Já tentei ser jogador de futebol, físico nuclear, cientista da computação e famoso. Terminei formado em publicidade e escrevendo em um blog sobre a minha vida. Isso, meus amigos, é o que eu chamo de sucesso.

Fundos para Formspring.me

Veja bem, não estou falando dos famigerados fundos de tela para o Formspring.me, e sim de rentabilidade do serviço. É visível que o crescimento da ferramenta começou a causar instabilidade na nova rede social. Para quem é viciado, esse é um grande problema, pois um serviço – gratuito – que fica fora do ar, acaba despertando a “falta” de interesse por parte de seus usuários.

Essa situação lembra muito o início de outras redes sociais como o Orkut e Twitter, que caiam a maior parte do tempo por não estarem preparadas para tantos acessos simultâneos. Com o crescimento das mesmas, investimentos foram realizados e hoje em dia é bem difícil ver o Orkut negando “biscoitos” ou o Twitter baleiando. Até baleia, mas na grande maioria das vezes é devido a algum grande evento que movimenta o micro-blogging.

No momento não consigo pensar em fundos para o Formspring.me que não envolvam publicidade. Não vejo um atrativo que desperte a vontade de pagar pela utilização do serviço, visto que os seus usuários são, em sua maioria, jovens e não vejo de que forma eles se engajariam a ponto de pagar por isso.

Claro que em algum momento a rede receberá investimentos, patrocinadores e tudo o mais que redes sociais têm direito. Resta saber até quando o Formspring.me será interessante e relevante para seus usuários. Pelo menos aqui no Brasil a ferramenta pegou. Vamos ver ao longo do ano.

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Perguntas para Forms

Esperto, hein?

Esperto, hein?

No final do ano passado me cadastrei na nova febre da juventude brasileira, o tal do Formspring.me. A idéia do site é que você possa fazer e responder perguntas (de forma anônima ou não) de outros usuários. Sabe aquela coisa de voyeurismo? Então. É tipo isso.

Até hoje eu ainda não tinha respondido a nenhuma das perguntas que me mandaram. Não foram muitas, mas nem me lembrava das que estavam lá. Até que comecei graças a insistência da Gabriela (oi Biboca), que ficou pedindo para eu mandar perguntas pra ela e acabou descobrindo que eu também tinha um Formspring. Aí já era, ela acabou se empolgando e começou a me enviar um monte de perguntas.

Até um “troll” apareceu por lá falando que ninguém se importava com as minhas respostas. Obviamente é um mal comido/comida do caralho que não tem muito que fazer na internet. Mas eu nem ligo, acho engraçado. O fato é que as perguntas foram complicadas e me mostrou o potencial que o Formspring teria na minha época de escola.

Na minha época de estudante era tudo muito arcaico (sempre quis usar essa palavra em um texto). Ao invés de um site com interface simples e amigável, tínhamos um caderno, geralmente da Tilibra, onde você se identificava e respondia às perguntas da dona/dono. Sem o anonimato, o que deixava a situação um tanto quanto mais constrangedora.

Se isso fosse hoje em dia, internet + anonimato, eu teria uma receita explosiva de como chegar nas meninas da escola. Bastava perguntar “anonimamente” se ela tinha interesse por mim, depois perguntar se ficaria comigo e por fim, sair da internet e tomar uma atitude de homem e pegar a moça. Seria sucesso.

Pena que eu já passei dessa idade e perguntar esse tipo de coisa anonimamente é ridículo para um senhor de respeito como eu. Apenas me divirto com perguntas legais para Forms.

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A importância do Twitter como meio de comunicação

Um dos pontos positivos de redes sociais como o Twitter é a urgência com que as informações são propagadas. Fato que o mundo não passa duas semanas sem alguma tragédia para alimentar os noticiários e a internet. A dessa semana (que provavelmente fará a galera esquecer as enchentes no Brasil) é o terremoto que atingiu o Haiti.

Mais uma vez o Twitter deixa a mídia tradicional para trás no que diz respeito à velocidade com que a informação é enviada. Até mesmo os grandes veículos como a Rede Globo, através do Jornal da Globo, utilizaram a ferramenta de “micro-blog” para alimentar o noticiário.

Haiti já está no topo dos Trending Topics

Haiti já está no topo dos Trending Topics

Segundo o próprio apresentador William Waack, as informações que chegavam à redação eram precárias. Não havia muitos registros de fotos e vídeos do terremoto no Haiti. A comunicação foi cortada na capital Porto Príncipe e até mesmo o governo americano não conseguia entrar em contato com sua embaixada na cidade.

Nesse momento é que enxergamos (mais uma vez, já que não é nenhuma novidade) a importância de ferramentas sociais tanto para o jornalismo quanto para a os órgãos do estado que prestam ajuda às vítimas da tragédia.

A mobilidade da ferramenta, que pode ser atualizada por celular permite que informações e fotos possa ser o elemento chave no socorro a feridos, organização de equipes de resgate e marcação dos principais focos de destruição.

Infelizmente, em países pobres como o Haiti, esse tipo de mobilidade é bastante precária graças à falta de infra-estrutura na rede de comunicação. Percebe-se que são poucas as pessoas que conseguem enviar as mensagens através de celulares ou smart-phones.

Foto por @photomorel

Foto por @photomorel

Fica claro, pelo menos para mim, que os países devem investir mais recursos na área de telecomunicação, principalmente internet, e implantá-los na prevenção e atendimento a esse tipo de catástrofe.  Porém, não é possível investir nesse processo sem a ajuda de países mais ricos. É mais do que óbvio a importância que as redes sociais tem na sociedade hoje em dia e devem ser vistas não apenas como mais um meio barato para veicular publicidade e sim como um facilitador de troca de informações. No Brasil, é até infantil pensar que órgãos públicos não permitem o acesso à essas redes. Ainda bem que em Minas Gerais esse quadro mudou.

A internet vem desenvolvendo um papel importante nos últimos anos no que diz respeito a velocidade de informação. Já é hora de os governos utilizarem de forma correta esse tipo de rede social (Twitter) integrado com outras ferramentas on-line como o Google Maps nos órgãos de defesa civil. É uma pena que esse tipo de atitude, atualmente, seja realizado em 99% dos casos por pessoas comuns que estão no lugar certo e na hora certa.

Claro que não poderia encerrar sem a minha crítica de sempre ao universo das “mídias sociais” no Brasil. É muito difícil ver um usuário brasileiro agindo dessa forma nas catástrofes daqui. Geralmente ele está mais preocupado em acompanhar o BBB e twittar as suas impressões do que compartilhar informações úteis. Salvo quando ótimas exceções aparecem e temos iniciativas como o Projeto Enchentes. Mas isso é papo pra outro post.

Cabe uma reflexão, principalmente para aqueles que trabalham com as mídias sociais (o meu caso) sobre as formas como as utilizamos atualmente. Mais do que isso, ao invés de criticar a “Orkutização” do Twitter ou qualquer outra rede, devemos promover a forma adequada (apesar de cada um usar do jeito que bem entender) de utilização dessas redes e as inúmeras possibilidades que elas oferecem. Além, é claro, de fazer pressão para que as tarifas de telefonia celular sejam reajustas para um patamar realista no Brasil. Afinal, twittar do celular não é tão barato assim.

Até mais.

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Sobre plágio, hobbie, internet e serious business

O final de semana foi conturbado nessa tal internet. Blogs saíram do ar por determinação judicial e outros simplesmente abandonaram o “ofício” pelo fato de serem plagiados por algum malandro da web. Que tensão, não é, amigo?

Pois bem. Eu, particularmente, acredito que a pessoa que não está preparada para lidar com o plágio na internet realmente não deveria produzir conteúdo. É uma opinião radical e extrema, sim, pois, se você desiste de fazer o que gosta simplesmente porque alguém está copiando o seu trabalho, dá a entender de que não gosta tanto assim dele. Disse e repito mais uma vez: é a minha opinião e pode não refletir o senso comum da galere.

Sabemos que publicando qualquer tipo de conteúdo “original” na internet, você estará sujeito a ter esse tipo de informação copiada, em muitos casos sem citação de fonte ou referência. Isso, por mais que você não goste, é normal. Sempre fez parte da vida do ser humano, seja em uma monografia ou em uma reportagem jornalística. As pessoas sempre copiaram umas às outras.

Alguém se lembra de Milli Vanilli? Uma dupla que fez muito sucesso no início dos anos 90. Em pouco tempo ganharam o mundo. Bastou a fama aparecer e os podres não ficaram escondidos por muito tempo. A dupla, na verdade, apenas “dublava” as músicas que eram cantadas por outros artistas. Não chega a ser plágio, mas os caras não davam crédito aos “verdadeiros” artistas. O que aconteceu? O próprio público e a crítica descobriram a farsa, enterrando de vez a carreira da dupla. O público percebe quando algo não é original e se encarrega de acabar com o problema.

Sensualidade fail

Sensualidade fail

Quando se é “relevante” nesse meio (internet), não importa em que posição o Google te coloca em uma pesquisa. Dane-se o cara que está na sua frente replicando os seus textos. Para o seu público, aquele que gosta do seu trabalho, você continua sendo a referência na área e são essas pessoas quem vão te indicar para os amigos e assim por diante.

Plagiadores existem aos montes e o próprio Google se encarrega de cuidar deles, visto a grande quantidade de pessoas que fazem isso e são punidas frequentemente sendo banidas do Adsense ou relegadas às últimas páginas de resultados do grande oráculo. Quem perde é sempre o otário que copia.

Eu não ligo muito para plágio. Não aqui do blog. Mas já fui vítima de plágio de coisas mais pessoais, o que já foi citado por aqui e aqui.

Quem me copia, provavelmente tem um motivo, e acredito que esse motivo seja a qualidade (ou a falta) dos meus pots. Cometer um suicídio virtual (excluir blog, conta em redes sociais e etc) só mostra que você é fraco e não tem tanta vontade assim de continuar com uma coisa que te dá prazer. Não sou do tipo que abre mão de vários amigos, contatos e etc por causa de uma pessoa. Ou poucas. Amigo, já me ferrei tanto com internet, que se fosse fazer esse tipo de coisa, provavelmente já teria sofrido efeitos na minha vida off-line.

Não me cabe ficar aqui julgando (apesar de ter feito isso, de certa forma, nos parágrafos acima) a atitude das pessoas. Cada um sabe dos seus problemas. Não vou ficar dizendo o que deve ou não fazer, mas isso não me impede de opinar sobre um fato. A questão é que mesmo dizendo não, muitas vezes a pessoa fala que blogar é um hobbie, mas na verdade, acha isso tudo serious business demais.

Que venham as pedras.

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Projeto Verão 2011!

Eu sempre tive problemas para dormir cedo. Principalmente depois que ganhei um computador e conheci a internet na época do pulso único após a meia-noite. Raras foram as vezes que consegui dormir antes de 2h da manhã. Claro que a coisa ficou complicada quando comecei a estudar de manhã. E foi assim no final da escola, durante toda a faculdade e agora continua enquanto trabalho.

Ontem, segunda-feira, por um incrível milagre, consegui dormir às 21h. Deitei com a sensação de que teria uma longa e tranqüila noite de sono. Mas, puta que o pariu, a porcaria do meu organismo se acostumou a dormir no máximo quatro ou cinco horas por dia e quando o relógio marcava 2h da manhã acordei como se tivesse dormido a noite toda.

Isso é uma merda por dois motivos: estou sem sono nesse exato momento e tenho que ir trabalhar daqui a pouco e, principalmente, a programação da TV de madrugada é uma merda. Nem falo de internet porque nesse momento não to muito animado. Enfim.

Esse “fato”, de não conseguir dormir, acabou me animando para escrever sobre a minha nova empreitada em busca do ideal de beleza imposto pela sociedade brasileira. Matriculei-me na academia!

Dantoooon

Dantoooon

Pois é. A partir de amanhã, aliás, logo mais a noite, estarei correndo como um louco na esteira, andando de bicicleta  ergométrica curtindo a belíssima paisagem de uma parede e levantando alguns pesos para crescer o “muque”. Não. Não tenho a menor pretensão de ficar forte ou definido. Não curto muito isso. Quero apenas perder os quilos que ganhei no último ano e voltar a ser um cara magro e feliz. Apesar de que gordinhos sempre são mais engraçados, vide o Seth Rogen, que depois de emagrecer perdeu completamente o carisma. Agora é só mais um ator comum.

Até procurar uma endocrinologista eu procurei. Passou dieta e tudo o mais. O melhor de tudo é que ela disse que eu posso continuar tomando a minha Coca-Cola, desde que seja Light ou Zero (o que não é nenhum sacrifício, já que assumi essa, digamos, postura desde o ano passado).

O fato é que não sou um cara, digamos assim, disciplinado nesses assuntos. Da última vez que emagreci não fiz nenhuma atividade como academia. Foi tudo baseado na comida caseira da mamãe e na diminuição de “refeições” por dia. Mas, quando se trabalha, a coisa fica complicada porque comer em restaurante com muita variedade de comida te faz perder um pouco da noção e cair de cabeça em grandes orgias alimentares. Principalmente quando se trabalha ao lado de um McDonalds e pertinho de um Pátio Savassi com Outback.

Mas acho que agora vai ser diferente. Não “prometi” emagrecer em 2010, o que já é um bom sinal, pois não vou me frustrar caso não consiga. Estou apenas preocupado com o fato de que se eu engordar mais corro o sério risco de não conseguir mais enxergar o meu “pênis”. E aí, caro leitor, é hora de me desesperar, pois não sei o que faria se não conseguisse mais ver o meu amiguinho. Risos.

Meu amiguinho

Meu amiguinho

Se a academia der certo – e eu espero que dê – estarei preparado para usar sunguinha branca no verão 2011, curtindo as delicias do litoral brasileiro e batendo uma peladinha com os amigos na orla de alguma praia carioca. Ou em Guarapari mesmo.

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