A casa caiu… e levantou poeira

Escrito por Arquivo

Coisas fantásticas acontecem no meu dia a dia. Coisas que, se eu contar pessoalmente, as pessoas acham que eu estou mentindo. É como se eu vivesse numa dessas histórias non-sense que essa turminha nerd adora baixar na internet. O que não é verdade, pois, fora essas coisas, minha vida é até bem monótona.

Hoje foi um desses dias em que coisas incríveis acontecem. Mas, não são coisas incríveis no sentido legal da coisa. São coisas incríveis no sentido “alguém lá em cima tá de brincadeira comigo”.

Tinha um bom tempo que não conseguia estacionar o carro na parte “gratuita” da Savassi. Umas duas semanas, eu acho, onde tinha que revezar entre estacionar em um rotativo de 6 horas e gastar $5.20 com a folha, ou parar no Pátio Savassi em ultimo caso e gastar $8.00. De qualquer forma, eu tomava prejuízo.

Mas hoje, milagrosamente achei uma vaga e, sem pestanejar parei o carro. Uma baliza perfeita, diga-se de passagem. O carro milimetricamente parado entre outro carro e uma árvore. O exato espaço para abrir as portas sem encostar em um ou o outro. Perfeito.

Fui trabalhar como se não houvesse amanhã.

Dez horas depois, o resultado foi surpreendente. A sensação foi de que eu estive fora por uns 5 anos. Meu carro estava completamente empoeirado. Cada centímetro da sua linda lataria preta estava coberto por uma camada especa de poeira, quase areia. De onde surgiu? Eu não fazia a menor idéia, até olhar para o lado.

Em frente o local onde eu estacionei, simplesmente havia desaparecido a casa que estava lá de manhã.

Isso aí, amigo. Demoliram uma casa em frente o local onde eu estacionei o meu carro simplesmente pelo prazer de destruir e empoeirar o meu automóvel.

Acredito que essa tenha a sido a maior trollagem sofrida por esse blogueiro. E foi com estilo, pois demoliram uma casa para fazer a “brincadeira” comigo. Se alguém filmou a minha reação, não sei. Mas provavelmente alguém deve ter registrado esse momento.

Foi, de fato, a primeira vez que eu entendi a expressão “a casa caiu, mano”.