Autor: rafabarbosa

Já tentei ser jogador de futebol, físico nuclear, cientista da computação e famoso. Terminei formado em publicidade e escrevendo em um blog sobre a minha vida. Isso, meus amigos, é o que eu chamo de sucesso.

Salarios e pênis

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dolares

Salarios e pênis

Em um mundo perfeito, os salarios seriam como o pênis. Não que eu vá comprar coisas com pênis, até porque eu não curto um órgão reprodutor masculino, mas digo no sentido de “intimidade” da parada. Homens, por natureza, não ficam comparando o tamanho dos seus respectivos membros. Eu não quero saber quanto o meu melhor amigo tem de diâmetro e tamanho e, aposto que ele também não quer saber quanto eu tenho, porque estaríamos falando de um constrangimento enorme. Gostaria que fosse o mesmo com salários.

As pessoas tem uma curiosidade incrível em relação a quanto você ganha. Amigos principalmente. Não que eu tenha que esconder de alguém o quanto eu ganho, mas é bem chato quando alguém fica “cara, quanto você recebe lá no trampo”? Dá a impressão de que a pessoa quer competir e se eu falar que ganho X ela vai dizer “pois é, eu ganho 3X, chupe meu ovo esquerdo”. Eu não gosto disso. Não acho essa uma vibe correta.

Mas, é sempre bom saber quanto um profissional da minha área ganha nos demais estados. Isso dá uma base boa para responder aquela famosa e constrangedora pergunta das entrevistas de emprego: “qual a sua pretensão salarial”?

Pensando em como responder essa pergunta, o Governo de São Paulo resolveu lançar um site chamado Salariômetro.  A idéia é bem simples: saber qual a faixa salarial média da sua profissão em todos os estados do Brasil.

Pra quem está começando agora, recém-formado e procura um emprego com carteira assinada (ou não) o Salariômetro ajuda, a saber, quanto ganha o profissional da sua área através de determinados filtros.

Como exemplo, busquei saber quanto ganha um redator publicitário, entre 18 e 24 anos, formado, em todo o Brasil. O resultado foi:

salarios

To rico!

 

Agora, se esse valor é aplicado em Belo Horizonte, fica a dúvida, pois recentemente uma agência, que eu havia estagiado como redator antes de me formar, me ofereceu R$ 800 + VT + VR para voltar. Não daria esse valor somando todos os benefícios. E me senti um tanto quanto desvalorizado, pois recebia R$ 500 como estagiário nesse mesmo lugar. Meu diploma não custou 300 reais, então poderiam oferecer mais, por educação.

Não vejo uma utilidade muito maior do que isso e, acredito até, que esse salariômetro provavelmente foi obra de algum programador que queria colocar algum trabalho no ar. O visual é bem feinho, uma coisa bem “web 1.0” com aquela moeda de real girando insistentemente na sua tela. A questão da utilidade também na vai além dessa que citei acima.

Mas fica aí a dica, pelo menos pela diversão, ou tristeza, em saber que no resto do país qualquer um ganha mais do que você. Ou não.

Se você quer saber qual é os salários médios da sua profissão, acesse o site Salariômetro:  http://www.salariometro.sp.gov.br

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Diga não ao rebolation! Protesto de um tranceiro

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odeio rebolation sou contra

Diga não ao Rebolation Axé!

Estou chateado. Além de chateado, estou muito decepcionado e com um pouco de raiva no meu coração. Quero aproveitar o espaço aqui disponível para fazer um manifesto. Quero que todos saibam o motivo da minha indignação e, acima de tudo, quero contar com a ajuda de você, que está pensando da mesma forma que eu.

Eu adoro carnaval, adoro folia e adoro música eletrônica. Eu, assim como os meus amigos da PUC, da FUMEC, da UNI e da Newton Paiva, toda essa moçada bonita e endinheirada de Belo Horizonte, adoramos quando são anunciadas a Creamfields, a XXXperienc, a Tribe e toda e qualquer PVT que role nas redondezas desse bom e velho Curral Del Rey.

Essas festas são um momento único onde podemos reunir, em um só lugar, a nata da sociedade mineira. Tudo muito organizado em um ambiente regado à muita música eletrônica, RedBull, água mineral, balas e doces a vontade.

Além de todas essas maravilhas que citei acima, nada me deixa mais animado em uma trance do que o doce e hipnótico gingado do rebolation. Sinto como se a mão de Deus tocasse as minhas pernas e me presenteasse com o dom divino de me movimentar de forma rápida, sensual e muito sagaz. Quando pratico o rebolation, tenho pena de garotas como a Luciana de Viver a Vida, que não pode sentir na pele (na verdade, da cintura pra baixo) a sensação e o poder de rebolar ao som dos mais renomados DJ’s. É como se eu estivesse no País das Maravilhas mesmo não me chamando Alice.

Mas aí veio o carnaval. Essa manifestação popular que toma conta do Brasil durante grande parte do mês de fevereiro. Eu gosto de manifestações populares. Quero dizer, gostava até esse ano.

Eu sempre soube que a Bahia, mais especificamente o Axé Baiano, era uma espécie de Kibe Loco da cultura musical brasileira. Ao contrário do site humorístico que se apropria da piada alheia, a Bahia transforma tudo em Axé. E eu não gostei quando se apropriaram da nossa – e só nossa – técnica do rebolation transformando-a em uma “letra” de axé.

 

rebolation fotos

O verdadeiro rebolation

Entenda: quem participa e promove as raves, faz parte de uma pequena elite brasileira. Em termos mais claros, estamos no topo da pirâmide social. . Essa característica permite que os nossos eventos tenham um preço um pouco maior e prezem pela qualidade. Nós não realizamos raves nas ruas. Nós não tocamos raves em trio-elétricos. Somos os filhos do molho especial do McDonalds e não curtimos dendê. Então, por que diabos vocês resolveram cantar “rebolation” nessa porcaria de carnaval de rua?

Como um dos mais proeminentes membros da comunidade tranceira do Brasil, quero deixar aqui o meu manifesto e repúdio à banda Parangole e a todos aqueles que contribuíram para que o hit desse carnaval fosse uma ofensa à nossa cultura. Uma ode à cultura do “roube a nossa identidade musical e a transforme em um acarajé com percussão”.

Gostaria também de informar a todos que nós, verdadeiros representantes da cultura trance/eletrônica brasileira, estamos criando uma petição no Petition On-line para que a música “Rebolation” não seja mais tocada nas rádios e em programas de televisão no Brasil.

Acreditamos em nossos ideais e em nossos princípios. Acreditamos que esse tipo de música contribui para a imagem negativa das nossas festas rave tanto no Brasil quanto no mundo. As pessoas afirmam que são regadas à muitas drogas, mas a pior droga de todas é quando uma banda baiana pega um ritmo aqui do sudeste e o transforma em Axé.

Contribuímos para a criação de um movimento coeso e unido, que exportou para o mundo o swing e a magia brasileira no rebolation, mas, assumidamente, repudiamos a adaptação dessa vertente pelos integrantes da banda Parangole.

Aproveito este espaço democrático e interativo para convocar todos vocês, que vão a trances, pvts e baladinhas eletrônicas, a boicotar toda e qualquer forma de veiculação e difusão da música Rebolation. Rebolation é bom, rebolaton é muito bom, mas não foi feito para você que curte micareta.

Estaremos nos reunindo no próximo final de semana no meu sítio em Macacos das 21h de sábado às 14h de domingo, com a presença de alguns DJ’s e amigos, pela bagatela de R$ 80 para protestarmos contra essa afronta. O local tem piscina, estacionamento e segurança.

Você, tranceiro, está convocado. Não vamos deixar que o nosso símbolo máximo seja roubado por uma banda que usa abadá e toca berimbau. Junte-se a nós nessa cruzada contra a apropriação do rebolation pelas bandas de axé.

Contamos com a sua presença!

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A vida pós-faculdade.

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Carteirinha internacional hehe

Tenho sentido na pele os efeitos da vida pós-faculdade. Os efeitos positivos, claro, surgem de forma maravilhosa: emprego, dinheiro, carro, mulheres, sexo e etc. Agora, os efeitos negativos estão aí, a solta, esperando só o momento certo para foder com a minha vida.

O principal ponto negativo da vida pós-faculdade é o fim da tão admirada e respeitada “meia-entrada”, seja ela no cinema, no estádio, no teatro ou até mesmo em casas de massagem vladvostoca. Você não tem mais um boleto para comprovar que está estudando. Dos R$ 7,50 semanais do cinema, você passa a pagar R$ 15 para ver, na maioria das vezes, um filme que seria melhor aproveitado se fosse baixado ou assistido na sua estréia no TeleCine Premium. Nessas situações, a vida me ensinou a lidar com as adversidades como todo bom brasileiro: já estou providenciando uma carteirinha de estudante “alternativa”. Não me culpe, a sociedade prepara o crime, o criminoso o comete, já dizia a Sorte do Dia do Orkut.

Outra coisa que tem me causado pesadelos todas as noites é o fato de estar perdendo todos os meus benefícios de “dependente”. Essa é uma palavra que me dá conforto, tranqüilidade e me faz sentir aquele garotinho inocente e despreocupado de 16 anos atrás. Se eu tivesse um problema de saúde, ou simplesmente quisesse um atestado pra matar aula, bastava apenas apresentar a minha carteirinha de “dependente” do meu pai e todas as portas se abriam, sejam as portas da pediatria, da ortopedia ou até mesmo a clínica geral. Não dependia do nosso tão estimado Sistema Único de Saúde, que nos mostra, de forma engraçada e empolgante, que passar mal no Brasil pode ser uma grande aventura.

Obviamente, eu tenho os meus esquemas. Em uma jogada de mestre, o meu pai conseguiu prorrogar a validade da minha dependência até o dia 31 de março, coincidentemente o último dia desse mês. (Cabe aqui um parêntese: não foi nada ilegal. Eu concluí a faculdade seis meses depois do previsto e me deram mais um tempo após a conclusão do curso). Depois essa data, até as minhas unhas encravadas deverão ser tratadas em um posto de saúde com, no mínimo, 5 dias de espera. Nada mal para um bon vivant como eu.

Analisando de forma contundente esse panorama da minha vida, penso se já não é hora de reunir uma galera cabeça da internet, como o Felipe Neto e Lucas Celebridade, e mostrar toda a nossa rebeldia nas ruas do Brasil, clamando por um melhor sistema de saude e preços mais atrativos nos cinemas, estádios e demais locais de entretenimento. Tudo, claro, regado a muito Linkin Park e System of a Down.

Enquanto isso não acontece, estou procurando um bom plano de saúde e alguma forma para burlar as bilheterias mundo afora.

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A minha desagradável experiência com o Chat Roulette

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Durante as minhas horas e horas de navegação pela internet, acabei lendo vários tweets e vendo algumas screen shots de amigos em um tal site chamado Chat Roulette. Mas o que é o Chat Roulette? A curiosidade foi sendo despertada aos poucos. O que eu sabia, basicamente, era que tinha webcam no meio. E nesse assuntou eu sou especialista.

Passadas algumas semanas, decidi que era hora de testar esse novo site.

Tela do Chat Roulette

Uma coisa a respeito de sites que envolvem chats com webcam: pervertidos. Esse é o tipo de público dominante em redes como o Sitckam ou qualquer outra de broadcasting. Pessoas sem vida social que encontram uma oportunidade única de ver alguns seios ou quem sabe algo mais em troca de exibir (sem a permissão de quem assiste) pênis flácidos, banhas e pêlos em demasia. Uma ótima pedida para garotinhas de 14 anos que acabaram de conhecer o site.

Eu, no alto da minha vassoura (Oi Rafinha Bastos, gênio do humor), com anos de conhecimento desse universo acumulado em meu HD mental, acabei ignorando completamente a premissa básica do parágrafo acima. Era de se esperar que em um site como o Chat Roulette, o número de “pervs” fosse acima da média.

Digitei o endereço e aguardei a conexão. O que me esperava na tela de “Partner”? Uma bela sueca de olhos verdes, seios fartos e de baby-doll? Ou então uma linda universitária de Ohio descobrindo a delicia de se exibir pela internet para estranhos? Divagações a parte, a realidade veio sutil como um paquiderme.

Do outro lado, uma criatura visivelmente acima do peso, pele branca parcialmente iluminada por uma daquelas lamparinas de mesa sentada em uma cadeira acariciando o seu PÊNIS de forma ritmada e empolgante.

Evandro não gosta de pênis! Ele se assustou!

Sim, amigos, o meu “seja bem-vindo ao Chat Roulette” foi um pervertido e sua piroca em pleno ato masturbatório. Entre milhões de usuários do mundo todo, eu fui recebido justamente por aquele que pensou ser uma boa idéia “descabelar o careca” em frente a webcam para desconhecidos.

Imagem meramente ilustrativa, mas foi assim mesmo!

Essa é uma das maravilhas que só a internet pode proporcionar. Não poderia entrar de forma melhor nessa rede que promete ser a grande vedete da pornografia virtual no ano de 2010.

Chat Roulette. Acompanhem essa aventura.

O Fiuk gosta de penises. riariariarisos

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Greve dos ônibus em Belo Horizonte

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Belo Horizonte está parada graças a uma greve dos rodoviários. Essa não é a primeira vez que isso acontece e nem será a última, mas desde a greve anterior já se passou um bom tempinho. Tem tanto tempo desde a última greve que eu nem me lembro quando ela aconteceu. Pode ter sido ano passado, mas a minha memória não confirma isso, logo, se eu não me lembro, não aconteceu.

Esse tipo de situação é bem chata quando se depende do transporte público. Você perde aula, perde o dia de trabalho ou chega muito atrasado. A sorte é que você não é o único. Rá, mas você se engana se acha que eu passei por isso hoje. Ao contrário da grande maioria da população, eu saí do status de “usuário do transporte público” e fui promovido a “dono de veículo automotor”. Ou seja, eu não pego ônibus lotado e nem sou atrapalhado pela greve (exceto pelo trânsito ruim, risos).

Enfim, só queria dizer que eu sei que é chato greve dos ônibus e que estou aqui torcendo pra que você chegue ainda hoje no trabalho e em casa.

Um grande abraço.

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Música We Are The World – Nova versão pelo Haiti

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O que eu to fazendo aqui?

A intenção pode ser a melhor possível, os artistas filantrópicos de primeira, mas a iniciativa, em minha opinião, não passa de uma mera desculpa para alavancar algumas carreiras e tentar embarcar no sucesso mórbido pós-morte de Michael Jackson.

É essa a minha visão a respeito da versão “25 anos pelo Haiti” da música We Are The World. Me chame de saudosista, ou velho, mas ninguém presente nessa versão tem o carisma ou o talento daquela turma que participou da canção original. Taí, original.

Originalidade é uma coisa que falta à música pop atual. Até no quesito ações sociais, a negada não tem a menor capacidade de criar algo novo e acaba re-aproveitando velhos sucessos colocando uma roupagem nova com produção do Timbaland. Isso é música pop de qualidade, amigo leitor.

É o mundo da música entrando de cabeça em uma prática bastante conhecida na internet: exploração de hypes. Nos anos 80 isso era legal porque era inédito. Mas agora não faz tanto sentido.

Fico assustado só de pensar que ao invés de Bruce Springsteen, Ray Charles, o próprio Michael Jackson e o saudoso Ray Charles, estamos prestes a escutar o famoso verso “We are the world” nas vozes de Justin Bieber, Usher, Will.I.Am e provavelmente alguma outra estrela pop da atualidade fã de Auto-tune e totalmente engajada em causas sociais como essa.

Enfim, como eu sei que a classe média adora esse tipo de atitude, provavelmente será um sucesso e a grana com as vendas do “single” será suficiente para reconstruir todo o Haiti, tornar o país o terceiro maior produtor de hip-hop do mundo e um dos países mais desenvolvidos da América Central. Sinto o gosto de vitória no ar. Vitória financeira e pessoal dos envolvidos.

Parabéns a todos eles.

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Fundos para Formspring.me

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Veja bem, não estou falando dos famigerados fundos de tela para o Formspring.me, e sim de rentabilidade do serviço. É visível que o crescimento da ferramenta começou a causar instabilidade na nova rede social. Para quem é viciado, esse é um grande problema, pois um serviço – gratuito – que fica fora do ar, acaba despertando a “falta” de interesse por parte de seus usuários.

Essa situação lembra muito o início de outras redes sociais como o Orkut e Twitter, que caiam a maior parte do tempo por não estarem preparadas para tantos acessos simultâneos. Com o crescimento das mesmas, investimentos foram realizados e hoje em dia é bem difícil ver o Orkut negando “biscoitos” ou o Twitter baleiando. Até baleia, mas na grande maioria das vezes é devido a algum grande evento que movimenta o micro-blogging.

No momento não consigo pensar em fundos para o Formspring.me que não envolvam publicidade. Não vejo um atrativo que desperte a vontade de pagar pela utilização do serviço, visto que os seus usuários são, em sua maioria, jovens e não vejo de que forma eles se engajariam a ponto de pagar por isso.

Claro que em algum momento a rede receberá investimentos, patrocinadores e tudo o mais que redes sociais têm direito. Resta saber até quando o Formspring.me será interessante e relevante para seus usuários. Pelo menos aqui no Brasil a ferramenta pegou. Vamos ver ao longo do ano.

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Perguntas para Forms

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Esperto, hein?

Esperto, hein?

No final do ano passado me cadastrei na nova febre da juventude brasileira, o tal do Formspring.me. A idéia do site é que você possa fazer e responder perguntas (de forma anônima ou não) de outros usuários. Sabe aquela coisa de voyeurismo? Então. É tipo isso.

Até hoje eu ainda não tinha respondido a nenhuma das perguntas que me mandaram. Não foram muitas, mas nem me lembrava das que estavam lá. Até que comecei graças a insistência da Gabriela (oi Biboca), que ficou pedindo para eu mandar perguntas pra ela e acabou descobrindo que eu também tinha um Formspring. Aí já era, ela acabou se empolgando e começou a me enviar um monte de perguntas.

Até um “troll” apareceu por lá falando que ninguém se importava com as minhas respostas. Obviamente é um mal comido/comida do caralho que não tem muito que fazer na internet. Mas eu nem ligo, acho engraçado. O fato é que as perguntas foram complicadas e me mostrou o potencial que o Formspring teria na minha época de escola.

Na minha época de estudante era tudo muito arcaico (sempre quis usar essa palavra em um texto). Ao invés de um site com interface simples e amigável, tínhamos um caderno, geralmente da Tilibra, onde você se identificava e respondia às perguntas da dona/dono. Sem o anonimato, o que deixava a situação um tanto quanto mais constrangedora.

Se isso fosse hoje em dia, internet + anonimato, eu teria uma receita explosiva de como chegar nas meninas da escola. Bastava perguntar “anonimamente” se ela tinha interesse por mim, depois perguntar se ficaria comigo e por fim, sair da internet e tomar uma atitude de homem e pegar a moça. Seria sucesso.

Pena que eu já passei dessa idade e perguntar esse tipo de coisa anonimamente é ridículo para um senhor de respeito como eu. Apenas me divirto com perguntas legais para Forms.

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A importância do Twitter como meio de comunicação

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Um dos pontos positivos de redes sociais como o Twitter é a urgência com que as informações são propagadas. Fato que o mundo não passa duas semanas sem alguma tragédia para alimentar os noticiários e a internet. A dessa semana (que provavelmente fará a galera esquecer as enchentes no Brasil) é o terremoto que atingiu o Haiti.

Mais uma vez o Twitter deixa a mídia tradicional para trás no que diz respeito à velocidade com que a informação é enviada. Até mesmo os grandes veículos como a Rede Globo, através do Jornal da Globo, utilizaram a ferramenta de “micro-blog” para alimentar o noticiário.

Haiti já está no topo dos Trending Topics

Haiti já está no topo dos Trending Topics

Segundo o próprio apresentador William Waack, as informações que chegavam à redação eram precárias. Não havia muitos registros de fotos e vídeos do terremoto no Haiti. A comunicação foi cortada na capital Porto Príncipe e até mesmo o governo americano não conseguia entrar em contato com sua embaixada na cidade.

Nesse momento é que enxergamos (mais uma vez, já que não é nenhuma novidade) a importância de ferramentas sociais tanto para o jornalismo quanto para a os órgãos do estado que prestam ajuda às vítimas da tragédia.

A mobilidade da ferramenta, que pode ser atualizada por celular permite que informações e fotos possa ser o elemento chave no socorro a feridos, organização de equipes de resgate e marcação dos principais focos de destruição.

Infelizmente, em países pobres como o Haiti, esse tipo de mobilidade é bastante precária graças à falta de infra-estrutura na rede de comunicação. Percebe-se que são poucas as pessoas que conseguem enviar as mensagens através de celulares ou smart-phones.

Foto por @photomorel

Foto por @photomorel

Fica claro, pelo menos para mim, que os países devem investir mais recursos na área de telecomunicação, principalmente internet, e implantá-los na prevenção e atendimento a esse tipo de catástrofe.  Porém, não é possível investir nesse processo sem a ajuda de países mais ricos. É mais do que óbvio a importância que as redes sociais tem na sociedade hoje em dia e devem ser vistas não apenas como mais um meio barato para veicular publicidade e sim como um facilitador de troca de informações. No Brasil, é até infantil pensar que órgãos públicos não permitem o acesso à essas redes. Ainda bem que em Minas Gerais esse quadro mudou.

A internet vem desenvolvendo um papel importante nos últimos anos no que diz respeito a velocidade de informação. Já é hora de os governos utilizarem de forma correta esse tipo de rede social (Twitter) integrado com outras ferramentas on-line como o Google Maps nos órgãos de defesa civil. É uma pena que esse tipo de atitude, atualmente, seja realizado em 99% dos casos por pessoas comuns que estão no lugar certo e na hora certa.

Claro que não poderia encerrar sem a minha crítica de sempre ao universo das “mídias sociais” no Brasil. É muito difícil ver um usuário brasileiro agindo dessa forma nas catástrofes daqui. Geralmente ele está mais preocupado em acompanhar o BBB e twittar as suas impressões do que compartilhar informações úteis. Salvo quando ótimas exceções aparecem e temos iniciativas como o Projeto Enchentes. Mas isso é papo pra outro post.

Cabe uma reflexão, principalmente para aqueles que trabalham com as mídias sociais (o meu caso) sobre as formas como as utilizamos atualmente. Mais do que isso, ao invés de criticar a “Orkutização” do Twitter ou qualquer outra rede, devemos promover a forma adequada (apesar de cada um usar do jeito que bem entender) de utilização dessas redes e as inúmeras possibilidades que elas oferecem. Além, é claro, de fazer pressão para que as tarifas de telefonia celular sejam reajustas para um patamar realista no Brasil. Afinal, twittar do celular não é tão barato assim.

Até mais.

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Sobre plágio, hobbie, internet e serious business

Escrito por Arquivo

O final de semana foi conturbado nessa tal internet. Blogs saíram do ar por determinação judicial e outros simplesmente abandonaram o “ofício” pelo fato de serem plagiados por algum malandro da web. Que tensão, não é, amigo?

Pois bem. Eu, particularmente, acredito que a pessoa que não está preparada para lidar com o plágio na internet realmente não deveria produzir conteúdo. É uma opinião radical e extrema, sim, pois, se você desiste de fazer o que gosta simplesmente porque alguém está copiando o seu trabalho, dá a entender de que não gosta tanto assim dele. Disse e repito mais uma vez: é a minha opinião e pode não refletir o senso comum da galere.

Sabemos que publicando qualquer tipo de conteúdo “original” na internet, você estará sujeito a ter esse tipo de informação copiada, em muitos casos sem citação de fonte ou referência. Isso, por mais que você não goste, é normal. Sempre fez parte da vida do ser humano, seja em uma monografia ou em uma reportagem jornalística. As pessoas sempre copiaram umas às outras.

Alguém se lembra de Milli Vanilli? Uma dupla que fez muito sucesso no início dos anos 90. Em pouco tempo ganharam o mundo. Bastou a fama aparecer e os podres não ficaram escondidos por muito tempo. A dupla, na verdade, apenas “dublava” as músicas que eram cantadas por outros artistas. Não chega a ser plágio, mas os caras não davam crédito aos “verdadeiros” artistas. O que aconteceu? O próprio público e a crítica descobriram a farsa, enterrando de vez a carreira da dupla. O público percebe quando algo não é original e se encarrega de acabar com o problema.

Sensualidade fail

Sensualidade fail

Quando se é “relevante” nesse meio (internet), não importa em que posição o Google te coloca em uma pesquisa. Dane-se o cara que está na sua frente replicando os seus textos. Para o seu público, aquele que gosta do seu trabalho, você continua sendo a referência na área e são essas pessoas quem vão te indicar para os amigos e assim por diante.

Plagiadores existem aos montes e o próprio Google se encarrega de cuidar deles, visto a grande quantidade de pessoas que fazem isso e são punidas frequentemente sendo banidas do Adsense ou relegadas às últimas páginas de resultados do grande oráculo. Quem perde é sempre o otário que copia.

Eu não ligo muito para plágio. Não aqui do blog. Mas já fui vítima de plágio de coisas mais pessoais, o que já foi citado por aqui e aqui.

Quem me copia, provavelmente tem um motivo, e acredito que esse motivo seja a qualidade (ou a falta) dos meus pots. Cometer um suicídio virtual (excluir blog, conta em redes sociais e etc) só mostra que você é fraco e não tem tanta vontade assim de continuar com uma coisa que te dá prazer. Não sou do tipo que abre mão de vários amigos, contatos e etc por causa de uma pessoa. Ou poucas. Amigo, já me ferrei tanto com internet, que se fosse fazer esse tipo de coisa, provavelmente já teria sofrido efeitos na minha vida off-line.

Não me cabe ficar aqui julgando (apesar de ter feito isso, de certa forma, nos parágrafos acima) a atitude das pessoas. Cada um sabe dos seus problemas. Não vou ficar dizendo o que deve ou não fazer, mas isso não me impede de opinar sobre um fato. A questão é que mesmo dizendo não, muitas vezes a pessoa fala que blogar é um hobbie, mas na verdade, acha isso tudo serious business demais.

Que venham as pedras.

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