Wanderlei Silva fugiu da luta contra Chael Sonnen
Wanderlei Silva fugiu da luta contra o Chael Sonnen. Ou pelo menos é essa a notícia que está correndo pelos bastidores do mundo da luta desde que o UFC anunciou a saída de Wand do card do UFC 175 e a entrada do Vítor Belfort em seu lugar.
Segundo informações, durante uma visita surpresa de representantes da Comissão Atlética de Nevada, para a realização de exames anti-dopping, o nosso querido Cachorro-Louco literalmente correu dos caras, saindo pela porta dos fundos de sua academia, entrando no carro e pegando um avião para um local desconhecido.
Isso foi o bastante para que a Comissão já descartasse, de imediato, a autorização necessária para a realização da luta no dia 05 de julho em Las Vegas, Nevada.
Eu, como fã do esporte e do cara, fico bem chateado com essa notícia, já que Wanderlei Silva tem prometido uma surra daquelas em Chael Sonnen. Os dois, inclusive, protagonizaram um preview de como seria esse duelo durante as gravações da terceira edição do TUF Brazil.
httpv://www.youtube.com/watch?v=_haJNfOydp8
Isso, claro, deu ainda mais munição para o falastrão, que já havia conquistado a simpatia do público brasileiro.
Como tudo mundo ficou sem entender muito bem, o próprio Wanderlei Silva resolveu gravar um vídeo explicando – bem maios ou menos – o que aconteceu no dia do exame:
httpv://www.youtube.com/watch?v=vzl3uMaoEdY
Eu, particularmente, não acredito que o Wand tenha “fugido” dos exames. Ou não quero acreditar, já que ninguém promete uma surra com tanta convicção como nesse vídeo e depois foge assim, como um cachorro louco com medo da carrocinha.
Vamos esperar mais informações sobre essa história e torcer por um combate sensacional entre Vítor Belfort e Chael Sonnen no UFC 175.
30 tendências de moda e acessórios que todo garoto brasileiro usou no anos 90/2000
O Buzzfeed trouxe o retrato de toda uma geração de garotas que fizeram parte da minha adolescência com esse post “42 Tendências de moda e acessórios que vão fazer toda garota brasileira dos anos 90 morrer de saudades” e penso que seria justo ter a versão masculina desse verdadeiro resgate ao que de pior e melhor pudemos viver nos anos 90.
Apesar de ter buscado nos cantos mais escondidos da minha memória, fiquei somente nesses ítens. Acredito que sempre foi mais fácil criar tendências para garotas que para garotos. Mas tentei reunir o que havia de melhor e pior na época. Espero ter conseguido.
Com vocês, “30 tendências de moda e acessórios que vão fazer todo garoto brasileiro dos anos 90 morrer de saudades (ou não)”:
1 – Boné do Charlotte Hornets
2 – Boné da Von Dutch
3 – Calça que vira bermuda
4 – Calça caindo (ou cagada, na gíria das ruas)
5 – Calça de Skatista
6 – Camisa de hóquei dos Mighty Ducks
7 – Camisa da FUBU
8 – Camisa da Red Nose
9 – Chapéu “skatista” do Chorão/Champingnon
10 – Tênis de futsal da Topper
11 – Relógio Flash G-Shock da Casio
11 – Luzes no cabelo
12 – a “tiara do Mau Mau de Malhação”
13 – O colar de miçangas e bambu
14 – Meia na canela
15 – Mochila da Company
16 – Nike Shox (surgiu em 2003/2004 por aqui, que eu me lembre)
17 – Munhequeira “hard-core”
18 – Óculos da HB
19 – Pulseira hippe
20 – Tênis “Rainha” de futsal
21 – Kichute
22 – Relógio da Casio
24 – Papete do Senninha
25 – Mochila da Sansonite
26 – Sandália “Zepellin”
27 – Tênis “de skatista” da SB Shoes
28 – Shortinho da Adidas
29 – Topete
30 – Toca “de skatista”
TOP 5 amores platônicos de todo rapaz adolescente dos anos 90/00
Eu era um cara muito tímido durante a adolescência (final dos anos 90 até a metade dos anos 2000). Dessa forma, vocês já devem imaginar que a minha vida amorosa foi um completo fracasso nessa época, certo?
É claro que sendo um fracasso na vida real, voltava todos os meus esforços e paixões para moças inalcançáveis da cultura pop brasileira. Aquelas que embalavam os nossos momentos mais íntimos antes de dormir ou durante o banho.
Provavelmente haverá discordâncias quanto a esse post, mas acredito que as moças aqui citadas foram amores platônicos de grande parte dos adolescentes dos anos 2000. Claro que terá uma influência pessoal muito grande, mas os comentários estão ai para isso.
Confira comigo a lista das TOP 5 amores platônicos de todo rapaz adolescente dos anos 90/00!
1 – Tiazinha
Luciano Huck pode ter poucos talentos na vida, mas o seu radar para mulheres que despertavam a atenção ~e o desejo~ da molecada e dos “cuecas de plantão” é inegável.
No final dos anos 90 o apresentador lançou para o mundo com aquela que seria uma das maiores “sex symbols” brasileiras do mundo moderno: A Tiazinha, ou Suzana Alves, seu nome civil.
A moça entrava no ar apenas de lingerie, máscara e um chicotinho, com uma pegada bem sadomasoquista em horário nobre na tv brasileira, para depilar toda uma geração de homens e jovens dispostos a perder alguns pelos (e plantar alguns nas palmas das mãos).
A Tiazinha foi uma paixão platônica tão grande dos adolescentes dos anos 90/00, que sua Playboy foi uma das mais vendidas da história e a primeira revista de mulher pelada que meus pais compraram livremente pra mim. Sim, foi a primeira vez que meus pais conscientemente financiaram uma bronha (mentira, eu não fazia isso).
Não só os meus pais, mas no meu condomínio, vários outros garotos da minha idade foram presenteados com essa edição histórica da Playboy.
O sucesso com o público infanto-juvenil foi tanto, que fomos agraciados com um seriado chamado “As Aventuras de Tiazinha”. Isso mesmo, um seriado infantil em que a personagem principal era uma dominatrix combatendo o mal.
Como boa paixão platônica, uma hora o amor acaba, mas graças a todo o serviço prestado por Tiazinha, é merecidíssimo estar nessa lista.
2 – Anita (ou Mel Lisboa)
Presença de Anita foi um marco na história de muitos adolescentes. Até aqueles que não costumavam dormir muito tarde (como eu), passaram a ficar acordados até um pouco depois de meia-noite para ver como terminaria a história da “ninfeta” destruidora de lares.
Ok, sejamos sinceros. Naquela idade a gente não queria saber da história de Presença de Anita. Queríamos mesmo era ver a Mel Lisboa peladinha ou só de calcinha.
Quantos rapazes não morreram de inveja das cenas dela com José Mayer ou as suas provocações pra cima do ~jovem~ Zezinho (que teve a honra e o prazer de perder a virgindade com ela)?
Eu morria de inveja.
Me lembro que até o dia de exibição do último capítulo, eu nunca tinha me impressionado tanto com a morte de um personagem de novela/série. No alto dos meus 15 anos e espinhas na cara, senti uma necessidade enorme de bater no José Mayer por ter dado fim a minha mais nova paixão platônica.
Para nossa tristeza, depois de Presença de Anita, a Mel Lisboa não emplacou nada mais relevante na TV. Hoje em dia é uma autêntica M.I.L.F e continua linda como há 13 anos.
Só para matar saudade, a cena da piscina:
httpv://www.youtube.com/watch?v=-O-rPFEGMQM
3 – A Feiticeira
Mais uma vez, Luciano Huck mostra todo o seu faro (com o perdão do trocadilho com aquela nareba) e conhecimento do showbiz brasileiro e nos apresenta a Feiticeira, mais ou menos na mesma época em que introduziu a Tiazinha no imaginário onanístico brasileiro.
Feiticeira, nome artístico de Joana Prado (atualmente a esposa do Vítor Belfort) foi, sem dúvida alguma, uma das minhas mais tórridas e alucinantes paixões platônicas. Coloquei a Tiazinha em primeiro nessa lista por motivos de impacto na cultura pop bronheira dos anos 90, mas particularmente, sempre fui #TimeFeiticeira.
Eu dedicava as minhas noites de segunda à sexta a esperar a entrada cheia de magia e mistério daquele mulherão loiro, em trajes mínimos e rebolando como uma verdadeira embaixadora arábica de Onã.
Porém, A Feiticeira foi vítima de seus próprios encantos e, durante a sua jornada em busca de ficar ainda mais gostosa, acabou passando do ponto, sendo percursora do que viria a ser conhecido anos mais tarde como o visual Panicat.
Minha paixão pela Feiticeira só foi abalada quando presenciei a cena a seguir:
httpv://www.youtube.com/watch?v=d5DB8Qk4WL4
4 – Iris (ou Deborah Secco)
Um pouco antes da Rede Globo estrear a sua obra máxima chamada Presença de Anita, a faixa nobre da TV era preenchida por mais uma novela com Helena como protagonista e se passando nas ruas do Leblon. Era Laços de Família.
A novela é conhecida pela famosa cena com a Carolina Dieckmann raspando a cabeça. Mas para quem era um adolescente naquela época, quem realmente importava era a “ninfeta” Íris, interpretada de forma magistral por uma jovem e promissora Deborah Secco.
Não sei vocês, mas no alto dos 14 anos, tudo o que a gente quer é uma dessas moças novinhas e sapecas. E Íris era isso tudo. Infelizmente, quem fazia o serviço sujo com ela era o onipresente e onifodente José Wilker.
Infelizmente não tenho muitas recordações daquela época, já que pouco tempo depois dediquei todo o meu amor a Mel Lisboa. Mas vale a recordação.
5 – Luana Piovani
Essa, meus amigos, é uma paixão platônica até hoje. Velhos amores nunca morrem ou são esquecidos. Assim como a Angélica foi o meu primeiro amor platônico, a Luana Piovani foi o segundo, em uma idade em que eu já entendia um pouco mais da vida e dos relacionamentos.
Dos relacionamentos nem tanto, já que na época em que ela fazia Malhação eu ainda não sabia o que era namorar em si.
Não perdia um episódio da ~novelinha~ apenas para poder ver a minha e só minha LORÃO, a vilã da vez. Mas era a vilã apenas da trama, porque na vida real era a minha heroína. Ainda mais depois da antológica cena do topless na piscina.
O meu amor pela Luana Piovani era tanto, que nessa época a Tilibra lançou uma linha de cadernos com capas de atrizes e atores “queridinhos teens” da época e, obviamente, pedi algumas unidades com a foto da Luana Piovani.
Estudar nunca foi tão bom.
Por alguns anos a paixão esteve adormecida, até que voltou com tudo no filme A Mulher Invisível. Filme que trás Luana Piovani no auge, em todos os aspectos.
Acho que ainda amo a Luana Piovani.
Como deu pra notar, eu era um jovem/adolescente muito estranho e derrotado, já que as minhas paixões eram todas platônicas e, para piorar, inalcançáveis.
E você? Quais eram as suas paixões platônicas da adolescência?
A intimidade (forçada) é uma merda
Voltando a esse humilde diário da minha vida pra contar a vocês que dia desses estava exorcizando meus demônios internos e jogando um 2048 maroto no banheiro da firma quando escuto uma voz sussurrando próxima ao meu ouvido:
– Rafael… Rafael… Você tá ai?
Logo que o meu primeiro pensamento foi: ou meu pênis ou meu ânus agora estão conversando comigo ou eu estou ficando louco.
Mas acabei falando “sim, estou aqui”, e para a minha surpresa era a senhorinha que cuida da limpeza lá do trampo. Eu, com as calças na altura dos tornozelos e sentado soberano no trono, obviamente fiquei em estado de completa catatonia, pois nunca nem imaginei ser interrompido nesse momento tão íntimo no ambiente de trabalho.
Uma coisa é você estar lá sentado e alguém tentar abrir a porta. Você toma um sustinho, corta instintivamente o rabo do saya-jin mas já é algo esperado quando se convive nesse ambiente com outras pessoas e apenas um banheiro. Mas chegar a esse nível de interação, quando a pessoa conversa com você é algo que eu realmente não estava esperando.
Gaguejando um pouco, tentei dar continuidade a conversa.
– Sim, estou aqui.
– Me passa essa toalhinha de mão que tá aí?
– Não dá pra esperar só um pouqinho não?
– Pode jogar aqui fora, não vou ficar em frente a porta.
Bom, era o mínimo que eu esperava, né? Não ter plateia pra ver essa situação constrangedora.
Como o pedido da moça parecia urgente, não me restou outra coisa se não jogar a toalha pra ela. E fiz isso com toda a rapidez que é peculiar de alguém que não quer ser visto nesse momento lindo de intimidade ser humano/privada.
Primeiro, me posicionei de forma a ficar completamente escondido atrás da porta quando a abrisse. Isso porque não estava muito afim de levantar a calça. Era melhor ficar escondido mesmo.
Em menos de 3 segundos eu abri a porta, joguei a toalha e fechei a porta.
Porém, da mesma forma que ser interrompido pelos pais durante o ato sexual, voltar ao árduo trabalho de reciclar os alimentos ingeridos no dia perde toda o sentido de sua existência. Só me restou deixar as coisas pela metade, me recompor e voltar para a sala.
Quase uma semana depois ainda rola um climão quando vejo a tia da limpeza.