A experiência do primeiro carro

Por Arquivo

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Com a chegada da vida adulta, acabo tendo contato com algumas coisas que até então não faziam parte do meu universo como, por exemplo, financiamentos. Essa era uma palavra que até então só fazia parte das conversas entre meu pai e minha mãe. Ou seja, eu não dava a mínima pra isso.

Mas aí, você se vê com 23 anos e a necessidade de deixar de vez a vida de pedestre e ônibus lotados. Qual a sua primeira opção? Exato. Sendo de classe média como eu, a primeira opção é obviamente financiar um carro. Claro, não sem antes realizar uma extensa pesquisa de preços e condições para a compra de um veículo que se enquadrassem no meu orçamento.

Quase um mês pesquisando modelos, preços, condições para o financiamento e alguns benefícios extras como “Emplacamento, IPVA e seguro obrigatórios” de brinde e finalmente encontrei um carro com um bom plano que se enquadrava no meu bolso e não me deixaria apertado financeiramente.

Em termos simples, financiamento de carro é o seguinte: o banco paga o seu carro (te empresta a grana) e você paga o banco com juros. Enquanto isso, o carro é do banco e pode ser tomado de você a qualquer momento caso as parcelas não sejam pagas. Normalmente, as taxas de juros ocasionam um aumento de quase 50% no valor do carro. Quanto mais prestações, maior o valor dos juros. No meu caso, o financiamento foi pela Finasa.

Para um “jovem adulto” como eu, realmente não havia alternativa senão o financiamento do tão sonhado primeiro carro.

Primeiro: eu não tinha uma grana alta pra entrada.

Segundo: eu não poderia comprometer mais de 50% do meu orçamento somando salário + grana do blog. Afinal, eu preciso comer, pagar contas e colocar gasolina no carro, senão ele fica na garagem.

Terceiro: emergências. Elas sempre aparecem quando você menos espera.

Cabe aqui fazer um pequeno adendo, digno do nosso adorado Boça: você precisa ter o seu crédito aprovado pela “instituição financeira” responsável. Ou seja, você quer comprar o carro, você tem a grana pra isso, mas precisa provar para o banco que você realmente tem condições de cumprir esse compromisso e não vai tentar passar a perna. E dá-lhe cópias do contracheque e extratos bancários. Por fim, foi tudo aprovado e saí de carango 0 km da concessionária.

Que sensação, amigos. Que sensação!

Se tem uma coisa que eu aprendi com essa experiência relacionada a financiamento de veículos, foi a me planejar melhor financeiramente. Sei exatamente o quanto eu tenho disponível e o quanto eu posso ou não gastar dessa grana.

De certa forma, quando você compra algo assim, você acaba adquirindo responsabilidades que, há alguns anos, você não gostaria de ter, mas quando elas aparecem você acaba gostando.

Se você pretende comprar ou financiar um veículo, pense muito bem se vai valer à pena “no” longo prazo. Outra dica é ter sempre um bom valor para a entrada e financiar com o menor número possível de parcelas. Não é legal você pagar o dobro do valor do carro por 5 anos da sua vida.

Depois disso tudo, apenas aproveite a boa fase de pernas abertas que um carro proporciona.

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7 Responses to " A experiência do primeiro carro "

  1. Allan disse:

    olha a um tempo eu me enteresei por um carro melhor, tenho um corsa basico + ou _ hums 8.000 queria um gol g3 iria ter q financiar o restinho, o valor do carro era de 14.000,em memos de um ano pagaria o mesmo(sou motorista carreteiro e ñ tenho um passaro para tratar)porem 6.000 financ.
    sairia 11.700 reias em 3 anos,13.152 em 4 anos ou 10.296 em 2anos.ou seja me levaria o dobro cem direito a reajustes isso e um roubo.aconselho trabalhe + um pouco ,comese do zero e nunk financie…flcds….

  2. rafabarbosa disse:

    Bom, acredito que o custo pra morar em outro país, no atual momento, seria maior do que comprar um carro hahahahhahahahahah.

  3. Thiago Caetano disse:

    Ou faça diferente, more em qualquer outro lugar sem ser o Brasil e compra um carro lá, que aqui vale 90 mil reais, a vista, por alguns trocados 😀

  4. rafabarbosa disse:

    Hhahaha poxa, só to compartilhando umas dicas hahahaha.

  5. rafabarbosa disse:

    Não é, cara? Eu peguei um Celta básico, com 4 portas. Mas me sinto andando de Ferrari hahahahaha.
    É uma sensação foda, a propósito!

    Abraço!

  6. Adamo Alighieri disse:

    É sempre uma emoção a compra do primeiro carro. Me lembro até hoje do meu primeiro carro, um Uno Smart 2000/2001 que também tirei 0 e financiei por 4 anos.
    Hoje, estou melhorzinho e terminando de pagar, aqui a 1 ano, o meu segundo carro. E é tudo isso que você falou!
    Bom post! hehehe!

  7. Lucas disse:

    Meu deus…estou no site certo? Acho que entrei no valor econômico.

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