5 coisas que eu já quis ser

Por Arquivo

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O que você quer ser quando crescer? 

Eu já tive várias respostas para essa pergunta e nenhuma delas foi a correta. Se é que existe uma resposta certa pra isso.

Seguindo a minha primeira participação dos posts propostos pelo grupo RotaRoots, farei uma lista com 5 coisas que eu já quis ser e espero o mínimo de compreensão para não ser zoado, ok?

1 – Jogador de Futebol

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A resposta clássica quando se é criança e não tem a menor noção de como a vida ou o mundo funciona. Sim, eu queria ser jogador de futebol nos meus primeiros anos de vida e cheguei bem perto disso. Dos 13 aos 15 anos fui jogador das categorias de base do América-MG, mas descobri que essa vida de atleta não era pra mim.

Gostava mais dos coletivos que dos treinos físicos. Se tivesse seguido a carreira, hoje em dia seria o que se convencionou chamar de “jogador chinelinho”, no melhor estilo Roger Flores.

2 – Físico Nuclear

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Parecia algo legal. O nome, pelo menos, é incrível. Imagina preencher qualquer questionário que pergunte a profissão com “Físico Nuclear”.

Eu não tinha a menor ideia de quais eram as atribuições de um físico nuclear. Devo ter visto essa profissão em algum filme e percebi que combinava comigo. Porém, na época eu ainda não tinha sido apresentado aos mistérios da física e da matemática.

Para ser sincero, nunca fui.

Quando tive a matéria de física pela primeira vez, ficou claro que aquele não era um sonho tão possível assim. No gabarito da vida, a resposta “Físico Nuclear” não era a correta pra mim.

3 – Cientista da Computação/Programador

programador

Gostar de computadores não quer dizer que você será um bom programador. Pelo menos no meu caso.

Eu tinha certeza, na adolescência, que o meu futuro seria desenvolvendo programas e pensando em coisas geniais para computador. Influenciado (terrivelmente) por filmes como Hackers – Piratas de Computador e Ameaça Virtual, minha carreira como programador se restringiu a aprender HTML e a publicar algumas home-pages no HPG sobre jogos, Blink 182 e Smallville.

Além de alguns sites para a sala do colégio e uma zine virtual zoando todos os amigos.

Mas quando fui me informar ainda mais sobre o dia a dia de quem trabalha com isso e começar os estudos, percebi que tenho um sério problema com lógica da programação e linguagens mais complexas.

Pela terceira vez, eu falhava na resposta da pergunta fundamental da nossa vida.

4 – Juiz

juiz

Finalmente uma profissão que eu não precisaria usar, diariamente, a matemática ou qualquer outra área de exatas. Afinal, sempre fui ótimo em julgar os amiguinhos. Imagina ganhar por isso?

Na minha cabeça de adolescente, bastava ser um bom advogado e em algum momento da vida você seria “promovido” a juiz. Não fazia ideia de que existia todo um caminho a ser percorrido e concursos a serem realizados.

Hoje em dia eu ainda tenho muita vontade de cursar direito, porém não para ser juiz. Gosto da área e vejo que existem muitas possibilidades dentro desse campo, mas com a cabeça que tenho hoje, odiaria ter esse tipo de responsabilidade pela vida das pessoas.

Desisti de ser juiz quando me interessei pela escrita, o que me leva para o último item da lista.

5 – Escritor/Roteirista

escritor

Como já escrevi recentemente, foi graças a Luis Fernando Verissimo que comecei a me interessar pela escrita.

Escrever é algo que sempre tive facilidade. Nunca empaquei em uma redação na escola, sempre tirava notas boas e não cometia tantos erros de ortografia. Mas nunca me imaginei escrevendo um livro ou qualquer coisa do tipo. Até aquele momento.

Depois que tomei esse gosto, imaginei que o mais próximo de seguir esse sonho seria cursando publicidade e propaganda. Eu sei que não faz sentido, mas sendo adolescente eu tinha a licença poética para acreditar nessas coisas e fazer esses tipos de associações.

Na faculdade, fui aprimorando ainda mais a escrita e vendo que redação seria a minha área.

Lá estava eu, sendo redator de agência e escrevendo meus spots, roteiros e títulos engraçadinhos.

Em paralelo a isso, mantinha um blog (esse mesmo que você está lendo nesse momento) e percebia que a internet era o lugar mais acolhedor para quem tinha esse tipo de aspiração a ser produtor de conteúdo.

Aos poucos, fui migrando da redação “off-line” para a redação on-line. Quando me dei conta, já nem era mais redator.

Profissionalmente, fazia mais planejamento que textos propriamente ditos. O amor por blogs era tanto que fiz uma monografia inteira dedicada a eles.

E assim, mais uma vez, fui deixando de lado algo que queria ser quando crescesse. Mas essa, pelo menos, não ficou de lado totalmente.

Ainda me imagino vivendo de escrever e com um ou dois roteiros emplacados em algum lugar.

Posso dizer que, de certa forma, tenho sido “escritor”, mesmo que seja nesse blog e o público se resuma basicamente a mim mesmo e alguns amigos que clicam nos links por dó.

Mas não se espante se algum dia encontrar algum livro com meu nome na capa.

 

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