmo o governo americano não conseguia entrar em contato com sua embaixada na cidade.
Nesse momento é que enxergamos (mais uma vez, já que não é nenhuma novidade) a importância de ferramentas sociais tanto para o jornalismo quanto para a os órgãos do estado que prestam ajuda às vítimas da tragédia.
A mobilidade da ferramenta, que pode ser atualizada por celular permite que informações e fotos possa ser o elemento chave no socorro a feridos, organização de equipes de resgate e marcação dos principais focos de destruição.
Infelizmente, em países pobres como o Haiti, esse tipo de mobilidade é bastante precária graças à falta de infra-estrutura na rede de comunicação. Percebe-se que são poucas as pessoas que conseguem enviar as mensagens através de celulares ou smart-phones.
Fica claro, pelo menos para mim, que os países devem investir mais recursos na área de telecomunicação, principalmente internet, e implantá-los na prevenção e atendimento a esse tipo de catástrofe. Porém, não é possível investir nesse processo sem a ajuda de países mais ricos. É mais do que óbvio a importância que as redes sociais tem na sociedade hoje em dia e devem ser vistas não apenas como mais um meio barato para veicular publicidade e sim como um facilitador de troca de informações. No Brasil, é até infantil pensar que órgãos públicos não permitem o acesso à essas redes. Ainda bem que em Minas Gerais esse quadro mudou.
A internet vem desenvolvendo um papel importante nos últimos anos no que diz respeito a velocidade de informação. Já é hora de os governos utilizarem de forma correta esse tipo de rede social (Twitter) integrado com outras ferramentas on-line como o Google Maps nos órgãos de defesa civil. É uma pena que esse tipo de atitude, atualmente, seja realizado em 99% dos casos por pessoas comuns que estão no lugar certo e na hora certa.
Claro que não poderia encerrar sem a minha crítica de sempre ao universo das “mídias sociais” no Brasil. É muito difícil ver um usuário brasileiro agindo dessa forma nas catástrofes daqui. Geralmente ele está mais preocupado em acompanhar o BBB e twittar as suas impressões do que compartilhar informações úteis. Salvo quando ótimas exceções aparecem e temos iniciativas como o Projeto Enchentes. Mas isso é papo pra outro post.
Cabe uma reflexão, principalmente para aqueles que trabalham com as mídias sociais (o meu caso) sobre as formas como as utilizamos atualmente. Mais do que isso, ao invés de criticar a “Orkutização” do Twitter ou qualquer outra rede, devemos promover a forma adequada (apesar de cada um usar do jeito que bem entender) de utilização dessas redes e as inúmeras possibilidades que elas oferecem. Além, é claro, de fazer pressão para que as tarifas de telefonia celular sejam reajustas para um patamar realista no Brasil. Afinal, twittar do celular não é tão barato assim.
Até mais.
Sobre plágio, hobbie, internet e serious business
O final de semana foi conturbado nessa tal internet. Blogs saíram do ar por determinação judicial e outros simplesmente abandonaram o “ofício” pelo fato de serem plagiados por algum malandro da web. Que tensão, não é, amigo?
Pois bem. Eu, particularmente, acredito que a pessoa que não está preparada para lidar com o plágio na internet realmente não deveria produzir conteúdo. É uma opinião radical e extrema, sim, pois, se você desiste de fazer o que gosta simplesmente porque alguém está copiando o seu trabalho, dá a entender de que não gosta tanto assim dele. Disse e repito mais uma vez: é a minha opinião e pode não refletir o senso comum da galere.
Sabemos que publicando qualquer tipo de conteúdo “original” na internet, você estará sujeito a ter esse tipo de informação copiada, em muitos casos sem citação de fonte ou referência. Isso, por mais que você não goste, é normal. Sempre fez parte da vida do ser humano, seja em uma monografia ou em uma reportagem jornalística. As pessoas sempre copiaram umas às outras.
Alguém se lembra de Milli Vanilli? Uma dupla que fez muito sucesso no início dos anos 90. Em pouco tempo ganharam o mundo. Bastou a fama aparecer e os podres não ficaram escondidos por muito tempo. A dupla, na verdade, apenas “dublava” as músicas que eram cantadas por outros artistas. Não chega a ser plágio, mas os caras não davam crédito aos “verdadeiros” artistas. O que aconteceu? O próprio público e a crítica descobriram a farsa, enterrando de vez a carreira da dupla. O público percebe quando algo não é original e se encarrega de acabar com o problema.
Quando se é “relevante” nesse meio (internet), não importa em que posição o Google te coloca em uma pesquisa. Dane-se o cara que está na sua frente replicando os seus textos. Para o seu público, aquele que gosta do seu trabalho, você continua sendo a referência na área e são essas pessoas quem vão te indicar para os amigos e assim por diante.
Plagiadores existem aos montes e o próprio Google se encarrega de cuidar deles, visto a grande quantidade de pessoas que fazem isso e são punidas frequentemente sendo banidas do Adsense ou relegadas às últimas páginas de resultados do grande oráculo. Quem perde é sempre o otário que copia.
Eu não ligo muito para plágio. Não aqui do blog. Mas já fui vítima de plágio de coisas mais pessoais, o que já foi citado por aqui e aqui.
Quem me copia, provavelmente tem um motivo, e acredito que esse motivo seja a qualidade (ou a falta) dos meus pots. Cometer um suicídio virtual (excluir blog, conta em redes sociais e etc) só mostra que você é fraco e não tem tanta vontade assim de continuar com uma coisa que te dá prazer. Não sou do tipo que abre mão de vários amigos, contatos e etc por causa de uma pessoa. Ou poucas. Amigo, já me ferrei tanto com internet, que se fosse fazer esse tipo de coisa, provavelmente já teria sofrido efeitos na minha vida off-line.
Não me cabe ficar aqui julgando (apesar de ter feito isso, de certa forma, nos parágrafos acima) a atitude das pessoas. Cada um sabe dos seus problemas. Não vou ficar dizendo o que deve ou não fazer, mas isso não me impede de opinar sobre um fato. A questão é que mesmo dizendo não, muitas vezes a pessoa fala que blogar é um hobbie, mas na verdade, acha isso tudo serious business demais.
Que venham as pedras.
Projeto Verão 2011!
Eu sempre tive problemas para dormir cedo. Principalmente depois que ganhei um computador e conheci a internet na época do pulso único após a meia-noite. Raras foram as vezes que consegui dormir antes de 2h da manhã. Claro que a coisa ficou complicada quando comecei a estudar de manhã. E foi assim no final da escola, durante toda a faculdade e agora continua enquanto trabalho.
Ontem, segunda-feira, por um incrível milagre, consegui dormir às 21h. Deitei com a sensação de que teria uma longa e tranqüila noite de sono. Mas, puta que o pariu, a porcaria do meu organismo se acostumou a dormir no máximo quatro ou cinco horas por dia e quando o relógio marcava 2h da manhã acordei como se tivesse dormido a noite toda.
Isso é uma merda por dois motivos: estou sem sono nesse exato momento e tenho que ir trabalhar daqui a pouco e, principalmente, a programação da TV de madrugada é uma merda. Nem falo de internet porque nesse momento não to muito animado. Enfim.
Esse “fato”, de não conseguir dormir, acabou me animando para escrever sobre a minha nova empreitada em busca do ideal de beleza imposto pela sociedade brasileira. Matriculei-me na academia!
Pois é. A partir de amanhã, aliás, logo mais a noite, estarei correndo como um louco na esteira, andando de bicicleta ergométrica curtindo a belíssima paisagem de uma parede e levantando alguns pesos para crescer o “muque”. Não. Não tenho a menor pretensão de ficar forte ou definido. Não curto muito isso. Quero apenas perder os quilos que ganhei no último ano e voltar a ser um cara magro e feliz. Apesar de que gordinhos sempre são mais engraçados, vide o Seth Rogen, que depois de emagrecer perdeu completamente o carisma. Agora é só mais um ator comum.
Até procurar uma endocrinologista eu procurei. Passou dieta e tudo o mais. O melhor de tudo é que ela disse que eu posso continuar tomando a minha Coca-Cola, desde que seja Light ou Zero (o que não é nenhum sacrifício, já que assumi essa, digamos, postura desde o ano passado).
O fato é que não sou um cara, digamos assim, disciplinado nesses assuntos. Da última vez que emagreci não fiz nenhuma atividade como academia. Foi tudo baseado na comida caseira da mamãe e na diminuição de “refeições” por dia. Mas, quando se trabalha, a coisa fica complicada porque comer em restaurante com muita variedade de comida te faz perder um pouco da noção e cair de cabeça em grandes orgias alimentares. Principalmente quando se trabalha ao lado de um McDonalds e pertinho de um Pátio Savassi com Outback.
Mas acho que agora vai ser diferente. Não “prometi” emagrecer em 2010, o que já é um bom sinal, pois não vou me frustrar caso não consiga. Estou apenas preocupado com o fato de que se eu engordar mais corro o sério risco de não conseguir mais enxergar o meu “pênis”. E aí, caro leitor, é hora de me desesperar, pois não sei o que faria se não conseguisse mais ver o meu amiguinho. Risos.
Se a academia der certo – e eu espero que dê – estarei preparado para usar sunguinha branca no verão 2011, curtindo as delicias do litoral brasileiro e batendo uma peladinha com os amigos na orla de alguma praia carioca. Ou em Guarapari mesmo.
Retrospectiva baseada em expectativas
Ahh! Adoro o aroma adocicado de clichês em pleno último dia do ano! Seguindo a tradição da sempre competente rede Globo, resolvi relembrar o que aconteceu durante o ano de 2009 baseado nas minhas expectativas pessoais e “blogueiras”, formuladas em 2008 a convite do meu grande amigo Super Wallace e elaborar uma pequena retrospectiva.
No âmbito pessoal, o meu ano foi excepcional. Consegui, de forma surpreendente, alcançar todas as expectativas pessoais destinadas a esse já saudoso ano de 2009.
A meta para 2009 era arrumar emprego na área de mídias sociais. Essa, a princípio, foi uma meta um tanto quanto desanimadora, dada a visão do mercado de publicidade digital mineiro no início do ano. Felizmente a coisa mudou para muito melhor, o que garantiu a contratação desse jovem, bonito, inteligente e sagaz blogueiro para o plantel da 5Clicks. Mais uma meta alcançada!
A terceira expectativa para 2009 e essa sim, algo que eu deveria alcançar de qualquer forma para recuperar a minha honra perante a comunidade nerd, era comprar um vídeo-game. Como citei no texto das expectativas, meninos sempre serão meninos, não importa a idade.
Em novembro alcancei esse objetivo e reencontrei um velho amigo, chamado carinhosamente de PS2. Ou PlayStation 2, pra quem está mais familiarizado.
Foi uma reconciliação com alguém que eu havia abandonado há alguns em troca de uma excursão inesquecível e terrível ao mundo das micaretas. Fez-se a justiça e atualmente ostento esse console que nos dá tantas alegrias.
A última expectativa pessoal alcançada foi realizar alguma viagem. Por mais que tenha sido apenas um dia, eu cumpri e estive no Rio de Janeiro em outubro. Infelizmente não consegui tomar um refri com o Super Wallace e a linda Nath. Mas estou providenciando isso.
Mas nem tudo são flores. Eu também tinha expectativas quanto ao blog e, diferente dos anos anteriores, elas falharam miseravelmente.
De certa forma, consegui tornar este espaço rentável. Ganho uma graninha de AdSense, Submarino e Mercado Livre, mas não é algo que me permita viver apenas de blog. E nem é esse o meu objetivo de vida.
Não investi mais no blog. Deixei da mesma forma que estava. Nem Hypes eu postei com freqüência.
Não participei de nenhum blogcamp. Primeiro porque não teve um em Minas Gerais e dei mole de não conseguir comprar passagens para participar do BlogCamp-RJ.
Das pessoas da BlogZona, a única que conheci pessoalmente foi o Pedro Turambar. Aquela biba.
De certa forma também dei continuidade aos meus estudos sobre blogs, mas não com a mesma intensidade e freqüência de 2008. Quis dar um tempo pois estava saturado do assunto após a monografia.
Para 2010, as minhas únicas expectativas são comprar um carro e emagrecer. São bem mais difíceis do que as que mantive para 2009, mas quem sabe, né? Ás vezes eu consigo.
Um feliz 2010 a todos os amigos leitores.