Já tentei ser jogador de futebol, físico nuclear, cientista da computação e famoso. Terminei formado em publicidade e escrevendo em um blog sobre a minha vida. Isso, meus amigos, é o que eu chamo de sucesso.

Meu Brazil brasileiro – parte I

Trinta e sete cascos de cerveja acumulados ao lado da mesa. Esse era o saldo de uma noite memorável com os amigos.

Pedro saiu do bar sem saber muito bem como chegaria em casa. Era provável que nem chegasse, a julgar pelo seu estado etílico.

Enquanto caminhava pela avenida procurando um táxi, sentiu aquela necessidade enorme de “dar um mijão”. Aquela vontade que somente os bêbados mais versados na arte do álcool podem compreender. Parou no primeiro beco que viu.

Apoiou-se com a testa na parede enquanto botava pra fora aquela mistura de cevada e etanol. Com uma das mãos livre, Pedro foi conferir a timeline do Facebook e uma das postagens chamou a sua atenção:

david-brazil-facebook

Enquanto lia a notícia, Pedro só conseguia pensar em uma coisa:

– Como deve ser a vida do David Brazil? Eu não vejo o cara fazendo nada a não ser tirar foto com famoso ou selfie mandando beijinho.

Deu aquela balançada no samango. Sabia que pelas regras não escritas da vida a última gota é obrigatoriamente da cueca. Seguiu seu caminho, trôpego, em busca de uma forma de voltar pra casa.

O que Pedro não havia percebido é que acabara de urinar na porta de uma lojinha cigana.  Em letras azuis, um pouco desgastadas e competindo com alguns lambe-lambes, estava escrito:

CARTAS, TARÔ E BÚZIOS. TRAGO A PESSOA AMADA. LEIO O FUTURO. DESATO NÓS. E TENHO O PODER DE ATAR AINDA MAIS SE VOCÊ QUISER. MARIA MELINDA – HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO – 09H ÀS 17H

Continuou seu caminho por mais alguns quarteirões.

O despertador tocava incessantemente. Desligou da primeira vez apertando o botão de soneca sem nenhum peso na consciência.

Sentia uma dor de cabeça infernal e não tinha a menor vontade de abrir os olhos. Naquela manhã, excepcionalmente, a cama estava bastante aconchegante. Não sabia de onde surgira aqueles travesseiros extras, mas não pensou duas vezes ao abraçar o primeiro e colocar o segundo entre as pernas.

Ao se virar na cama, Pedro sentiu uma coisa diferente. Cócegas na orelha direita e na ponta do nariz. Ele conhecia aquele tipo de cócegas. Geralmente a sentia quando dormia com alguma garota. Era a sensação de cabelo roçando no seu rosto.

Será que me dei bem noite passada? Não me lembro de ter saído acompanhado do bar.

Abriu os olhos com algum esforço, lutando contra a claridade que invadia seu quarto. Uma claridade fora do comum. Para falar a verdade, Pedro não se lembrava de algum tipo de claridade em seu apartamento. Ele ficava na parte de trás do prédio e era cercado por outros prédios por todos os lados. Era impossível ter claridade.

Estou em um motel ou na casa dela?

Conseguiu abrir os olhos e a primeira coisa que notou é que não havia mais ninguém na cama.

O cérebro de Pedro ainda não conseguia processar tantas informações ao mesmo tempo.

A segunda coisa que notou é que seus cabelos haviam crescido da noite para o dia.

Será que eu to de peruca? – pensou.

Passou a mão naqueles fios misteriosos e ao puxá-los notou que realmente estavam presos em sua cabeça. E eram encaracolados. Puxou um pouco mais forte e sentiu uma dor aguda. Uma dor tão forte que o fez esbravejar em voz alta:

– Ca-ca-ca-caraaalho!

Pedro tampou a boca com as mãos em um gesto de surpresa. Será que havia bebido tanto que ficou gago? E o que acontecera com a sua voz? Ela estava completamente diferente. Tentou falar em voz alta novamente para tirar a prova:

– O-o-o q-que ca-ca-ca-caralhos está-tá aconteceeeendo?

Pedro começou a ficar desesperado.

Não sabia onde estava. Sua voz mudara completamente. O cabelo então, nem se fala. Tentando colocar os pensamentos em ordem, resolveu levantar e lavar o rosto.

Quando ficou de pé, viu que existia um enorme espelho em frente a cama. Ao se olhar, Pedro não conseguia mais se mover. Estava em completo estado de choque.

Refletido no espelho não estava aquele rapaz tatuado, magrelo e de cabelo raspado com máquina dois. Refletido no espelho, estava David Brazil.

– Fo-fo-fo-fodeeeeeu!

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Continue acompanhando os próximos capítulos de Meu Brazil Brasileiro.

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Marcos Oliver está de volta!

marcos oliver caminhoneiro

E vai e vem não tem parada. Traz uma carga de saudades na chegada.
E vem e vai mais uma jornada e a minha vida vai com ele nessa estrada.

É com esse refrão que Sula Miranda, a eterna rainha dos caminhoneiros (e irmã da Gretchen) nos emociona com a regravação do hit “Caminhoneiro do Amor que conta com a presença de ninguém menos que Marcos Oliver, ator, sedutor profissional, pintor e ídolo maior de quem escreve esse texto.

No melhor estilo road-movie, Oliver nos entrega uma interpretação sensível e tocante de como é a vida dos caminhoneiros, esses profissionais que movimentam a economia brasileira através da nossa malha rodoviária.

Já Sula Miranda, canta ao pé do nosso ouvido, o dia a dia da esposa que fica em casa esperando o marido trabalhador e apaixonado, contando os segundos para matar as saudades e viver bons momentos a dois.

Marcos Oliver mostra que continua em forma tanto fisicamente quanto profissionalmente e prova para os críticos, de forma contundente, que é um ator versátil e de múltiplas facetas.

Não sei vocês, mas eu já estou aqui esperando por mais trabalhos do nosso mestre maior.

 

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Relíquias brasileiras no Spotify

Tenho um gosto musical peculiar. Não sei se essa seria a expressão correta já que trabalho sem o menor critério na hora de decidir o que ouvir.

De alguma banda obscura do leste europeu a Wesley Safadão, sou uma pessoa que encara sem medo as surpresas que o Spotify pode nos proporcionar.

Foi com a mente aberta que resolvi procurar e compartilhar com vocês algumas das pequenas relíquias que esse maravilhoso serviço de streaming esconde em seus servidores.

Preparados para descobrir algumas relíquias brasileiras no Spotify? Vem comigo!

1 – Celso Portiolli

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Radialista, ex-vereador, apresentador e showman. Como se não bastassem todas essas facetas, Celso Portiolli nos apresenta um sólido trabalho como cantor.

Seu único álbum foi lançado em 1998. “É Tempo de Alegria” deve ser uma daquelas bolachas raras que somente os melhores colecionadores tem acesso.

Com hits como Amizades Virtuais, Que bom que o domingo chegou e Mocinho de Cinema, o disco é uma verdadeira ode à alegria, diversão e a televisão brasileira.

Clica no play e divirta-se com o sucessor espiritual de Augusto Liberato, o Gugu:

2 – Baladão do Faustão

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Em algum momento de 2012, nosso querido Fausto Silva resolveu fazer um compilado dos “melhores do ano” (com um critério muito obscuro e subjetivo) e lançou um disco chamado Baladão do Faustão.

Nada combina mais com o dono das tardes de domingo da Rede Globo que esse cd.

Um mix delicioso de tudo o que embalou as novelas e rádios brasileiras naquele ano. E tudo acompanhado com a Banda do Domingão em versões inéditas.

Para citar apenas alguns dos hits presentes:

Michel Teló – Ai se eu te pego/Humilde Residência (num remix delicioso)
Sorriso Maroto – Assim você mata o papaiJoão Lucas & Marcelo – Eu quero tchu eu quero tcha
Munhoz e Mariano – Camaro Amarelo

Sem mais delongas, clique nesse link  (ou na imagem, porque não deu pra incorporar) e retorne para 2012 com Faustão e sua turma.

 3 – Sérgio Mallandro

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Maior expoente do humor nacional, Sérgio Mallandro é a versão em carne e osso dos coelhinhos da Duracell após uma rave de 72h regada a muita cocaína e energético.

Além de par romântico e príncipe da Xuxa em Lua de Cristal, Serginho também se arriscou na carreira de cantor. Sua frase mais emblemática leva o nome de seu hit supremo:

Vem fazer Glu-Glu

Com um gostinho de anos 90, no disco auto-intitulado Sérgio Mallandro, você encontra hinos de toda uma geração:

– Tic Tic Nervoso
– Lua de Cristal (a versão do Serginho)
– Superfantástico
– Rap do Mallandro
– Vem fazer glu-glu

Tá esperando o que pra ouvir?

4 – Os Trapalhões

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Bastiões do humor politicamente incorreto entre os anos 70 e 90, Os Trapalhões são um patrimônio histórico da humanidade brasileira.

Com o auge do sucesso na televisão e nos cinemas, a trupe humorística também soltou o gogó em um álbum recheado com aquela sacanagem gostosa com todos os estereótipos e preconceitos que marcou a era de ouro da turma.

O Monty Python brasileiro, já recuperado do baque da morte de um de seus integrantes, nos entrega um dos melhores trabalhos até aquele momento, mais especificamente em 1991.

Imortalizado pelo grupo, a canção Pula Veadinho narra as desventuras da turma em um zoológico sendo um dos grandes sucessos desse álbum.

Se você também adorava as trapalhadas de Dedé, Didi, Mussum e Zacarias, clique no play e relembre os melhores momentos dos Trapalhões:

5 – Gugu Liberato

gugu

O eterno concorrente de Fausto Silva nas tardes de domingo também não marcou bobeira quando o assunto era música.

Gugu gravou inúmeros discos ao longo de sua carreira, mas o Spotify tem apenas um registro dessa fase racional. Nesse caso, voltado exclusivamente para crianças (imagino que tentando pegar carona no sucesso do Xuxa Só Para Baixinhos).

Imagino que a motivação para esse álbum tenha sido a paternidade, já que em 2002 nascia João Augusto Liberato, o herdeiro do apresentador.

Eu confesso que fiquei assustado com algumas músicas desse disco, especialmente Táxi do Gugu.

A música me passa a sensação de que o táxi é uma espécie de carona para o inferno, cujo motorista é alguém um pouco atormentado e com certas predileções por crianças.

Para piorar, a música é cortada com alguns sussurros do Gugu soltando frases como “O táxi do Gugu é mais gostoso viajar” ou “Pode pedir pra ele pegar na escola ou em qualquer lugar”.

Tenho certeza que se essa música for tocada de trás pra frente teremos uma espécie de cântico satânico invocando Lúcifer.

Imagino que muitas crianças tenham ficado traumatizadas devido a exposição a esse disco.

Mas é um dos tesouros do Spotify que vale o play:

Acho que a conclusão desse post é óbvia, né? O Jay Z pode até tentar revolucionar a indústria da música e do streaming com o seu TIDAL, mas aposto que jamais terá uma seleção tão minuciosa e relevante de músicas quanto essa do Spotify.

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5 coisas que eu já quis ser

O que você quer ser quando crescer? 

Eu já tive várias respostas para essa pergunta e nenhuma delas foi a correta. Se é que existe uma resposta certa pra isso.

Seguindo a minha primeira participação dos posts propostos pelo grupo RotaRoots, farei uma lista com 5 coisas que eu já quis ser e espero o mínimo de compreensão para não ser zoado, ok?

1 – Jogador de Futebol

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A resposta clássica quando se é criança e não tem a menor noção de como a vida ou o mundo funciona. Sim, eu queria ser jogador de futebol nos meus primeiros anos de vida e cheguei bem perto disso. Dos 13 aos 15 anos fui jogador das categorias de base do América-MG, mas descobri que essa vida de atleta não era pra mim.

Gostava mais dos coletivos que dos treinos físicos. Se tivesse seguido a carreira, hoje em dia seria o que se convencionou chamar de “jogador chinelinho”, no melhor estilo Roger Flores.

2 – Físico Nuclear

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Parecia algo legal. O nome, pelo menos, é incrível. Imagina preencher qualquer questionário que pergunte a profissão com “Físico Nuclear”.

Eu não tinha a menor ideia de quais eram as atribuições de um físico nuclear. Devo ter visto essa profissão em algum filme e percebi que combinava comigo. Porém, na época eu ainda não tinha sido apresentado aos mistérios da física e da matemática.

Para ser sincero, nunca fui.

Quando tive a matéria de física pela primeira vez, ficou claro que aquele não era um sonho tão possível assim. No gabarito da vida, a resposta “Físico Nuclear” não era a correta pra mim.

3 – Cientista da Computação/Programador

programador

Gostar de computadores não quer dizer que você será um bom programador. Pelo menos no meu caso.

Eu tinha certeza, na adolescência, que o meu futuro seria desenvolvendo programas e pensando em coisas geniais para computador. Influenciado (terrivelmente) por filmes como Hackers – Piratas de Computador e Ameaça Virtual, minha carreira como programador se restringiu a aprender HTML e a publicar algumas home-pages no HPG sobre jogos, Blink 182 e Smallville.

Além de alguns sites para a sala do colégio e uma zine virtual zoando todos os amigos.

Mas quando fui me informar ainda mais sobre o dia a dia de quem trabalha com isso e começar os estudos, percebi que tenho um sério problema com lógica da programação e linguagens mais complexas.

Pela terceira vez, eu falhava na resposta da pergunta fundamental da nossa vida.

4 – Juiz

juiz

Finalmente uma profissão que eu não precisaria usar, diariamente, a matemática ou qualquer outra área de exatas. Afinal, sempre fui ótimo em julgar os amiguinhos. Imagina ganhar por isso?

Na minha cabeça de adolescente, bastava ser um bom advogado e em algum momento da vida você seria “promovido” a juiz. Não fazia ideia de que existia todo um caminho a ser percorrido e concursos a serem realizados.

Hoje em dia eu ainda tenho muita vontade de cursar direito, porém não para ser juiz. Gosto da área e vejo que existem muitas possibilidades dentro desse campo, mas com a cabeça que tenho hoje, odiaria ter esse tipo de responsabilidade pela vida das pessoas.

Desisti de ser juiz quando me interessei pela escrita, o que me leva para o último item da lista.

5 – Escritor/Roteirista

escritor

Como já escrevi recentemente, foi graças a Luis Fernando Verissimo que comecei a me interessar pela escrita.

Escrever é algo que sempre tive facilidade. Nunca empaquei em uma redação na escola, sempre tirava notas boas e não cometia tantos erros de ortografia. Mas nunca me imaginei escrevendo um livro ou qualquer coisa do tipo. Até aquele momento.

Depois que tomei esse gosto, imaginei que o mais próximo de seguir esse sonho seria cursando publicidade e propaganda. Eu sei que não faz sentido, mas sendo adolescente eu tinha a licença poética para acreditar nessas coisas e fazer esses tipos de associações.

Na faculdade, fui aprimorando ainda mais a escrita e vendo que redação seria a minha área.

Lá estava eu, sendo redator de agência e escrevendo meus spots, roteiros e títulos engraçadinhos.

Em paralelo a isso, mantinha um blog (esse mesmo que você está lendo nesse momento) e percebia que a internet era o lugar mais acolhedor para quem tinha esse tipo de aspiração a ser produtor de conteúdo.

Aos poucos, fui migrando da redação “off-line” para a redação on-line. Quando me dei conta, já nem era mais redator.

Profissionalmente, fazia mais planejamento que textos propriamente ditos. O amor por blogs era tanto que fiz uma monografia inteira dedicada a eles.

E assim, mais uma vez, fui deixando de lado algo que queria ser quando crescesse. Mas essa, pelo menos, não ficou de lado totalmente.

Ainda me imagino vivendo de escrever e com um ou dois roteiros emplacados em algum lugar.

Posso dizer que, de certa forma, tenho sido “escritor”, mesmo que seja nesse blog e o público se resuma basicamente a mim mesmo e alguns amigos que clicam nos links por dó.

Mas não se espante se algum dia encontrar algum livro com meu nome na capa.

 

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O feijão tropeiro e a igualdade social

Trabalho em uma região de classe alta. Uma alameda com dezenas de condomínios e suas famigeradas varandas gourmet. Um reduto onde é fácil encontrar firmas de advocacia, escritórios de design, consultórios particulares, estúdios de estética, agências de publicidade, boutiques de alta costura e o trailer do tropeiro.

O trailer do tropeiro é uma espécie de Super Bonder social que une todas as classes de trabalhadores dessa região. Não importa o seu cargo: de diretor financeiro a mestre de obras, o tropeiro é um amor em comum de todos os que trabalham por aqui.

E apesar de toda a propaganda massiva que nos atinge todos os dias, o tropeiro de lá não é gourmet. E o trailer não é “truck”.

Naquele pequeno espaço, sob tendas armadas em meio a calçada e a avenida, patrões e proletários vivem em completa harmonia. Não é raro ver um executivo vestido com ternos de corte sob medida e sapatos italianos discutindo os jogos do campeonato brasileiro com um peão trajando macacão e colete da prefeitura.

Por um breve momento, a utopia da igualdade social se faz presente em nossas vidas. Ali, todos tem R$ 9 para comprar o marmitex pequeno ou R$ 12 para comprar o grande. Das 12h ás 14h, a Alameda da Serra é a prova viva de que é possível um mundo onde todos são iguais.

Não precisou de nenhuma revolução armada, de nenhum partido de extrema esquerda chegar ao poder ou militantes cheios de conceitos e ideais libertários.

Foi preciso apenas um combinado de arroz, feijão tropeiro, couve, linguiça, ovo frito e torresmo.

A igualdade, meus amigos, é uma coisa linda! E o tropeiro é delicioso.

 

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