Já tentei ser jogador de futebol, físico nuclear, cientista da computação e famoso. Terminei formado em publicidade e escrevendo em um blog sobre a minha vida. Isso, meus amigos, é o que eu chamo de sucesso.

Entendendo a diarreia

Desde que me entendo por gente e tenho o completo e pleno domínio sobre o meu esfíncter, venho realizando um estudo sobre as causas, efeitos e soluções da diarreia. Um assunto nojento? Provavelmente, mas que faz parte da vida todos nós. Felizmente, sou um cara bastante observador, e através do mais puro método empírico, realizei algumas novas considerações sobre essa malcheirosa inimiga.

Você provavelmente já notou que a diarreia vem em circunstâncias completamente adversas: em local inapropriado (rua, ônibus, fila do banco, casa da namorada, etc), em horários inusitados (antes de ir para o trabalho quando você acordou 30 minutos atrasado) e, na maioria das vezes, com quilômetros de distância entre você e o vaso sanitário mais próximo.

Confesso que já passei por todas essas situações e, em alguns casos, infelizmente não fui capaz de ser um bom general e manter o regimento anal em formação de defesa.

Seu ânus durante um ataque de fezes líquida

Sim, já me caguei e não tenho o menor problema em assumir isso (por mais que eu tenha algum prejuízo na minha ascensão social em um futuro próximo devido a essa declaração).

Voltando ao início do texto, observei ao longo dos anos que o risco de se cagar está diretamente relacionado ao gráfico intensidade da diarreia versus distância do vaso sanitário mais próximo.

De forma mais prática, vou ilustrar esse gráfico:

Nunca fui bom em gráficos, provavelmente tá errado

Ou seja, se você está longe de um vaso sanitário, a diarreia possui uma intensidade X. Essa intensidade aumenta conforme você se aproxima do banheiro mais próximo. Pode parecer estranho realizar essa comparação, mas se você observar, por mais inusitado que seja o lugar em que você se encontra, ainda é possível controlar o seu obturador retal de forma que o desconforto seja, no máximo, tolerável.

À medida que o nosso corpo se dá conta de que estamos nos aproximando de toalete, inicia-se uma revolução pontual entre o intestino grosso e o reto, que envia todo o seu contingente de fezes para enfrentar a nossa valente muralha pregada. Tal como na batalha das Termópilas, acreditamos que as nossas valentes pregas sejam o suficiente para barrar a enchente de merda que vem a seguir.

Mas, às vezes não é o suficiente.

O problema se torna ainda maior se levarmos em conta o estudo realizado pelo Instituto Anglo-Saxônico Para Assuntos do Intestino, que comprova que 85% da população mundial sofrem do terrível Mal do Esfíncter Ansioso.

O Mal do Esfíncter Ansioso é uma dessas doenças do século XX, ao lado da crise de pânico, estresse e hipocondria, que ataca principalmente aqueles que passam a maior parte do dia em movimento ou longe de um banheiro.

Segundo o estudo, o ser humano que possui o Mal do Esfíncter Ansioso perde gradativamente o controle sobre a porteira anal quando há algum sinal de dor de barriga e o sistema nervoso identifica a proximidade do banheiro. O resultado, como é de se esperar, é a completa falta de controle sobre a única parte do seu corpo que te impede de chegar à mais baixa das situações a qual um ser humano pode se submeter: preencher a cueca e a calça com o mais fétido dos líquidos.

Ainda de acordo com o grupo de pesquisadores que desenvolveu esse estudo, não há uma cura para esse mal. Há relatos de que algumas pessoas conseguiram diminuir o problema através de meditação e exercícios de concentração e pompoarismo retrofuricular.

Basicamente é: relaxar e voltar todas as forças e esforços do seu corpo para aquela fina película de pele entre as suas nádegas.

Tenho lido bastante sobre o assunto, uma vez que faço parte dessa enorme massa da população que passa apertos com uma dor de barriga. Espero que em alguns meses possa enfrentar uma diarreia sem ter que suar frio e tirar a roupa no meio do caminho quando abro a porta de casa. Afinal, geralmente é no trajeto entre a portaria do prédio e o meu banheiro onde as maiores merdas acontecem. Literalmente.

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Gifs Facebook

gifs no facebook
gifs facebook

Buito tristi

Gifs Facebook

Ao que tudo indica, chegamos ao último estágio de popularização do Facebook. E não vou dizer que isso é bom (comercialmente falando, é ótimo ter a classe C em peso por lá, risos). Pelo contrário, se você preza pela qualidade de conteúdo na sua timeline, prepare-se para receber uma enxurrada de gifs Facebook dos seus amigos.

Por mais falsa que seja a notícia dizendo que Mark Zuckerberg está triste com o comportamento dos Brasileiros no Facebook, na verdade, ela era apenas uma previsão sobre o que estava por vir. E o futuro, meus amigos, não é tão amigável quanto parece.

Não sei quando a funcionalidade foi liberada, mas hoje já me deparei com alguns amigos publicando os famigerados gifs facebook. Um festival de imagens piscando e pulando na tela, como se fosse uma “homepage” dos anos 90. Não é uma visão muito agradável hoje em dia, já que temos todos esses lindos conceitos de usabilidade.

Agora, me resta apenas a preparação psicológica e o desapego social que permitirá excluir os “amigos” que adotarem a prática de reproduzir e publicar esse tipo de imagem. Eu sei que não são muitos, mas se você preza pela minha amizade e interação social, por favor, evite publicar gifs Facebook. Para isso existe o Tumblr, ou o We Heart it e até mesmo o Google+ pra esse tipo de coisa. São redes sociais mais voltadas para o compartilhamento de imagens e que não terão o menor problema em aceitar aquela coleção incrível de gifs que você preparou com o maior carinho do mundo.

O Facebook não é lugar pra isso. É um lugar para confraternizar com os amigos de forma estática. No máximo em vídeo.

A propósito, se você quer saber como postar um gif Facebook, eu não sou a pessoa mais indicada para te ensinar isso.

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Dia do blogueiro?

dia do blogueiro

Hoje é o dia do blogueiro, né?

Faz algum tempo que não me considero mais parte dessa turma.

Não que eu seja um párea.

Mas é que tem tanto tempo que não blogo com a mesma frequência de antes que simplesmente deixei de me encaixar no termo “blogueiro”.

Pode ser a idade, a falta de tempo ou qualquer outra coisa.

Mas o que vejo por aí com essa nova leva de blogs surgindo não me ajuda a querer voltar àquele ritmo de 2006 a 2008.

Na época eu escrevia quase todos os dias sobre os mais variados temas, mas completamente ligados ao meu dia a dia.

Hoje, ser blogueiro é basicamente assinar um feed de boards como o Reddit ou 9Gag, botar 3 ou 4 meme faces em uma imagem e publicar.

Vão dizer que eu to de mimimi e coisas do tipo.

Mas, não dá pra negar que são poucas pessoas que ainda tem aquela coisa de blogueiro mesmo, que gera algum tipo de conteúdo.

Nem que seja um textinho antes do vídeo engraçado ou da notícia inusitada.

Tenho preguiça. Bastante preguiça disso.

Principalmente de algumas pessoas que fazem parte disso.

Já deixei de lado essa coisa escrever post no blog pra mostrar o quanto estou indignado e o quanto isso me incomoda.

Não, não vou voltar a essa fase. Não vale a pena.

Não espere que eu comemore o dia do blogueiro.

Não tem nada para se comemorar em relação a isso na atual geração ~internet~ brasileira.

Abs.

 

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Um recado

Só passei aqui pra dizer uma coisa: se você escreve como um retardado na internet, eu e todo mundo entendemos que você realmente é um retardado.

Não que você precise ser o professor Pasquale, é só não escrever como um idiota.

Um abraço e um beijo.

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Técnicas para cagar e não ser notado

Técnicas de sobrevivência para pessoas com timidez intestinal.

técnicas para cagar

Uma das situações mais embaraçosas que existe é ter que – digamos – defecar em ambientes desconhecidos com a presença de pessoas que não estamos habituados.

Você nunca sabe se a obra de arte será uma daquelas que se aprecia silenciosamente ou se o resultado final terá direito a efeitos audiovisuais e pirotecnia fecal.

Para contornar esse problema, precisamos aplicar algumas técnicas para cagar e não ser notado.

Convenhamos: nesse momento, o que você menos quer é chamar a atenção.

Infelizmente não podemos controlar os elementos químicos presentes na flora intestinal e no sistema digestório, estando fora de nosso alcance calcular o nível de ameaça química envolvida em uma simples ida ao banheiro.

Como sou um cara vivido, ao longo dos anos desenvolvi algumas técnicas para cagar que podem ser aplicadas em algumas situações de perigo como as citadas acima.

Técnicas para cagar

Não tenho pudores em assumir que vou ao banheiro sem o menor problema em determinados locais: casa de parentes, casa de amigos, na minha própria casa com amigos ou parentes e, depois de certo tempo, no trabalho.

Porém, quando se trata de um ambiente em que você conhece as pessoas, mas não tem a menor intimidade com elas (e não digo qualquer tipo de intimidade, mas aquela em que elas já estão habituadas com o potencial tóxico-fecal de uma ida sua ao banheiro), a história muda completamente.

Pensando em contornar essas desagradáveis situações, elaborei um pequeno guia de ações táticas para mascarar uma ida ao banheiro.

Vamos transformar aquela diarreia assassina em uma simples mijada um pouco mais demorada.

Leia um Ensaio sobre a Diarreia

Pegue a sua máscara de proteção química, sente-se confortavelmente e me acompanhe nessa malcheirosa jornada rumo às mais fétidas desculpas!

Banho demorado

técnicas para cagar banho demorado

Posso afirmar com 100% de certeza que a maioria dos casos de desconforto ao ir ao banheiro se deve à presença da namorada ou qualquer outra gatinha no mesmo ambiente que você.

Se estiver em casa então, qualquer ida ao banheiro um pouco mais demorada pode prejudicar qualquer chance que você tenha de, talvez, fornicar ao final do dia.

Uma das desculpas mais funcionais para despejar todos os resíduos daquela feijoada de domingo é a do banho demorado.

Se o dia estiver fazendo calor, o banho foi demorado porque você estava se refrescando na água fria.

Se o clima estiver frio, você estava se aquecendo embaixo do chuveiro.

De qualquer forma você ganha.

Mas a gatinha em questão não precisa saber o que você estava fazendo de verdade.

A dica é a seguinte: vá realmente tomar o seu banho.

Porém, ligue o chuveiro e aproveite os minutos iniciais para despejar tudo o que estava acumulado no seu intestino grosso.

Não é uma estratégia baseada em sustentabilidade, mas é melhor desperdiçar água para não perder uma oportunidade com a namorada.

Se notar que o cheiro está um pouco pior do que parece, não hesite em despejar Bom Ar ou algumas gotinhas de perfume.

Para todos os casos, é apenas o esgoto lá fora que está “fedendo”.

Ao final do procedimento, você estará livre de fezes, com banho tomado, cheiroso e pronto para oferecer todo o seu amor para a gatinha.

Múltiplas descargas

técnicas para cagar descarga

Essa estratégia pode ser utilizada quando você já tem alguma intimidade com as pessoas do ambiente, a ponto de ir ao banheiro satisfazer a maior das necessidades.

Porém, ainda fica um pouco acanhado quando o cheiro deixa de ser algo só pra você e passa a se espalhar por todos os cômodos do ambiente.

Nesse caso, você deve dar uma descarga a cada nova “remessa” de merda.

A intenção é que, aos poucos, vá esvaziando o intestino e evitando que o acúmulo dessa bola malcheirosa provoque o efeito “câmara de gás” no ambiente em que você se encontra.

É recomendado para utilizar no trabalho, casa de amigos e casa de parentes.

A eficácia é garantida.

 

“Good air bomb”

técnicas para cagar bom ar

Em casos extremos, a melhor alternativa é a bomba de Bom Ar.

Mas, fique atento, pois não é todo banheiro que possui esse genial aparato de disfarce de odores.

Verifique assim que entrar no templo do Deus Merda se o local possui os quatro tipos de “Bom Ar”:

– Spray
– Acionador de parede
– Acionador com timer
– Acionador por pressão

Caso encontre um dos tipos acima, não hesite em despejar o almoço da semana na privada em questão.

Cabe aqui uma observação: se você quer ser discreto, essa técnica não é recomendada.

Se você tem o mínimo de experiência com banheiros, sabe que o cheiro de Bom Ar é forte e não ficará restrito apenas às quatro paredes do lavabo.

 

Estou sem sono

técnicas para cagar sono

Essa é uma das técnicas para cagar que mais utilizei por um bom tempo.

Ela é voltada especificamente para os casos em que você deve dormir na casa da namorada ou amigos.

Claro, fica o alerta de que essa técnica não se aplica em casos de diarreia extrema ou se você é daqueles que não consegue manter o esfíncter fechado.

Ela exige bastante força de vontade e motivação.

Para executar a técnica do “Estou sem sono” com maestria, deixe o dia passar tranquilamente.

Saia com a namorada (ou amigos) e os pais, visite todos os lugares, coma a vontade, converse, brinque, namore e assista filmes.

Ao final do dia, todos irão dormir. Inclusive você.

O segredo é acordar no meio da madrugada, quando tiver certeza de que todos estão completamente entregues ao sono e, finalmente, reinar com toda a sua sagacidade no trono alheio.

O silêncio, a tranquilidade…

Ótimos momentos para refletir sobre o dia enquanto realiza um daqueles partos anais. Recomendo fortemente.

Update

Palito de fósforo

técnicas para cagar palito de fósforo

O amigo @gutomezencio me lembrou de uma técnica que, imperdoavelmente, esqueci de compartilhar.

Uma das técnicas para cagar mais comuns nesse grande universo defecatório, logrando êxito em praticamente 90% dos casos: o famoso palitinho de fósforo.

Se você não está familiarizado com essa manobra, ela consiste no seguinte: após realizar o árduo trabalho de escorregar o cheiroso, dependendo do nível de toxinas despejadas no ambiente, acenda um palito de fósforo e deixe-o queimar o máximo possível.

Convenhamos que o cheiro de fósforo queimado não é a melhor fragrância do mundo, mas comparada com a podridão desse defunto em forma de bosta, é uma alternativa bastante válida se você quiser disfarçar os odores ambientes.

Espero que as técnicas para cagar acima ajudem a você, caro leitor, a realizar essa difícil tarefa que é cagar em um ambiente inóspito e hostil.

Até mesmo em um ambiente familiar, mas que por algum motivo te impeça de reinar com toda a maestria.

No meu caso elas têm funcionado perfeitamente.

Caso seja necessário, faça alguns ajustes e, quem sabe, contribua com algumas técnicas para cagar que você possui e possa compartilhar com os amigos.

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