Encarando a vida de frente

Por Arquivo

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Uma das coisas mais lindas de se presenciar no nosso dia a dia é o momento em que alguém se fode enquanto tenta bancar o fodão de alguma maneira.

Isso geralmente acontece com aquele cara que vai tirar onda fazendo cavalo de pau com a moto e bate de frente com uma Scania carregada de ácido sulfúrico, ou então o seu amigo que resolve brincar de “estou afogando” na piscina e só é encontrado três dias depois 9 quilos mais gordo.

O problema todo é quando você resolve bancar o fodão e acaba se fodendo. Na frente de todo mundo, de preferência. Pois é, aconteceu comigo hoje.

Já falei inúmeras vezes o quanto eu odeio ônibus, o quanto eu odeio as pessoas que andam de ônibus e o quanto eu odeio toda e qualquer situação que aconteça dentro de um ônibus.

Para diminuir esse ódio mortal e os momentos de raiva dentro do coletivo, adotei a estratégia de sempre dormir. Ou fingir, se estiver sentado no lugar reservado para os idosos, gestantes e deficientes.

Tenho a adorável habilidade de acordar exatos três pontos antes do meu. O uso dessa habilidade é de extrema importância, pois o ônibus vem tão lotado que eu preciso levantar dois pontos antes para conseguir chegar a uma das portas. Praticidade no dia a dia.

Pois bem.

Fiz todo o procedimento descrito acima. Dormi até chegar no terceiro ponto antes do meu, peguei minha mochila, levantei, enquanto caminhava para uma das portas dei o sinal e quando chegou no meu ponto o motorista simplesmente passou direto, mesmo com a porcaria da luz de parada acesa na cara imunda dele e por todo o ônibus.

O ponto seguinte é muito, mas muito longe de onde eu desço e sou obrigado a atravessar uma passarela extremamente sinistra que corta a linha do metrô e desemboca no meio de um matagal ao lado de um aglomerado(já que favela se tornou um termo politicamente incorreto).

Quando percebi que o motorista passou do meu ponto e só iria parar no seguinte, cerrei os punhos, lancei um filho da puta em alto e bom som e esperei calmamente pela parada, já que odeio escândalo.

Mas eu tinha que fazer uma gracinha. Tinha que mostrar o quanto eu odeio ônibus e as pessoas que fazem parte daquele universo.

Quando o veículo parou no ponto e abriu as portas, uma delas agarrou. Como eu estava muito puto com a situação, empurrei com toda a força a porta que não abriu, mas uma das leis da física diz: toda ação tem uma reação.

Enquanto empurrava a porta fechada com raiva, a porta que estava aberta voltou com tudo na minha cara. Mas não foi uma pancadinha de raspão não, ela voltou com tudo mesmo.

Ouch!

Ouch!

Sabe quando você bate o nariz em algum lugar e vem aquela vontade de espirrar e depois vem a dor? Foi exatamente assim, sem contar a gargalhada de uma senhora que estava sentada bem ao lado da porta.

Independentemente da situação, sempre mantenho a minha elegância. Saí como se nada tivesse acontecido e andei mais 10 minutos até o meu ponto para, enfim, andar mais um bocado até a minha casa.

Esse tipo de situação só acontece comigo. É por essas e outras que eu preciso urgentemente de um carro.

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8 Responses to " Encarando a vida de frente "

  1. rafabarbosa disse:

    Pow, valeu por me seguir e comentar aqui Manoel.

    Eu tbm não curto quando nego vem bancar o amigão. É por isso que eu durmo durante o trajeto, ou finjo. Pelo menos é uma forma de me afastar desses seeres. ahahuahuahua

    abs.

  2. rafabarbosa disse:

    O transporte coletivo de BH é uma merda msm.

  3. rafabarbosa disse:

    Ah, tinha que se mostrar o fodão. Não vou dizer que tem que se fuder mesmo pq isso pode acontecer com todo mundo, mas fica a lição.

  4. rafabarbosa disse:

    Cara, eu não suporto ônibus. Nunca tive problemas em andar, mas de uns tempos pra cá isso tem me deixa extremamente mal humorado.

  5. Manoel Filho disse:

    Meu primeiro comentário por aquí (Ah! E agora te sigo no Twitter… rsrs).

    Pô Rafa, tow nessa também irmão. Pior que eu procuro esqueçer mas me ví participando da historia toda aí. É foda! Coletivo é FODA! Pior é que tem gente que pareçe que te conheçe há tempos e começa a “puxar” conversa e contar “causos” e tals. Paia demais. Dá vontade de dizer pra esse tipo de gente: Foda-se! Conte lá pro cobrador, porra! Eu não paguei passagem pra fazer “amizade” dentro do coletivo. Suas histórias e estórias não me interessam. Me deixa em paz!

    Um abraço, Rafa!

  6. rafael junio disse:

    hahahahaha
    ontem eu fiquei 50 minutos esperando por um onibus lotado até a porta :DDDD
    transporte coletivo de BH é XUXa

  7. Costela disse:

    Cara. Se você gosta de ver os outros se fudendo dá uma olhada neste post: http://abutreecostela.blogspot.com/2009/09/foi-pagar-de-gatao.html
    O cara foi claramente pagar de gatão pras amiguinhas e se fodeo de com força.
    Acho que vou fazer na internet uma campanha pra galera juntar dinheiro e comprar um carro pra você cara. shAUSuAuASHAHsh

  8. Hugo Meira disse:

    Pô, já pe o quarto post seu relacionado a isto que eu vi ahuieheoihe

    È melhor encarar a vida de frente mesmo, pq se der as costas, amigo, é créu sem dó nem piedade….

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