Autor: rafabarbosa

Já tentei ser jogador de futebol, físico nuclear, cientista da computação e famoso. Terminei formado em publicidade e escrevendo em um blog sobre a minha vida. Isso, meus amigos, é o que eu chamo de sucesso.

Crise (virtual) existencial.

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Estou passando por uma crise de existência. Mas não é uma crise comum, ela é completamente baseada em minhas experiências no mundo virtual. Vou tentar explicar basicamente o que está acontecendo.

Pode ser só impressão minha, mas ao que tudo indica eu sou mais influente e popular no Twitter do que aqui no blog. Enquanto aqui eu tenho poucos comentários e uma média de 400 acessos/dia, no Twitter eu tenho vários de meus Twitts repassados e muitas vezes respondidos.

Segundo especialistas, lá na gringa os blogueiros das antigas estão migrando todos para o Twitter. Acredito que 140 caracteres é uma leitura mais rápida e de fácil digestão do que um post em blog.

O que me atormenta é: adoro escrever no blog. Adoro blogs e tudo ligado a eles, mas encontrei no Twitter certa comodidade. Não preciso ficar horas e horas pensando no que escrever, não preciso me preocupar se vão me linkar ou não. Estou com a ligeira impressão de que sou mais relevante em 140 caracteres do que em sei lá, 1000 caracteres aqui no blog.

Por outro lado, acredito que esse pensamento deve ser encarado como um sacrilégio por alguém que tem no blog a sua fonte de renda. Imagina abandonar o seu pé de meia e trocá-lo por algo que, em um primeiro momento, ainda não possui uma forma de monetização?

Enfim, estou passando por esse momento e parecendo mais um adolescente do que um blogueiro. Mas acredito que a necessidade de escrever mais do que 140 caracteres terá algum peso na minha “decisão” final.

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Palestra Novas Mídias na MTV Minas – Rodrigo Carneiro

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Rodrigo Carneiro - Créditos: CCI - Newton Paiva

Rodrigo Carneiro – Créditos: CCI – Newton Paiva

Na última quarta-feira, dia primeiro de abril, ocorreu no Centro Universitário Newton Paiva uma palestra sobre Comunicação e Novas Mídias na MTV Minas ministrada por Rodrigo Carneiro.

Basicamente ele apresentou um pouco dessas novas mídias e mostrou um pouco como é o processo e utilização das ferramentas da web 2.0 no chamado Jornalismo Jovem da MTV.

Segundo Rodrigo, “o jornalismo jovem é o jornalismo dinâmico, extremamente atual, objetivo, verdadeiro – tudo isso embalado com muita personalidade e atitude. O conteúdo é mais perecível que peixe de feira. Se demorar a soltar uma matéria ela caduca em poucas horas. Ele é direto e sem frescuras, sempre pontuando o que realmente interessa, sem ser sensacionalista“.

mtv-minas

Essa é a realidade que vemos atualmente nos blogs e Twitter, que Rodrigo abordou mais adiante. Mas hoje em dia é perceptível a necessidade de se lançar uma matéria o quanto antes. Mesmo em blogs sem qualquer vínculo com veículos jornalísticos, percebe-se essa preocupação em ser o primeiro a veicular a matéria. No Twitter temos essa agilidade em maior grau. Muitas vezes só uma mensagem avisando do acontecido, e ao longo do dia temos o follow up do acontecido.

mtv

Ainda de acordo com Rodrigo, “o excesso de informação na cabeça do jovem hoje é bem maior do que antigamente. A tendência é aumentar. Segundo a apresentação, daqui a alguns anos, as matérias serão só títulos. O usuário vai buscar sobre o assunto isso na internet sem passar pela matéria“.

Não tenho uma opinião formada a respeito dessa teoria de que em alguns anos o usuário irá buscar o conteúdo de um título da matéria na Internet. Acredito que a tendência é a notícia se tornar dinâmica. Menos texto e mais links que prossigam com o assunto. Mas deixar tudo por conta do Internauta pode ser arriscado, uma vez que se o assunto não lhe interessa, ele não permanece na página.

“Deixar que o usuário busque o conteúdo livremente incomoda o jornalista”.

Acho que deve incomodar mesmo, afinal a função do jornalista é informar. Se essa função se perde, perde-se também o propósito da profissão. Tá, viajei. Ou não. Mas a verdade é que de fato hoje o usuário busca o conteúdo livremente, mesmo antes de ver uma matéria veiculada em jornais, revistas ou qualquer outro meio. Muitas vezes o boca a boca, agora potencializado com ferramentas como o Twitter incentiva o usuário a buscar mais sobre determinado assunto.

A internet tem métricas que facilitam verificar o que há de certo e errado no jornalismo.

Acredito que as métricas existentes na Internet facilitam verificar o que há de certo e errado em qualquer área da comunicação. Podemos ver com eficiência a repercussão de uma campanha pra uma marca no Google, em blogs, no Twitter e em redes sociais como o Orkut. Essa métrica é possível graças a proximidade com o consumidor e a facilidade de monitorar o que se é falado nesse meio.

O jornalista se atualiza freneticamente, tanto com relação ao conteúdo quanto com relação às novas ferramentas da Web. Tem a cabeça aberta sem preconceito. Se interessa pelos mais diversos assuntos e, ao mesmo tempo, se dedica a fundo ao que mais gosta, buscando lançar tendências e apresentar novidades.

Acredito que essa descrição se encaixe perfeitamente para qualquer profissional no século XXI. Informação é imprescindível para o repertório de qualquer pessoa. Quanto mais completo o profissional, maior o seu diferencial no mercado.

Para Rodrigo, “o jornalismo jovem deve possuir uma linguagem objetiva, direta e sem frescuras, cada vez mais próxima da linguagem da internet e até do SMS”.

Acredito que essa linguagem esteja relacionada aos meios tradicionais como TV, rádio, jornais e revistas, uma vez que observado pelo mesmo, na Internet a linguagem adotada é bem diferente da tradicional, sendo marcada pela sua dinâmica.

Algumas observações acerca do perfil do jornalista jovem:

Não é o dono da verdade e aceita receber críticas tranquilamente.

Não impõe seu ponto de vista e sim abre espaço para uma discussão.

É curioso e sempre atento a novidades.

Tem personalidade própria e muita atitude.

Falar mais de uma língua.

Saber utilizar mais de uma plataforma (Mac, PC).

Ler muito sobre os mais variados temas, dos assuntos mais complexos aos mais simples.

Viajar o máximo possível convivendo com as mais diversas culturas.

Abrir a cabeça e se despir ao máximo de preconceitos.

Como já disse anteriormente, esse perfil deve ser incorporado em qualquer área profissional. É a evolução natural das coisas.

Já quase no final da palestra, Rodrigo mostrou aos alunos as plataformas em que a MTV Minas atua:

Canais offline: TV, rádio, jornais, revistas, etc.

Canais on-line: portais, blogs, redes sociais, etc.

Dentro desses meios, a proposta da MTV Minas é integrar o On-Line e o Off-Line, de forma a agregar informações e realizar programas multi-plataformas.

Rodrigo ainda tocou em um ponto interessante: Convergência de Mídias.

Como exemplo ele citou o caso de celebridades da televisão que migram para os blogs e redes sociais e o caso inverso, quando blogueiros vão para a televisão. Um dos exemplos citados foi o blogueiro Didi, do blog Te Dou um Dado?, que apresenta o programa Gay Show.

O caso mais famoso de celebridade que se tornou blogueiro está dentro da própria MTV: Marcos Mion. O apresentador tem um dos blogs mais visitados e comentados da blogosfera brasileira.

Concluindo

“O jornalismo atual tem relação direta com este fenômeno em rede das novas mídias”.

“Se voltarmos alguns anos, temos milhões de pessoas assistindo a um mesmo jornal, pór exemplo. Hoje, cada uma destas pessoas tem acesso a uma infinidade de conteúdo para escolher o que quiser, e tem ainda participação ativa na programação e transformação da informação (para o bem ou para o mal – desconfie da fonte)”.

Por isso, “objetividade” e “interatividade” são as palavras da vez. E como as ferramentas e plataformas para comunicar com o mundo são aprimoradas a cada dia – e estão nas mãos de qualquer pessoa – cabe a nós explorá-las ao máximo com criatividade e consciência“.

Não só o jornalismo como também a publicidade e demais áreas ligadas à comunicação tem uma relação direta com as novas mídias. Os meios se complementam e evoluem com grande velocidade. Integrar e utilizar da melhor forma são o caminho certo para quem quer trabalhar com comunicação, principalmente para o público jovem.

Eu me perfazendo de Twitteiro LiveStreaming! Créditos: CCI - Newto Paiva

Eu me perfazendo de Twitteiro LiveStreaming! Créditos: CCI – Newto Paiva

Fiz uma cobertura ao vivo no Twitter. Para ver como foi, clique aqui.

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Advogado de Social Media, a profissão do futuro!

Escrito por Arquivo

Escute o conselho do cara... GET A FUCKIN LIFE!

Escute o conselho do cara... GET A FUCKIN LIFE!

Eu acredito piamente que a tendência daqui a alguns anos não será mais “analistas de social media” e sim “experts em direito eletrônico”. Sabe por quê? Porque a moda agora é chamar de “criminoso” toda e qualquer pessoa que utiliza um meio não tão ético para conseguir algo na Internet.

Não, não estou falando de quem envia e-mail com link pra vírus. Estou falando de criminosos da pior estirpe, do tipo que fica em casa grande parte do dia bolando um script para adicionar em massa no Twitter ou cria um “meme” para alavancar algumas posições no ranking do BlogBlogs.

Sim, são verdadeiros criminosos e para eles não basta uma simples pena de regime fechado. A pena de morte é muito pouco. Esse tipo de gente deve sofrer as conseqüências da pior maneira possível. A punição mais leve é ter o ânus devidamente besuntado de ácido sulfúrico, após o derretimento parcial de suas pregas, o indivíduo deve ser prontamente penetrado por um traficante de diamantes do Senegal. Após esse pequeno aquecimento, empalar o infeliz de maneira que todo mundo saiba o que ele fez para ser tratado daquela forma.

Eu não manjo muita coisa de Direito, leis e tal. Posso dizer que sou leigo nesse assunto, mas definitivamente acredito que utilizar o API aberto de uma ferramenta para desenvolver um script, independentemente da sua função (dar follow, unfollow e etc) não é crime nem aqui nem na China comunista. Malandro só usou o que a própria ferramenta disponibiliza e criou um script pra “poupar trabalho”.

Adoto a postura do “ando” pra esse tipo de coisa. Estou cagando e andando pra quem possui mais de 50 mil followers e o que essa pessoa faz com esses followers. Acredito que a grande maioria das pessoas que se importou com isso também deveria adotar a mesma postura.

No que isso influenciou a sua vida? Você perdeu amigos? Perdeu a mulher? Perdeu dinheiro (isso pode ser um grande problema pra uma galerinha)? No máximo, no máximo, a única coisa que você perdeu foram algumas posições em um ranking que não diz muita coisa. Então pare de ficar se preocupando com essas pessoas. Deixe que elas se matem por um minuto de atenção ou por um ranking que não demonstra nada mais nada menos do que a banalidade que alguns números representam para blogueiros.

É clichê mas, Get a Life!

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Axé Brasil, Axé Minas Gerais!

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Axézão é nois!

Axézão é nois!

Continuo sem Internet em casa. Espero que resolvam o problema hoje ainda, enquanto isso aproveito o horário de almoço pra manter o blog atualizado.

Pois bem, hoje e amanhã rola aqui em Belo Horizonte o famoso (?) Axé Brasil. A maior reunião de micareteiros por cm² na cidade. É difícil admitir, mas eu já vendi um Playstation 2 pra ir em um show desses com meus amigos. Quem tem amigos que te influenciam a fazer isso, definitivamente não precisa de inimigos.

Fato que esse show é o ápice da vida de um pré-adolescente e até mesmo um adolescente, já que ele passa o ano inteiro juntando dinheiro e malhando para fazer bonito nos dois dias de folia baiana em Belo Horizonte. Os comentários em pontos de ônibus, comunidades do Orkut, Nicks de MSN é um só: Axé Brasil eu voooooou!

Eu? VOCÊ! EU VOOOU!

Eu? VOCÊ! EU VOOOU!

Eu não gosto de Axé e não tenho nada contra quem gosta. Como já disse, eu até fui a um. Mas é inegável que aquele não é um ambiente para um cara como eu. Muita gente, muita droga, muita mulher feia, muito boy metido a lutador de vale tudo e muita, mas muita música que não faz bem aos meus ouvidos (sim, eu moro em uma bolha).

Lembro quando fui naquela edição. O ano foi 2006. Por tudo o que eu tinha ouvido falar desse “grande acontecimento”, não poderia ser ruim. Todo mundo gostava. Todo mundo falava bem. Todo mundo esperava o ano inteiro por isso. Mas o que poderia fazer um nerd roqueiro e gorinho no meio de uma micareta? Exato! Achar tudo aquilo monótono e chato, e sair de lá sem pegar ninguém. Típico da minha pessoa.

Imagina um protesto com esse tanto de gente?

Imagina um protesto com esse tanto de gente?

Para promover o evento esse ano, instalaram uma casa de vidro em um shopping aqui de BH. A idéia era simples: casais se beijavam por quanto tempo agüentassem para mendigar um par de ingressos. O shopping é justamente o que eu tenho que passar por dentro pra ir almoçar. Logo, me deparava com hordas e mais hordas de adolescentes em pleno desenvolvimento sócio-sexual a procura de um passaporte que lhes permitisse participar da grande festa do Axé.

Fato inegável que eu odiei tudo aquilo e passava com cara de desdém. Afinal, eu ando 25 minutos do trampo até o restaurante e esse povo fica ali, beijando pra ganhar um ingresso, enquanto eu tento fazer o PIB do país aumentar um pouco. Eu devo ser muito conservador mesmo. Aliás, eu deveria ter nascido na era Vitoriana.

Enfim, acho que tudo isso é culpa da falta de Internet em casa. O meu doce mundinho virtual que me mantém longe desse tipo de evento. O mundinho onde eu encontro conforto nos porns, blogs e Twitter da vida. Tudo o que um jovem saudável precisa para sobreviver. (Claro que minha namorada é mais importante do que qualquer uma dessas delícias virtuais!)

Não sei quando volto a postar. Tenho um post quentinho de uma palestra sobre novas mídias na MTV Minas, mas o material está todo no notebook. Assim que der um jeito, vai para o ar.

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O Velox está me deixando puto!

Escrito por Arquivo

Eu sempre acompanhei de longe o sofrimento da galera de São Paulo com o “péssimo” serviço Speedy, da Telefônica. Aqui em Belo Horizonte eu nunca havia passado por esse tipo de problema. Tenho Velox (o serviço de Internet banda larga da OI-Telemar) desde 2003 e por muito tempo ele não me deu nenhum problema. Muito tempo mesmo, eu diria.

Mas isso mudou em 2008. Em primeiro lugar, me venderam um novo plano que envolvia o aumento de velocidade de 1 para 2mb. Ótimo, maravilhoso, porém eu não desfruto dessa conexão porque ela simplesmente ainda não foi disponibilizada no meu bairro. Ou seja, me venderam um produto cujo o qual eu não posso usufruir devido a falta de infra-estrutura deles. TODOS os bairros vizinhos já possuem até o Velox de 8mb.

Relevo isso pois a conexão de 1mb acaba sendo suficiente para o meu dia-a-dia. Mas, há alguns meses o Velox começou a ter quedas constantes. E chegou ao ápice essa semana, já que estou há dois dias sem internet. A conta está paga em dia, o modem funciona direitinho e só a porcaria do sinal do Velox que não chega até a minha casa. Ao que parece, não sou só eu que estou sofrendo com esse problema.

Quando ligamos para o suporte a única informação é “realmente estamos com problemas”. Okay, eu percebi que estão com problemas. Mas pretendem tomar quais medidas? Já estão trabalhando na solução do problema? É esse tipo de informação que o cliente deseja. Que está com problema, eu percebi no momento em que a minha conexão caiu.

Faço esse post do trabalho, aproveitando o horário de almoço. Mas não sei dizer por quanto tempo mais ficarei sem Internet em casa. O Velox, que já foi um dos serviços de melhor qualidade que já utilizei, hoje está se tornando uma verdadeira porcaria. O tipo de porcaria que me faz pensar seriamente em ligar pra GVT e assinar um plano com eles.

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The Wi-fi experience!

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Um dos motivos pelos quais comprei meu notebook no ano passado foi a necessidade de um computador enquanto todos os laboratórios da faculdade estavam ocupados. Era época de monografia, alterações aqui e ali, livros que só conseguia para consulta local e várias outras situações.

Uma das facilidades do notebook também é a possibilidade de se conectar em qualquer lugar que disponibilize uma conexão wi-fi. Minha faculdade havia implantado conexão sem fio a pouco tempo e isso facilitava bastante, pois também era necessário fazer consultas em sites. Acontece que eu simplesmente não conseguia acessar a internet através do Wi-fi da faculdade.

A conexão era feita, o Proxy alterado e nada. Eu seguia tudo que eles ensinavam na agenda, passo a passo e pronto para ter uma experiência completa sem fio. Eu era virgem nesse assunto e a curiosidade era grande. Todo mundo sabe como é isso.

O ano passou e eu nunca consegui acessar a internet através da rede wi-fi da faculdade. Mas isso mudou na noite do dia 30 de março de 2009.

Eu havia levado o notebook pra aula, pois teria que apresentar um trabalho. Se fosse necessário fazer alguma alteração, ele estava à mão e não dependeria de um laboratório. Foi tudo tranquilo e não precisei utilizar o computador, mas quando saí da sala estava chovendo, caindo um dilúvio praticamente. Como eu estava sem carro, o jeito era esperar o toró diminuir e seguir o meu rumo.

Já que tava ali de bobeira, resolvi ir para a biblioteca e mais uma vez, depois de alguns meses, tentar me conectar a rede wi-fi da faculdade e experimentar as delícias de uma conexão sem filtros para Orkut, MSN e twitter. Coitado, mais uma vez me decepcionei.

Segui todos os passos, configurei o Proxy e tentei acessar e nada. Eu achava que o problema era com o meu computador, vai ver a placa wireless tava estragada, era um modelo antigo ou coisa do tipo. Fui verificar o status da conexão e me deparei com uma pequena informação. Bem tímida, escondida em meio a tantos outros números e códigos.

Um número. Um mísero número do Proxy estava errado. IMPRIMIRAM A PORCARIA DO ENDEREÇO IP DO PROXY ERRADO PARA TODOS OS ALUNOS!

O que era pra ser um 2, estava impresso em TODAS as agendas do ano passado com 5. Não levem a mal, mas esse número é uma informação vital. Imagine quantas pessoas se sentiram excluídas do mundo sem fio ao perceberem que o seu computador não se conectava a rede da faculdade?

Troquei o 5 pelo 2 e a mágica aconteceu. No mesmo instante a minha página inicial foi carregada. Eu estava conectado e a sensação era a mesma de quem acaba de ter o primeiro contato com a internet, essa rede maravilhosa e cheia de porcarias para passar horas e horas se deliciando.

Para registrar esse momento mágico e marcante, fiz o que todo nerd faria nessa situação:

twitt

Claro que twittei. Achei digno me vangloriar desse momento de glória. Quase um ano depois eu venci. Consegui acessar a internet sem fio da faculdade e desfrutar desse maravilhoso momento que alguns minutos depois se tornou tão… sem graça.

É, sem graça. Achei que fosse mais emocionante, afinal era a minha primeira vez. Foi como imaginei e o notebook foi carinhoso, mas sei lá, depois de um tempo se tornou tão comum. Não dava nem pra pagar de Cult ou coisa do tipo. Na época em que eu realmente precisava acessar a internet da faculdade eu não consegui. Hoje, que não havia necessidade nenhuma deu tudo certo. Acho que gosto de desafios.

Mas pelo menos o registro ta gravado Twitter! 😀

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Oh My God! A Coca-Cola é a melhor empresa do MUNDO!

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Não conto a última pra vocês. Estava tranqüilo aqui na minha casa, assistindo Caldeirão do Huck quando o interfone toca. Era o carteiro e tinha uma encomenda pra mim. Eu não pedi talão de cheques e nem cartão de crédito, e muito menos comprei alguma coisa pela internet recentemente. Desci pra receber e ver o que poderia ser essa tal encomenda.

Quando abri o pacote perdi todas as minhas forças, minhas pernas tremeram e tive uma das visões mais surreais da minha vida. Um galão de 20 Litros, estilo aqueles de água mineral devidamente preenchido com o líquido mágico dos Deuses: Coca-Cola!

Meus olhos brilham quando olho pra esse objeto quase sexual...

Meus olhos brilham quando olho pra esse objeto quase sexual...

Não podia acreditar nos meus olhos. Era o que eu sempre esperei a vida inteira desde que comecei a blogar. Ser lembrado pela Coca-Cola em uma ação envolvendo blogs era o meu objetivo de vida nesse mundinho virtual que convencionamos chamar de blogosfera. Finalmente eu fazia parte do seleto grupo de pessoas que recebiam mimos dos anunciantes.

Eu passei a vida inteira imaginando como seria ter um filtro em casa que ao invés de água, me permitisse tomar Coca geladinha a qualquer hora do dia. Parece que agora esse sonho está se tornando realidade. Parece que finalmente a Coca-Cola escutou as preces dos participantes da comunidade Queremos Coca Cola 20 Litros!

Não sei qual tipo de ação eles planejam com esse excelente mimo. Se a intenção é gerar mídia espontânea ou qualquer outra coisa. Ainda mais agora que a Heineken (aqui, aqui e aqui) também entrou nessa onda de dar presentes (não tão bons quanto uma Coca-Cola suando de gelada) para blogueiros. Mas parece que ouviram os meus lamentos no Twitter e finalmente enxergaram o potencial dos blogs para divulgar uma marca. E digo mais, finalmente enxergaram o potencial de um “barril” de 20 Litros de Coca. Isso é, no mínimo, mágico!

Eu gostaria de expressar aqui mais uma vez o quanto eu amo, idolatro e sou fã desse refrigente. Obrigado Deus, por ter criado os ingredientes que permitem a criação desse néctar!

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O poder (de foder as coisas) é de vocês!

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O p(h)oder é de vocês!

O p(h)oder é de vocês!

O Capitão Planeta ficaria orgulhoso dessa campanha “A Hora do Planeta”. Há milhões de anos degradando o meio ambiente, nada melhor do que uma horinha de luzes apagadas para tentar fazer as pazes com a mãe natureza. O ser humano realmente sabe como resolver situações.

O cara que não economiza nada praticamente desperdiça água, energia e não faz a mínima questão de reciclar, para dar uma de consciente vai deixar de ver televisão e postar no twitter por uma hora com o nobre objetivo de salvar o planeta Terra.

Cá pra nós, né? Você realmente acredita que isso vá dar certo? Não, não vai. O planeta não precisa de uma hora mundial sem gastos de energia. O planeta precisa de uma hecatombe, um cataclismo, precisa ser totalmente destruído e recomeçar do zero. Só assim para solucionar os problemas do mundo. Não é deixar de assistir Caminho das Índias que vai mudar alguma coisa.

Vale o mérito de pelo menos estar tentando, mesmo que seja apenas uma fachada para celebridades posarem de conscientes e ambientalistas, além dos ilustres anônimos que não praticam nada disso no dia-a-dia, mas que não resistem a participar de algo do tipo.

Eu não vou desligar a minha TV, apagar a luz ou o computador na hora do Planeta. Não serei hipócrita a esse ponto, tentando mostrar uma imagem e realizar atitudes que de fato não fazem parte da minha vida. Ao invés disso, vou, sei lá, ver os “twitts” de quem está participando narrando as suas aventuras às escuras.

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A arte de ficar molhadinho…

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Isso não é legal...

Isso não é legal...

Qual a probabilidade de o tempo estar perfeitamente claro e sem nuvens quando você está devidamente abrigado no conforto de um escritório e fechar terrivelmente com direito a relâmpagos no momento exato em que você bota o pé na rua? Eu não faço a menor idéia da probabilidade, mas isso aconteceu comigo por dias seguidos.

Eu já disse por aqui que sou basicamente um imã de chuva e um repelente de ônibus. Ao mesmo tempo em que atraio temporais, tenho a capacidade de espantar todos e quaisquer ônibus que eu deseje pegar. Isso sempre aconteceu comigo desde que eu me entendo por gente.

Fato que essa semana estava trabalhando tranqüilo e feliz, esperando ansiosamente à hora sagrada do almoço. O sol estava brilhando e o meu estômago roncando. Um detalhe importante é que eu almoço no hiper-centro da cidade e trabalho na zona sul. Eu ando basicamente 20 minutos da agência ao restaurante.

Deu o horário do almoço e saí em disparada ao lugar sagrado chamado restaurante. No momento em que botei o pé fora da agência o tempo escureceu. Algumas nuvens apareceram, mas sem chover. Fui sem medo, afinal a fome era maior e não seria um tempinho nublado que me impediria de almoçar. Caminhada tranqüila, almoço no bucho, era hora de voltar.

Passei por dentro do Shopping Cidade, já que eu almoço na rua São Paulo e tenho que pegar a Afonso Pena depois. É mais rápido e prático. Para a minha surpresa, quando cheguei na portaria da rua Rio de Janeiro o céu estava desabando. Deu uma pancada de chuva e aliviou. Nesse meio tempo aproveitei para correr como um louco em direção ao ponto de ônibus mais próximo.

O balaio não demorou a passar e entrei rapidinho. Enquanto ele subia a Afonso Pena a chuva engrossou absurdamente. Parecia um dilúvio, um sinal divino dizendo que São Pedro é um filho da puta de marca maior e que não tem senso de humor. Ou pelo menos tem um senso de humor um pouco diferente do meu.

Desci no meu ponto e com a caixa d’água atmosférica vazando, fiquei preso no abrigo de ônibus. De pouco em pouco tempo batia um vento e jogava litros e litros de água em mim. A chuva não queria diminuir e eu já estava praticamente atrasado. Tomei coragem e resolvi correr. Atravessei a rua correndo, com medo de escorregar na enxurrada e assinar o meu atestado de perdedor, cheguei do outro lado e me abriguei em uma marquise.

Recuperei o fôlego e continuei correndo. Me abriguei em uma fachada de prédio em frente a agência e esperei alguns minutos. Fôlego recuperado novamente e corri de novo, dessa vez para me abrigar de vez no conforto de um lugar seco. Mas, como tudo tem um lado irônico, até então a minha bermuda e minhas pernas estavam basicamente secas. Não contava que no meio do caminho teria uma “poça” que eu não vi. Ao pisar nela subiu praticamente uns 10 litros de água, molhando meu tênis, minha meia, minha bermuda e minha cueca.

Não sei se já passaram por isso, mas trabalhar com a cueca e as meias ensopadas não é uma experiência nada agradável. Eu me senti violado, estava tremendo de frio e não tinha a menor condição de trocar de roupa. Isso aconteceu no dia que conversei com a turma de primeiro período da faculdade. Pensei que chegaria lá gripado ou com uma pneumonia no mínimo.

Um pinto molhado. Não é uma visão agradável.

Um pinto molhado. Não é uma visão agradável.

Aos poucos fui me secando naturalmente até que deu a hora de ir embora. Passei em casa, troquei de roupa e fui pra faculdade.

No outro dia, a mesma coisa. Céu limpo, dia lindo e pássaros cantando. Quando botei o pé fora da agência pra ir almoçar o que aconteceu? De já vu!

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Blogs x Twitter: Qual a melhor opção para se anunciar nas mídias sociais?

Escrito por Arquivo

Provavelmente essa pergunta está sendo feita por vários publicitários, empresários e estudiosos das mídias sociais nesse exato momento. Uma pergunta complicada e que possivelmente não terá uma resposta exata e concisa a curto prazo.

O Twitter está crescendo agora, pelo menos no Brasil. Os blogs, apesar de ainda não serem um meio mainstream, estão se consolidando aos poucos e já tem uma cultura de veicular publicidade. Apesar de existirem pessoas que não são a favor de posts pagos, essa já é uma realidade e uma receita quase de sucesso. Não em 100% dos casos.

A publicidade vem se manifestando com timidez no Twitter. O primeiro caso de publicidade explícita na ferramenta foi o recente caso de Marcelo Tas e a Telefonica. Será essa a forma ideal de veicular propaganda no Twitter? Fatores como credibilidade podem ser afetados através da veiculação de conteúdo comercial?

Ainda não existe uma forma de mensurar resultados no Twitter como nos blogs. Não tem como calcular os pageviews de um perfil na ferramenta. Claro, existem dados como número de seguidores e o rastreamento de links divulgados com a ferramenta Migre.me, mas ao contrário de uma rede como o Orkut, por exemplo, o Twitter é aberto. Você pode acompanhar as atualizações de uma pessoa sem segui-la ou até mesmo sem ter uma conta no serviço.

Nos blogs existem ferramentas de mensuração mais eficientes como o Google Analytics, além da possibilidade de identificar o público com mais facilidade. Também tem a opção de apresentar um widget do Twitter com suas atualizações, podendo haver uma potencialização unindo essas duas ferramentas.

Outro fator importante em como a publicidade pode ser realizada no Twitter é o fato de que você tem apenas 140 caracteres para divulgar alguma coisa. Você conta apenas com links. Não pode veicular imagens nem vídeos diretamente. Fazendo uma comparação grosseira, o Twitter é um out-door e o blog é um folder, digamos assim.

No out-door temos um espaço mínimo (de preferência 7 palavras no máximo) pra divulgar uma mensagem, enquanto no folder temos duas até mais páginas para repassar a informação. Se pra um redator publicitário criar algo com tão pouco espaço é complicado, imagina pra um “twitteiro” que só tem experiência em… falar o que está fazendo?

Acredito que nesse primeiro momento, graças a sua consolidação, os blogs estão um pouco adiante na escala de visibilidade publicitária em relação ao Twitter. Você tem um espaço maior e várias ferramentas de apoio. Mas não descarto a idéia de que o Twitter em breve será uma mídia excelente, baseada na rápida troca de informações, sem contar o feedback imediato, que acredito ser ainda mais rápido que o dos blogs.

De qualquer forma, estar presente nas mídias socais é, hoje em dia, um diferencial para marcas que fazem questão de ouvir os seus consumidores. Não basta apenas pedir pra alguém falar bem de você, mas estar presente e ser atuante. E acima de tudo não esquecer que fazer presença nas mídias sociais não muda o fato de que o seu serviço está com uma qualidade abaixo do esperado. Arrume a casa primeiro e depois conte aos seus vizinhos.

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