Causando na balada

Escrito por Arquivo

Cara, tenho que contar aqui pra vocês o quanto o meu final de semana foi épico. Estava em casa, sem nada pra fazer quando o Marcão me liga chamando pra sair. Sabe como é, final de mês, o Adsense ainda não tinha saído, o Submarino enrolando pra depositar a grana, é meio complicado. Mas dei uma olhada na carteira e tinha uns caraminguás por lá. Topei na hora.

Quando o Marcão chegou, também estavam com ele o Paulo e o Freitas. Pra quem não sabe, o Marcão escreve no Macarrão Alucinado, o Paulo no Crocodilo sem dente e o Freitas no Papo de Virgem. Estamos falando de um PageRank total de 25 aqui, amigos. Respeito.

Com a turma reunida, partimos para a night. Eu não imaginava o que estava por vir. Marcão disse que ia rolar um show maneiro no centro da cidade. Era um desses grupos musicais relevação, acho que se chamava alguma coisa das Gostosas, não me lembro muito bem. Fiquei empolgado, pois já havia visto vários vídeos desse grupo no Youtube enquanto batia uma… palma para a qualidade da música, enfim.

Chegando lá, só não gostei de uma coisa. O público era composto, basicamente, por aquelas pessoas que eu adoro zoar aqui no blog. A famosa baixa renda. Aquela espécie que adora comprar computadores nas Casas Bahia, criar conta no Orkut para postar fotos idiotas mas, que sem eles, eu não teria 5% da minha fortuna mensal. Afinal, são eles que clicam nos meus anúncios do AdSense enquanto procuram por fotos da Cléo Pires na Playboy. Tentei relevar o fato e me divertir.

Cerveja quente e barata, show com os amigos e diversão na certa. A noite estava apenas começando e esse seria o meu grande dia.

As gostosas subiram no palco e o pancadão começou. Eu não prestava atenção nas letras ou na melodia, eu só queria ver aqueles rabos balançando na minha frente. Era o meu primeiro contato visual com mulheres tão gostosas e não queria perder um segundo sequer da atração. Me segurando para não deixar visível a minha iminente ereção, fui me encaminhando para a lateral da casa de shows, quando uma das integrantes do grupo disse:

– Ei, você aí, o gordinho. É, você mesmo com a camisa I s2 Ad$en$e. Não sai de mansinho não. Sobe aqui no palco.

Cara, não é possível que essa mulher esteja falando comigo, pensei. Logo eu, que tenho o dom de ser invisível para garotas no mundo real? Mas ela disse da minha camisa. Claramente. Bom, como eu adoro experimentar coisas novas (instalei um plugin bem maneiro aqui, você viu?) estufei o peito, encolhi a barriga e resolvi encarar esse momento.

Amigos, o que se seguiu foi simplesmente a melhor noite da minha vida e se eu continuasse escrevendo aqui, vocês provavelmente diriam que não passa de mais uma das histórias criativas de um blogueiro que nunca teve relações sexuais. Mas, eu tenho provas. Pedi para o Marcão subir comigo no palco e gravar o momento em vídeo. Rá!

Apreciem o meu momento awesome e vejam como se trata uma cachorra do funk:

httpv://www.youtube.com/watch?v=5YiPOtOnjTQ

 

Inevitável dizer que passei a noite em boa companhia. Só eu, meu notebook e minhas duas mãos dormentes.