Já tentei ser jogador de futebol, físico nuclear, cientista da computação e famoso. Terminei formado em publicidade e escrevendo em um blog sobre a minha vida. Isso, meus amigos, é o que eu chamo de sucesso.

Trailer – Man of Steel

Man of Steel

O mundo não pode acabar dia 21. Na verdade, se tiver de acabar, que seja após o dia 14 de junho de 2013, quando Man of Steel, o novo filme do Superman dirigido por Zack Snyder estreia por aqui.

Não é nenhum segredo que o Supinho é o meu heroi favorito. Inclusive, até abordei o tema em um texto recente. Portanto, gostaria de pedir a companhia dos senhores para assistir a 2 minutos e 33 segundos do melhor e maior kryptoniano que o universo já teve o prazer de conhecer:

httpvh://www.youtube.com/watch?v=KVu3gS7iJu4

 

Confesso que algumas lágrimas completamente másculas escorreram ao final desse vídeo.

Falta muito para a estreia? Eu ainda acredito =)

Por

Continue Lendo

A morte do rock and roll juvenil

O rock inocente morreu. Aquele rock com uma pegada mais adolescente, juvenil mesmo, com letras leves e divertidas saiu de cena e deu lugar às decepções amorosas, sentimentos suicidas e problemas que não deveriam ser prioridades para pessoas com menos de 18 anos.

Nasci no meio dos anos 80, então cheguei a pegar um pouco de bandas (que na verdade eram grupos) como Polegar, Dominó (uma cópia fajuta da primeira), Balão Mágico e Trem da Alegria. Apesar de não ser aquele “rock” propriamente dito, eram bandas que tinham letras que tanto crianças quanto adolescentes poderiam cantar e se divertir sem a menor preocupação com maus entendidos e acusações de atentado violento ao pudor.

Canções como Dá pra mim (o seu amor), Ela não Liga, Ela não Gosta de Mim (esse vídeo comprova cientificamente que Polegar é e sempre será superior a Dominó), Companheiro e Nosso Lindo Balão Azul alegravam as tardes de sábado e domingo de toda uma geração de crianças. Coreografias ensaiadas, air guitars e até mesmo air keytars eram encenados com uma alegria e uma devoção que hoje em dia não se vê mais nas salas de estar da família brasileira tradicional.

Polegar sempre superior, até no estilo

Esse “estilo” musical foi perdendo a força no início/meio dos anos 90. Apesar do enorme e meteórico (apenas pra manter o clichê de todo texto que fale sobre a banda) sucesso dos Mamonas Assassinas com o público infanto-juvenil, as letras dos caras não eram “inocentes”. Eu só fui descobrir o que era uma suruba alguns anos depois, quando assisti Calígula pela primeira vez. E com meus 9 anos de idade, estava bem longe de passar a mão na bunda e comer alguém.

Na mesma época também tivemos a explosão do Axé e como seu maior representante, podemos citar o grupo baiano É o Tchan. Crianças de várias idades ralavam o tchan, viam o resultado depois de nove meses e faziam a dança da bundinha em toda e qualquer festa infantil pelo bairro. Ainda éramos muito novos para entender as entrelinhas do É o Tchan, mas já começávamos a caminhar para o fundo do poço no quesito “músicas para crianças e adolescentes”.

No início dos anos 2000, mais especificamente em 2003, tivemos um justo e correto resgate dessa pegada rock and roll inocente com Felipe Dylon, a grande revelação da música brasileira naquele início de década.

Uma mistura certeira de carisma e talento fez com que os jovens voltassem a cantar coisas saudáveis como:

Eu fico o dia inteiro
Só pensando em você
Na minha cama, no chuveiro
Conto as horas pra te ver

Espero que um dia
Você possa me notar
Eu sou um cara maneiro
Vê se para de esnobar

Por alguns meses, Felipe Dylon manteve um legado honesto como representante de toda uma geração no rock and roll.

No embalo do nosso surfista favorito, a Banda B5 também contribuiu bastante para o cenário rock and roll inocente, com o inesquecível hit “Matemática”. Quem não se lembra de uma jovem Stephanie Britto desfilando pelos corredores daquele colégio? Eu me lembro. Bastante. Principalmente da cena do pirulito.

Ao mesmo tempo, caras da velha escola como Dinho Ouro Preto até que tentavam – apelando para um visual adolescente extremamente forçado – abocanhar uma boa parte desse público. Para a nossa sorte, não teve sucesso.

Em meados de 2004 um novo estilo musical passou a ganhar força no cenário nacional: o emocore. Etimologicamente falando, a palavra emocore utilizada para designar essa vertente do rock aqui no Brasil foi empregada de forma incorreta, mas isso é papo para outro post.

Saía de cena o rock animado que nos remetia a saudável e carismática juventude de Ipanema e éramos apresentados às ruas e o clima cinzento de São Paulo. NX Zero começava a estourar nas rádios de todo o país e entre razões e emoções, a juventude brasileira que antes surfava e se divertia nas festinhas do play, agora chorava por corações partidos, relacionamentos que não deram certo e nutriam pensamentos sombrios para quem ainda estava aprendendo a resolver equações de primeiro grau.

Foi um momento sombrio. Pra falar a verdade, a juventude brasileira já caminhava para uma era das trevas no quesito musical. Funk, emocore e lambada erótica eram alguns dos estilos musicais que embalavam as matinês e sub-17 por todo o país.

Nesse meio tempo, o jovem Rafa Barbosa que acompanhava e fazia parte desse universo se tornou adulto. Pois é. Comecei a ver com outros olhos esse tipo de música e percebi, com certo saudosismo, que as temáticas musicais voltadas para os jovens de hoje em dia são bem pesadas.

uma geração sem esperanças

Com 16 anos você não deve entrar em depressão por um pé na bunda, ou achar que é o fim do mundo levar um fora. É normal. Você vai ficar triste, mas escrever mensagens suicidas já é um pouco demais. E por se tornar algo tão pesado, penso que os anos 80/90 foram o último respiro de “inocência” que a música voltada para esse público teve. Estamos cada vez mais distantes do Mundo da Lua.

Mais recentemente bandas como Restart e Cine até que tentaram. Mas por trás de um visual colorido e guitarras sem peso, as letras ainda tratavam dos mesmos assuntos: decepção, decepção e mais decepção amorosa.

Com essa perspectiva “otimista”, não me surpreende que a juventude brasileira esteja caminhando para um sombrio e profundo abismo.

Por

Continue Lendo

Lucas – A Fazenda de Verão – o grande babaca escroto de 2012

A face da escrotidão

Eu não assisto A Fazenda. Se eu vi alguns poucos episódios da primeira edição, foi muito. Vi por essa coisa inusitada de sub-celebridades confinadas em uma fazenda tendo que cuidar de animais e tudo o mais. Como a fórmula estava ficando batida, resolveram adotar o estilo BBB e colocaram completos desconhecidos no programa.

OK. Já sabemos que a fórmula funciona. E nessa edição “de verão” d’A Fazenda tivemos um participante chamado Lucas.

Tomei conhecimento desse cara ao ler uma matéria, em algum lugar, que ele foi “expulso” do programa por ter, nas palavras da direção do programa “atitudes exageradas para os padrões da atração”.

Em um primeiro momento, a atitude exagerada foi tomar banho completamente pelado no programa. Por ser um canal ligado à Igreja Universal, espera-se que a direção tenha esse tipo de postura. Mas lendo a matéria e procurando saber mais sobre o que rolou…

O cara é completamente desequilibrado. Não desequilibrado estilo Théo Becker. O caso dele era apenas um personagem e isso era visível. Agora esse maluco não.

O cara conseguiu representar o estereótipo mais odiado de carioca: o marrento, caçador de confusão, “pit-boy” (se é que alguém ainda usa esse termo). E olha que eu tenho muitos amigos cariocas que anulam completamente essa imagem.

O cara tem a típica atitude de “bully”, que tenta impor seu ponto de vista e vontade da forma mais escrota possível: ameaçando, humilhando, estufando o peito e falando com palavrões. O problema é que o cara é tão patético que não tem capacidade mental pra formular uma frase completa.

O que me deixa mais irritado com esse tipo de cara, é que geralmente se aproveitam das pessoas mais fracas de um grupo. No caso, ele resolveu mostrar toda a sua marra contra o participante chamado Haysam. Posso estar equivocado e colocando o meu na reta, mas é visível que a vítima foi escolhida por ser gay e, teoricamente, uma pessoa inferior e que se sentiria ameaçada com toda essa massa de músculos no lugar da encefálica.

O maluco chegou ao ponto de ameaçar o cara dizendo que vai acabar com a vida dele fora da fazenda segurando um machado. A PORCARIA DE UM MACHADO. QUE PROGRAMA DE TELEVISÃO NO MUNDO, SABENDO QUE EXISTEM PESSOAS COM ESSE TIPO DE DESEQUILÍBRIO DEIXA A PORCARIA DE UM MACHADO À DISPOSIÇÃO DOS PARTICIPANTES?

Eu não sou de ficar “chocado” com esse tipo de coisa, mas esse tal de Lucas conseguiu despertar o meu ódio gratuito. Espero que tenha saído do programa completamente queimado aqui fora e que seja alvo de processos tanto por ameaça quanto por homofobia.

Se você tem estômago e tolerância para idiotice gratuita, confira os vídeos das brigas protagonizadas pelo cara:

httpv://www.youtube.com/watch?v=NDerbaoFyjo

httpv://www.youtube.com/watch?v=haByEnkwGv4

httpv://www.youtube.com/watch?v=z-Uc1BUzl34

httpv://www.youtube.com/watch?v=uEYFSCQjMVY

httpv://www.youtube.com/watch?v=DBwqwCpRPsY

Por

Continue Lendo

Meu blog, minha vida

RISOS EM CAIXA ALTA

Daqui a alguns meses meu blog completa 7 anos de vida. Pelo menos esse blog (não levo em conta o meu primeiro blog, já que tem certas passagens da nossa vida que é melhor deixar pra lá, né?).

Uma coisa que notei nos últimos anos (2 ou 3 pra ser mais específico) é o quanto a minha vida estagnou em determinados pontos. Não acontece mais nada de “incrível” pra contar aqui. Não presencio mais situações engraçadas. E o pior: não protagonizo situações que valham a pena comentar aqui.

Não é que eu tenha me tornado um grande vencedor de uma hora pra outra. Afinal, a maioria das minhas histórias pessoais aqui no blog é da mais pura, inocente e verdadeira derrota. Não que isso seja ruim, afinal, vocês se acostumaram a gostar de mim dessa forma, né?

Claro, tem muitas histórias de vitória e derrota nesse meio tempo, mas nenhuma com potencial pra se tornar um post no melhor estilo rafabarbosa.com – e veja bem, eu não sou nenhuma referência em estilo.

Às vezes me sinto como o Jean Claude Van-Damme. Teve o seu auge nos anos 90, alguns sucessos no início dos anos 2000 e de repente entrou em uma espiral rumo ao fundo do poço, produzindo apenas filmes para lançamento direto em home-video. Felizmente, até o Van-Damme pode ressurgir em uma grande história como Os Mercenários 2.

Outro ponto interessante também e digno de comentário é que me cansei de comentar sobre qualquer assunto polêmico que surja na internet. Na minha época de maior produção cultural nesse blog (2007 a 2009), eu não perdia uma chance sequer de dar um pitaco sobre brigas entre webcelebridades, acontecimentos no mundinho da social media ou até mesmo sobre coisas do “mundo real”, tipo um grande julgamento, tragédia ou alguma outra merda dessas.

Não sei se é preguiça, se é crescimento pessoal ou algo do tipo. A questão é que esses assuntos não me motivam mais a escrever no blog. Tudo se tornou, sei lá, muito chato. Desinteressante. Igual a minha vida.

Mas sou egoísta demais pra abandonar esse blog. Não tenho coragem de excluir, fechar, vender ou qualquer outra ação. É meio que uma relação amorosa. A diferença é que esse blog tem durado mais do que qualquer outro relacionamento meu. E nunca me decepcionou. Nem quando era hospedado no Blogspot.com.

Mentira. Decepcionou sim, quando fui punido pelo Google e parei de faturar meus U$ 25,00 diários no Adsense.

Felizmente superamos isso e hoje estamos aqui. Podemos não estar tão entrosados quanto a alguns anos, mas sei que sempre que eu acessar a página de login, esse blog estará com um sorriso no rosto esperando por algum texto medíocre desse blogueiro tão medíocre quanto.

Se o mundo não acabar dia 21, espero que eu possa contar histórias melhores nesse 2013 que vem vindo por aí.

Por

Continue Lendo

Volta, Polegar!

Alan, Alex, Ricardo e Rafael – o fab4 brasileiro

Estamos vivendo um momento mágico e repleto de “revivals” na música brasileira.

Recentemente Papai Noel resolveu nos presentear com o aguardado retorno do É o Tchan e a sua formação original. Além disso, estamos acompanhando de perto a turnê da boa e velha ex-quadrilha da fumaça – Planet Hemp e uma possível reunião das nossas eternas “popstar’s” do Rouge.

Porém, nenhum desses retornos se compara ao que seria uma reunião/turnê do maior grupo musical que o Brasil teve o prazer de conhecer no final dos anos 80 e início dos 90: Polegar.

Os grooves contagiantes de Alex (baixo), os acordes e o carisma inigualável de Rafael Ilha (guitarra), a sagacidade e estilo do “keytarrista” Alan (teclado) e as viradas e batidas vertiginosas de Ricardo (bateria) marcaram toda uma geração.

A família brasileira tradicional tinha um compromisso todo final de semana: se reunir em frente à TV nas tardes de sábado e domingo para acompanhar as apresentações desses quatro garotos fantásticos, o “fabFour” brasileiro.

Hits como “Dá pra Mim” eram cantados por pessoas de todas as idades, rendendo ao quarteto “simplesmente” um disco de ouro e um de platina (feitos que até hoje muitos artistas ainda sonham em alcançar).

Na cronologia oficial da banda, foram 3 cd’s gravados e mais de 1 milhão de cópias vendidas.

Mas o sonho teve um fim. A partir de 1994, os integrantes da banda passaram a seguir os seus próprios caminhos.

Rafael foi o primeiro deles. Apesar de não ser o vocalista, era a cara da banda, o carisma em pessoa. Deixou o grupo em 1990, dando lugar a André.

Nessa mesma época, a banda adota um quinto integrante, sendo Marcelo o responsável pela guitarra solo da banda, inovando e contribuindo para a ruína dessa instituição musical brasileira.

Em 1993 foi a vez de Alex se despedir dos vocais e do contrabaixo do grupo, dando lugar a um até então desconhecido Denis, que não tinha o mesmo brilho do vocalista anterior.

Ricardo e Alan foram os únicos da formação original que permaneceram firmes até o fatídico ano de 1997, quando o grupo encerrou as suas atividades.

Para a felicidade de alguns, um breve ensaio de um retorno foi realizado nos anos de 2004 e 2005, com Alan, Alex e Ricardo se reunindo para apresentações pontuais em programas como Pânico na TV e Superpop. Porém, faltava algo mais. Faltava a quarta parte que fazia o Polegar funcionar como o maior grupo do Brasil: Rafael Ilha.

Sofrendo com problemas de natureza química, o nosso eterno moleque loirinho estava impossibilitado de participar dessa inusitada reunião.

Hoje, 22 anos depois do auge do Polegar, cada integrante seguiu o seu rumo na vida. Alex atualmente é produtor musical (o único da banda que ainda trabalha com música), Alan se formou em medicina, Ricardo é advogado e Rafael Ilha, completamente recuperado e reerguido como uma fênix é pastor em alguma igreja de São Paulo.

Acredito que 2013 seja um ano cabalístico e propício ao retorno do Polegar com sua formação original.

Me chame de saudosista, ou até mesmo de sonhador, mas seria lindo ver esses quatro garotos (hoje homens formados) tocando Dá pra Mim e Ela não Liga na final da Copa do Mundo em pleno Maracanã…

Volta Polegar!

Por

Continue Lendo

× Fechar