Blogueiro maroto.
To pensando aqui: “O que diferencia alguns blogs em relação á mídia tradicional”? Porque, tipo, a mídia não tá explorando o acidente aéreo? Então, tem blog também que já até marca no calendário algumas datas pré-definidas porque sabem que nesse período vai ter alguma tragédia. E o que tragédia significa na internet? Pessoas procurando informações. E o que essas pessoas significam? Cliques no Adsense.
De certa forma, alguns blogueiros não são diferentes de jornalistas. Acham maneirão criticar o jornalismo que só fala em tragédia, mas vai lá no blog e dá uma lida. Também tão explorando e da pior forma possível.
De uns tempos pra cá eu realmente to odiando muito tudo isso. O Théo Piratão tá certo. Essa merda toda é uma enorme boiolosfera.
Espírito Empreendedor.
Belo Horizonte vai ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014. O que muita gente enxerga como “gasto de dinheiro público”, “espetáculo pra europeu ver” e vários outros títulos, eu chamo de oportunidade.
Não sei quando será a próxima vez que teremos turistas cheios da grana e de várias partes do mundo dispostos a conhecer todas as belezas da capital mineira e gastar o seu soldo como todo bon vivant costuma fazer.
Já começo a pensar em como explorar esse grande evento financeiramente. Admito. Todo dia eu acordo e penso em como ganhar dinheiro com as minhas habilidades. Mas é só lavar o rosto que eu reflito melhor e chego a uma conclusão: que habilidades?
Bom, fato é que já é hora de começar a planejar o que farei em 2014. Venda clandestina de ingressos? Camisas falsificadas? Souvenires de Belo Horizonte? Uma pequena agência de acompanhantes? As possibilidades são quase infinitas, o esquema é fazer acontecer.
Que venham os dólares, euros, pesos e marcos. Não, é melhor deixar o Marcos pra lá.
21 Coisas sobre sexo que aprendi acessando a internet
21 Coisas sobre sexo que aprendi na internet.
Fato que a educação sexual de um garoto não é realizada na escola ou pelos pais. Ela se dá na rua, com os amigos ou em casa, escondido de madrugada folheando uma Playboy ou apreciando um bom filme pornô com a TV no mute. Fui feliz em viver na fase de transposição da pornografia off-line para a pornografia on-line, o que me permitiu aprender bastante coisa com um nível de interatividade que vai além do bom e velho “colar folhas de revista”.
Com a Internet, a pornografia ficou a um clique de distância de mentes em formação como a dos adolescentes. Infelizmente, quando comecei a acessar a grande rede, ainda não havia conexão de banda larga disponível por aqui e baixar porn era uma tortura angustiante. Nessa época as nossas referências eram os Kazaa’s da vida e alguns sites confiáveis como o Pomba Loca. Às vezes ficávamos horas e horas baixando um arquivo para, no final, descobrir que o vídeo tinha apenas 40 segundos de duração.
O tempo passou e as conexões de 56k deram lugar a tal da banda larga. E não parou nisso. Dois gênios americanos tiveram a idéia de criar um site onde poderíamos ver vídeos de graça sem ter que baixá-los. Estou falando do Youtube. Porém, nesse texto ele é apenas coadjuvante. Ele serviu apenas como ponto de partida para algo muito maior, relevante e útil: o PornoTube.
Agora os adolescentes tinham um canal de informação completo e competente no quesito pornografia. O melhor de tudo: gratuito e livre de vírus.
O PornoTube é praticamente a Wikipedia da pornografia. Tudo o que você precisa saber sobre o assunto está lá: anal, oral, vaginal, fistt fuck, garrafas e toda e qualquer sorte de “verbetes” que envolvam órgãos genitais.
Entenda: ao contrário de alguns blogueiros que narram sua participação em grandes orgias (muitas delas acontecidas somente em suas criativas e perspicazes cabecinhas), eu não sou nenhum metelão de longa data. Muito menos um astro do amateur porn. Eu sou apenas um cara que desde muito novo sempre curtiu, como qualquer garoto normal, um pouco de pornografia.
Obs: Esse post não é machista, mas escrevo as palavras abaixo a partir do meu ponto de vista masculino. Mas mude apenas o “sujeito” e descubra que a idéia é a mesma.
Dito isso, venho aqui compartilhar com vocês as 21 coisas sobre sexo que aprendi acessando o PornoTube!
1 – Toda mulher adora praticar sexo oral.
Um filme pornô não é um filme pornô se não houver nenhuma cena de sexo oral. Não importa a categoria. Seja um filme amador ou profissional, em todos eles a mulher sempre faz o trabalho oral antes de começar o espetáculo. É uma regra e não vi nenhuma exceção.
Claro, estamos falando de algo relativo. Pelo menos todas as mulheres que estão nesses filmes adoram praticar sexo oral.
2 – Toda mulher adora receber sexo oral.
O ato fornicatório é uma via de mão dupla. Principalmente no caso das produções cinematográficas do gênero. As famosas preliminares são obrigatórias em filmes eróticos e, graças ao PornoTube aprendi que se usar a língua bem utilizada, como os mestres dessa arte fazem, o prazer feminino era garantido.
3 – Você não vai transar como nos filmes.
Nem tudo são flores nesse universo chamado pornografia.
Quando somos jovens e virgens, acreditamos que nossas transas serão iguais às dos filmes que assistimos. Pensamos que transaremos com mulheres extremamente experientes e entendidas do assunto e que elas nos darão uma verdadeira chave de pernas e mostrarão como é que se faz o bom e velho vai-e-vem. Mas a realidade é completamente diferente.
Você não vai transar como um porn star logo na primeira vez. Você sabe como funciona na teoria, mas a prática requer um pouco mais de… prática. Não pense que no dia de finalmente perder a virgindade com a sua namorada você irá pegá-la de quatro, depois de ladinho e em pé no banheiro. Não, você não vai. Contente-se com o papai-e-mamãe básico e aprenda a transar primeiro.
4 – Ejaculação facial e na boca. Não agora, champs!
Da mesma forma que você não vai transar igual ao Rocco gravando com a Silvia Saint, não espere finalizar o ato da mesma forma com que os grandes mestres o fazem.
Esqueça, pelo menos nas suas primeiras transas, ejacular no rosto e na boca de sua parceira. Isso requer confiança. A não ser que você esteja pagando. Aí sim, pode comemorar. Você fez um facial cream pie!
5 – A posição mais utilizada em filmes eróticos é a “doggy style”.
Ou na nossa língua pátria, o famoso “de quatro”. Dez em cada dez vídeos eróticos possuem cenas onde a “foda” acontece com a mulher de quatro. Dizem alguns especialistas que essa é uma das posições que proporciona maior prazer à ambas as partes.
E convenhamos, o ângulo de visão é um dos mais perfeitos que existe.
6 – Mulheres não gemem como loucas.
E não gemem mesmo. Nos filmes, apesar do sexo ser real, ambos estão encenando. É raro o caso de mulheres que gemem como uma porn star, mesmo sendo bastante excitante escutar um gemido escandaloso.
7 – Não é toda mulher que sabe rebolar.
Particularmente, em um filme pornô, uma das posições que mais me excita ao assistir é a “cavalgada” (não estou falando da sinfonia). Uma boa cavalgada requer uma dose de gingado e desenvoltura por parte da mulher. Provavelmente uma garota que foi campeã de bambolê na escola fará uma excelente cavalgada durante o sexo.
Agora outras simplesmente não sabem rebolar. Fica aquela coisa mecânica, parada que só consiste em sobe-e-desce. Portanto, fica claro que não é toda mulher que sabe rebolar.
8 – Algumas garotas têm uma garganta profunda, de fato.
Uma das manias dos grandes players da pornografia on-line é encontrar caras extremamente bem dotados e botá-los a deflorar jovens inocentes. Em alguns casos eu fico até com dó, mas em outros, as garotas não fazem feio.
Não sei qual é a distância existente entre os lábios e as… amídalas, mas algumas mulheres com certeza conseguem “coçar” a traquéia durante o sexo oral.
9 – Outras nem tanto.
Por outro lado, outras garotas sofrem do mal da boca pequena. Mal conseguem engolir um falo e, quando ainda nem passaram do prepúcio, já estão engasgando. Mas cada uma com suas habilidades.
10 – Algumas mulheres sofrem de excesso de saliva.
Ainda no quesito sexo oral, muitas mulheres sofrem de produção excessiva de saliva. Em alguns filmes o sexo oral é bem, err, molhado. A primeira vez que presenciei algo do tipo, me perguntei de onde a senhorita em questão tirou tanta saliva e baba.
11 – Sexo anal só é fácil de conseguir com atrizes pornô ou garotas de programa.
Não se iluda. Não é toda garota que está afim de abrir a porta dos fundos para um galãzinho de internet que nem você. As dos filmes, ao contrário, já estão sempre abertas à esse tipo de experiência. Não confunda ficção com realidade. E nunca, jamais, em hipótese alguma, entre sem ser convidado.
12 – O sexo pode ser algo muito ruim em alguns casos.
Tá aí o 2 Girls 1 Cup que não me deixa mentir.
13 – Uma boa maquiagem deixa mulheres mais jovens.
Ou você realmente acredita que aquelas “ninfetas” que você vê em vídeos de aparelhinho nos dentes e cabelo de trancinha tem 18 anos recém completados? Não nos filmes profissionais.
Várias das grandes “ninfetas” do universo pornô já são um pouco mais vividas do que aparentam e utilizam pequenas artimanhas para passar uma imagem de moça novinha.
No caso dos vídeos amadores, sim, em muitos casos a garota realmente tem 18 anos. Ou menos, nunca se sabe né?
14 – Namorados podem ser os caras mais sacanas do mundo.
– Amor, vamos gravar? Eu prometo que não mostro pra ninguém.
– Tá bom, lindão. Hihihi. Mas apaga ta?
Fulaninha e fulaninho terminam e dois dias depois aparece o vídeo da foda.
Essa é uma das atitudes que define a personalidade “filho da puta” de alguém. E não é pequeno o número de caras que fazem isso.
UPDATE: Esqueci de citar os namoradinhos que se exibem através da webcam um para o outro e depois se fodem quando o vídeo cai na Internet. Para aprender a ver seios na Webcam, clique aqui.
15 – Latinas tem as maiores e melhores bundas do universo cinematográfico erótico.
Não dá pra explicar. Você tem que assistir pra entender o que eu to falando. É uma experiência quase metafísica, transcendental (sempre quis usar essa palavra).
16 – Não se engane. 90% do casting do BangBross é de atrizes profissionais.
Você pensa que aquela morena maravilhosa do BangBross foi encontrada do nada, na rua? Claro que não. Enquanto você estava sentado na frente do PC procurando por “fotos de indianas nuas”, ela estava iniciando no mundo do entretenimento adulto.
Muitas produtoras criam filmes que nos passam a impressão de serem amadores, quando na verdade estamos vendo uma produção, ainda que de baixo orçamento, profissional.
17 – A ejaculação feminina existe.
Mas pessoalmente eu ainda não tive a oportunidade de vê-la acontecendo como nos filmes, tal qual um jato de urina. Eu ainda sou novo, dá um desconto.
18 – Até os caras mais feios que você conseguem uma bimbada.
Uma das coisas que mais chamou a minha atenção desde que comecei a me aventurar nesse mundo dos “tubes” eróticos foi a capacidade de alguns caras extremamente feios conseguirem bimbadas épicas com mulheres maravilhosas.
Tenho quase certeza que eles seguiram o tutorial do Ato ou Efeito.
19 – Muita gente curte se exibir.
Fato. Muita gente adora se exibir. Só isso pode explicar a quantidade de vídeos gravados através de webcams onde garotas realizam as mais belas strip-teases.
Obs.: Se você não curte garotas, o PornoTube tem a opção de escolher somente conteúdo “homo”. Fica ao seu gosto.
20 – Pornografia é bom, mas não é tudo.
Arrume uma namorada e você entenderá o que eu quero dizer com o último item.
Finalizando, a Internet se tornou a professora de muitos jovens. Basta uma rápida pesquisa no Google e pronto. Uma lição didática com direito a vídeos, fotos e tudo o mais.
Não adianta negar. Você também aprendeu muita coisa sobre sexo através de filmes eróticos.
21 – O PornoTube não ensina TUDO.
Claro que você não aprende tudo. Até porque Deus te deu um pênis e o mínimo que você pode fazer para retribuir é saber como usá-lo. É que nem o Windows, intuitivo, fácil, amigável, mas às vezes falha. Se não aconteceu com você, pode esperar que um dia aconteça.
Epic Win… Fail. – Parte 2
Quem é rei nunca perde a majestade. Quem é otário, continua sendo otário. Assim eu definiria a minha pacata vida virtual enquanto internauta e usuário de programas piratas.
O motivo do adjetivo “otário” é porque eu realmente não aprendo a lição. Vocês acompanharam a minha saga recentemente enquanto tentava baixar um jogo enorme por dias a fio. O final da história é que o arquivo simplesmente não roda no computador.
Eis que dia desses tive que levar o notebook para o trabalho. Chegando lá, conectei o Wi-fi e comecei a desfrutar da maravilhosa conexão de alguns bons megas.
A conexão no trampo é tão foda, mas tão foda, que todo mundo baixa música e ela continua lá, firme, forte e veloz como sempre. Claro que o meu instinto de filho da puta falou mais alto e resolvi baixar algo mais pesado, digamos assim.
Então fui lá e caprichei. Comecei a baixar um torrent de 3gb. A maravilha da coisa é que, enquanto em casa eu baixaria esse arquivo em uns 5 dias, lá eu baixei em questão de duas horas.
Mas como é de conhecimento de todos, Deus é um cara sacana. Ele ri de das nossas desgraças sentado confortavelmente em sua cadeira de mogno e sucupira adornada com anjinhos de ouro maciço.
Com o sorrisinho no canto da boca que é peculiar neste ser superior, ele escreveu mais uma página no roteiro da minha vida. Uma cena que se desenrolou da seguinte forma, no melhor estilo Ben Stiller de fazer comédia:
– Opa. Terminou o download. Vou instalar o jogo aqui.
– Instalando.
– 50%.
– 80%.
– 99%.
– NÃO É POSSÍVEL CONCLUIR A INSTALAÇÃO. O SEGUINTE ARQUIVO “RAFAEL SE FODE DE NOVO.EXE” ESTÁ CORROMPIDO.
Alguém lá em cima não gosta de mim. Aliás, alguém lá em cima não gosta que eu baixe pirataria.
Skynet #fail!
E a tensão entre Coréia do Norte e Coréia do Sul, hein? De um lado o Ping-Pong querendo detonar toda a sorte de artefatos nucleares em meio mundo. Do outro lado, um país que deu o azar de ter surgido entre outros que desde sempre adoraram uma guerrinha.
Por tudo o que eu aprendi durante anos de filmes e histórias em quadrinhos, caso houvesse um holocausto nuclear, o principal culpado seria um computador fodão chamado Skynet e não um coreano de 1,5m metido a besta.
Quem vai salvar a gente? Provavelmente não será ninguém com um nome maneiro como John Connor. O exterminador? Provavelmente uma versão mais badass do Asimo.
Espere algo como Jing-Own-Ken, o salvador do mundo.
A geração espontânea existe.
Em algum momento do ensino médio, não me lembro qual ano exatamente, aprendi sobre e teoria evolucionista, aquela lá do Darwin. Em meio à matéria, aprendemos sobre outra teoria chamada de “Teoria da Geração Espontânea“.
Ela consistia basicamente em um maluco jogar uns cobertores em uma sala escura e alguns dias depois, ao abrir a sala novamente, se deparar com ratos que surgiram por lá misteriosamente. Na cabeça genial (para a época) do sujeito, os ratos surgiram espontaneamente no meio daquelas toalhas. A teoria logo foi descartada, porque cá pra nós né?
Eis que em 2009, eu, Rafa Barbosa (o original, único, verdadeiro e “.com”), chego a uma conclusão quase semelhante à desse maluco que pregava a geração espontânea. Só que ao invés de ratos, o que surge espontaneamente através de objetos inanimados são os mendigos. No termo politicamente correto, os sem-teto.
No meu bairro surgiu um sem-teto. O cara não fez mal pra ninguém, arrumou alguns trampinhos pra passar o tempo e a galera convive com ele em paz e harmonia. Ele dorme em um colchão com cobertor na porta de uma casa de repouso para idosos que tem lá.
Todo dia quando eu vou trabalhar passo por ele. Geralmente ele está dormindo, o que me desperta certa inveja. Mas isso não vem ao caso.
Acontece que em primeiro lugar:
Ele surgiu lá no bairro do nada. Ninguém sabe de onde ele veio, o nome ou qualquer outra informação. Geração espontânea? Talvez. Tenho quase certeza.
O que corrobora a minha teoria de que sem-tetos surgem por geração espontânea é que hoje, ao passar por ele, vi uma mulher deitada ao seu lado.
Sério. Geração Espontânea. A mulher apareceu do nada. Deve ter surgido ali, do meio das cobertas dele. Ninguém viu a mulher chegando ou coisa do tipo. E amanhã? O que será? Mais dois sem-tetinhos? Sabe como é, geralmente nasce é ninhada.
É a geração espontânea mostrando que realmente existe e faz sentido, dando um tapa na cara de Darwin. Aquele noob.
Geração franjinha.
Eu não consigo entender essas modernidades do século XXI. Sou do tempo em que garotos jogavam futebol, brincavam de “hoje não” e sempre davam um jeito de beijar garotas ou pelo menos passar a mão em uma bundinha alheia. Época boa, onde garotos eram criados como garotos.
Mas hoje em dia essas crianças são criadas bem diferentes. Em condomínios fechados com playgrounds acolchoados, o máximo da diversão é o sábado no shopping tomando Ovomaltino e tirando foto na escada rolante. É claro que esse tipo de moleque vai crescer afeminado.
Daí vem e me faz essa merda e não quer ser zoado:
httpv://www.youtube.com/watch?v=OuoKV-DsO98

Mad’ana’ diz: Você é emo… e gay.
O Fenômeno está de volta!
Há algum tempo eu já venho ensaiando um retorno triunfal aos gramados (ou ao concreto das quadras de futebol de salão). Fato é que devido ao meu excesso de peso, parte da minha habilidade futebolística está comprometida. Perdi em agilidade, mas ganhei em força, logo, não consigo correr, mas ninguém me derruba.
Pois bem. Eis que em um momento de extrema necessidade fui obrigado a deixar os preparativos de lado e partir realmente para a ação nos gramados. Ou melhor, nesse caso a ação se passou na sala de reuniões da agência onde eu trabalho.
Por volta das 18 horas de ontem, sexta-feira, uma dupla de promoters do Jornal Aqui chegou à agência. A missão delas? Testar a habilidade dos funcionários ao realizar embaixadinhas em uma grande competição entre as agências de publicidade de Belo Horizonte.
Acredito que esse é um mercado de trabalho onde a habilidade das pessoas não reside no pé, mas há quem diga que existem grandes talentos futebolísticos mal explorados nessas casas criativas.
O Diretor de arte, o Ariel, e o produtor gráfico, o João, desceram na mesma hora. Eu fiquei lá em cima olhando um trabalho com o Ricardo, nosso Diretor de Criação. Claro que eu também ia descer, mas tinha que terminar a obrigação primeiro.
Foi como se eu entrasse aos 45 do segundo tempo. O Léo já estava lá embaixo e todos eles ensaiavam as suas embaixadinhas. Com a categoria que é peculiar a alguém que passa o dia todo sentado em uma cadeira e de frente pra um computador, os craques da agência não conseguiam realizar mais de 4 embaixadinhas. Isso me inclui.
Cada um teve um tempinho para se aquecer, praticar um pouquinho. Apesar da idade e do excesso de peso, ainda domino os ensinamentos milenares trazidos por Charles Miller. Como diria o Pelé, quem é rei nunca perde a majestade.
No meu primeiro contato com a bola, eu parecia o C3PO dançando break. As juntas completamente coladas e a postura de um robô ainda em construção. Aos poucos fui me soltando até que resolvi tirar o tênis do pé direito. Ah, o meu famoso pé direito. Quantas histórias esse pé direito contaria se soubesse digitar…
Voltando. Senti a Força presente naquele momento. Era hora de mostrar o futebol moleque da agência, o futebol arte, futebol de várzea. Como um meio de campo que chama a responsabilidade pra si, peguei a bola com todo o carinho que é peculiar aos grandes craques do futebol e a encarei com obstinação. Não precisava de palavras. É o tipo de situação onde apenas o olhar diz tudo aquilo que precisa.
Deixei a pelota cair de mansinho no meu pé direito. O resto foi automático. Da mesma forma que um imã atrai metais o meu pé direito estava atraído pela bola. Um, dois, três, quatro… o pessoal da agência e as meninas do Jornal Aqui narravam em coro a minha epopéia futebolística. Eu estava oficialmente de volta à ativa.
Doze. Doze embaixadinhas. O suficiente para que a nossa agência não ficasse na lanterna da competição. Se a gente tivesse um RTVC por lá, ele faria questão de lançar um vídeo no Youtube estilo aquele que a Nike lançou com a volta do Ronaldo.
O melhor de tudo: ainda faturei uma bola! Agora com o artefato mais mágico do mundo, estarei praticando com freqüência em casa. Agora só me resta entrar em forma e voltar a encantar os meus vizinhos com os meus dribles cuidadosamente calculados.
Epic Win… Fail.
Ahhh, nada como a doce visão de bytes, kbytes e megabytes da mais pura pirataria sendo descarregada no seu computador. Chega a ser algo tocante ver aquele jogo que você passou dias e dias baixando se aproximando dos 100%. O clímax vem quando o BitComet apita dizendo que o download foi concluído. Nesse momento, tudo o que você já leu sobre downloads ilegais e o caralho a quatro vai para o espaço e você só pensa nas horas e horas em que irá se divertir com o novo joguinho.
Ou não.
Depois de uma semana baixando o jogo Starship Troopers (Tropas Estelares) – 5.60gb -, deixando o notebook ligado por dias e ainda sendo interrompido várias vezes por minha mamãe, eis que uma grande decepção me atinge. O jogo simplesmente não roda! Mesmo com a minha configuração do notebook sendo superior à necessária pra jogar.
Enquanto isso, no céu, Deus ri da minha cara, me chama de otário e diz: