A Greve dos bancários e o maravilhoso mundo da internet
Quero compartilhar com o pessoal da internet uma tecnologia fantástica com a qual descobri um mundo novo de possibilidades no meu dia a dia, há uns seis anos mais ou menos, quando abri a minha primeira conta bancária.
No início era difícil me acostumar, o único contato que eu tinha com tal criação era quando acompanhava minha mãe na rotina de dona-de-casa quando, com toda a bravura que lhe é peculiar, largava os afazeres domésticos e se dirigia ao banco para pagar contas. Não tinha mais do que meus 10 anos de idade.
Na época, era uma máquina grande, com uma telinha colorida e um tanto de botões. Eu curtia muito apertar aqueles botões, por menor que fosse a idéia do que aquilo significava. Era maneiro.
Mas, como disse acima, atingi aquela idade onde as responsabilidades começam a surgir e me vi obrigado a abrir uma conta bancária. Finalmente estava prestes a ter contato direto com aquelas máquinas.
Não vou me alongar no mistério. Basicamente, o que eu quero compartilhar com o pessoal da internet é algo chamado “caixa rápido” ou “caixa eletrônico”. Gostaria de introduzir-lhes também o seu primo rico, o Internet Banking. Sério, são duas das maiores invenções do ser humano. Sabe por quê?
Antes de prosseguir, quero tocar em um assunto de extrema importância: a greve dos bancários.
Da mesma forma como os ferroviários e os motoristas de ônibus de Belo Horizonte, os bancários fazem greve com a mesma freqüência com que tiram férias, ou seja, todo ano. Pelo menos duas vezes.
Banco é um serviço essencial, claro. Movimenta dinheiro, recebe pagamentos e faz transferências. Mas isso é para pessoas comuns. Pessoas que não sacam muito de internet ou que não tem o mínimo de massa encefálica necessária para utilizar o caixa-eletrônico. Não é a toa que ele também é chamado de “auto-atendimento”.
Dito isso, continuo a divagar.
Essas duas invenções simplesmente vieram para tornar os nossos serviços bancários independentes de seres humanos. Do it yourself, cara. Faça você mesmo.
Hoje no Twitter tinha uma turminha reclamando da greve. Vamos ligar os pontos: pessoas no Twitter, com conhecimento de internet e tecnologia para manusear um caixa eletrônico ou acessar um Internet Banking.
Logo, por que diabos vocês estão reclamando da porcaria da greve dos bancários? Quem tem que reclamar é o motoboy que precisa descontar 50 cheques de R$ 500,00 todo dia. Quem tem que reclamar é o cara que não possui computador em casa e não manja muito de tecnologia.
Até mesmo quando você tem que tratar algo com seu gerente, pode ser facilmente resolvido por telefone.
Claro, se você é a empresa que contrata o motoboy para descontar os cheques, obviamente você também se irritaria. Mas a galerinha que tava reclamando no Twitter era tudo, menos empresários. Ainda bem.
Nego às vezes reclama demais que tem ralado muito e ganhado pouco. É a mesma coisa que o pessoal da greve tá alegando. Não que tenham trabalhado muito, pois, basicamente, trabalham apenas 6 horas por dia (10h as 16h), de segunda a sexta. Mas já cansei de ver funcionário na agência bem depois das 18h.
A grande diferença é que ao invés de fazer um post em blog ou ficar se lamentando no Twitter, a galera faz valer o seu direito de greve. Não tenho nada contra ou a favor a respeito das greves. Por mais que eu fique puto quando o transporte coletivo de Belo Horizonte entra em greve, eu entendo. Um dia pode ser eu ali, segurando uma placa de “melhores condições de trabalho” pagando a maior língua.
Portanto, se você é um cara que domina a internet e tecnologias em geral, para de reclamar de greve e vá acessar o site do banco ou utilizar as máquinas de auto-atendimento. Mesmo com a paralisação, não são 100% dos funcionários e sempre tem gente na agência.
A idéia de banco on-line é justamente para evitar a aglomeração de pessoas nas agências. Exemplificando melhor (e não é jabá), você sabe o porquê do slogan Unibanco 30 horas?
6 horas de atendimento na agência e 24 horas on-line no site. Caraca! É pra isso que serve a internets. Facilitar a vida das pessoas e empresas. Não é só pra baixar pornografia ou música pirata.
Usem a porcaria da Internet e do auto-atendimento. Quanto ao os bancários, o meu grande abraço a todos os grevistas. Tem uma negada estudando pra ocupar as suas vagas.
Olho do tigre.
Quem não se empolga com a sequencia de treinamentos de Rocky Balboa em qualquer um de seus filmes? Os socos em pedaços de picanha, a corrida pela cidade, o levantamento de toras de madeira. O treinamento físico ideal de um verdadeiro boxeador.
Se você acompanha meu blog, deve ter visto que resolvi mudar radicalmente o meu estilo sedentário de vida e adotar uma postura um pouco mais “Olho do Tigre” de ser. Pois bem, contrariando todas as expectativas, eu realmente comecei um regime e a fazer exercícios físicos.
Comecei a caminhar/correr na quarta-feira. Claro que é bom começar aos poucos, caminhando e dando pequenos piques de corrida para não morrer com falta de ar. O percurso está em um tamanho bom, algo em torno de 8km.
Estou fazendo o percurso com calma, demorando em torno de 1:20 minutos. Obviamente, caminho escutando alguma edição do Nerdcast, o que faz com o que o tempo passe bem mais rápido.
Mas, como previsto, o meu grande problema continua sendo diminuir a quantidade de Coca-Cola. Comida não é problema, vou diminuindo aos poucos. Hoje mesmo já trouxe uma maçã para comer durante a tarde, evitando qualquer tipo de lanche mais calórico.
A meta é perder entre 6 e 10kg nos próximos 30 dias. Vou informando os senhores da minha situação. Quero ser um ex-gordo a dar depoimentos para as campanhas publicitárias da Magrins.
Abs.
Desculpa, foi engano.
Sou um cara educado. Fato. Sou do tipo que vai no rodízio e agradece a todos os garçons que fatiam aqueles belos pedaços de picanha, maminha, cupim, alcatra e coraçãozinho no meu prato. Teoricamente, é a função deles. Estão sendo pagos pra isso e a nossa relação se resumiria somente no fato deles abastecerem o meu prato com churrasco. Mas vou além, eu agradeço.
Outra grande característica da minha educação é sempre cumprimentar os vizinhos mais velhos do bairro. Os mais novos não faço muita questão, mas sempre dou um Oi para os demais. Nunca havia tido problemas, até ontem.
Chegando do trabalho cansado e com fome, abri o portão normalmente enquanto uma senhora caminhava em minha direção com o seu cachorrinho. A poucos metros, a pessoa abaixa e coloca a coleira no cão. Olhei para a cena e de relance vi que era a mãe do meu vizinho.
Educadamente, mandei um “Eiii ‘dos Anjo’!” com um largo sorriso no rosto.
Os segundos que se passaram foram os mais lentos da minha vida. Bem devagar, a suposta mãe do meu amigo se levantou e me encarou. Obviamente, não era a “Dos Anjo”. Era uma garota random qualquer que me olhou assustada pensando “que maluco” e depois olhou para trás, achando que eu estava cumprimentando uma pessoa atrás dela.
Quando percebi que estava pagando um mico enorme, rapidamente o meu cérebro deu o seu jeito e, como estava com os fones de ouvido do celular, puxei o controlador de volume e fingi que estava falando com alguém.
– Eiii Dos Anjo!
Menina olha com cara de bunda.
– Já to chegando em casa já, poxa. Minha mãe? Tá bem! Liga pra ela depois…
Glória!
Esses poucos segundos da mais pura interpretação Sheakspiriana me valeriam um Oscar, com certeza.
Saí andando como quem não quer nada. Mantendo a pose de sempre, característica da minha pessoa. Só mais um dia comum.
RÁ!
O Submarino está aumentando a minha biblioteca (e diminuindo a minha saúde financeira)
Não quero parecer baba-ovo, mas nos últimos meses o Submarino se tornou o melhor site da internet (hehe) para aqueles que, assim como eu, adoram um bom livro. Acho que tem muita coisa agarrada no estoque e a galera precisa girar. O que eles fazem? Colocam os melhores livros do mundo com os preços lá embaixo.
Mas isso é o tal do trato “caracu”? Claro que não. Os livros estão baratos e não perdem em nada, ao contrário do que acontece em alguns casos. Geralmente quando um livro tem promoção especial e fica muito barato, perde alguma qualidade ou “frescurinha” que a gente adora. Por exemplo, perde as orelhas (tadinho) ou então o papel não tem uma boa qualidade. Acontece. Ninguém disse que o capitalismo precisa ser caridoso.
Nos últimos meses minha coleção de livros cresceu consideravelmente graças aos descontos que o Submarino tem oferecido. Livros que eu via em prateleiras de livrarias em Belo Horizonte e desanimava completamente de comprar devido aos preços, hoje já estão devidamente guardadinhos na minha estante.
Se liga nas minhas últimas aquisições (com link para o Submarino) e saca só o preço:
As Crônicas de Nárnia – Volume único – R$ 15,90
O Senhor dos Anéis – Volume único (Capa do Filme) – R$ 85,90
O Silmarillion – R$ 9,90
Nick e Norah – Uma noite de amor e música – R$ 23,20
Noturno – R$ 35,90
Mas se você quiser levar a coleção Tolkien com O Hobbit, O Silmarillion, O Senhor dos Anéis – A Sociedade do Anel, O Senhor dos Anéis – As duas Torres e O Senhor dos Anéis – O Retorno do Rei, é só clicar aqui e comprar por R$ 39,90. IMPERDÍVEL.
E hoje, aniversário de 10 anos do Submarino, aquele bando de malucos resolve que vai abaixar ainda mais os preços e acabar com a minha saúde financeira. Sabe como eles fizeram isso?
Simplesmente pegaram uma das maiores sagas de ficção científica – Deixados para trás – e colocaram todos os 13 volumes com o precinho camarada de R$ 89,90!
Maluco, é Deixados para Trás – 13 livros – por 89,90. Tive que comprar, né? Não é todo dia que livros saem por esse preço. E não para por aí. Outros grandes “sucessos” também estão em promoção.
O parágrafo acima foi um clichê da publicidade, que fique bem claro.
Se você só leu Crepúsculo porque pegou emprestado da sua prima que mora no interior, a saga completa (Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse e Amanhecer) também está em promoção.
Saga Crepúsculo Completa – R$ 89,90.
Na boa, não há salário que resista a esse tipo de promoção. Pelo menos pra caras que curtem muito ler. Se você não curte, o Submarino também deve ter alguma bolinha com textura pra você brincar. Ou não.
Claro que esse post também tem a intenção de render alguns trocados no meu programa de afiliados, mas a intenção principal nem é essa. Eu acho muito válido divulgar essas promoções de livros, principalmente por ser uma das coisas que eu não abro mão da obra original. Ler no monitor (se não for blog), não tem a menor graça. Montar uma pequena biblioteca então, sem preço.
Vale a pena gastar alguns reais com esse “queimão” do Submarino.
Redoooooondo!
Quero compartilhar aqui com os meus leitores, com grande satisfação, que estou iniciando uma nova e instigante fase em minha vida. Não é nenhum segredo que andei conquistando uns bons quilos de um ano pra cá. Quilos esses que, de acordo com as leis da física, me impedem de utilizar 80% do meu guarda-roupa atual. Isso, meus amigos, é deprimente.
Cansei de ser apenas mais um gordinho carismático e engraçado. Quero ser o cara magro carismático e engraçado que eu era há alguns meses. Esse não é o primeiro e nem será o último post aqui sobre essas minhas crises de “vou emagrecer”. Sou péssimo com promessas desse tipo.
A idéia é começar a correr todos os dias na parte da noite. Claro, não vou me tornar nenhum maratonista da noite para o dia. Digo mais, tenho consciência de que vou custar a começar a correr de fato. Um dia após o outro, esse é o lema dos Alcoólicos Anônimos. No meu caso é uma caminhada após a outra.
A pior parte dessa coisa de querer emagrecer é aquele bando de pessoas sem coração dizendo incessantemente:
Rafael pare de tomar Coca-Cola.
Isso equivale a alguém dizer ao jovem Édson Arantes do Nascimento “ei, Edinho, para de jogar futebol, cara”. É triste, é sádico e não vai funcionar.
Eu vou emagrecer sem largar a minha Coca-Cola. Afinal, nada melhor do que voltar da caminhada e passar na mercearia pra comprar aquela garrafa de 2,5L geladinha.
Falando nisso, alguma dica de exercícios, dietas e todas essas frescuras de gordo frustrado?
Gravadoras e Justiça ainda não entenderam a internet.
Acabei de ler que o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) proibiu a distribuição do software de compartilhamento de arquivos (P2P) K-Lite Nitro. Ok. Quer prova maior de que esse pessoal que luta contra o compartilhamento de arquivos é um bando de nego idiota e atrasado?
Não sei vocês, mas eu parei de usar esse programa, tipo, há uns 7 anos, quando finalmente me dei conta de que a cada 100 arquivos, 98 continham alguma forma de vírus.
Meus grandes momentos com o K-Lite Nitro (e o Kazaa) nem foram baixando músicas, e sim filmes pr0n completos. Na época eu não sabia que existia uma galera da pesada que utilizava os shares da vida pra compartilhar essas maravilhas. Mas descobri esse maravilhoso mundo ainda a tempo.
É claro que existem alternativas bem melhores do que o K-Lite Nitro. Alguns são verdadeiros pilares da internet, como o bom e velho SoulSeek, excelente para baixar cds completos e algumas raridades.
Eu, particularmente, não abro mão dos Torrents. Como cliente utilizo o BitComet, mas também aconselho o Utorrent. Dois excelentes programas. Acredito que a distribuição via Torrent é atualmente a melhor forma de compartilhamento de arquivos na Internet, sejam eles ilegais ou legais. Porns são sempre legais.
Claro, não adianta falar que essas ferramentas são melhores porque, da mesma forma que o Internet Explorer ainda é o browser mais utilizado, a grande massa que utiliza a Internet está acostumada com os programas mais amigáveis e que exigem menos conhecimento técnico.
Querem o simples “procurar, clicar, baixar, ouvir“. Não os culpo. Todo mundo começa assim, mas não se abatam. Logo logo alguém lança um novo programa idêntico ao K-Lite Nitro, com as mesmas funções e um nome diferente. Afinal, todos esses programas hoje em dia surgiram após o Napster.
Enquanto isso continua a luta entre gravadoras e internet. Enquanto não perceberem que o futuro da distribuição de arquivos está na rede, e converterem isso em benefício próprio, continuarão a perder vendas e dinheiro com ações contra programas e pessoas.
Fico me perguntando se esse pessoal não estudou visão estratégica. Daniel Hakim estaria puto uma hora dessas.
Encarando a vida de frente
Uma das coisas mais lindas de se presenciar no nosso dia a dia é o momento em que alguém se fode enquanto tenta bancar o fodão de alguma maneira.
Isso geralmente acontece com aquele cara que vai tirar onda fazendo cavalo de pau com a moto e bate de frente com uma Scania carregada de ácido sulfúrico, ou então o seu amigo que resolve brincar de “estou afogando” na piscina e só é encontrado três dias depois 9 quilos mais gordo.
O problema todo é quando você resolve bancar o fodão e acaba se fodendo. Na frente de todo mundo, de preferência. Pois é, aconteceu comigo hoje.
Já falei inúmeras vezes o quanto eu odeio ônibus, o quanto eu odeio as pessoas que andam de ônibus e o quanto eu odeio toda e qualquer situação que aconteça dentro de um ônibus.
Para diminuir esse ódio mortal e os momentos de raiva dentro do coletivo, adotei a estratégia de sempre dormir. Ou fingir, se estiver sentado no lugar reservado para os idosos, gestantes e deficientes.
Tenho a adorável habilidade de acordar exatos três pontos antes do meu. O uso dessa habilidade é de extrema importância, pois o ônibus vem tão lotado que eu preciso levantar dois pontos antes para conseguir chegar a uma das portas. Praticidade no dia a dia.
Pois bem.
Fiz todo o procedimento descrito acima. Dormi até chegar no terceiro ponto antes do meu, peguei minha mochila, levantei, enquanto caminhava para uma das portas dei o sinal e quando chegou no meu ponto o motorista simplesmente passou direto, mesmo com a porcaria da luz de parada acesa na cara imunda dele e por todo o ônibus.
O ponto seguinte é muito, mas muito longe de onde eu desço e sou obrigado a atravessar uma passarela extremamente sinistra que corta a linha do metrô e desemboca no meio de um matagal ao lado de um aglomerado(já que favela se tornou um termo politicamente incorreto).
Quando percebi que o motorista passou do meu ponto e só iria parar no seguinte, cerrei os punhos, lancei um filho da puta em alto e bom som e esperei calmamente pela parada, já que odeio escândalo.
Mas eu tinha que fazer uma gracinha. Tinha que mostrar o quanto eu odeio ônibus e as pessoas que fazem parte daquele universo.
Quando o veículo parou no ponto e abriu as portas, uma delas agarrou. Como eu estava muito puto com a situação, empurrei com toda a força a porta que não abriu, mas uma das leis da física diz: toda ação tem uma reação.
Enquanto empurrava a porta fechada com raiva, a porta que estava aberta voltou com tudo na minha cara. Mas não foi uma pancadinha de raspão não, ela voltou com tudo mesmo.
Sabe quando você bate o nariz em algum lugar e vem aquela vontade de espirrar e depois vem a dor? Foi exatamente assim, sem contar a gargalhada de uma senhora que estava sentada bem ao lado da porta.
Independentemente da situação, sempre mantenho a minha elegância. Saí como se nada tivesse acontecido e andei mais 10 minutos até o meu ponto para, enfim, andar mais um bocado até a minha casa.
Esse tipo de situação só acontece comigo. É por essas e outras que eu preciso urgentemente de um carro.
O Orkut agora permite chat via webcam. Sensacional.
Estamos vivendo a alvorada de uma nova era. A rede social mais acessada do Brasil, o Orkut, agora permite o bate-papo entre seus usuários através de uma das melhores invenções do século XX, a webcam.
Tal inovação nos permite avaliar de forma simples o que esperar para o futuro da rede social:
Mais meninas caindo na net.
Mais pessoas gravando vídeos toscos.
Mais suicídios sendo transmitidos ao vivo para a grande rede.
É, de fato, uma das grandes novidades para o ano de 2010.
Seguindo a linha do já consagrado site americano Stickam, que nos presenteia todos os dias com os mais variados tipos de vídeos amadores envolvendo garotas no alto de seus 16 anos mostrando todo o gingado que só os hormônios da puberdade podem oferecer, o Orkut vem para agregar valor à comunidade onanística e se consolidar de vez como a maior e melhor rede social do mundo.
Só me resta pegar emprestado as palavras do grande Chico Barney e agradecer a equipe por trás da rede social.
“Um grande abraço a todos os envolvidos”.
Pequenos sonhos de consumo de um típico brasileiro da classe média
Atualmente tenho alguns sonhos de consumo. Infelizmente, eles permanecerão como “sonho” por um bom tempo até conseguir grana para torná-los realidade. Afinal, ainda estou pagando outros sonhos de consumo que se tornaram realidade.
Os dois principais “sonhos de consumo” que eu (um típico brasileiro de classe média) tenho são um apartamento e um carro.
Um apartamento: estou completando 23 anos em novembro e como todo bom adulto que pensa em se emancipar, o primeiro passo é sair completamente de debaixo das asinhas do papai e da mamãe. Basicamente eles não gastam mais comigo. Terminei a faculdade, compro minhas próprias roupas, passo minhas próprias roupas, não como em casa por ficar fora o dia todo e etc. Só fico em casa mesmo para dormir.
Um carro: Homem, adulto, não suporto o choque social que é enfrentar um ônibus lotado duas vezes por dia de segunda a sexta. Entrar em contato direto com os mais variados tipos de seres humanos que existem em Belo Horizonte não é algo que eu vejo com bons olhos. Aliás, no ônibus, todos os meus sentidos são estimulados:
O tato, para empurrar as pessoas que ficam paradas na minha frente. A audição, para escutar obrigatoriamente as conversas mais inúteis possíveis e aqueles seres que colocam funk e gospel no último volume. O olfato, que, infelizmente só serve para sentir os cheiros mais desagradáveis que se possa imaginar. A visão. Mas, como dizem: pelo menos eu não sou cego. Então aturo ver algumas coisas mesmo a contragosto. Paladar. Bom, acabo não utilizando o paladar no ônibus. Ainda bem.
Enfim. O carro serve como uma passagem para um mundo mágico onde eu não tenha que compartilhar o meu espaço com pessoas desconhecidas e sem o menor desconfiômetro.
Os meus outros “sonhos de consumo” são, basicamente, taxados como artigos de luxo e fúteis por outras pessoas. Mas não importa. Quem quer e provavelmente vai pagar por eles sou eu, então a sua opinião não conta muito.
O primeiro deles é um PlayStation 3. Eu sempre adorei vídeo-games. Tive um Nintendo, um Super-Nintendo, um PlayStation e um PlayStation 2. Para cada um deles dediquei alguns bons anos da minha vida, exceto o PS2. Cometi o maior pecado que se pode cometer com um vídeo-game. O vendi para ir a uma micareta.
O PlayStation 3 não sai por menos de R$ 1.600,00 atualmente. Fora os gastos com jogos originais, uma vez que o hardware do vídeo-game ainda não foi desbloqueado. Fora algumas coisas a mais como uma TV nova, já que a do meu quarto não suporta um cabo HDMI. Portanto, essa brincadeira não sai por menos de R$ 3.500,00. O que é um tanto quanto caro.
O outro sonho de consumo atual é o Iphone. De uma hora pra outra me vi rodeado de pessoas com os seus Iphones bonitos e brilhantes, cheios de apps maneiras e podendo acessar internet de qualquer lugar. Internet disponível em qualquer lugar. Essa expressão só não é mais sedutora do que “Amor, estou sozinha aqui na cama, vem me fazer companhia“?
Mais uma vez me deparo com a questão financeira da coisa. O Iphone, em um plano que caiba no meu bolso não sai por menos de R$ 1.000,00. Sigo a linha de pensamento de que desembolsar mil reais em alguma coisa que não seja algo fácil de quebrar, perder ou ser roubado, deve ser pensado com calma e muito, mas muito bem planejado mesmo.
Mesmo assim o Iphone continua sendo um grande sonho de consumo desse gordinho aqui.
De todos esses sonhos, acredito que de acordo com as minhas prioridades, provavelmente o carro ou o apartamento serão os primeiros a serem realizados. Os demais não são tão importantes e essenciais assim. Sem contar que telefone e vídeo-game abaixam de preço todo ano. Ainda dá pra esperar mais um pouco.
E o seu sonho de consumo? Qual é? Diz aí no comentário.
Abs.
Histórias de outros carnavais.
Essa história se passa no carnaval de 2007, exatos sete meses antes de conhecer a minha namorada. Naquela época, obviamente, eu era um cara solteiro que de acordo com aquele grande hit do funk carioca estava na pista pra negócio.
Cidade pequena é um verdadeiro paraíso para caras da capital. As garotas estão ali, fartas de andar com os mesmos rapazes sem graça e monótonos de sempre e o carnaval vem pra limpar a alma dessas pobres moças entediadas. E dos rapazes da capital também, que podem fazer a festa sem se preocupar em ligar no dia seguinte ou marcar um cineminha. É só passar o MSN e amaciar durante o ano pra garantir a diversão do carnaval seguinte.
Voltando.
Solteiro, bem sucedido, bonito e com um charme irresistível, logo no segundo dia de carnaval já me arranjei com uma garota de lá. Por incrível que pareça, a menina era amiga de uma amiga minha da cidade (que eu já conhecia há mais tempo) e de tanto essa minha amiga falar de mim, a garota acabou me adicionando no Orkut. Isso ainda no ano de 2006. Não dei muita idéia até porque, você sabe, não é bom dar muita moral pra menina assim. Enfim.
O Thalles, meu amigo que tem parentes em Raul Soares e garantia a diversão carnavalesca da galera acabou conhecendo a garota um tempinho antes do carnaval e deu aquela sondada: era só eu chegar.
Então, com o aval do parceiro e em ritmo de festa, fui só esperando o momento certo. Pra dizer a verdade, a coisa mais difícil que existe é eu chegar em alguma garota. Somente em casos extremos, o que acarreta foras históricos que um dia ainda irei contar aqui no blog.
Para dar um clima um pouco mais romântico, a luz da cidade acabou e carnaval sem luz é o mesmo que, não sei, não consegui pensar em nada pra comparar, mas o fato é que sem luz, tudo escuro, a coisa começava a ficar interessante.
Sentados na porta da casa da avó do Thalles, tirei uma Ice Kiss do bolso, coloquei na boca com todo aquele charme que só eu consigo fazer a lancei a clássica cantada do “aceita uma bala”?
Obviamente a garota disse não. Mas, definitivamente eu estava cagando se pegaria ela ou não, mas a sorte naquele dia resolveu brilhar pra mim. A garota vira pouco tempo depois com uma carinha de cachorro pidão e fala “Nossa, se arrependimento matasse…“
Foi só correr pro abraço.
A história poderia terminar aqui. Final feliz. Me dei bem e garanti uma companhia para o resto do carnaval. Mas quando o assunto é Rafa Barbosa, as coisas nunca saem como o esperado.
Vale aqui uma explicação a respeito da cultura local de cidades do interior. É um costume típico das garotas dessas cidades-pólo carnavalescas terminar o namoro as vésperas do carnaval a fim de fazerem a limpa na carne fresca que chega à cidade sem ficar com a consciência pesada após a folia.
É praticamente um acordo entre ambas as partes. Imagine esse “tempo” como um altas, aquela pausa das brincadeiras de pega-pega (sem trocadilho). Ambos podem pegar geral sem se preocupar com o que a(o) ex-futura(o) namorada(o) está fazendo. Um costume estranho, diga-se de passagem.
Como a garota era nativa, ela havia terminado o namoro pouco antes do carnaval. Nos primeiros minutos de conversa rolou aquele papo de “terminei agora, quero curtir e blah blah blah”. Na minha cabeça só passava uma coisa: “cala a boca, beija e boa noite”.
No outro dia teria a passagem do Trio Elétrico do grande Luciano Olimpo, um artista da região famoso pelo seu molejo, requebrado e malemolência. Um cara consagrado de outros carnavais. Era praticamente o ápice do carnaval Raulsoarense.
httpv://www.youtube.com/watch?v=PaJmtnrgrLQ
Por uma “incrível” coincidência o namorado da garota era um dos dançarinos do trio elétrico.
Obviamente ele era mais forte, mais definido, mais magro e mais “popular” do que eu na cidade e, de acordo com o manual básico da mente feminina, mulher odeia competição. Pior ainda: mulher odeia que as demais fêmeas da manada cobicem o macho com o qual ela mantinha relações.
Estava declarado mais um fail na minha vida. A garota teve uma crise de consciência pesada e resolveu repensar o término do namoro bem quando eu, o malandrão, achava que tinha me dado bem.
Isso não foi nem de longe um relacionamento, mas a menina teve todo o trabalho de romper a nossa relação com um singelo:
“Desculpa, mas eu acho que ainda gosto dele. Foi mal mesmo, Rafinha”.
Obviamente eu caguei pra esse fora e fui procurar a próxima, mas como disse nos parágrafos acima, não costumo chegar em garotas com tanta facilidade assim.
Resumindo, passei o resto do carnaval tomando Coca-Cola, indo na Lan-House e jogando baralho com o Thalles. A diversão sadia da família brasileira.
Mas ai veio Setembro, conheci a Ohanna e em Outubro comecei a namorar a garota mais linda do mundo! 😉