Já tentei ser jogador de futebol, físico nuclear, cientista da computação e famoso. Terminei formado em publicidade e escrevendo em um blog sobre a minha vida. Isso, meus amigos, é o que eu chamo de sucesso.

As mina pira no salário mínimo

Tem coisas que eu vejo na internet e simplesmente não consigo ficar sem comentar. Principalmente no Facebook, que nos últimos meses tem nos presenteado com as mais geniais pérolas de sabedoria popular e com a típica empáfia das classes D e E, que após muito trabalhar, juntar algum dinheiro e comprar duas TVs de LCD, finalmente conseguiram atingir a tão sonhada classe C.

Entre uma citação motivadora de Will Smith e uma declaração de amor inventada por uma provável encalhada e divulgada como legenda de uma sequencia de screenshots de algum filme baseado nas obras de Nicholas Sparks, temos aquelas imagens que possuem apenas uma função em todo o universo: mostrar-nos que a humanidade há muito está perdida.

Nessa noite de domingo, após celebrar a Páscoa e combater minha tristeza por não ter ido ao Lollapalooza com muito chocolate, fui pego de surpresa enquanto navegava pelo Facebook. Vi que várias pessoas estavam compartilhando a imagem abaixo, que tinha como legenda uma das frases mais lidas ultimamente:

As mina pira

Após recuperar o fôlego (pois fui obrigado a rir um bocado), finalmente iniciei o processamento de dados referente a essa maravilhosa composição. Cheguei a uma conclusão um tanto quanto desanimadora para os últimos românticos, e bastante promissora para aqueles caras que estão à procura de uma garota:

O amor, meus amigos, custa apenas R$ 302.

É um investimento modesto, menor que um salário mínimo. Porém, mais caro que um celular com Android.

O amor costumava ser um bem durável, um pouco mais caro que três ou quatro salários mínimos. Mas vejo que muita coisa mudou. O amor já está entrando naquela categoria de supérfluos, que você pode abrir mão no final do mês se tiver que economizar uma graninha.

É uma pena. Realmente uma pena. Costumava ser um bom investimento em outra época.

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Show completo Foo Fighters no Lollapalooza Brasil 2012

Como se não bastasse perder o show do Foo Fighters ao vivo, lá em São Paulo no Lollapalooza, também não consegui acompanhar pela televisão. Um ótimo sábado, eu diria. Mas, como a internet continua sendo essa coisa linda que sempre salva as nossas vidas nesses momentos tão desafortunados, alguma boa alma já disponibilizou as mais de 2h30 de show que os caras fizeram ontem

Se você perdeu ou quer rever de novo, assista ai embaixo o show completo do Foo Fighters no Lollapalooza Brasil 2012 (se tirar do ar, a culpa não é minha):

httpvh://www.youtube.com/watch?v=OO-e8_-bMv8

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A blogosfera já foi mais acolhedora

Vocês se lembram de uma época na internet em que toda semana éramos convidados a participar dos famosos “memes”? Pois é. O tempo passou e o significado de meme mudou bastante. Hoje ninguém te convida a postar 5 coisas que você odeia, ou 5 previsões para o futuro do seu blog. Meme, hoje em dia, é mais conhecido como aquelas imagens em tirinhas (isso pra não entrar no assunto de que meme sempre foi qualquer imagem, vídeo, expressão que se viraliza pela rede).

Mas, não vou entrar no mérito dessa questão. É papo pra outra discussão. O que quero comentar aqui é que simplesmente não se vê mais esse tipo de “brincadeira” entre os blogs. Ficou tudo sério demais. Tudo hoje em dia é um negócio em potencial, e se não gerar alguma forma de lucro para o blogueiro, não vale a pena perder o tempo.

Acho até um milagre existir, ainda hoje, aqueles que publicam os “links da semana”. Mas, ao invés de ser um apanhado de coisas interessantes vistas pela web, se tornou apenas mais uma forma de fortalecer os “amigos”. Não vou ser hipócrita. Utilizo-me dessa facilidade quando possível.

O problema é que isso afastou demais as coisas. Antigamente, era legal você receber um e-mail pedindo parceria. Hoje, quem manda esse tipo de e-mail, ou pergunta algo no twitter, é simplesmente ridicularizado.

Pode ser que eu esteja sendo um pouco nostálgico, pensando no quanto a internet era mais amigável há alguns anos, mas tento sempre responder quando recebo algo do tipo. De forma educada, dizendo que no momento não estou trabalhando com “parceria”. Afinal, ainda está inviável organizar uma aba de parceiros, pegando banner por banner e publicando. Estou pensando no melhor formato para isso, mas não me dá o direito de humilhar alguém que tá começando agora.  Sei por que já passei por isso, e na época, existia muito mais companheirismo do que hoje em dia.Meus únicos “parceiros” atualmente são os caras que eu acompanho desde o início.

Acho que essa coisa de “profissionalização” dos blogs deixou quem está por trás disso um pouco mais frio. Digo, conheço muito blogueiro que hoje em dia é tratado como celebridade, e alguns poucos realmente não mudaram. Mas muitos, que nem chegaram a ser tão celebrados assim, adquiriram certa arrogância que eu realmente não consigo entender. Segundo eles, faz parte do personagem. Personagem é meu pênis na Sessão da Tarde.

Bom, para finalizar, não sei como as coisas serão daqui pra frente. Vejo os mesmos blogs sendo linkados nos mesmos outros blogs. Não vejo tanta novidade assim na “blogosfera” brasileira. E quando algo novo surge, infelizmente não pode ser tratado como novidade, já que não passa de mais do mesmo, e acaba ganhando notoriedade por simplesmente massagear os testículos alheios em troca de links e divulgação.

Taí, outra coisa que me irrita. Blogueiro que começa a “carreira” sendo todo simpático com todo mundo e, de uma hora pra outra, já se acha o Pereirinha do negócio. Mas vou ficando por aqui.

Espero que um dia a blogosfera volte a ser um lugar tão acolhedor quanto fora antigamente.

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João Gordo deixa Ratos de Porão e vira crente

Vocalista do Ratos de Porão agora se dedica a testemunhar sobre sua conversão.

João Gordo vira crente

Por essa ninguém esperava! João Gordo vira crente.

O movimento punk acordou um pouco mais triste nesta manhã.

João Francisco Benedam, mais conhecido pelos fãs de rock como João Gordo, anunciou nessa quarta-feira a sua saída da banda Ratos de Porão. A notícia e o motivo não são tão inusitados quanto parece: João Gordo agora é crente.

João Gordo vira crente!

João Gordo já havia dado indícios desse caminho ao assinar contrato com a Rede Record, sendo, atualmente, um dos âncoras do programa Legendários, exibido aos sábados e apresentado por Marcos Mion.

Segundo o cantor e apresentador, esse era um caminho natural.

“Ah, cara. Eu já vivi muita loucura. Quem acompanhou minha carreira (e não foram poucas, risos) sabe que se eu estou aqui, nesse momento, dando essa entrevista, é porque alguém lá em cima gosta muito de mim. Não estou traindo o movimento nem nada do tipo, mas chega uma hora em que você escuta o chamado. É algo que você não consegue explicar. Estou seguindo apenas o que o meu coração diz. Espero que os fãs do Ratos de Porão entendam esse momento e me apoiem”.

Nas redes sociais, muitos fãs já comentam sobre o assunto.

Alguns mais exaltados alegam que a conversão de João Gordo seja uma imposição da emissora em que o cantor trabalha atualmente, uma vez que ela é ligada à Igreja Universal do Reino de Deus.

Durante o comunicado à imprensa, João Francisco Benedam (que agora pretende deixar de lado o apelido “Gordo”) disse que está planejando uma “turnê” pelo Brasil para divulgar o seu testemunho, a fim de incentivar outras pessoas se converterem.

“Ao contrário que muita gente pensa, não estou abrindo mão de quem eu fui ou sou. É claro que o passado vai ficar para trás, mas eu quero transmitir uma mensagem positiva às pessoas. Todo mundo pode mudar para melhor, basta apenas o incentivo certo. E, nesse caso, não há melhor incentivo que Jesus”.

O apresentador, atualmente com 48 anos, continuará a fazer parte do elenco do humorístico Legendários.

Saiba mais clicando aqui.

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Instagram para Android – como irritar os babacas

instagram para android

instagram para android

Instagram para Android

Depois de muita espera os usuários de Android agora também podem se divertir nessa deliciosa festa de imagens que é o Instagram. Se você não sabe o que é o Instagram, eu te explico: é um aplicativo/rede social mobile (até hoje estava disponível apenas para iOS – sistema operacional do Ipod, Iphone e Ipad) voltada para fotografia, que permite aos usuários publicarem suas imagens aplicando filtros e dando uma cara um pouco mais profissional pra essas fotos.

O aplicativo foi adotado em massa pelos usuários de Iphone, e ficou conhecido por ter a maior concentração e exibição de hipsters por pixel quadrado na internet. Eu, obviamente, estou incluído nessa parcela.

Hoje, com o lançamento do aplicativo para Android, estamos presenciando uma situação que há muito não se via na internet: pessoas dando xilique. Ok, vemos isso na internet todo dia, principalmente no Twitter e no Facebook.

O mais bizarro disso tudo, é ver  ~profissionais da social media~ comentando o quanto a ferramenta será orkutizada a partir de agora. Amigo, sinceramente, não me faça relembrá-lo com o que você trabalha. Afinal, quanto mais pessoas gerando conteúdo (e sim, o Instagram é uma das poucas ferramentas que se pode dizer que o que é publicado é verdadeiramente produzido pelo usuário), mais possibilidades de novos negócios, novas campanhas e, quem sabe, um aumento salarial se você mostrar que manja da coisa e propuser boas ações.

É claro que em um momento ou outro, teremos aquele tipo de imagem “se você gostou clique em curtir”. Mas, aí é que está a beleza da coisa: no Instagram você não acompanha o que os outros usuários estão “curtindo”, ou quem começaram a seguir. Você simplesmente vê um streaming com as fotos das pessoas que você segue. Mais simples que isso, impossível.

Portanto, pare de ser um babaca que fica irritadinho porque a sua rede social underground favorita está se tornando popular e passe a pensar de forma mais ampla. É uma chance de seguir mais pessoas legais e que publicam fotos melhores que as suas.

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