Autor: rafabarbosa

Já tentei ser jogador de futebol, físico nuclear, cientista da computação e famoso. Terminei formado em publicidade e escrevendo em um blog sobre a minha vida. Isso, meus amigos, é o que eu chamo de sucesso.

Você sabe o que é um Arroz?

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Estamos vivendo uma era sem precedentes na internet e me desculpe se você acha que estou falando bem. Na verdade, a internet nunca abrigou tantos babacas quanto atualmente. Porém, um tipo em particular me irrita profundamente nesse ambiente: o arroz.

A denominação “Arroz” veio do próprio grão, que quando preparado está sempre acompanhando as melhores comidas. Não que ele seja necessário, mas está sempre ali enchendo a bola da picanha argentina, ou da lasanha e até mesmo da feijoada. Ou seja, não passa de uma mera companhia para destacar o quanto outras comidas são gostosas.

O “arroz” existe desde que o mundo é mundo e a sua função é, basicamente,  arrozar mulheres em todas as esferas de relações interpessoais. Você provavelmente já se deparou com muitos ‘arrozes’ por aí, mas não deve ter se dado conta.

Como a internet se tornou um campo fértil para a proliferação dessa bactéria, acho justo tocar nesse assunto tão sensível e gastar algumas poucas linhas abordando essa casta social que tanto me enoja.

Sabe quando você está no Twitter, curtindo aquela interação marota com pessoas do mundo inteiro e de repente alguma garota tuita qualquer besteirinha? Já notou que imediatamente algum babaca faz um comentário:

– babando ovo
– cantando
– enchendo a bola da garota

Pois bem, esse é o notável arroz.

O que me irrita no arroz não é fato dele ser tão babaca, já que me acostumei a conviver com babacas e até curto alguns (que possam me proporcionar algum tipo de vantagem, seja ela financeira, social ou sexual com suas amigas). O que realmente me deixa puto é o cara não saber que está fazendo isso errado.

Veja bem, amigo: é de conhecimento geral que garotas não se interessam pelo cara desajustado socialmente que passa o dia todo na internet elogiando toda e qualquer garota que aparece na sua frente. O máximo que você vai conseguir é um “aiin, obg seu lindo”. E só. Nada de vaginas pra você.

Digo isso por experiência própria. Eu era o maior arroz do mundo na faixa etária dos 14 aos 17 anos e aprendi a lição da pior maneira possível. Mas, o que tem me irritado é ver caras com mais de 20 anos agindo dessa maneira.

Sério, eu sei bem como é isso. Vou traduzir o pensamento por trás de cada tuite clássico do Arroz nas próximas linhas:

Twitte:
Nossa, de onde você tirou que tá gorda? Tá linda!

Pensamento:
Me dá 5 minutos com você pelada e eu vou te mostrar a gorda…

Twitte:
A @gostosarandom é uma linda mesmo. Alegra minha timeline.

Pensamento:
Quero te foder como se fosse o Rei Leão. De 15 a 30 vezes por dia.

Twitte:
O #ff de hoje vai para as lindas @gostosa @delicia @tesuda

Pensamento
Não vejo a hora de esfregar o meu penis em suas gengivas como se fosse uma Oral-B.

É uma verdade incontestável que todas as letras digitadas pelo Arroz tem por único objetivo conseguir alguma chance com as garotas da internet. Porém, o cara é perdedor demais pra fazer as coisas no mundo real e vive esse sonho no mundinho mágico da internet onde ele é legal e agradável e as garotas são como mangas no quintal do vizinho: em abundância, porém inalcançaveis.

O mais incrível de tudo isso é que são sempre os mesmos sujeitos e geralmente os alvos são sempre as mesmas garotas. Depois o mongolão não sabe porque vive na porcaria da Friend Zone e não consegue arrumar o bem mais precioso do universo: vaginas.

Mas a vida vai ensinar, assim como me ensinou, que elogiar toda e qualquer garota o tempo todo é a pior coisa que um cara pode fazer. E, que fique claro, que se eu pegar qualquer uma dessas garotas alvo dos “arrozes”, minha primeira ação será postar uma imagem com a @ do sujeito e mandar em caixa alta:

APRENDA COMO SE FAZ, ARROZ DE MERDA.

(Não precisa me lembrar que eu jamais pegarei uma garota alvo de arrozadas).

Me despeço com um pequeno adendo: Se você se encaixou na descrição de arroz acima, por favor, morra. Conviva com o fato de que eu te odeio.

Haters gonna hate. Rafa gonna hate.

Um abraço carinhoso.

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Os diários de Rafa Barbosa – Retrospectiva 2010

Escrito por Arquivo

Quando o ano de 2010 bateu à minha porta eu não fazia idéia de que seria um ano de mudanças profundas na minha vida. Mudanças que vão da vida pessoal até a vida profissional, atingindo niveis de epicidade que até então eu não imaginava ser possível.

O ano já começou de forma magistral quando tomei um pé na bunda via SMS. Provavelmente para economizar o valor de uma chamada local e evitar aquele transtorno básico de se aventurar em uma discussão sobre o relacionamento. Naquela semana eu ainda voltaria e seria chutado mais três vezes. Por telefone e por MSN. Um recorde.

Vale citar também que no dia em que fui chutado, resolvi afogar as mágoas com os amigos em uma das boates mais “badaladas” da capital mineira. Um lugar chamado Swingers (que apesar do nome, não representa uma casa de permuta sexual entre maridos e mulheres).

Visto como um dos pontos de encontro da juventude bonita, sexualmente ativa e financeiramente saudável de Belo Horizonte, o lugar se tornou, na verdade, a materialização física da minha inaptidão quando o assunto é “pegar a mulherada”. Naquele dia uma nota mental foi escrita: nunca mais freqüentar um local assim.

Na mesma semana, felizmente, comprei o meu primeiro carro. Na minha mente, o pé na bunda aliado ao novo brinquedo automobilístico significava, basicamente, uma nova era em minha vida. Uma era de vaginas em abundância e muita curtição. Bem, falhei miseravelmente, pois voltei o namoro.

Tomei um pé na bunda e fiquei milionário. E também inventei o Facebook

Lá estava eu: intelectualmente superior aos demais jovens da minha idade, definitivamente motorizado e castrado (metaforicamente) sexualmente. A sociedade mineira perdia, novamente, um de seus maiores exemplares de macho.

Após alguns meses com o namoro de vento em pompa, fui chutado pela segunda vez em menos de um semestre. Dessa vez houve decência no ato e ele foi realizado pessoalmente. Não menos humilhante, vale dizer, mas ainda sim mais digno que o anterior.

Os meses a seguir foram uma mancha negra na minha jovem reputação. Acredito que me tornei o cara mais chato do mundo graças à minha eterna (na verdade temporária, mas eu não sabia naquele momento) fossa. Eu só tinha um assunto com os amigos: por que eu fui chutado novamente?

Empreendi uma busca filosófica atrás de respostas. Reavaliei o meu comportamento como amante buscando identificar possíveis pontos negativos. Sexualmente eu era implacável, então conclui que esse não poderia ser o problema.

Até que veio aquele choque que um cara intelectualmente avançado, mas emocionalmente instável como eu (e todos os demais ícones da literatura mundial) esperam nunca descobrir: havia outro na jogada. Eu fora sumariamente substituído no Elifoot da vida real. Fora. No banco.

Esse relato não seria completo se não citasse que, nos dias seguintes, eu me tornei de 100 a 300% mais chato, melancólico e depressivo que o normal. Contribuiu para isso o fato de ter ido a uma festa de rodeio em uma cidade da região metropolitana de Belo Horizonte e demonstrar mais uma vez a minha inadequação quanto a “chegar nas cocotas”.

Veja bem: eu era um garoto da capital, inteligente, financeiramente bem resolvido e sem a menor capacidade de dialogar com uma nativa. Um golpe certeiro na minha auto-estima, que já estava um tanto quanto inferiorizada.

Transformei esse momento triste em textos aqui no blog. Bem, lendo hoje em dia eu percebo que estava sendo meio dramático demais. Qualquer um que lesse acreditaria que eu provavelmente pensava em me matar. Ah, esse exagero charmoso que os escritores adoram cultivar…

O ano foi seguindo e em Julho realizei a minha primeira viagem completamente sozinho para outro estado. Não poderia ter destino melhor se não a cidade maravilhosa (e por que não pecaminosa?). Sozinho no Rio de Janeiro só poderia significar uma coisa… pois é. Seria um pequeno sinal de melhora na minha vida? Tudo indicava que sim.

Nessa viagem inclusive conheci um dos caras mais geniais (que junto ao autor dessa missiva forma uma das bases da ala intelectual da internet no Brasil): Super Wallace.

Parceiro, intelectualmente estimulante e dono de um senso de humor único, arrisco dizer que esse encontro foi um daqueles momentos que definem o rumo do sucesso de alguém (vide Os Beatles e Maharishi Yogi, Tom DeLonge e Mark Hoppus, Usher e Justin Bieber e etc).

Também conheci a linda Nathália e a mais linda ainda Letícia, que acompanhei o seu desenvolvimento basicamente desde o momento em que sua chegada fora constatada.

Voltei do Rio de Janeiro como outra pessoa. Mais experiente e sexualmente ativo (o que não tem nada a ver com o encontro com os amigos citados acima, que fique claro).

As coisas melhoraram após essa viagem  de descobrimento. Nada como um carro, boa música (no casoNerdcasts) e uma estrada pela frente para refletir sobre os rumos da vida.

Pouco tempo depois tive a oportunidade de conhecer outros grandes nomes da literatura internética no Brasil, que se tornaram – sem sombra de dúvidas – os meus melhores amigos: Danilo Guedes, Gabi Dornelas (em breve Gabi Dornelas Guedes), Pedro “Me amarro em homens” Turambar e Lalalah.

Outros grandes nomes também figuram nesse panteão de melhores amigos, como: Fellipe Nathan e Hely Lopes, que mesmo quando não estou presente no recinto, fazem questão de me incluir na conversa geralmente com comentários acerca da minha (in)atividade amorosa.

Eu, na visão dos amigos

Na reta final de 2010 a minha vida financeira teve uma melhora significativa. Em menos de um mês eu realizei todos os meus sonhos de consumo nerd. Adquiri um Iphone, um XBOX 360 e uma televisão nova para sustentar toda essa diversão em Alta-definição.

A título de curiosidade, o meu quarto se tornou uma completa central de entretenimento homem x mulher: cama de casal, televisão maneira, vídeo-game e Eu. A quem interessar possa (do sexo feminino, de preferência).

Em outros aspectos também a minha vida teve uma melhora surpreendente. No que diz respeito ao Rafael que começou o ano e ao Rafael que irá terminar 2010, digo sem o menor pudor que subi alguns níveis nessa quest em busca da satisfação pessoal, financeira e sexual.

Não tenho muito do que reclamar de 2010. Se por um lado eu apanhei um bocado, por outro, no melhor estilo Rocky Balboa agüentei o máximo de porrada e revidei com alguns diretos de direita e alguns ganchos.

Bem, é claro que eu me arrependo de não ter conseguido apenas uma coisa nesse ano e ter percebido, tarde demais, o quanto a queria. Janeiro poderia ter sido bem melhor de uma maneira diferente, mas isso não importa muito agora.

Aguardo ansioso pela chegada de 2011 e as possíveis novas aventuras e realizações que esse ano cabalístico promete.

Encerro 2010 agradecendo a cada um de vocês que fizeram parte da minha vida clicando nos anúncios do Adsense (que estão suspensos temporariamente) e comprando coisas no Submarino. Sem vocês eu não teria um carro, um celular maneiro um vídeo-game foda e grana para me divertir nas melhores suítes de Belo Horizonte.

Um abraço afetuoso e um beijo fraternal em todos.

Do seu,

Rafael Barbosa.

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Novo CD de Justin Bieber

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cd justin bieber

Novo cd Justin Bieber

Olá amigo leitor. Venho aqui falar um pouco sobre criatividade no meio artístico. Algo que vem me incomodando há algum tempo. Tá bom, não me incomoda tanto porque eu não curto muito essas novas atrações que vem tirando essa turma jovem e descolada do chão com rítimos dançantes e um rock repleto de rebeldia juvenil. Mas, não posso deixar de dar o meu pitaco a respeito.

Na ânsia de aproveitar os 15 minutos de fama conquistados, artistas como Justin Bieber e a banda Restart (outras inclusas também) vem lançando trabalhos atrás de trabalhos sem apresentar nada de novo para o público. O pior de tudo, é que esse próprio público alvo não dá a mínima pra isso. Infelizmente.

Fiquei sabendo que o jovem Justin Bieber vai lançar um novo CD chamado “My World Acoustic”. Lindo, perfeito. Porém, os dois primeiros cd’s do rapaz se chamam My World e My World 2.0. Os cds tem as mesmas músicas, com uma ou outra “inédita” ou novas versões. No caso do novo disco, a história não muda: são as mesmas músicas em versão acústica.

Sério, se eu fosse fã do cara, ou admirasse o trabalho, eu me sentiria meio que ‘explorado’, já que o mínimo que se espera de uma banda ou artista é que ele apresente novidades. Porém, as gravadoras por trás desses artistas sabe que um “próximo” trabalho tiraria todo o hype deles, uma vez que a crítica adora massacrar o “segundo disco” de bandas e cantores.

O caso da banda Restart é um pouco parecido. Os quatro rapazes coloridos também estarão lançando um novo trabalho musical no mês que vem. Mas, se você espera novidades, pode tirar o cavalinho da chuva, pois a banda não apresentará nenhuma música “inédita”. Apenas as músicas atuais na versão em espanhol e outros sucessos que serão reformulados.

Não acho justo a proibição das máquinas caça-níqueis enquanto essas bandas fazem o mesmo de forma diferenciada. Enfim.

Digam o que quiser. Que estou criticando modinhas, sendo chato, bancando o invejoso e tudo o mais, mas, pelo menos, a maioria das bandas que eu admiro tem o mínimo de respeito com o público e lança trabalhos inéditos. Podem até ser mais fracos que os anteriores mas estão mostrando novidade.

Um grande abraço a todos vocês.

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Vida inteligente na blogosfera

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POLEMICA RSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRS

Antigamente eu adorava uma polêmica aqui no blog. Me metia a falar sobre política, violência, tretas da internet e toda essa variedade de assuntos que hoje não me despertam a menor vontade de escrever uma linha sequer.

Acho que em parte, o que me levou a parar de escrever sobre esses assuntos foi ver o tanto de merda que escrevem sobre… esses mesmos assuntos. A internet está repleta do que convencionamos chamar de babacas metidos a intelectuais. E, acredite, eu me encaixo nesse perfil. Sou um baita de um babaca que acredita saber tudo sobre a vida, o universo e tudo mais. Como outras centenas de blogueiros.

O diferencial é que eu me dei conta de que polêmica só atrai mais babacas. E torna-se um ciclo vicioso onde outros babacas comentam a sagacidade e inteligência de um terceiro babaca que acredita dominar a arte da retórica, os conceitos filosóficos da política, ser mestre em sociologia criminal urbana e, além de tudo isso, pensa ter Ph. D em geopolítica mundial.

Caras, acordem. Por favor. Eu desisti justamente por perceber que a minha opinião é tão rasa quanto uma piscina Capri de 1.000 litros. Ou seja, é capaz de afogar um idiota, no caso, impressionar um trouxa, mas não passa de algo superficial e sem risco algum.

Nessas épocas de eleições, e, mais recentemente os casos de “xenofobia” contra o nordeste, todos os blogueiros da classe “intelectual” resolveram pautar a notícia. Claro, alguns realmente dominam o assunto e escrevem textos despretensiosos mas com uma opinião marcante.

Já a grande maioria, dos pseudo-intelectuais, bancam o verdadeiro Felipe Neto e digitam tudo aquilo que os outros 500 blogueiros de “opinião” disseram sem acrescentar absolutamente uma vírgula. Altas polêmicas, rsrsrsrs.

Nessa indústria vital do entretenimento chamada blogosfera, optei por falar sobre coisas que eu realmente entendo: fracasso, relacionamentos fracassados, tentativas fracassadas de relacionamentos e, vez ou outra, alguma história de fracaso que aconteceu comigo.

Entendem onde eu quero chegar? Não? Então vou tentar ser um pouco mais explícito:

PAREM DE ESCREVER MERDA, BANDO DE IDIOTAS.

Pronto, voltamos a nossa programação normal.

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Gente Grande

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Não é fácil ser adulto. Principalmente quando você mesmo não se vê como um. Na teoria, você tem “idade de adulto”, responsabilidades de adulto e os outros esperam atitudes de adulto, mas, no fundo você continua sendo aquele cara de 17 anos que se amarra em video-games, quadrinhos e um pouco de RPG.

Existem aquelas pessoas que por algum motivo precisam se tornar adultas mais cedo que o normal. Por exemplo, um filho mais velho que perde o pai. Eu não passei por nenhuma dessas provações. Ainda bem, porque deve ser foda crescer enquanto todos ao seu redor ainda curtem a infância.

O problema é que ser adulto é uma droga. Ou não. Depende muito do ponto de vista, mas eu sou uma contradição ambulante e um pessimista incurável. Enquanto alguns enxergam uma oportunidade de curtir tudo o que de melhor a vida tem a oferecer, eu, ao contrário, vejo tudo isso passando rápido demais enquanto os grãos de areia da “ampulheta” que marca o meu tempo na Terra vão preenchendo a parte inferior.

Ontem mesmo eu tinha 16 anos e só me preocupava em andar de skate, escutar música, ficar na internet, jogar RPG e, quando a sorte sorria pra mim, pegar garotas. Hoje as minhas preocupações são: não ser demitido, pagar meu carro, pagar meus cartões de crédito e não entrar no cheque-especial.

Antigamente meu medo era ver notas vermelhas no boletim. Hoje é ver mais um desconto no meu contra-cheque. Olha, vou te dizer que isso não é legal. Posso dizer que a maioria das minhas preocupações são provenientes do dinheiro. Eu gosto de dinheiro. Se você disser que não gosta, estará mentindo. Pode não ser tudo na vida, mas, amigo, sejamos sinceros? Dinheiro ajuda em muita coisa. E quando se trata de “ser adulto”, o dinheiro é, em todos os casos a causa e a solução dos seus problemas.

Vai casar? Tem que juntar dinheiro. Quer ter um filho? O dinheiro dá pra sustentar mais uma família? Pretende morar sozinho? A grana vai dar pra te bancar sem depender dos pais? Entende o que eu quero dizer?

Bom, não vou entrar muito nesse assunto (o dinheiro). Dá abertura pra muita discussão e poderão até me acusar de ser mesquinho, ou fútil, o que em parte não deixa de ser verdade. A questão é que com responsabilidades, algumas coisas que antes eram simples e sem importância se tornam um sonho distante.

Outro dia mesmo eu tava aqui pensando no quanto eu tenho dormido mal por conta de trabalhos. Sim, eu trabalho em um emprego “formal” e com “freelas”. Meu dia se divide em ralar de 8h às 18h na agência e, praticamente, de 20h às 2h, 3h da manhã, pra acordar às 6:30 do outro dia. Dormir bem se tornou um luxo. Um agrado que vez ou outra eu consigo fazer direito.

Dormir a tarde então? Não me lembro quando foi a última vez que fiz isso. Afinal, não vou perder o final de semana, praticamente meu único tempo livre, dormindo, não é mesmo?

Mas, como diz um ditado bem babaca, provavelmente inventado por algum escritor de auto-ajuda, sucesso só vem antes de trabalho no dicionário. Babaca, mas faz sentido. Não que eu espere sucesso. Estou nessa só pelas garotas…

Enfim. Tenho saudades de uma época mais simples onde palavras como previdência social, aposentadoria, financiamento, entrevista de emprego, demissão, resultados e etc só faziam parte das conversas entre meus pais.

Espero que não demore muito para construirem a máquina do tempo. Pode não ser algo tão estiloso como um DeLorean ou uma cabine telefônica. Se for um vaso sanitário usarei sem problemas, desde que ele me permita viver novamente a minha infância/adolescência, sem preocupações e lamentações.

Bom, vou dormir. Amanhã eu trabalho.

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Rafael e a síndrome de Santo Antônio

Escrito por Arquivo

Antes de começar o texto propriamente dito, deixa eu tirar um pouco da poeira aqui do blog. Tem até teia de aranha. É isso que dá abandonar uma casa por muito tempo. Sorte a minha se não tiver mofo por aqui também, né? Quase 15 dias sem aparecer por aqui e nem deixei um bilhete ou nada do tipo. Mas, aqui estou. Vamos logo ao que interessa então.

De acordo com a cultura popular brasileira, Santo Antônio é o santo responsável por encomendar, via intervenção divina, o casamento de seus devotos (na grande maioria devotas, claro). Ou seja, ele é o Santo Casamenteiro. Refletindo um pouco sobre a minha vida nos últimos anos, cheguei a conclusão de que eu sofro da Síndrome de Santo Antônio.

Você deve estar se perguntando nesse momento o que se trata essa tal de síndrome de Santo Antônio. Bom, se acompanhasse a minha vida saberia exatamente o que quero dizer com isso, mas, se essa é a primeira vez que você acessa esse diário virtual, sinta-se em casa e deixe-me explicar o que isso quer dizer.

Basicamente, toda garota pela qual me interesso ou me interessei nos últimos anos arrumou um namorado ou voltou com o ex-namorado. Em alguns casos, houve até noivado, o que me coloca no rumo certo da canonização pelo Vaticano.

Tire esse sorrisinho da cara, pois a minha situação não é nada engraçada. Eu não pedi esse “poder divino”. Aliás, eu odeio o fato de exercer esse tipo de influência no destino das pessoas. Mas, é inevitável que isso vem se tornando algo deveras desagradável.

Tudo começa mais ou menos assim:

Rafael: Nossa, cara. To afim da X, hein. Vou investir.

Amigo: Boa, garoto. Vale a pena. Boto fé.

Rafael: Valeu, amigo.

Começo a investir na garota. Chamo pra sair, masco, masco, converso e combinamos um dia pra sair.

A partir do momento que desenvolvo o interesse e começo a conversar com a garota, há uma espécie de pequenas coincidências organizadas ao acaso no universo que contribuem para os seguintes casos:

Menina 1: Nossa, Rafa. Acho que o cinema não vai rolar.

Rafael: Ah, por que não?

Menina 1: Então… é que eu voltei com o meu namorado. Percebi que eu amo aquele cara mais do que tudo no mundo e morreria se não voltasse com ele. Vamos no cinema amanhã. Digo, não eu e você, mas eu e ele.

Rafael: Ok. Morra.

Na maioria dos casos, o fato de chamar a garota pra sair desperta nela sentimentos adormecidos pelo ex-namorado que até então ela ignorava. E eles voltam com tudo.

Outra situação hipotética da Síndrome de Santo Antônio:

Rafael: E ai, fulaninha. Tá de pé aquela nossa saída, né?

Menina 2: Claro, Rafa! Nossa, hoje vou numa festa. To meio desanimada, mas né? Tenho que ir.

Rafael: Pow, vai lá. Boa festa. Aproveita.

Menina 2: Pode deixar que aproveito sim.

No dia seguinte…

Rafael: E aí moça, como foi a festa?

Menina 2: Perfeita, Rafa. Fiquei com o Fulaninho. Foi tão lindo.

Rafael: Legal.

Dois dias depois…

Menina 2: Raaaaaaaaaaaaaaaafa!!!!!

Rafael: Eu! (com um sorriso na cara e uma felicidade extrema por não ter sido eu a puxar papo dessa vez)

Menina 2: TO NAMORANDO. NA-MO-RAN-DO! TENHO UM NAMORADO E ELE NÃO É VOCÊ.

Rafael: … (Acabou de se enforcar no quarto).

Chega a ser irritante esse tipo de coisa. Não sei se já contei aqui no blog, mas no carnaval de 2007 (o ano em que eu estava demais no quesito ‘pegar mulher’) fiquei com uma garota. Era na cidade de Raul Soares, conhecida pelos términos de namoro às vésperas da grande festa da carne.

Não sabia que a garota em questão era adepta dessa prática até o momento em que, abraçados, ela olha para o Trio Elétrico do mestre Luciano Olimpo e se depara com o ex-namorado rebolando, dançando e chamando a atenção das outras fêmeas no local.

Obviamente ela me largou e voltou com o cara…

Sim, amigos. Acredito que em breve, dentro de alguns anos, terei igrejas construidas em meu nome ostentando várias imagens e esculturas com a minha aparência. Meu apartamento se tornará um lugar santo, visitado por mulheres de todos os cantos do mundo (que não terão o menor interesse sexual ou amoroso em mim, por assim dizer).

Pesquisando na internet não achei nenhuma cura para a Síndrome de Santo Antônio, o que diminuiu um pouco as minhas esperanças. Mas, como sou um cara que está sempre de bem com a vida, não vou me deixar abater. Com grandes poderes vem grandes responsabildades, mesmo que sexo não seja uma delas.

Com tanto santo legal por aí, com poderes legais, me sobrou logo aquele com o poder de fazer as pessoas se casarem. Sacanagem comigo, hein Deus? Seu fanfarrão.

Se você sofre com alguma síndrome parecida, por favor, compartilhe comigo nos comentários abaixo e vamos tentar nos ajudar, ou pelo menos unir forças e tentar resolver esses problemas de relacionamento.

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Era uma vez um flanelinha…

Escrito por Arquivo

Estou um tanto quanto sumido desse meu pequeno e aconchegante espaço virtual. Em parte, me falta criatividade para escrever algo interessante. Por outro lado, nas últimas semanas tenho experimentado a tal da vida offline, o que, de fato, recomendo a todos os amigos que acessam esse blog.

Trago até vocês uma história de humildade e superação, presenciada por esse blogueiro hoje pela manhã. Coloque o seu talão de rotativo em frente ao monitor e acompanhe comigo as linhas abaixo!

Era uma vez um flanelinha que trabalhava na Tomé de Souza, no quarteirão da Mary in Hell.

Desde o início, o estacionamento naquela área era livre. Ou seja, não havia a necessidade de utilizar o talão de rotativo. Dessa forma, as vagas eram bastante disputadas, e aquele que chegasse mais cedo levava a melhor.

Esse flanelinha era uma espécie de rei malvado. Se você quisesse estacionar seu carro no reino da Tomé de Souza, deveria pagar uma pequena taxa ao ditador. Aos que realizavam o pagamento, ele concedia pequenas vantagens como a reserva da vaga, utilizando carros de outras pessoas e estacionando-os de forma a ocupar o espaço de dois veículos.

Para nós, reles súditos que dependiam desse tipo de escambo (dinheiro por vagas), a alternativa era buscar vagas em outros reinos independentes que não sofriam com a mão de ferro de um rei cruel e inescrupuloso, ou então apelar para o Empério, cujas taxas são pagas à prefeitura em forma de talão rotativo.

Por muito tempo esse rei acumulou fortuna através desses atos. Eu, apenas mais um na multidão, nunca consegui estacionar o meu veículo nos domínios dessa perversa criatura. Ficava frustrado, confesso, pois sempre tinha que parar longe do meu destino.

Mas, um dia…

Pensando em expandir os seus territórios e aumentar a arrecadação, o Empério resolveu anexar os reinos independentes ao seu território. O nosso rei malvado, infelizmente, não possuia um exército capaz de lutar contra a “máquina” pública. Inevitavelmente, o Empério fincou a sua bandeira nos territórios ao redor do reino Tomé de Souza e passou a cobrar pelas vagas.

 

Bandeira do Empério

 

 

Falido, sem súditos e com o orgulho ferido, restou ao rei apenas aceitar a derrota e encarar a nova realidade buscando alternativas para continuar se dando bem.

O território que antes era movimentado, alegre e festivo, atualmente não passa de uma cidade fantasma. Porém, ainda existem aqueles que param por aquelas bandas quando não se encontra vagas nos raros reinos independentes.

Esse foi o meu caso nessa manhã.

Depois de muito andar, não encontrei nenhuma vaga nos reinos independentes da Savassi. Me restou, infelizmente, buscar abrigo no Empério. Por se tratar do território mais próximo do meu destino, acabei deixando o carro em frente a Mary In Hell. Nesse momento, tive um vislumbre da humildade do ser humano.

Enquanto terminava de manobrar, o antigo rei Flanelinha veio de mansinho, como quem não quer nada. Manobrei o meu carro e desliguei o motor e ele, ainda acanhado, se aproximava cada vez mais.

Como sou um cara precavido, é lógico que eu mantenho a moeda do Empério no meu carro para situações como essa, e quando começava a preencher o meu talão de rotativo, o ex-monarca diz todo sem graça pela janela do meu carro:

– Ah, você já tem rotativo, né?

– Tenho, respondo com toda a sinceridade do mundo (e um pouco daquele sentimento de “Fuck Yea”).

O antigo rei sai cabisbaixo. Triste com o fim que o seu reino dos sonhos teve. E eu saio rindo. Aquele sorriso de “se fodeu, otário”.

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Fotos de Justin Bieber beijando namorada Jasmine Villegas

Escrito por Arquivo

Fotos de Justin Bieber beijando Jasmine Villegas, a sua provável namorada… Que coisa, né? O cara tem apenas 16 anos mas o fato dele aparecer beijando uma garota já se torna algo digno de nota em vários portais nacionais e internacionais de noticias. O que me leva a crer que, felizmente, ele está seguindo o caminho correto e aproveitando duas ótimas coisas: fama e dinheiro.

Obviamente, é o que eu faria caso tivesse tanta fama e tanta grana quanto o cara. Pegaria todas as garotas possíveis que circulassem ao meu redor. Eu seria uma espécie de anti-cristo da promiscuidade. Afinal, jovem, rico e com milhões de garotas dando mole, seria – no mínimo – difícil freiar os impulsos provenientes da minha calça.

Acho que o cara tá mais que certo. Não importa se essa Jasmine Villegas abre os show de Justin Bieber. Podia ser filha da empregada. Deu mole, pega mesmo, amigo. E sem mandar mensagem ou ligar no dia seguinte, como todo bom aluno de Barney Stinson faria.

Viva com toda a glória possível essa belissima fase da vida: aquela em que o mundo é um grande buffet de festas e as garotas são aquela deliciosa mesa de doces: várias cores, sabores, texturas e idades.

Grande abraço.

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Problemas com HD notebooks Acer

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problemas notebook acer

Problemas notebook Acer

Mais uma vez a sorte sorri pra mim e resolve foder com as minhas ferramentas de trabalho. Nesse caso uma: o notebook. Como em um passe de mágica, o HD do notebook resolveu fazer um barulho enorme, como se estivesse sofrendo de uma crise asmática e, ao desligá-lo, infelizmente não retornou mais a vida.

Agora, o problema: as instruções no site brasileiro da Acer me orientam a cadastrar o meu produto no site gringo para dar início ao processo de serviço de garantia. Mas, olha só, gente, no site eu só posso ter comprado no Canadá ou nos Estados Unidos. E tem gente que ainda fala sobre globalização. Hahahha

A questão é que eu realmente necessito do notebook. Eu trabalho com ele e tem muita coisa importante ali que não deu tempo de fazer backup antes de algum problema maior.

Agora, to aqui igual um maluco procurando saber como levar o notebook para o serviço de garantia e evitar o máximo de “prejuízos” por conta desse pequeno incidente.

É. Não fode, vida.

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Eu e os fones de ouvido

Escrito por Arquivo

Tenho uma relação de amor e ódio com fones de ouvido. Não vivo sem eles, porém, como todo bom relacionamento, eles insistem em me deixar depois de algum tempo. O meu último relacionamento com um fone de ouvido durou 4 meses.

Felizmente, dessa vez não foi o meu coração que se partiu nessa conturbada relação, e sim o suporte do fone. Tentei consertar por alguns dias na base do bom e velho durex e Super Bonder, mas não era pra ser. Não dessa vez. Dias depois ele “partiu” de vez.

No dia seguinte não me restou outra opção senão partir para outra. Mas, eu sou uma vadia, e acabei me envolvendo com outro fone do mesmo modelo. Porém, uma vadia esperta. Dessa vez comprei dois fones: um pra casa e outro para o trabalho.

Sim, dois. Basicamente, o que fode com os meus fones (levando em conta a metáfora fones/relacionamentos, isso pode soar estraho) é o processo de “transporte”. O tempo em que ele fica dentro da minha mochila no trajeto casa/trabalho e trabalho/casa.

O modelo igual ao antigo, por ser mais potente e com abafadores, o verdadeiro head-phone, ficou em casa. Sim, é algo mais sério e mais envolvente e já até apresentei para a família, enquanto o outro, um daqueles intra-auriculares que pode ser facilmente encontrado em barracas de camelôs, ficou no trabalho. Sabe como é. É só pra passar o tempo.

Estou apostando todas as minhas fichas nessa bigamia maluca que diz respeito ao mundo dos fones de ouvido. Quero algo mais sério e duradouro do que as experiências anteriores.

Digamos que um fone de ouvido sabe mais de mim do que muitos dos meus amigos. Não que eu seja anti-social e só fique em casa com os fones de ouvido, mas é que, né? Enfim.

Espero que esse novo romance não termine com alguém ferido, faltando pedaço ou simplesmente me deixando com um enorme silêncio ao redor. Seria demais ter que procurar um “novo” nos próximos meses.

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