A geração espontânea existe.

Escrito por Arquivo

Awesome!

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Em algum momento do ensino médio, não me lembro qual ano exatamente, aprendi sobre e teoria evolucionista, aquela lá do Darwin. Em meio à matéria, aprendemos sobre outra teoria chamada de “Teoria da Geração Espontânea“.

Ela consistia basicamente em um maluco jogar uns cobertores em uma sala escura e alguns dias depois, ao abrir a sala novamente, se deparar com ratos que surgiram por lá misteriosamente. Na cabeça genial (para a época) do sujeito, os ratos surgiram espontaneamente no meio daquelas toalhas. A teoria logo foi descartada, porque cá pra nós né?

Eis que em 2009, eu, Rafa Barbosa (o original, único, verdadeiro e “.com”), chego a uma conclusão quase semelhante à desse maluco que pregava a geração espontânea. Só que ao invés de ratos, o que surge espontaneamente através de objetos inanimados são os mendigos. No termo politicamente correto, os sem-teto.

No meu bairro surgiu um sem-teto. O cara não fez mal pra ninguém, arrumou alguns trampinhos pra passar o tempo e a galera convive com ele em paz e harmonia. Ele dorme em um colchão com cobertor na porta de uma casa de repouso para idosos que tem lá.

Todo dia quando eu vou trabalhar passo por ele. Geralmente ele está dormindo, o que me desperta certa inveja. Mas isso não vem ao caso.

Acontece que em primeiro lugar:

Ele surgiu lá no bairro do nada. Ninguém sabe de onde ele veio, o nome ou qualquer outra informação. Geração espontânea? Talvez. Tenho quase certeza.

O que corrobora a minha teoria de que sem-tetos surgem por geração espontânea é que hoje, ao passar por ele, vi uma mulher deitada ao seu lado.

Sério. Geração Espontânea. A mulher apareceu do nada. Deve ter surgido ali, do meio das cobertas dele. Ninguém viu a mulher chegando ou coisa do tipo. E amanhã? O que será? Mais dois sem-tetinhos? Sabe como é, geralmente nasce é ninhada.

É a geração espontânea mostrando que realmente existe e faz sentido, dando um tapa na cara de Darwin. Aquele noob.