O mundo não acabou em 2012, mas a julgar pelos comentários que vi na reta final de dezembro, esse não foi o melhor ano na vida de muitas pessoas. E vou me incluir nessa. Não foi fácil.
No último dia de 2012, a gente para pra pensar no ano que passou (e como foi rápido) e percebe que apesar de todas as coisas ruins, as pequenas coisas boas sempre irão se sobrepor. E melhor ainda é poder contar com os amigos ao lado sempre que algo parece não dar certo.
Mas o que importa é que em 2012 eu fortaleci ainda mais os laços com os meus amigos e família. Afinal, nos piores momentos são eles quem vão te dar uma palavra amiga, um abraço, um conselho, um puxão de orelha ou simplesmente escutar os seus lamentos e choros.
Em 2012 conheci muita gente legal, que espero levar comigo e fortalecer a amizade ainda mais em 2013. Pessoas do trabalho, da rua de trás, do Twitter e também aquelas que foram atropeladas na minha frente, mas só esse ano que fomos realmente desenvolver uma “amizade”.
Dentre essas novas amizades, vale destacar a santíssima trindade composta por Marcos Oliver, Latino e Felipe Dylon. Amigos “de longa data” que interagiram comigo nas redes sociais, proporcionando um dos melhores momentos da minha vida.
Também voltei a ter mais contato com aqueles amigos que por um motivo ou outro, você se afasta sem perceber, mas que não se esquece um minuto sequer.
Infelizmente deixei de ter contato com outras pessoas, mas espero que essas também tenham um bom 2013. Não é legal desejar o mal pra ninguém, já que normalmente isso só atrai o mesmo pra você.
Viajei, fiquei bêbado, chorei, ri pra cacete, fiquei triste, fiquei feliz, fiquei decepcionado, fiquei orgulhoso, fiquei com raiva e tudo passou, como sempre passa.
Acredito que todos esses sentimentos misturados, às vezes numa proporção diferente da que eu gostaria, ajudaram a ter ainda mais certeza sobre o meu caráter e o tipo de pessoa que sou/quero ser. E é sempre muito bom saber que você está no caminho certo, por mais que as circunstâncias de façam pensar em fazer o contrário.
Tive o prazer de finalmente tocar o maior e melhor instrumento já criado pelo ser humano: o Keytar (ou teclarra, como gosto de chamar) fazendo com que eu me sentisse um verdadeiro integrante do maior grupo brasileiro dos anos 80/90: Polegar.
Finalmente deixei de lado o sedentarismo e comecei a praticar uma atividade física (e que está me fazendo cogitar uma possível carreira no UFC em alguns anos. Fique ligado). Ou seja, pelo menos algumas das minhas “resoluções de ano novo” de 2012 foram adiante.
Mas o principal é que aprendi que você não deve ficar desanimado com um ano ruim até que ele realmente acabe. Você pode se surpreender nos últimos meses e descobrir que uma fase ruim é somente isso: uma fase ruim. As coisas sempre se ajeitam no final.
Um coração partido se cura (e acredite, tem pessoas que farão de tudo para que isso aconteça), uma decepção se torna apenas uma lembrança que vai sumindo aos poucos, uma derrota é algo que vai te servir de aprendizado para melhorar da próxima vez e perdoar é algo essencial, mesmo que não signifique esquecer o que passou.
É isso. Desejo a todos um ótimo 2013. Cheio de realizações e apenas sucesso. Se tiver algum fracasso, que sirva para incentivá-los e torná-los pessoas melhores. Espero ter todos vocês por perto nesse próximo ano.
Também prometo escrever muito mais por aqui. Mesmo que ninguém leia.
Quanto a resoluções para o ano que vem? Eu só tenho um objetivo e vou alcançá-lo.
Abraço a todos os envolvidos.
Já flagrei várias pessoas bocejando – sempre que isso aconteceu, eu bocejo logo em seguida, acontece -, conversando e algumas até cochilando. Reparo, então, que, decididamente, o problema não sou eu. Ufa!